137 DANIEL DE OLIVEIRA Discreto e dedicado, o ator se equilibra entre os filhos e os filmes
TRANSPORTADORA OFICIAL DA SELEÇÃO BRASILEIRA
ANITTA
A cantora carioca lidera a nova geração de mulheres do funk
ILHA DO SABOR
Barbados une praias de sonho com a rica culinária caribenha
NÚMERO 137 • AGOSTO • 2013
PLANO DE VOO
137
86
94
134
PRA LÁ E PRA CÁ
É DO VINIL-IL-IL
A OUTRA FAMÍLIA DA COPA
Com seu jeito mineiro, Daniel de Oliveira equilibra a vida de pai dedicado com os filmes que o fazem rodar o Brasil e o mundo
Impulsionados por recordes nas vendas, uma fábrica nacional e lançamentos de artistas consagrados, os LPs voltam a fazer barulho
Conheça a vinícola Lidio Carraro, que selecionou as melhores uvas do país para produzir o Faces, vinho oficial da Copa do Mundo
CARTAS BASTIDORES DA AVIAÇÃO EM TRÂNSITO EMBARQUE JANELA PERFIL DESCOBERTA POSTAIS POR ESCRITO BEM VIVER VOE GOL MEU JEITO DE VOAR
118
AROMATERAPIA CARIBENHA
Mar azul, areias brancas e pratos exuberantes fazem de Barbados uma ilha rica em cenários, sabores e perfumes
8 REVISTA GOL
CAPA DARYAN DORNELLES / FOTOS DARYAN DORNELLES, RENATO PARADA, ZÉ GABRIEL E CHEMA LLANOS
14 16 20 35 102 110 128 140 142 145 170
AGOSTO 2013
EDITORIAL
AGOSTO 2013
A maioria das pessoas e empresas usa a expressão “ampliar os horizontes” no sentido figurado. Aqui na GOL, ao contrário, ela é quase sempre adotada de forma literal. Um dos nossos objetivos sempre foi voar mais longe, estendendo nossos limites. Aumentar nossa malha aérea no Brasil e no exterior e oferecer mais opções e benefícios aos brasileiros e aos estrangeiros que nos visitam sempre estiveram entre nossas metas mais valiosas. No dia 15 de janeiro de 2001, data de nascimento da GOL, quatro aeronaves voaram entre São Paulo, Rio, Brasília e Salvador. Hoje, só 12 anos depois, são 131 aeronaves fazendo cerca de 950 voos diários, que incluem todas as regiões do país e diversas rotas para os Estados Unidos e outros nove países na América do Sul e Caribe. A parceria entre a GOL e a Delta Air Lines foi algo realmente relevante na nossa história e nos permitiu dar um salto ainda maior em nossa malha aérea internacional. As duas companhias aéreas já oferecem, juntas, voos para cerca de 380 destinos em mais de 62 países e atendem 99% das rotas entre Brasil e Estados Unidos. Com a expansão do acordo que chamamos, na linguagem da aviação, de codeshare entre as duas 10 REVISTA GOL
companhias, os voos da empresa americana entre São Paulo (Guarulhos), Nova York e Detroit, nos Estados Unidos, já estão íveis a todos os nossos clientes e disponíveis para compra nos canais de venda da GOL – website (www.voegol. com), lojas Voe GOL, Central de Relacionamento com o Cliente e agências de viagem. Em maio, implementamos o codeshare da GOL em voos da Delta no trecho Brasília-Atlanta. Além disso, os clientes dos programas de relacionamento da GOL (Smiles) e da Delta (SkyMiles) podem acumular e resgatar milhas para os voos da parceria, entre vários benefícios compartilhados. Nosso compromisso é oferecer a você cada vez mais destinos, um processo de compra simples e a melhor conveniência de voos e horários, sempre com segurança total e uma atitude atenta e carinhosa. Temos a fi rme intenção de servir bem para criar uma relação perene e de satisfação. Porque não há fronteiras para a nossa vontade de realizar seus sonhos e acreditamos que, cada vez que ampliamos o nosso horizonte, o seu fica ainda maior. PAULO KAKINOFF PRESIDENTE DA GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES
ILUSTRAÇÃO JOANA RESEK
Horizontes
TRIPULAÇÃO GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES
Presidente PAULO SÉRGIO KAKINOFF Vice-presidentes ADALBERTO BOGSAN e EDMAR LOPES REVISTA GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES Editor PAULO LIMA Diretor Superintendente CARLOS SARLI Diretor Editorial FERNANDO LUNA Diretor Financeiro AGENOR S. SANTOS Diretora de Publicidade e Circulação ISABEL BORBA Diretora de Eventos e Projetos Especiais Proprietários ANA PAULA WEHBA Diretora de Criação CIÇA PINHEIRO Conselho Editorial CONSTANTINO DE OLIVEIRA JR., JOAQUIM CONSTANTINO NETO, PAULO SÉRGIO KAKINOFF, FLORENCE SCAPPINI, MARCUS DE BARROS PINTO, ERIKA FERREIRA e MARIA FERNANDA SUÑÉ Diretor de Núcleo RICARDO CALIL Diretor de Redação THIAGO LOTUFO Redator-chefe FELIPE GIL Editor MARCO TOMAZZONI Repórter DANIEL MARQUES Estagiária de Redação LUIZA TERPINS Diretora de Arte FERNANDA FICHER Editor de Arte FREDERICO RAMOS Estagiária de Arte SUZANNE ROLLEMBERG Coordenadora de Produção CARLA ARAKAKI Produtora DEBORAH DI CIANNI Projeto Gráfico PEDRO INOUE
RENATO PARADA
Carol Sganzerla, 32 anos, é a autora do perfil do ator Daniel de Oliveira. “Ele é reservado, mas falou sobre a infância, o início da carreira e os filhos”, conta. Carol trabalhou na revista Tpm por quase nove anos, os dois últimos como diretora de redação. Atualmente, colabora com outras publicações da Trip Editora.
Renato Parada, 32 anos, paulista de São Joaquim da Barra, publicou retratos de grandes personalidades das artes nas principais revistas e editoras do país. Para esta edição, ele clicou a reportagem sobre a volta do vinil. “Foi inspirador ver quanta felicidade e orgulho os vinis proporcionam para seus amantes”, diz.
MÁRCIO CRUZ
VALDEMIR CUNHA
Os sabores e aromas de Barbados já haviam cruzado o caminho de Márcio Cruz, 35 anos, em outros episódios, mas foi durante a estada para a reportagem da GOL que ele teve contato direto com a cultura local. “Barbados impressiona por ser bem desenvolvido e reunir todos os clichês de uma ilha caribenha”, diz o repórter nascido em Penápolis (SP) e colaborador da Time Out.
O fotógrafo paulista Valdemir Cunha é especialista em viagens. Ele atua na área há 25 anos e já ou por mais de 80 países e todos os estados brasileiros. Cunha assina a reportagem sobre as Reentrâncias Maranhenses, cujo material fotográfico será publicado também em seu livro Brasil litoral. “É incrível perceber como a cultura tradicional e o modo de vida dessas populações têm uma riqueza que quem mora em grandes centros não imagina existir”, diz.
12 REVISTA GOL
COLABORAM NESTA EDIÇÃO Texto ALANA DELLA NINA, ALBERTO KOMATSU, ARTHUR VERÍSSIMO, BRUNO MAZZIERI, CARLA CONTE, CAMILA ALAM, CAROL SGANZERLA, CARLOS MESSIAS, FELIPE BRANCO CRUZ, GABRIEL VITURI, HEITOR FLUMIAN, KATIA ABREU, MÁRCIA DE LUCCA, MARCIO CRUZ, MARCIO OYAMA, NATÁLIA LEÃO, NATÁLIA RANGEL, RICARDO FREIRE, VALDEMIR CUNHA, VERA BARRERO Fotos ALEXIA SANTI, CHEMA LLANOS, DARYAN DORNELLES, JOSÉ GABRIEL LINDOSO, LEO SOMBRA, LEONARDO FINOTTI, MARCELO CORREA, MARINA PIEDADE, RENATO PARADA, VALDEMIR CUNHA Ilustração JOANA RESEK Beleza OMAR BERGEA Stylist SU TONANI e LA TROIS. A Revista GOL Linhas Aéreas Inteligentes é uma publicação mensal da Trip Editora e Propaganda S/A, sob licença da GOL Transportes Aéreos. Redação e Publicidade: caixa postal 11485-5, CEP 05422-970. Tels.: (11) 2244-8747, 2244-8797. Esta revista não pode ser comercializada. Envie seus comentários para a redação pelo e-mail: gol@ trip.com.br. Tiragem 150.000 exemplares. Impressão LOG&PRINT GRÁFICA E LOGÍSTICA S.A. PARA ANUNCIAR (11) 3898-8241. www.tripeditora.com.br
A Trip Editora, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council) para impressão deste material. A Certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado e outras fontes controladas.
AUDITADO POR
FOTOS ARQUIVO PESSOAL
CAROL SGANZERLA
Coordenador de Pesquisas de Imagens ALDRIN FERRAZ Bibliotecário DANIEL ANDRADE Estagiárias NATALY RODRIGUES e GABRIELA LIE Produção Gráfica WALMIR GRACIANO Produtor Gráfico CLEBER TRIDA Tratamento de Imagens ROBERTO LONGATTO e ROBERTO OLIVEIRA Coordenadora de Revisão ECILA CIANNI Revisoras ADRIANA RINALDI, JANAÍNA MELLO e MARCOS VISNADI DEPARTAMENTO COMERCIAL PUBLICIDADE Gerente de Publicidade GOL e GOL On Board PATRICIA BARROS
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solution
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A atriz Marieta Severo, há 13 anos no ar com A grande família, foi capa da edição de julho
Viagem ao século 19
“A matéria sobre as fazendas centenárias [ed. 136] está sensacional!” RAISSA BATISTA, VIA FACEBOOK
Mostramos as belezas do Vale do Café, no Rio
Aplausos
“Um voto de aplausos pela excelente reportagem publicada no mês de maio [ed. 134], enaltecendo as belezas naturais, a multiplicitude de culturas e as tradições dos municípios capixabas. A veiculação desse tipo de matéria é importante para divulgar o nosso turismo.” JULIO MARIA DOS SANTOS, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE DOMINGOS MARTINS (ES), VIA CARTA
Férias!
“Sempre tudo lindo [na Revistinha da GOL]!” PATRÍCIA PONTE, VIA INSTAGRAM
Mistura premiada
Unanimidade
“O tempo a, e ela continua belíssima.” NOORMA SUELLY, VIA FACEBOOK
A revista da GOL ficou em terceiro lugar no 2° Prêmio de Jornalismo em Turismo do Pará, na categoria Jornalismo Impresso, com a reportagem “Mistura fina” (ed. 131), de Débora Rubin e Victor Affaro, em que os chefs Thiago e Felipe Castanho levaram Alex Atala para conhecer a capital do estado. A premiação foi criada pela Companhia Paraense de Turismo (Paratur) em conjunto com a Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo do Estado do Pará (Abrajet-Pará).
Compre suas agens no site da Gol e aproveite para reservar um carro da Localiza com vantagens exclusivas. FOTOS VICTOR AFFARO, CIA DE FOTO E ROGÉRIO ASSIS
O trio de chefs no mercado Ver-o-Peso
“Linda e charmosa!” RAQUEL CORREIA DOS SANTOS, VIA FACEBOOK
“Adorooo a dona Nenê! Marieta Severo arrasa sempre!” KLICIA DYANE, VIA FACEBOOK
“[Capa] Merecida. Ela dá um espetáculo em tudo que faz!” AURELISA QUEIROZ BRANDÃO, VIA FACEBOOK
“Amei. A GOL é demais.” MARIA APARECIDA MARCIANO, VIA FACEBOOK
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14 REVISTA GOL
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BASTIDORES DA AVIAÇÃO
MAIS SEGURANÇA
GOL integra parceria para desenvolver programa para implantação de novo sistema de aproximação de pouso no país O novo 737-800 NG da GOL vem de fábrica pronto para operar um tipo de aproximação para pouso batizado de Performance-Based Navigation (PBN). O sistema possibilita voos mais curtos e seguros, pois traça rotas aéreas com maior precisão, baseadas em tecnologia GPS via satélite. O diretor de operações da GOL, Pedro Scorza, explica que os aviões 737 NG da GOL são preparados para operar com o mais eficaz tipo de aproximação dentro do conceito PBN, o Required Navigation Performance (RNP) 0,1 – quanto menor esse número, mais precisa é a rota. A empresa conta com 22 aeronaves dotadas com a nova tecnologia. Até 2016, serão 36. Atualmente, apenas dois aeroportos são autorizados a utilizar o novo
Aeronave da GOL em construção na fábrica da Boeing na cidade de Renton (EUA)
GOL recebe 80ª aeronave Boeing 737-800 NG, que proporciona maior economia e conforto aos ageiros
POR ALBERTO KOMATSU
ALGUMA CURIOSIDADE SOBRE AVIAÇÃO? Mande a sua pergunta para nós
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16 REVISTA GOL
7% no consumo de combustível, em comparação com aeronaves anteriores da família 737. Além do custo – o combustível responde por 43% dos gastos da GOL –, o menor consumo reduz a emissão de resíduos ao meio ambiente. “Essa aeronave da Boeing ou por um amadurecimento em relação a modelos antigos. Só com o desenvolvimento de um novo motor, o consumo de combustível caiu 2%”, explica Bogsan. Com capacidade para cerca de 180 ageiros e manutenção simples, o Boeing 737-800 NG precisa de apenas 30 minutos em solo entre o pouso e a próxima decolagem. Permite, portanto, mais pontualidade e maior utilização da aeronave. O avião também é configurado com o padrão de interiores Sky Interior, que confere mais espaço e conforto. A iluminação interna em LED é variável, para aumentar o bem-estar dos ageiros, e os compartimentos para bagagem de mão são maiores.
Cidade da aviação
Atração turística nos EUA, fábrica da Boeing é a maior do mundo A Boeing reúne mais de 50 mil colaboradores em duas fábricas no estado de Washington que viraram atração turística. A unidade de Renton, a 18 quilômetros de Seattle, monta os modelos 737 NG usados
FOTOS ALBERTO KOMATSU E DIVULGAÇÃO
PARCERIA DE SUCESSO
A GOL recebeu, no fim de junho, a 80ª aeronave Boeing 737-800 NG (sigla em inglês para Next Generation, ou Próxima Geração), vinda diretamente da fábrica de Renton, no estado de Washington (EUA). O voo de entrega durou cerca de 13 horas, partindo de Seattle, com parada técnica em Caracas, na Venezuela, rumo ao aeroporto internacional de Confins (MG), onde está o centro de manutenção da companhia. Mais do que um número comemorativo, a entrega da aeronave ressalta a vocação de custos baixos da GOL, além do seu compromisso em oferecer o que há de melhor aos ageiros. “O custo por assento desse modelo de aeronave é muito baixo. Com isso, temos a possibilidade de transferir essa vantagem ao cliente, principalmente na venda da agem”, afirma o vice-presidente técnico da GOL, Adalberto Bogsan. O conceito NG foi lançado em 97. Nos últimos dez anos, os aviões da linha mostraram uma redução de até
sistema: Santos Dumont (RJ) e ville (SC). Em breve, no entanto, isso deve mudar. Em parceria com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e a General Electric (GE), a GOL está desenvolvendo o PBN Brasil. O programa prevê que até maio de 2014 mais oito aeroportos estejam aptos a usar o novo sistema – Brasília (DF), Campinas (SP), Confins (MG), Congonhas (SP), Curitiba (PR), Galeão (RJ), Pampulha (MG) e Vitória (ES). “Fomos os primeiros a desenvolver esse projeto no país, com a meta de otimizar o espaço aéreo. É muito mais vantajoso para a indústria e para o consumidor, que terá o a voos ainda mais pontuais”, afirma Scorza.
pela GOL. São 11 mil empregados, muitos deles netos dos primeiros trabalhadores. Lá, são produzidos 38 aviões por mês. Em março de 2014, a Boeing quer ampliar sua capacidade mensal para 42 aeronaves.
Panorama dos hangares da Boeing em Everett: atração turística
Já em Everett, a 45 minutos de carro de Seattle, são 40 mil colaboradores. Só de área construída são 400 mil metros quadrados, o equivalente a 47 campos de futebol iguais ao do Maracanã. É a maior unidade industrial indoor do mundo, com seis portões do tamanho de um campo de futebol americano, para movimentar os aviões em um aeroporto próprio, de onde as aeronaves são exportadas. É tanta gente que o complexo conta com 15 restaurantes e cinco cafeterias. Além disso, a empresa tem à disposição 4 mil bicicletas, para que os empregados possam se deslocar. Ansiosos por ver tudo isso e acompanhar de perto a construção de um avião, cerca de 230 mil turistas visitaram a unidade em 2012. REVISTA GOL 17
EM TRÂNSITO
QUEM
CRISTIANO ESCOLA
QUEM
MARIA CÂNDIDA
O QUE FAZ
Gerente de vendas
QUEM
JULIANA DIDONE
O QUE FAZ
Jornalista
DE ONDE/PARA ONDE
Rio de Janeiro/ Caxias do Sul
DE ONDE/PARA ONDE
São Paulo/Rio de Janeiro
POR QUÊ
Voltar para casa depois de participar de uma reunião
O QUE FAZ
Atriz
POR QUÊ
Assistir a um jogo no Maracanã
DE ONDE/PARA ONDE
São Paulo/Rio de Janeiro POR QUÊ
Voltar para casa depois de trabalhar
QUEM
O QUE FAZEM
es e estudante DE ONDE/PARA ONDE
São Paulo/Florianópolis POR QUÊ
Visitar amigos
20 REVISTA GOL
O QUE FAZ
Ator
DE ONDE/PARA ONDE
Rio de Janeiro/Vitória POR QUÊ
Atuar na peça Deus da carnificina
MARIA EUGÊNIA E FREDERICO RAUH O QUE FAZEM
Estudantes
FOTOS ALEXIA SANTI E JULIA ASSIS / PRODUÇÃO DEBORAH DI CIANNI E NICOLE BALESTRO
CLAUDIA E ISABELLA DURANTE, ERIKSON BIONDO
QUEM
FOTOS ALEXIA SANTI E MARINA PIEDADE / PRODUÇÃO DEBORAH DI CIANNI
QUEM
ORÃ FIGUEIREDO
DE ONDE/PARA ONDE
São Paulo/Navegantes POR QUÊ
Visitar a família em Blumenau COMO FOI
“Vale a pena ir à Vila Germânica e experimentar a comida típica alemã”, diz Frederico
REVISTA GOL 21
QUEM
TRÂNSITO
ANDRÉ, MATHEUS E MANUELA ABDALLA O QUE FAZEM
Empresário e estudantes
FOTOS ALEXIA SANTI E JULIA ASSIS / PRODUÇÃO DEBORAH DI CIANNI E NICOLE BALESTRO
EM
EM TRÂN S I TO ESPECIA L MÊS DOS PAIS
DE ONDE/PARA ONDE
São Paulo/Goiânia POR QUÊ
Visitar a família COMO FOI
QUEM
FELIPE E GUILHERME APOLINÁRIO
“Conhecemos Pirinópolis, uma cidade linda, zen, com várias cachoeiras e restaurantes”, diz André
O QUE FAZEM
Consultor e estudante DE ONDE/PARA ONDE
São Paulo/Campo Grande POR QUÊ
Aproveitar as férias
JOCIMAR E PRISCILA WRUCK O QUE FAZEM
Pastor e estudante DE ONDE/PARA ONDE
São Paulo/Vitória POR QUÊ
Curtir as férias
22 REVISTA GOL
FOTOS MARINA PIEDADE / PRODUÇÃO DEBORAH DI CIANNI
QUEM
EM TRÂN S I TO ESPECIA L MÊS DOS PAIS
EM TRÂNSITO
QUEM
PAULO CEZAR, PAULA, LUCCA E BERNARDO VENTURA O QUE FAZEM
Médico e estudantes QUEM
DE ONDE/PARA ONDE
São Paulo/Salvador POR QUÊ
Voltar para casa depois de uma festa de família
TOMAZ, MARTIN E VALENTINA MENDONÇA O QUE FAZEM
Músico e estudantes DE ONDE/PARA ONDE
QUEM
AÍLTON E GUSTAVO BASÍLIO
Rio de Janeiro/ Salvador POR QUÊ
Curtir as férias
O QUE FAZEM
Engenheiro e estudante
POR QUÊ
Aproveitar as férias COMO FOI
“Vale conhecer a Praia do Forte, onde está o Projeto Tamar, que preserva as tartarugas marinhas”, diz Aílton
24 REVISTA GOL
FOTOS MARINA PIEDADE / PRODUÇÃO DEBORAH DI CIANNI
DE ONDE/PARA ONDE
São Paulo/Salvador
EM TRÂNSITO
VOCÊ NA REVISTA DA GOL
Envie sua imagem com nome, o trecho e o motivo da viagem para
[email protected]. Sua foto pode ser publicada!
QUEM
MARCELINO, THAIS E KRIS COIMBRA O QUE FAZEM
e psicóloga DE ONDE/PARA ONDE
Florianópolis/Buenos Aires POR QUÊ
Acompanhar a Kris no curso de mestrado
QUEM
LUCAS MONNERAT MARINO LEANDRO O QUE FAZ
Brinca
DE ONDE/PARA ONDE
QUEM
ANGELA SERPA
São Paulo/Recife POR QUÊ
Ir ao aniversário de 100 anos da bisavó
O QUE FAZ
DE ONDE/PARA ONDE
Rio de Janeiro/Aracaju POR QUÊ
ear
26 REVISTA GOL
FOTOS ARQUIVO PESSOAL
Fonoaudióloga
EM TRÂNSITO
SUA VIAGEM NA REVISTA DA GOL
Mande sua história e fotos para nós:
[email protected]
3
5
4
QUEM
O QUE FAZ
Professora
DE ONDE/PARA ONDE
Fortaleza/Morro de São Paulo (BA)
28 REVISTA GOL
2
“Nas últimas férias, eu e meu marido, Fernando, partimos de Fortaleza rumo a Morro de São Paulo, na Bahia, que tanto desejávamos conhecer. Em Salvador, pegamos um catamarã (1) que nos levou até lá. Logo que chegamos à Ilha de Tinharé, visitamos a vila principal (2). É um lugar tranquilo e encantador, bem diferente da correria da cidade grande. Apesar de morarmos perto do mar, aproveitamos para curtir as praias dali (3). Não há muitas ondas e a água é cristalina, ótima para relaxar. Perto do final da viagem, fizemos um eio tradicional, que percorre de lancha toda a ilha. Na volta, aportamos no rio do Inferno, que faz divisa com a Ilha de Boipeba. A região tem vários barzinhos, é muito gostosa, e o Fernando quis se refrescar na água (4). Antes de ir embora, registramos o pôr do sol (5), que tem uma beleza envolvente. Voltamos para Fortaleza com uma enorme vontade de ficar. Morro de São Paulo nos conquistou!”
FOTOS ARQUIVO PESSOAL
TATIANA ZYLBERBERG
1
EM TRÂNSITO
DO INSTAGRAM PARA A REVISTA DA GOL
Para ver a sua foto publicada aqui, siga o @voegoloficial e marque as imagens de sua autoria com a hashtag #voegol. Lembre-se de indicar o seu nome e o lugar onde elas foram tiradas
O Fleury possui Centros de Medicina Diagnóstica Integrada. Assim, você
Praia do Cumbuco, CE
realiza todos os exames
“Pratico kitesurf há cinco meses. Para a foto, pedi ao instrutor do resort onde fiquei hospedado registrar o momento na Praia do Cumbuco, um dos melhores lugares do Brasil para curtir esportes aquáticos.”
e procedimentos no mesmo lugar e em sequência,
RODRIGO BENINI (@DIGOBENINI), 25 ANOS, EMPRESÁRIO, DE BENTO GONÇALVES (RS).
sempre acompanhado por médicos especialistas. Porque ninguém vai tão longe no estudo da Rio de Janeiro, RJ
“Registrei a imagem na Praia Vermelha, no bairro da Urca, durante a sessão de exercícios que faço pela manhã, sempre próximo ao Pão de Açúcar. Esta vista da baía, com o sol nascendo, é um estímulo para acordar cedo.”
SILVANA RODRIGUES DE ANDRADE (@SILVANANDRADE), 39 ANOS, PROFESSORA, DO RIO DE JANEIRO (RJ).
São Paulo, SP
ERIC NABOR (@ERICNABOR), 26 ANOS, AUXILIAR ISTRATIVO, DE ANGRA DOS REIS (RJ).
Salvador, BA
“Estava caminhando com amigos quando vi estas fitinhas presas na escadaria da igreja do Bonfim e começou uma ventania muito forte. Pensei em como cada uma dessas fitinhas representa a fé, o desejo de alguém que estava sendo carregado pelo vento.” TIAGO DONIZETE DE ALMEIDA (@TIAGODEALMEIDA), 27 ANOS, BANCÁRIO, DE CAMPESTRE (MG).
30 REVISTA GOL
Fleury. Um centro FOTOS ARQUIVO PESSOAL
“Durante minhas férias, fui ear com amigos no Parque do Ibirapuera. Estava andando de bicicleta quando vi um avião da GOL decolando. Como o dia estava bonito, resolvi parar para tirar a foto.”
de referência em você. www.fleury.com.br FleuryMedicinaeSaude fleury_online Central de atendimento 24 horas: 11 3179-0822 Dr. Celso Francisco Hernandes Granato – Responsável Técnico – CRM-SP 34.307
EMBARQUE AGOSTO 2013
MADAME CHOCOLATE NO BRASIL AS ATRAÇÕES DO ROCK IN RIO 50 ANOS DO JOGO DE CORTÁZAR AS FACETAS DE PAULO GUSTAVO OBRAS-PRIMAS DO RENASCIMENTO
PÁG. 50
A PRAÇA É NOSSA No centro antigo de São Paulo, a Praça das Artes reúne programação extensa e projetos educacionais. PÁG. 66
QUE MIMO! Festival de música de Olinda se expande e leva grande nomes internacionais a cidades históricas.
Além das ondas
Com nova sede em Búzios (RJ), o Museu Internacional do Surf reúne um dos maiores acervos do esporte do mundo
FOTO FELIPE TERRA
POR LUIZA TERPINS
MUSEU INTERNACIONAL DO SURF ESTRADA DA USINA, S/N, BÚZIOS, RJ. TEL.: (22) 92597270. INGRESSOS A PARTIR DE R$ 5.
Para quem acredita que a vida vem em ondas, como um mar, o Museu Internacional do Surf, em Búzios (RJ), é parada obrigatória. Por 18 anos sediado em Cabo Frio, a instituição inaugura suas novas instalações no fi nal de agosto em um espaço mais amplo, em que vão ficar expostos fotos, fi lmes, medalhas, troféus, revistas e mais de 700 modelos de pranchas do mundo todo, desde a década de 20. Entre as relíquias, estão as usadas pelo californiano Jeff Clark e pelo brasileiro Tito Rosemberg. Considerado um dos três maiores do planeta, o acervo pertence a Telmo Moraes, 59 anos, professor de surf. “Saio que nem doido procurando material”, brinca ele, que pesquisa na internet e viaja pelo litoral em busca de raridades.
EMBARQUE ANTENA CAPITAL DO TEATRO
Olho na agenda
Em sua 14ª edição, o Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília apresenta 24 espetáculos de países como Espanha, Holanda, Coreia do Sul e Moçambique. Destaque para o francês A mulher que matou os peixes, adaptação de Clarice Lispector.
Programe-se para aproveitar ao máximo os 31 dias de agosto
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CONFORTO NOS PÉS
A Havaianas lança a linha Sport, com quatro modelos criados para relaxar antes ou depois de atividades físicas. Com solado fino, a Havaianas Aero (R$ 24,90) deixa os pés respirarem com facilidade, enquanto a Power (R$ 44,90, foto) possui sola anatômica. WWW.HAVAIANAS.COM.BR
ROTINA FEMININA
NHAM!
R. MUNIZ BARRETO, 746, BOTAFOGO, RIO DE JANEIRO, RJ.
WWW.GASTRONOMIATIRADENTES.COM.BR
O Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes (MG) promove degustações, shows e festins – jantares feitos por chefs convidados, como Carla Tellini, que leva o tortei de charque e sálvia (foto), e Leonardo Paixão, com uma papada de porco com rapadura e mandioca.
Nascida no subúrbio de Paris, a fotógrafa Olivia Gay foi ao Rio de Janeiro registrar o trabalho doméstico de mulheres brasileiras. O resultado é a exposição Contemplações, que fica em cartaz até 5/10 na Aliança sa de Botafogo, com entrada franca.
HORA DO KIKITO
O Festival de Cinema de Gramado chega a sua 41ª edição, de 9 a 17 de agosto, com oito longas brasileiros e seis latino-americanos na competição. Entre os destaques, Éden, com Leandra Leal e João Miguel (foto), e o documentário Revelando Sebastião Salgado.
ANIVERSÁRIO NO PALCO
Há quase 50 anos fora de catálogo, Psicose, escrito por Robert Bloch, é o livro que levou Alfred Hitchcock a filmar o clássico. Inspirado num caso real, segue Norman Bates, assassino em série que mantinha uma relação conturbada com a mãe dominadora. ED. DARKSIDE. R$ 39,90 E R$ 59,90 (VERSÃO CAPA DURA).
UNS BONS DRINQUES
O bartender italiano Fabio la Pietra criou 27 drinques para o Subastor, como o Barriga Toronto (R$ 33), à base de uísque, fernet, melado e aroma de torresmo, e o Palm Beach Special (R$ 27, foto), com gim, vermute e suco de grapefruit. R. DELFINA, 163, VILA MADALENA, SÃO PAULO, SP.
Em 29/8, dia em que completa 70 anos de vida e 50 de carreira, Edu Lobo sobe ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em show com participações de Chico Buarque e Maria Bethânia. A festa chega a São Paulo, no Auditório Ibirapuera, em 13/9. WWW.INGRESSO.COM
O S N Ú M E R O S D O C A R TÃ O B N D E S T R A B A L H A M A F A V O R D A S U A E M P R E S A .
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BATES MOTEL
36 REVISTA GOL
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O Cartão BNDES tem um dos menores juros do mercado*, crédito rotativo e pré-aprovado e até 48 meses para pagar. São mais de 200 mil produtos e serviços disponíveis para você equipar, ampliar ou modernizar sua empresa: de computadores, móveis e veículos utilitários, até material de construção, insumos e cursos de qualificação profissional. Se você já tem o Cartão BNDES, e www.cartaobndes.gov.br e aproveite. Se ainda não tem, solicite o seu no site do Cartão e procure o gerente do seu banco**. *Taxa de juros de 0,86% ao mês, vigente em julho de 2013. **Bancos emissores: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Sicoob. A concessão do crédito e a emissão do Cartão estão sujeitas à análise de crédito realizada pelo banco emissor.
EMBARQUE ROTEIRO
SÃO PAULO
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SÃO PAULO
O ZIZAO TÁ EANDO O jogador chinês do Corinthians conta quais são os lugares de que mais gosta na capital paulista POR HEITOR FLUMIAN
NEGÓCIO DA CHINA “O Mercadão me conquistou com o sanduíche de mortadela. Também comi muitas frutas diferentes e várias da minha terra que são vendidas lá, como longan e goji.” MERCADO MUNICIPAL R. DA CANTAREIRA, 306, SÉ. TEL.: (11) 3313-3365. WWW. MERCADOMUNICIPAL.COM.BR.
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PEDALA, ZIZAO
“Na China há poucos lugares públicos como o Parque Ibirapuera, com muitas árvores e animais, e que sejam uma boa opção para andar de bicicleta. Adoro ear por lá.”
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3 LOGO ALI “Perto do centro de treinamento do Corinthians, o Parque do Tietê é enorme, bonito, com várias trilhas, programação cultural e muitos animais ao redor. Frequento sempre.” PARQUE ECOLÓGICO DO TIETÊ R. GUIRÁ ACANGATARA, 70, CANGAÍBA. TEL.: (11) 2958-1477. WWW.ECOTIETE.ORG.BR.
38 REVISTA GOL
JOGANDO EM CASA “Me sinto em casa na Liberdade. Há muitos orientais, como eu, no bairro. Acabei gostando de vários restaurantes e sempre vou lá jantar com meus pais.” BAIRRO DA LIBERDADE
O atacante Chen Zhi Zhao Tin, mais conhecido como Zizao, 25 anos, é o primeiro chinês a jogar pelo Corinthians, com o qual conquistou o Campeonato Paulista deste ano. É um dos atletas mais populares do time na disputa da Série A do futebol brasileiro, que tem a GOL como transportadora oficial.
FOTOS RODRIGO COCA / AG. CORINTHIANS, PRISCILA VILARIÑO E CAIO PIMENTA / SPTURIS
PARQUE IBIRAPUERA AV. PEDRO ÁLVARES CABRAL, MOEMA. TEL.: (11) 5574-5177. WWW.PARQUEIBIRAPUERA.ORG.
EMBARQUE GASTRONOMIA
MARÉ-CHEIA
SÃO PAULO
Com o calendário repleto de eventos, Ilhabela, no litoral paulista, oferece boas opções gastronômicas mesmo na baixa temporada POR DANIEL MARQUES
Tailandês tropical
ESTAMOS TRABALHANDO PARA OFERECER A TODOS OS BRASILEIROS AEROPORTOS CADA VEZ MELHORES.
Criada na ilha como uma típica caiçara, a chef Renata Vanzetto comanda o premiado Marakuthai, restaurante com raízes na culinária tailandesa e um pé na cozinha brasileira contemporânea. Da mistura saíram pratos como o Kampuchea (R$ 48), com tiras de filé-mignon ao molho curry, arroz de jasmim e farofa de banana, e o Laos (R$ 35, foto), colherzinhas de salmão marinado acompanhadas por molho cítrico. “O Marakuthai nasceu em Ilhabela, lugar que pede uma cozinha leve, com muitos frutos do mar, colorida e tropical”, explica Renata, responsável também pela filial em São Paulo e pela cevicheria Me Gusta, na ilha.
Manaus
Galeão
Confins
Florianópolis
Goiânia
Porto Alegre
Vitória
Fortaleza
Curitiba
Confins
Manaus
Salvador
Cuiabá
Florianópolis
Fortaleza
Galeão
MARAKUTHAI AV. FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA, 495, SANTA TEREZA. TEL.: (12) 3896-5874. WWW.MARAKUTHAI.COM.BR.
Sombra e peixe fresco
SALGA AV. PERIMETRAL NORTE, 4.781, PRAIA DA ARMAÇÃO. TEL.: (12) 38962500. WWW. SALGAILHABELA. COM.BR.
40 REVISTA GOL
OBRAS ENTREGUES: Novos terminais: Porto Alegre, Vitória, Goiânia, Cuiabá, Campinas, Guarulhos (2), Brasília (2) e Imperatriz. Outras obras:
A hora e a vez do camarão De 16 a 25 de agosto, Ilhabela sedia o 18º Festival do Camarão, em que mais de 30 restaurantes elaboram pratos inéditos à base do crustáceo, como o tagliatelle com camarão ao vinho branco do Capitano e os camarões com gengibre, laranja e pimenta do Troia. Veja a programação em www.ilhabela.com.br.
Curitiba e Londrina - pista de pousos e decolagens Recife - conector do terminal de ageiros Guarulhos - pista de taxiamento FOTOS DIVULGAÇÃO / TADEU BRUNELLI
Protegidos pelas copas de várias amendoeiras, os frequentadores do Salga ficam com o pé na areia da Praia da Armação e próximos ao centro da ilha. A intimidade com a costa está também no cardápio, dominado por pratos à base de frutos do mar. Para a proprietária, Cecília Monteiro, são destaque os ceviches da casa, como o de peixe branco (geralmente robalo) acompanhado por batata-doce (R$ 32). “Meu filho é chef e morou no Peru, onde aprendeu a receita”, conta Cecília.
OBRAS EM CURSO:
Campo Grande, Vitória, Foz do Iguaçu, Macapá, Santarém e Marabá. Melhorias em pistas e estacionamentos de aviões: Galeão, Salvador, Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Cuiabá, Recife, Vitória, Pampulha, São Gonçalo do Amarante, Altamira, Macapá e Uberlândia. Obras em terminais de carga: Curitiba e Salvador. Obras em torres de controle:
Ampliação de terminais de ageiros:
Salvador, Vitória, Pampulha e Ilhéus.
Manaus, Confins, Galeão, Fortaleza, Teresina,
Saiba mais em infraero.gov.br
EMBARQUE GASTRONOMIA
RIO GRANDE DO SUL, SÃO PAULO E CEARÁ
Bah, tchê!
MAMUT KEBAB & SHAWARMA R. GENERAL LIMA E SILVA, 952, CIDADE BAIXA, PORTO ALEGRE, RS. TEL.: (51) 3212-7683.
Tão característico do sul do país, o churrasco está presente no kebab Gaudério, do Mamut, em Porto Alegre, que pode levar carne (R$ 11,50) ou coração de galinha (R$ 10,90). “Acho que somos os únicos do mundo a ter o sabor coração”, brinca Marco Swirski, um dos sócios. Enrolado no pão sírio, o lanche vem com alface, tomate, cebola roxa, repolho e pepino em conserva, acompanhado por coalhada seca com alho ou cream cheese.
SABOR DO ORIENTE
POR LUIZA TERPINS FOTO CARLA ARAKAKI
Feito tipicamente com pão folha e carne de cordeiro, o kebab ganha novas versões Brasil afora
TOQUE NORDESTINO
42 REVISTA GOL
Paulo Menezes, chef do Kebab Paris, casa inspirada nas da capital da França, ensina sua receita
Ingredientes KEBAB HOUSE AV. SANTOS DUMONT, 1.957, LOJA 10, ALDEOTA, FORTALEZA, CE. TEL.: (85) 3044-0230.
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pão sírio ou similar 2 folhas grandes de alface fatiadas 1/4 de cebola roxa 1/4 de cebola-branca 1/2 tomate fatiado em meia lua 1 folha picada de repolho 3 picles molho de tahine molho de hortelã coalhada seca 100 g de recheio à escolha
Modo de fazer Preaqueça o pão. Abra, espalhe a coalhada seca e coloque a salada (alface, repolho, tomate, o mix de cebolas e o picles). Prepare o recheio à escolha (cafta, falafel, frango ou linguiça, por exemplo) e coloque em cima das guarnições. Complete com os molhos de hortelã e tahine. Pegue uma das pontas do pão, dobre até a metade, depois dobre a outra por cima e está pronto.
KEBAB PARIS R. DOS PINHEIROS, 169A, PINHEIROS, SÃO PAULO, SP. TEL.: (11) 4564-4332.
FOTOS DIVULGAÇÃO
Na Kebab House, em Fortaleza, o lanche árabe ganhou toque nordestino. A casa apostou em sabores como camarão (R$ 17) e carne de sol (R$ 13), que estão entre os mais pedidos. O recheio é envolto com pão folha fresco, feito na casa, e ganha cebola, rúcula, alface, tomate e até purê de batata, caso o cliente queira. “Ele também pode escolher outros acompanhamentos, como cheddar, requeijão e tomate seco, por exemplo”, conta o proprietário Jorge Krubusly Neto, bisneto de libaneses.
À sa
EMBARQUE GASTRONOMIA Chloé: professora da primeira escola de chocolataria gourmet do país
ABC do chocolate
A especialista ensina como melhor saborear a iguaria do cacau
Muita calma nessa hora
O melhor momento para apreciar um chocolate é longe das refeições e de qualquer bebida (inclusive café). Tudo isso pode encobrir seu verdadeiro sabor. Ambiente silencioso também é fundamental – o barulho atrapalha o gosto.
A DOCE VIDA
Céu da boca
Você deve colocar na boca um pedaço pequeno, de 5 a 10 gramas (o equivalente a dois quadradinhos de uma barra), e triturá-lo bem com os dentes. Depois, deve esfregar essa massa no céu da boca com a ajuda da língua e só então engolir. Tudo bem devagar. Esse mecanismo ajuda a liberar os aromas do doce.
Em agem pelo Brasil, a sa Chloé Doutre-Roussell tem um dos melhores empregos do mundo: degustar chocolates Ela é magra e elegante. Tem gestos suaves e sorri quase o tempo todo. Não é por acaso: ela vive de comer chocolate. Uma das maiores autoridades do produto no mundo, a agrônoma sa Chloé Doutre-Roussell, 46 anos, salta da cama todo santo dia às cinco da manhã – horário em que considera os sentidos mais aguçados – para apreciar todas as nuances de 400 gramas de barrinhas carregadas de cacau (veja dicas de degustação ao lado). Autora do livro The chocolate connoisseur, Chloé se tornou celebridade depois de ar por duas das mais sofisticadas lojas do planeta, a confeitaria sa Ladurée e a inglesa Fortnum & Mason, onde ocupou um cargo disputado por 3.500 pessoas. Hoje, atua como consultora, ajudando produtores e empresas a melhorar seus doces, além de dar palestras e aulas mundo afora – ela, inclusive, acaba de ingressar no corpo docente da primeira escola de chocolataria gourmet do 44 REVISTA GOL
Brasil, inaugurada em julho pela Castelli Escola Superior de Hotelaria, de Canela (RS). “Tive a sorte de transformar minha paixão por cacau em trabalho”, afirma a Madame Chocolate, como também é conhecida. Sua agem por aqui vem confirmar a fase promissora do chocolate no país. Nos últimos cinco anos, a produção teve um aumento de 30%, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab). Desde 2007, produtores de cacau, como a marca AMMA, vêm fazendo seu próprio chocolate com a semente que plantam, seguindo o modelo bean to bar (do grão à barra), sucesso mundo afora. “O Brasil está melhorando, mas ainda há muito a ser feito para chegar ao nível dos tops do mundo”, diz Chloé. Quem são eles? “As marcas El Ceibo (Bolívia), Pacari (Equador) e schi (Venezuela) são bons exemplos na América do Sul.”
Consumo imediato
Guardar o chocolate na geladeira é um crime. Além da umidade, o contato com outros alimentos altera seu sabor. O melhor é comprar uma barrinha e comê-la no mesmo dia, sem fazer estoques em casa.
Não aceite imitações
O brasileiro está acostumado a muito açúcar. Segundo Chloé, precisamos experimentar barras menos doces e com maior teor de cacau para descobrir o verdadeiro chocolate. “Tem muito produto sendo vendido como tal, mas que está longe de ser chocolate”, diz.
FOTOS KRISTOFER SANDBERG E SANDRO SEEWALD / DIVULGAÇÃO
POR CARLA CONTE
EMBARQUE HOTELARIA
Seu próximo voo pode ser para uma ilha paradisíaca com mais 5 amigos e tudo pago.
RIO GRANDE DO SUL, SÃO PAULO E MINAS GERAIS
Para aproveitar o dia
A 5 minutos do aeroporto de Guarulhos, o Airport Marriott Hotel pode facilitar a vida de quem vive nas salas de embarque. Se você tem algumas horas antes de voltar para a aeronave e não quer ficar no saguão do aeroporto, o hotel oferece o day use, uma diária de até 8 horas, válida entre as 6 horas e as 20 horas. A partir de R$ 290, o plano inclui acomodação, transporte de ida e volta até o aeroporto, salas de reunião, academia, quadra esportiva e piscina. Se a ideia é ter conforto antes e depois da viagem, há o pacote Pare e Voe, a partir de R$ 429, com hospedagem em apartamento de luxo, café da manhã, estacionamento e traslados.
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SÃO PAULO AIRPORT MARRIOTT HOTEL AV. MONTEIRO LOBATO, S/N, GUARULHOS, SP. TEL.: (11) 2468-6999. WWW.MARRIOTT.COM.BR/SAOAP.
ESCALA PLANEJADA
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POR NATÁLIA LEÃO
Conheça opções de hotéis a poucos minutos de grandes aeroportos para trabalhar ou descansar antes ou depois de viajar
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Estada relax
Localizado a 9 quilômetros do aeroporto Tancredo Neves, em Confins (MG), o Ramada Airport Lagoa Santa é uma opção para os viajantes que não querem se deslocar 40 quilômetros até Belo Horizonte e correr o risco de perder minutos preciosos no trânsito. Com diárias a partir de R$ 213, o hotel dispõe de horários flexíveis de check-in, check-out e, para quem precisa sair antes das 6 horas, quando começa o bufê de café da manhã, oferece um lanche especial para viagem. ageiros que dispõem de mais tempo podem aproveitar apartamentos com vista para a lagoa, usar sauna, academia, piscina com bar molhado e renovar o visual no salão de beleza. (Luiza Terpins)
46 REVISTA GOL
RAMADA AIRPORT LAGOA SANTA AV. ACADÊMICO NILO FIGUEIREDO, 2.049, LAGOA SANTA, MG. TEL.: (31) 3688-1000. WWW.VERTHOTEIS.COM.BR.
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FOTOS DIVULGAÇÃO
HORÁRIOS FLEXÍVEIS
Apenas 800 metros separam o Hotel Deville do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. O corpo cansado pela viagem ou na expectativa por ela pode ganhar um conforto no Naga Spa, que oferece uma dezena de tratamentos, como shiatsu, massagem antiestresse, revitalização facial, entre outros cuidados, a partir de R$ 30. A quadra de tênis, piscina, academia, centro de convenções e o business center também estão à disposição do hóspede, que paga a partir de R$ 239 por uma diária ou R$ 191 pelo day use. O hotel oferece transfer gratuito até o aeroporto, das 6 horas às 10 horas.
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EMBARQUE MODA
SUA MODA
Autoestilo
POR LUIZA TERPINS
No livro Vista quem você é, as autoras do blog Oficina de estilo ensinam a se vestir de acordo com o jeito de cada um As consultoras Cris Zanetti e Fê Resende: personalidade é essencial para criar o figurino
Veja algumas dicas e cuidados de Cris Zanetti para montar seu guarda-roupa
Paleta de cor
“Usar peças só de uma cor é elegante, mas vale a pena colorir o visual”, garante a consultora. Para ajudar as leitoras nas combinações, o livro conta com um círculo cromático. Com ele, fica mais fácil visualizar cores análogas (azul e roxo, por exemplo) e complementares, como azul e vermelho, que, quando usadas juntas, transmitem informalidade e criatividade. Consulte aqui: bit.ly/circulocromatico.
Melhor de três
Uma terceira peça, além de calça (ou saia) e blusa, é fundamental para compor o estilo. “Pode ser uma jaqueta, um cardigã ou um colete. Transmite sofisticação e formalidade.”
48 REVISTA GOL
Manguinhas de fora
Levantar a manga para deixar o pulso aparecer é um bom truque para conferir elegância. “Independentemente de estar feliz ou não com seu corpo, vale a pena puxar um pouco a manga até a altura do cotovelo”, explica Cris. O mesmo conceito vale para tornozelos e calças. VISTA QUEM VOCÊ É CRIS ZANETTI E FÊ RESENDE. ED. CASA DA PALAVRA. R$ 39,90.
Combinação
Na hora de comprar uma peça, lembre de pelo menos três outras que você tem e que combinam com ela. “Se conseguir, vale a pena comprá-la. Se não, a chance de ela ficar parada é grande”, diz Cris.
FOTOS DIVULGAÇÃO
Mais importante do que estar na moda é estar segura do que se quer vestir. Essa é a ideia do livro Vista quem você é, das consultoras de estilo Cris Zanetti e Fê Resende. Autoras do blog Oficina de estilo, elas basearam a obra no workshop que ministram duas vezes por ano, no qual dão dicas sobre como montar looks que tenham a ver não só com tendências, mas com a personalidade da pessoa. “Não adianta se arrumar para suprir expectativas externas, como as do marido, do namorado ou das amigas”, conta Cris. “Nosso objetivo não é ensinar ninguém a se vestir. Antes de qualquer coisa, é preciso entender o seu estilo de vida, seu corpo, e o que se quer valorizar ou esconder, por exemplo.” Por isso, segundo a autora, é bom não levar tão a sério os “looks do dia” postados com frequência na internet. “Uma coisa é se inspirar neles, outra é copiar”, explica. Além de dar dicas que se adaptam a cada silhueta, Cris e Fê ajudam a combinar cores e destacam no que vale a pena ficar de olho na hora das compras. Sempre de modo informal, como se estivessem batendo um papo com a leitora.
EMBARQUE ARTES
SÃO PAULO
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Um oásis no centro
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Conheça as principais atrações da Praça das Artes 1
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A PRAÇA É NOSSA Antes uma área esquecida no centro de São Paulo, o complexo Praça das Artes abriga espaços para convivência e educação e inicia intensa programação POR VERA BARRERO FOTOS LEONARDO FINOTTI
50 REVISTA GOL
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Integração
A agem que unirá a praça ao Vale do Anhangabaú ainda não foi concluída e está prevista para 2014. Será guardada por um anjo de asas abertas, parte da escultura Giuseppe Verdi (1921), de Amedeo Zani, atualmente próxima à rua Líbero Badaró.
Conservatório Dramático e Musical 4
Alvo de um minucioso trabalho de restauração, o centenário prédio do conservatório é uma atração à parte. O térreo sedia até outubro a exposição Teatro de ópera. A sala de concertos, no primeiro andar, tem capacidade para 190 pessoas e dispõe de uma programação extensa até o fim do ano – em 15/8, por exemplo, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo interpreta duas peças de Beethoven.
Centro de documentação
6 Escola de Música de São Paulo
Instalada no prédio principal do complexo e voltada para a música erudita, oferece cursos para instrumentos variados (cordas, metais e madeiras), canto e regência – as inscrições costumam acontecer em outubro. São 39 salas de ensaio, 780 alunos e 61 professores.
Escola de Dança de São Paulo 7
São dez salas com isolamento acústico, onde são realizados cursos livres para crianças e adolescentes e também profissionalizantes – atualmente, há cerca de 800 alunos. As aulas mais procuradas são de balé clássico, balé masculino, dança contemporânea e dança brasileira.
8 Prédio istrativo
Com nove andares, abriga a direção da Fundação Theatro Municipal e de outras entidades do complexo. 9
Cine Cairo
Do antigo cinema, só sobrou a fachada, agora restaurada. O novo prédio, com ocupação prevista para 2014, abrigará os corpos artísticos municipais, como Orquestra Sinfônica Municipal, Orquestra Experimental de Repertório, Balé da Cidade, Coral Lírico, Coral Paulistano e Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. 10
Auditório
Abrigará também salas de ensaio de música e dança. Obra em processo de desapropriação e licitação.
5
Um poderoso centro cultural nasce no coração de São Paulo. istrada pela Fundação Theatro Municipal, a Praça das Artes oferece uma extensa programação artística e se mostra parte importante da revitalização do centro da cidade. “A conexão entre a avenida São João e a rua Conselheiro Crispiniano, que em breve também se abrirá para o Vale do Anhangabaú, reúne todas as condições para ser apropriada pela população como um espaço permanente de contato com a arte na capital”, afirma José Luiz Herencia, diretor da fundação. Palco de inúmeras atrações e caminho de circulação de pedestres, a área externa – a praça propriamente dita – não é o único destaque do complexo, projetado por Marcelo Ferraz, Francisco Fanucci (sócios da Brasil Arquitetura) e Marcus Cartum, e inaugurado parcialmente em maio. Um olhar mais atento revela o contraste entre as construções: novos prédios de concreto
aparente, onde funcionam as escolas de dança e música, se somam a outros, antigos, como o centenário Conservatório Dramático e Musical e a fachada do Cine Cairo. Previsto para 2014, o antigo cinema vai abrigar entidades como a Orquestra Sinfônica Municipal, o Balé da Cidade e o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. “A Praça das Artes é também sede de importantes núcleos de formação, como as escolas de dança e de música”, conta Herencia, destacando que o complexo abriga ainda o acervo do Theatro Municipal e a própria istração da fundação. PRAÇA DAS ARTES AV. SÃO JOÃO, 281, CENTRO, SÃO PAULO, SP. TEL.: (11) 3397-0300. DE SEGUNDA A SÁBADO, DAS 8H ÀS 17H.
Num prédio vizinho ao Conservatório Dramático e Musical está um centro de estudos que guarda o arquivo de manifestações artísticas da cidade.
ILUSTRAÇÃO BRASIL ARQUITETURA / DIVULGAÇÃO
VA L
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Praça
Atualmente, pode-se chegar até ela pela avenida São João e pela rua Conselheiro Crispiniano. O bulevar é palco de atividades gratuitas, como a instalação Neurópolis, do compositor Livio Tragtenberg, com vídeos e shows de artistas de rua, em cartaz até o fim de agosto. Também sob a batuta de Tragtenberg, a Orquestra de Músicos das Ruas apresentase todos os sábados de agosto, ao meio-dia.
1
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Hall de entrada
Elevadores dão o ao complexo de prédios interligados internamente, que abrigam escolas de dança, de música, setores istrativos e sedes de instituições artísticas da cidade, como a Orquestra Sinfônica Municipal e o Coral Lírico.
Em sentido horário, a partir da foto acima: hall de entrada; bulevar do complexo; sala de concertos do conservatório; alunos da Escola de Música; prédio istrativo; sala de ensaio da Escola de Dança de São Paulo
REVISTA GOL 51
EMBARQUE ARTES
SÃO PAULO
A tela Anunciação, de Botticelli
Tela quente
O curador italiano Alessandro Delpriori comenta os destaques da exposição 1
Cristo abençoado, de Rafael
“É a obra que melhor representa a fase de Florença do artista, seu período de formação” 2
Santo Agostinho escrevendo, de Botticelli
“Representa como Botticelli dialoga com a cultura do norte da Europa” 3
Estudo de portal, de Michelangelo
“Michelangelo era acima de tudo um arquiteto. Este desenho representa seu estilo e recupera a Antiguidade romana”
TESOURO RENASCENTISTA
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Leda e o cisne, de Leonardo da Vinci
“Serviu de modelo para Da Vinci estudar o que depois faria em Monalisa” 1
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Inéditas no Brasil, obras-primas de Leonardo da Vinci, Michelangelo, Botticelli, entre outros mestres, são reunidas em exposição gratuita em São Paulo POR FELIPE BRANCO CRUZ
52 REVISTA GOL
nos fins de semana, abre as portas às 8 horas. Marco da transição da Idade Média para a Moderna, entre os séculos 14 e 16, o Renascimento tem como norte a retomada dos valores da Antiguidade clássica grecoromana, que orientaram os artistas do período. “Apresentamos de forma abrangente como o movimento renascentista se manifestou em cinco diferentes regiões da Itália durante um século”, explica o diretor do CCBB-SP, Marcos Montoan. “É difícil encontrar, em qualquer lugar do
mundo, uma exposição deste porte e de forma gratuita.” A sede do centro cultural foi restaurada para receber a mostra. “O prédio ficou sem exposições por três meses. Reformamos os pisos, as paredes, o teto, o sistema de ar-condicionado e também a fachada”, afirma Montoan. A expectativa de público é de 350 mil pessoas, uma média de 6 mil por dia. O ideal é começar a visita pelo terceiro e último andar, dedicado à cidade de Florença, berço do Renascimento, descer para o segundo, onde estão as obras
produzidas em Roma, e seguir para os demais espaços, por onde estão espalhadas peças de Milão, Urbino, Ferrara, Veneza, entre outras cidades. Em outubro, a exposição viaja para o CCBB de Brasília, onde fica em cartaz até janeiro. MESTRES DO RENASCIMENTO CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL. R. ÁLVARES PENTEADO, 112, CENTRO, SÃO PAULO, SP. TEL.: (11) 3113-3651. SEGUNDAS, QUARTAS, QUINTAS, DAS 10H ÀS 22H; SEXTAS, DAS 10H ÀS 23H; SÁBADOS, DAS 8H ÀS 23H; E DOMINGOS, DAS 8H ÀS 22H. ATÉ 23/9. ENTRADA GRATUITA.
FOTOS DIVULGAÇÃO
Pela primeira vez no país, quadros, gravuras e estátuas de 50 mestres como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, Ticiano e Tintoretto foram reunidos na mostra Mestres do Renascimento: obras-primas italianas, em cartaz até 23 de setembro no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo (CCBB-SP). Com entrada franca, a exposição ocupa três andares e chama a atenção pelos horários flexíveis – prevendo filas gigantescas, a instituição recebe os visitantes quase todos os dias até 22 horas e,
EMBARQUE CINEMA
MADE IN JAPAN
POR FELIPE BRANCO CRUZ
Guillermo del Toro bota robôs e monstrengos do tamanho de arranha-céus para brigar na superprodução Círculo de fogo
J-pop recai em dois improváveis heróis, um ex-piloto e uma estagiária. “Espero que Círculo de fogo seja considerado um filme de aventura que proporcione espetáculo em escala gigante. Essa é a palavra-chave”, disse o diretor. O resultado são cenas divertidamente absurdas. Para se ter ideia, basta imaginar que um jaeger usa um petroleiro como espada e uma das batalhas começa em uma Hong Kong em ruínas e termina no espaço. Os efeitos visuais são tão impressionantes que a produção de US$ 200 milhões até abriu mão de astros – no elenco, estão nomes ainda pouco conhecidos, como Charlie Hunnam e Idris Elba. O otimismo é tão grande que Del Toro já está escrevendo uma sequência. “Procurei apresentar o filme que gostaria de ter visto quando era menino”, explicou. Recomendado para crianças de todas as idades.
CÍRCULO DE FOGO ESTREIA PREVISTA PARA 9/8.
54 REVISTA GOL
Kaiju
Gênero de filme de monstros gigantes popularizado no Japão a partir dos anos 50 e que tem Godzilla como seu mais ilustre representante – a besta tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood e em breve volta às telonas em uma história escrita por David S. Goyer, roteirista de Batman – O cavaleiro das trevas.
Séries japonesas
Conhecidas como tokusatsu (“efeitos especiais”, em japonês), chegaram ao Brasil na década de 60, com National Kid e Ultraman, e ganharam novo fôlego 20 anos depois, em programas como Spectreman, Jaspion e Changeman.
Máquinas
Em um vídeo de bastidores, Guillermo del Toro afirma que procurou “honrar as tradições dos mangás e filmes de mecha”. Mecha vem de mecânico e se refere a robô gigante, tanto em séries de TV quanto em animes, consagrados como Neon Genesis Evangelion.
FOTOS DIVULGAÇÃO
Basicamente, Círculo de fogo, novo filme do cineasta mexicano Guillermo del Toro, é uma briga entre robôs gigantes à la Transformers e monstrengos parentes de Godzilla. Se a premissa lembra aqueles seriados japoneses que marcaram a infância de muita gente (veja ao lado), não se espante: é isso mesmo. “É o tipo de filme que sempre adorei desde criança, está em meu DNA”, declarou ao The New York Times Del Toro, 48 anos, diretor de Hellboy e O labirinto do fauno. Ambientada em um futuro próximo, a trama mostra kaijus (“monstros” em japonês) que surgem de uma fenda no Pacífico e am a destruir metrópoles próximas ao oceano. Para combatê-los, humanos criam robôs do tamanho de prédios de 25 andares, batizados de jaegers. Quando kaijus começam a surgir em maior número e esgotam os recursos do planeta, a esperança
Entenda as influências da cultura pop japonesa que deram origem a Círculo de fogo
EMBARQUE CINEMA
FESTA ANIMADA
Anima Mundi faz 21 anos com nova sede no Rio de Janeiro e consolidado como o segundo maior festival de animação do mundo
A animação sul-coreana O rei dos porcos: acerto com o ado
POR FELIPE BRANCO CRUZ
56 REVISTA GOL
o diretor, o quadrinista sulcoreano Jung, relembra sua infância ao ser acolhido por uma família belga; o intenso O rei dos porcos, da Coreia do Sul, um acerto de contas com o ado; e Anima Buenos Aires, com histórias situadas na capital argentina. Além dos filmes, o festival, como de costume, contará com convidados para fóruns e aulas. Entre eles, estão o artista americano Andrew Probert, criador de designs para filmes como De volta para o futuro e Jornada nas estrelas, e Chris Wedge, diretor de A era do gelo. O Brasil será representado por Ennio Torresan, que tem um dedo em produções como Kung Fu Panda, Madagascar e Bob Esponja (leia ao lado). ANIMA MUNDI RIO DE JANEIRO: DE 2 A 11/8, FUNDIÇÃO PROGRESSO, CINE ODEON E OI FUTURO. SÃO PAULO: DE 14 A 18/8, ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA. WWW.ANIMAMUNDI.COM.BR.
Alô, amigos
Funcionário da Dreamworks, o animador brasileiro Ennio Torresan fala da área e de sua participação no festival Como você vê a animação feita no Brasil? Uma história de amor e fúria, de Luiz Bolognesi, ganhou um prêmio muito importante no Festival de Annecy, na França. Até que a Sbornia nos separe, dirigido por mim e Otto Guerra, está na competição do Festival de Gramado. Esses longas marcam um o muito importante e ajudarão outros a segui-los.
Qual é o diferencial dos brasileiros no setor? Talento o Brasil tem de sobra, o que falta é dinheiro. Por isso, as leis de incentivo são indispensáveis. Acredito que em pouco tempo veremos uma indústria mais madura e fortalecida. Você já atuou em todas as áreas da animação. Qual é a sua favorita? A história, o quebracabeça mais complicado e traiçoeiro de qualquer filme. No Anima Mundi, vou mostrar meu trabalho desde o início até Turbo, o mais recente, para o público entender um pouco melhor o processo longo e sinuoso de uma animação.
FOTOS DIVULGAÇÃO
O Anima Mundi chega a sua 21ª edição ampliado. Para melhor acomodar as milhares de pessoas que frequentam o evento todos os anos, o segundo maior festival de animação do mundo acontece pela primeira vez na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, onde ocupará, de 2 a 11 agosto, 7 mil metros quadrados com salas de exibição e espaços para debates. Depois, a programação, em versão reduzida, vai para São Paulo, no Espaço Itaú de Cinema, de 14 a 18 de agosto. Ao todo, a organização recebeu cerca de 1.300 filmes para seleção. Desses, foram selecionados 485, de 53 países. “A expectativa é superar o público do ano ado, de 62 mil espectadores no Rio e 30 mil em São Paulo”, diz Aida Queiroz, uma das organizadoras. Entre os destaques da programação, Aida indica o longa Aprovado para adoção, em que
EMBARQUE CINEMA
Cartas na mesa
Em A sorte em suas mãos, o cantor Jorge Drexler estreia como ator ao viver um mentiroso viciado em pôquer
Valeria Bertuccelli e Jorge Drexler: paixão em meio a mentiras e jogo
A trupe de jovens fora da lei: fascinados pelo luxo
A GANGUE VESTE PRADA
Ganhador do Oscar de melhor canção por Diários de motocicleta, Jorge Drexler decidiu apostar no cinema mais uma rodada: engoliu o blefe do diretor argentino Daniel Burman e aceitou estrear como ator em A sorte em suas mãos. O compositor uruguaio lembra que Burman, a quem cedeu uma música para a trilha sonora de Ninho vazio, viajou a Madri para convencê-lo. “O roteiro era impressionante. Pensei que, se alguma vez na vida resolvesse atuar, a hora era aquela”, conta. “Mas fui enganado. Burman disse que eu não precisava fazer nada, só ser natural. Mentira: fiquei um mês praticando com um professor.” Na telona, Drexler vive Uriel, um mentiroso compulsivo, pai divorciado de dois filhos, viciado em pôquer. Decidido a fazer uma vasectomia, ele começa a rever suas priorida58 REVISTA GOL
des ao reencontrar Gloria (Valeria Bertuccelli), uma ex-namorada da juventude. O cantor diz não gostar de jogatina, mas mergulhou nesse universo e chegou a participar de torneios: “Agora sei até fazer truques com as fichas!”. Apesar de se machucar no terceiro dia de filmagens (“fiz o filme inteiro com o pé direito quebrado”), Drexler afirma ter adorado a temporada em Buenos Aires e Rosario e quer repetir a experiência como ator. “Estou esperando Andrucha Waddington ou Walter Salles me ligarem. Diretores brasileiros, podem checar com Burman: sou muito trabalhador.” (Marco Tomazzoni) A SORTE EM SUAS MÃOS ESTREIA PREVISTA PARA 23/8.
O inquietante Bling Ring, de Sofia Coppola, chega ao Brasil após ser ovacionado no Festival de Cannes. Em seu quinto longametragem, depois de sucessos como Encontros e desencontros e Um lugar qualquer, a diretora americana narra com agilidade e sem firulas a história real de uma gangue de Hollywood formada por cinco adolescentes, famosa por invadir casas de personalidades como Paris Hilton e Lindsay Lohan para roubar artigos de luxo. Entre os alvos, vestidos Prada, bolsas Chanel e sapatos Louboutin. “Não podia acreditar em algumas coisas que eles haviam dito. Aquilo revelava muito sobre eles, seus objetivos e nossa cultura”, já declarou Sofia. Uma reportagem de 2009 da revista Vanity Fair serviu de inspiração para a cineasta escrever o roteiro. No elenco jovem, sobressaem-se Emma Watson, a Hermione da saga Harry Potter, agora no papel de Nicki, cujo único desejo é aparecer na mídia, e Israel Broussard, que interpreta Marc, narrador do filme e obcecado por produtos da moda. “Era importante achar atores dessa idade. Sempre me incomoda ver pessoas de 25 anos interpretando adolescentes”, comentou a cineasta. (Daniel Marques) BLING RING ESTREIA PREVISTA PARA 2/8.
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Bling Ring, novo filme de Sofia Coppola, mostra a vida de uma quadrilha adolescente que roubava casas de celebridades em Hollywood
EMBARQUE TELEVISÃO O humorista Paulo Gustavo: onipresente
Multitarefa
Três momentos de Paulo Gustavo: no teatro, no cinema e na televisão
Dona Hermínia
LÍDERES DETERMINADOS SE ENCONTRAM AQUI.
A personagem principal do espetáculo e do filme Minha mãe é uma peça é uma mulher de meia-idade que entra em crise após ser trocada pelo marido por uma jovem e não ter mais os filhos na barra da saia.
René
Melhor amigo da personagem de Lilia Cabral no filme Divã (2009) e na série de TV, é um cabeleireiro gay alto-astral e cheio de tiradas engraçadas. O bordão “repica, René” fez um bocado de sucesso.
Valdomiro
Protagonista de Vai que cola, é um malandro, ex-morador do Leblon, que comanda uma falcatrua e, quando descoberto, se refugia numa pensão do Méier, na zona norte do Rio, para escapar da polícia.
Sucesso nos cinemas com Minha mãe é uma peça, Paulo Gustavo está no ar com o programa Vai que cola e prepara novos projetos para 2013 POR LUIZA TERPINS
Paulo Gustavo está por todo lugar. O filme Minha mãe é uma peça, adaptação do monólogo que o comediante apresenta desde 2006, é uma das maiores surpresas do ano – em apenas três semanas, mais de 2 milhões de pessoas foram ao cinema vê-lo inter60 REVISTA GOL
pretar Dona Hermínia, sua personagem mais marcante, e especialistas estimam que esse total possa chegar a 4 milhões até o longa sair de cartaz. “Dona Hermínia é um divisor de águas na minha vida”, diz ele, que se inspirou na própria mãe para criá-la.
Hiperativo e em setembro retoma a turnê pelo Brasil de Minha mãe é uma peça –, Paulo Gustavo dirige, também no Multishow, o programa Conversa privada (da atriz Samantha Schmütz), se prepara para levar para os palcos em 2014 algumas de suas personagens femininas de 220 volts e em abril estrelará um programa sobre os bastidores de seu trabalho. “Sou jovem e hiperativo, não vou dar as costas para as oportunidades”, brinca. “Estou em um momento muito feliz.”
O único espaço de eventos com hospedagem exclusivamente corporativa. Este é o Almenat.
VAI QUE COLA DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 22H30. MULTISHOW. GLOBO.COM/VAI-QUE-COLA.
O Almenat é o destino certo para que seu próximo evento fique marcado para sempre.
HIPERATIVO TEATRO OI CASAGRANDE. R. AFRÂNIO DE MELO FRANCO, 290, LEBLON, RIO DE JANEIRO, RJ. TEL.: (21) 2511-0800. SEXTAS, ÀS 21H30, SÁBADOS, ÀS 21H, E DOMINGOS, ÀS 20H. R$ 80.
Localizado em Embu das Artes, a 35 minutos de São Paulo, em meio a uma reserva protegida da mata atlântica, o Almenat alia conforto a ambientes projetados para profissionais que buscam estrutura impecável e produtividade para seus eventos. Venha unir bons resultados a bons momentos.
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HIPERATIVO
Aos 34 anos, o ator também acaba de estrear Vai que cola, nova atração no Multishow, que já exibe seu 220 volts, programa de esquetes entre os campeões de audiência do canal a cabo. Retomando a tradição de clássicos humorísticos brasileiros, Vai que cola é gravado em um teatro, na presença do público, formato que não era utilizado desde os tempos de Sai de baixo. “Há essa semelhança [com Sai de baixo], mas Vai que cola tem personalidade própria”, explica Gustavo. A inovação fica por conta do palco, que gira em cena conforme muda o cenário. “Está sendo um grande desafio fazer TV e teatro em um único programa, ao mesmo tempo.” Ele não para por aí. Além de fazer teatro – está em cartaz no Rio com o stand-up
WWW.ALMENAT.COM.BR ESPECIALISTA EM EVENTOS E CONVENÇÕES
EMBARQUE LIVROS
Céu
É muito bom trabalhar num ambiente assim:
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conectado
Na Argentina, foi criado o projeto Ano Cortázar 2014, que prepara reedições, mostras e um filme para celebrar o centenário do escritor e os 30 anos de sua morte.
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O amor de Cortázar por boxe e jazz é claro em Final de jogo e O perseguidor. Ele chegou a afirmar: “Um bom conto precisa ganhar o leitor por nocaute. O romance tem de seduzi-lo a cada round”.
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Clássico da literatura latino-americana, O jogo da amarelinha, de Julio Cortázar, completa 50 anos e ganha nova edição no Brasil POR NATÁLIA RANGEL
O JOGO DA AMARELINHA JULIO CORTÁZAR. ED. CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA. R$ 70.
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Um dos mais adorados e revolucionários títulos da literatura latino-americana, O jogo da amarelinha, do argentino Julio Cortázar (1914-84), completa 50 anos e ganha edição comemorativa no Brasil. A leitura segue a lógica da brincadeira infantil a que se refere o título: pode-se “pular” capítulos, indo para a frente ou para trás, na ordem sugerida pelo autor no prefácio ou em uma sequência aleatória. Cada escolha se traduz em um enredo diferente, proposta inventiva que rompeu com os padrões tradicionais da ficção no século 20 e colocou o autor ao lado de grandes, como Jorge Luis Borges e Gabriel García Márquez. “Com ironia demolidora e verve paródica que não deixa nenhum clichê de pé, Cortázar exercita a busca do próprio romance”, define Davi Arrigucci Jr., professor de literatura da USP. Paris e Buenos Aires são os cenários em que se ambientam as histórias, parte delas protagonizada por estudantes que perambulam sem dinheiro pelas ruas da capital sa. Saiba mais sobre o livro e o autor em dez “pulos” no jogo ao lado.
Cortázar sofria de acromegalia, doença que causa crescimento contínuo e envelhecimento lento. Quando morreu, aos 70 anos, o autor media 2,14 metros.
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Cortázar sempre gostou de jogar, assim como faz com os capítulos de O jogo da amarelinha. Quando escrevia poemas, às vezes recortava os versos e os embaralhava para ter combinações ao acaso.
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O livro de contos Bestiário, que encontrava-se fora de catálogo desde a década de 1960, voltou às prateleiras este ano em uma nova edição, lançada pelo selo Civilização Brasileira.
O escritor viveu boa parte da vida na capital sa e descreve ruas, pontes, bairros e motéis com rigor cartográfico. Uma mostra recém-aberta em Paris reúne em um guia seus locais favoritos.
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O traçado de amarelinha que ilustra a primeira edição da obra foi desenhado pelo próprio escritor, que exigiu que fosse reproduzido “tal e qual”. Cortázar costumava criar as capas de seus livros.
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A reedição de O jogo da amarelinha que chega às livrarias tem formato maior, nova capa e apresentação de Ari Roitman, tradutor dos livros de Cortázar editados pelo grupo Record.
O espanhol Paco Porrúa foi quem apostou em O jogo da amarelinha e bancou sua publicação na Argentina em 1963, quando Cortázar ainda vendia pouco.
Inferno
FOTOS ANTONIO GÁLVEZ / DIVULGAÇÃO
JOGO DA VIDA
Dois de seus contos foram parar no cinema: “A autoestrada do sul” inspirou Jean-Luc Godard em Weekend à sa, e “As babas do diabo” deu origem a Blow-up, de Michelangelo Antonioni.
www.marelli.com.br
EMBARQUE FORMULÁRIO
VERSÁTIL
Na novela Sangue bom, Marco Pigossi vive seu primeiro protagonista na TV, e planeja o próximo trabalho nos palcos POR LUIZA TERPINS
Nome: Marco Fábio Maldonado Pigossi. Idade: 24 anos. Natural de: São Paulo. Não sai de casa sem: Verificar se estou com meus quatro cês: chave de casa, chave do carro, carteira e celular [risos]. O que faz nas horas de folga? Gosto muito de ler e de andar de moto. Comida preferida: Macarrão à bolonhesa. Um sonho: Dar a volta ao mundo. O que não falta na mala? Meias. Começo sempre por elas [risos]. 64 REVISTA GOL
Viagem dos sonhos: Em fevereiro de 2014, planejo ir de moto de São Paulo até Ushuaia, no extremo sul da Argentina, com meu pai e amigos. Algum ritual para decorar textos? Memorizo enquanto faço coisas do dia a dia, como lavar louça e roupa e organizar a casa. Esportes favoritos: Natação e corrida. Um ídolo: Joaquim Barbosa. Livros de cabeceira: Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, e Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar.
Trilha sonora da vida: Beatles. Escuto desde criança. Novela clássica: Gabriela. Eu tive o prazer de participar do remake. O que é ser sangue bom? Pensar no próximo. TV ou teatro? Gosto de ambos. Se você faz um bom trabalho na TV, mais pessoas te assistem no teatro. Se você faz um bom papel no teatro, mais bagagem você tem para ir para a TV. Se não fosse ator, seria: Nada, um espaço vazio.
FOTO LUIZA DANTAS / CARTA Z NOTÍCIAS
Foi enquanto assistia a uma peça de teatro, aos 13 anos, que Marco Pigossi resolveu que seria ator. “Fiquei encantado e na hora pensei: ‘Dá pra fazer disso minha profissão’”, lembra. Desde então, foram seis peças, seis novelas na Globo e os mais diversos personagens, como o playboy Pedro Luis, de Ti-ti-ti, o homossexual Cássio, de Caras & bocas, e o romântico Juvenal, do remake de Gabriela. “Desde o início da carreira, meu maior desejo era viver papéis bem diferentes, e estou conseguindo fazer isso”, diz. Atualmente, o ator está no ar na novela das sete, Sangue bom, como o gente fina Bento, seu primeiro protagonista na TV. “Diferente de meus outros personagens, ele é um cara mais simples, aberto, não tem uma característica marcante. Está sendo um grande desafio”, conta. Para o próximo ano, está nos planos estrelar, ao lado de Louise Cardoso, a adaptação de O doce pássaro da juventude, peça de Tennessee Williams. “Sempre gostei desse texto, vai ser especial.”
EMBARQUE MÚSICA
RIO DE JANEIRO, MINAS GERAIS E PERNAMBUCO
QUE MIMO!
Em sua décima edição, o festival de música de Olinda se expande e leva grandes nomes internacionais para Paraty e Ouro Preto POR FELIPE BRANCO CRUZ
Há dez anos, o festival Mimo mantém uma receita infalível: espalhar por espaços públicos de Olinda (PE) – igrejas, museus, praças e teatros – uma extensa programação cultural gratuita, em que o destaque é a música instrumental, da erudita à MPB, ando pela world music e pelo jazz. Ao completar sua primeira década, a novidade é que o evento viaja para Paraty (RJ) e Ouro Preto (MG). De 23 de agosto a 8 de setembro, as três cidades históricas vão receber atrações como Herbie Hancock, Nelson Freire, Gil-
berto Gil, o pianista italiano Stefano Bollani e os grupos Nouvelle Vague e Madredeus. Essa é apenas parte da transformação. A pesquisadora Lu Araújo, fundadora do festival, explica que o Mimo se converte em movimento, transcendendo os shows para oferecer durante todo o ano workshops, fóruns, um portal, uma rádio virtual e até aplicativos de celular sobre as cidades-sede. “Nossa proposta é que o Mimo, daqui a dez anos, atinja dez municípios”, diz o produtor Luiz Calainho, novo parceiro da empreitada.
MOVIMENTO MIMO PARATY, RJ: DE 23 A 25/8. OURO PRETO, MG: DE 29/8 A 1º/9. OLINDA, PE: DE 2 A 8/9. GRÁTIS. WWW.MIMO.ART.BR.
Lenda do jazz
Um dos maiores expoentes vivos do jazz mundial, o pianista americano Herbie Hancock abre a programação do Mimo em Paraty (23/8) e também se apresenta em São Paulo (22/8, Credicard Hall) e no Rio de Janeiro (24/8, Citibank Hall). Com mais de 50 anos de carreira, Hancock viaja com a turnê do disco The Imagine Project, mas promete tocar clássicos como “Watermelon man” e “Chameleon”. Ingressos em www.ticketsforfun.com.br. 66 REVISTA GOL
Dez anos depois de tocar em Olinda, o pianista Nelson Freire fala como será o concerto no Mimo Como foi sua apresentação na catedral da Sé, em Olinda? Só o fato de estar na cidade já foi uma emoção! Lembro bem que muitas pessoas ficaram do lado de fora e não puderam assistir ao concerto de perto. Espero que desta vez todos consigam entrar. O fato de o festival ocorrer em cidades históricas ajuda o clima da festa? Sem dúvida. A Europa nos dá esse exemplo, com uma quantidade infinita de festivais em cidades e monumentos históricos. Acho que as pessoas merecem. A música erudita, infelizmente, tem muito pouco apoio da mídia, por isso o Mimo é muito importante. Faz diferença para o artista o o concerto ser gratuito? O que importa é a maneira como o público reage. Música erudita exige concentração e isso não tem nada a ver com ingressos.
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O cubano Chucho Valdés em 2012, durante show na Igreja da Sé
O RETORNO DO MESTRE
TRANSPORTADORA OFICIAL
EMBARQUE MÚSICA
A um mês do Rock in Rio, é importante começar a se planejar para acompanhar a maratona ao longo dos sete dias de festival. Conheça todos os artistas dos palcos Mundo e Sunset e saiba mais sobre como serão os shows das principais atrações
13/9, SEXTA-FEIRA
14/9, SÁBADO
15/9, DOMINGO
19/9, QUINTA-FEIRA
20/9, SEXTA-FEIRA
21/9, SÁBADO
22/9, DOMINGO
PALCO MUNDO
PALCO MUNDO
PALCO MUNDO
PALCO MUNDO
PALCO MUNDO
PALCO MUNDO
PALCO MUNDO
Beyoncé (À 00H05)
Muse (À 00H05)
Justin Timberlake
Metallica (À 00H05)
Bon Jovi (À 00H05)
Bruce Springsteen & The E-Street Band
Iron Maiden
A estrela faz escala na Cidade do Rock com a turnê mundial The Mrs. Carter Show, a mais ambiciosa de sua carreira, com direito a pirotecnia, uma banda só de mulheres, o grupo vocal The Mamas e Beyoncé cantando sobre a plateia pendurada por um cabo.
David Guetta (ÀS 22H10)
Ivete Sangalo (ÀS 20H30)
Cazuza – O Poeta Está Vivo (ÀS 18H30)
Depois do tributo à Legião Urbana em 2011, o homenageado desta edição será Cazuza (1958-90). No comando do show está Frejat, ao lado de Ney Matogrosso, Maria Gadu, Bebel Gilberto, Rogério Flausino e Paulo Miklos, dos Titãs.
Orquestra Sinfônica Brasileira (ÀS 17H00)
Maria Rita
(ÀS 19H30)
68 REVISTA GOL
Maria Rita + Selah Sue (ÀS 17H30) Vintage Trouble + Jesuton (ÀS 16H00) Orelha Negra + Flávio Renegado (ÀS 14H40)
(ÀS 18H30)
PALCO SUNSET
The Offspring
Saint Vallory (ÀS 21H30)
(ÀS 19H30)
Living Colour + Angélique Kidjo
ROCK IN RIO CIDADE DO ROCK, RIO DE JANEIRO, RJ. WWW.ROCKINRIO.COM.BR. DE 13 A 15/9 E DE 19 A 22/9. INGRESSOS ESGOTADOS.
Florence and the Machine (ÀS 22H10) Thirty Seconds to Mars (ÀS 20H30) Capital Inicial
(À 00H05)
A maior banda de metal do mundo retorna ao Rock in Rio dois anos após um show apoteótico. Antes de gravar seu décimo álbum, o grupo encerra a turnê de Death Magnetic com fogos e clássicos como “Master of Puppets”, “Nothing Else Matters” e “Enter Sandman”.
Doze anos depois de se apresentar no Rock in Rio 3 com o seu antigo grupo, o ‘N Sync, Timberlake volta com um show dançante e repleto de efeitos visuais. Na bagagem, The 20/20 Experience, um dos melhores discos do ano, com os hits “Suit & Tie” e “Mirrors”.
Alice in Chains (ÀS 22H10)
Alicia Keys (ÀS 22H10)
Renascida em 2009 com William Duvall no lugar do vocalista Layne Staley (1967-2002), a banda grunge comprova a boa fase atual com o repertório de The Devil Put Dinosaurs Here, seu novo disco, que estreou na segunda posição das paradas nos EUA
Considerada pela crítica a melhor cantora de R&B desde Whitney Houston, ao vivo a americana vai de baladas ao piano (“101”) a números mais vibrantes, como “Unthinkable (I’m Ready)”. No bis, Jay-Z se junta a ela no telão em “Empire State of Mind”.
Donos de hinos dos anos 90 – “Come Out and Play”, “Gotta Get Away”, “Self Esteem” –, os californianos seguem na ativa e com novo disco, Days Go By. Ao vivo, se tornaram ainda mais enérgicos com o tempo.
Homenagem a Raul Seixas, com Detonautas + Zeca Baleiro + Zélia Duncan (ÀS 17H30)
Marky Ramone + Michale Graves (ÀS 16H00)
Sepultura & Tambours du Bronx
Autoramas + BNegão (ÀS 14H40)
PALCO SUNSET
George Benson
Sebastian Bach
George Benson + Ivan Lins
Rob Zombie
(ÀS 19H30)
Kimbra + Olodum
(ÀS 19H30)
Sebastian Bach
(ÀS 17H30)
The Black Mamba + Aurea (ÀS 14H40)
(ÀS 20H30)
Frejat (ÀS 18H30) PALCO SUNSET
Ben Harper
(À 00H05)
O Boss promove maratonas que chegam a ter 3h30 de duração. No repertório, clássicos como “Badlands”, “Born to Run” e “Born in the USA”. Neste ano, a E-Street Band tem o reforço do guitarrista Tom Morello, que deve vir ao Rio.
John Mayer (ÀS 22H10)
É um dos vocalistas e guitarristas mais bem-sucedidos de sua geração, graças à fórmula própria de blues, pop e rock. O show será focado em Born and Raised (2012), mas Mayer deve tocar em primeira mão faixas de Paradise Valley, previsto para o fim do ano.
Phillip Phillips (ÀS 20H30)
(ÀS 17H30)
Almah + Hibria (ÀS 16H00)
República + Dr. Sin + Roy Z (ÀS 14H40)
(À 00H05)
A banda esteve no primeiro Rock in Rio e, em 2001, tocou para 250 mil pessoas no festival. Os britânicos devem comandar mais uma noite histórica com a turnê The Final Frontier, com direito a efeitos especiais e o mascote Eddie em hinos como “Fear of the Dark” e “Run to the Hills”.
Avenged Sevenfold (ÀS 22H10)
Slayer (ÀS 20H30) Kiara Rocks (ÀS 18H30) PALCO SUNSET
Skank (ÀS 18H30) Ben Harper + Charlie Musselwhite Pesquisador da música de raiz americana, Harper lançou em janeiro o álbum Get Up!, uma parceria com Musselwhite, lendário gaitista de blues. Além do repertório próprio, a dupla deve improvisar em cima de standards de blues e clássicos do rock.
Grace Potter and The Nocturnals + Donavon Frankenreiter (ÀS 17H30)
Mallu Magalhães + Banda Ouro Negro (ÀS 16H00)
The Gift + AfroReggae (ÀS 14H40)
Sepultura
PALCO SUNSET
(ÀS 19H30)
PALCO SUNSET
(ÀS 16H00)
Nickelback (ÀS 22H10) Matchbox Twenty
(ÀS 20H30)
(ÀS 18H30)
Nando Reis + Samuel Rosa
Vai ser difícil ficar parado em meio à enxurrada de clássicos dos anos 80 e 90 que a banda trará na bagagem, como “Always”, “You Give Love a Bad Name” e “Wanted Dead or Alive”. De quebra, os fãs vão conferir ao vivo as canções de What about now, novo disco do grupo.
Ghost B.C.
Jessie J (ÀS 20H30) Jota Quest (ÀS 18H30)
The Offspring
PALCO SUNSET
POR CARLOS MESSIAS
Depois de abrir os shows do U2 no Brasil em 2009, a banda retorna divulgando The 2nd Law, seu bemsucedido sexto disco. Espere uma performance impecável, com hits épicos do naipe de “Uprising” e “Starlight”.
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TÁ CHEGANDO A HORA
RIO DE JANEIRO
Lenine
Gogol Bordello + Lenine (ÀS 19H30) Ivo Meirelles + Fernanda Abreu + Elba Ramalho (ÀS 17H30)
Moraes Moreira + Pepeu Gomes + Roberta Sá (ÀS 16H00) Orquestra Imperial + Lorenzo Jovanotti (ÀS 14H40)
Sepultura + Zé Ramalho (ÀS 19H30)
Como a banda mineira comprovou com o disco Roots (96), misturar metal e música regional brasileira não só funciona, como combina. E para Zé Ramalho, depois de ter usado seu “folk do agreste” com Raul Seixas, Bob Dylan e Beatles, o som pesado do Sepultura é um bom desafio.
Helloween + Kai Hansen (ÀS 17H30) Destruction + Krisium (ÀS 16H00) Viper + André Matos (ÀS 14H40)
REVISTA GOL 69
EMBARQUE DECOLAGEM
QUEM SÃO
Sucesso na Itália, a banda Selton regrava Luiz Gongaza e lança Saudade, seu terceiro disco, para, enfim, tentar conquistar o Brasil
POR KATIA ABREU
Viajando pela Europa, quatro gaúchos, amigos de infância, se reencontraram em 2005 para fazer um som nas ruas e nos parques de Barcelona. “A ideia não era ter uma banda, mas se divertir e ganhar umas moedas”, lembra o guitarrista Ricardo Fischmann. “A gente não estava tocando para ser descoberto, só fazia o que gostava.” Ao lado de Ramiro Levy (guitarra e ukulele), Eduardo Stein Dechtiar (baixo) e Daniel Plentz (bateria), Fischmann montou a Selton, banda em que todos os integrantes se revezam no vocal. Tocando covers dos Beatles no Parque Güell, um dos principais da cidade espanhola, o quarteto conseguiu pagar o aluguel, gravar um CD demo e chamar a atenção da MTV italiana, que abriu novos horizontes para o grupo. “Um produtor musical nos viu em ação e enlouqueceu com a banda. Ficamos um ano entre Barcelona e Milão gravando o primeiro disco”, conta Plentz. Banana à milanesa (2008) agradou com versões para canções italianas dos anos 60. “Viramos um fenômeno cult”, explica 70 REVISTA GOL
Fischmann. Na sequência, vieram as composições próprias de Selton (2010), que caiu nas graças de revistas como Rolling Stone e Vanity Fair, dos jornais La Repubblica e Corriere della Sera, e das emissoras MTV e RAI. Além do destaque na imprensa italiana, o disco levou a banda a palcos da Bélgica, de Portugal, da Inglaterra e da Alemanha. Saudade saiu este ano com a intenção de fazer barulho também no Brasil. Com duas versões, uma delas exclusiva para a Itália, o álbum reúne canções ensolaradas em inglês, italiano e português, com forte pegada percussiva e belos arranjos vocais. Antes de excursionar em julho e agosto pela Europa, com mais de 20 shows confirmados no verão de lá, inclusive entre as principais atrações de festivais italianos, a Selton fez em junho uma miniturnê pelo Brasil, com apresentações em São Paulo, São Carlos (SP), Rio de Janeiro e Porto Alegre. Depois da maratona no Velho Mundo, o grupo vai voltar em outubro para, quem sabe, matar a saudade de vez.
DE ONDE: Porto Alegre, atualmente em Milão MOTIVO DE ORGULHO: Tocar na rua e começar ali uma carreira ONDE AINDA QUEREM MORAR: Dúvida atual
Quais foram as influências para gravar Saudade? Daniel: Mesmo cantando em inglês ou italiano, queríamos manter uma identidade brasileira. Tentamos dar bastante espaço para a percussão e os arranjos de vozes, aí vem a influência de Tune Yards, Dirty Projectors e até mesmo Vampire Weekend. Também tem muito de Caetano Veloso, da liberdade que ele tem de misturar línguas e mudar de estilo.
MAIOR AMBIÇÃO: Se apresentar no mundo inteiro
Como surgiu a parceria com o produtor americano Arto Lindsay? Eduardo: Uma das primeiras coisas que a gente fez na Itália foi com ele, backing vocal numa turnê chamada Noise Mass. Depois, estava escrevendo uma tese para a faculdade de artes plásticas, em que entrevistei vários artistas que vieram para o Brasil, sobre como isso influenciou o trabalho deles, e Arto estava no grupo. Ele gostou do tema, que também tem a ver com Saudade, e as coisas se fundiram. Estávamos fazendo uma versão de “Qui nem jiló”, do Luiz Gonzaga, e ele nos ajudou a traduzi-la para o inglês e a gravá-la. Vocês são estrelas na Itália. Como é começar uma carreira no Brasil? Eduardo: É muito legal ter o trabalho reconhecido, tocar em festivais na Europa, porque é fruto de uma história, de muito trabalho. Mas também faz bem dar um o atrás, recomeçar e conquistar um outro território. Quais são os planos para cá? Ricardo: Depois de tocarmos no verão europeu, a ideia é voltar, tocar em várias cidades e, finalmente, conhecer o Brasil.
FOTOS ANDREA RASO / DIVULGAÇÃO
TERRA NOSTRA
NOMES: Ramiro Levy, 28 anos, Eduardo Stein Dechtiar, 29, Ricardo Fischmann, 29, e Daniel Plentz, 30
A banda Selton faz pose no verão italiano: eles querem o Brasil REVISTA GOL 71
TRANSPORTADORA OFICIAL
EMBARQUE ESPORTE A atacante Juciely corta na final do torneio de Montreux, contra a Rússia
BOLA CHEIA Seleção feminina de vôlei coloca à prova sua invencibilidade na atual temporada e vai em busca do nono título do Grand Prix POR DANIEL MARQUES
72 REVISTA GOL
VAI FERVER Sol, calor e... bola pro alto. No final de agosto será dada a largada para a temporada 2013-2014 do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. Em jogo, os troféus de dez etapas e o título do campeonato, em abril do ano que vem. As duplas formadas por Bruno Schmidt/Pedro Solberg e Bárbara Seixas/Ágatha começam a defesa de seu reinado nas areias do Recife (de 29 de agosto a 1º de setembro) e depois seguem para Vitória (de 19 a 22 de setembro). Entre os homens, Alison e Emanuel, atuais vice-campeões mundiais, prometem dar trabalho. Na chave feminina, as irmãs Maria Clara e Carol também entram como favoritas.
Gestão Empresarial ERP
Bruno Schmidt e Pedro Solberg, atuais campeões do Circuito BB de vôlei de praia FOTOS DIVULGAÇÃO
Favorito em qualquer competição que disputa, o vôlei brasileiro, que tem a GOL Linhas Aéreas Inteligentes como transportadora oficial, vai em busca de mais uma conquista para sua sala de troféus. Agora é a vez de a seleção feminina encarar suas principais rivais no Grand Prix, realizado ao longo de agosto. Embalada por uma sequência de nove partidas sem derrota e dois títulos na temporada (os torneios de Montreux, na Suíça, e Alassio, na Itália), o Brasil entra em quadra nos dias 2 a 4, em Campinas, e logo no início terá pela frente três pedreiras: Polônia, Rússia e Estados Unidos – este último país, o atual campeão. O técnico, José Roberto, acha bom ter essa sequência pela frente. “O Grand Prix também faz parte da nossa preparação para a Olimpíada de 2016”, afi rma o treinador bicampeão olímpico. Para ele, o time entra em qualquer torneio com “a pressão de ser um dos favoritos” e por isso considera imprescindível a presença de atletas mais experientes no grupo, como a líbero Fabi e a atacante Sheilla. “Nossa responsabilidade é grande e queremos manter a seleção entre as melhores do mundo”, diz Fabi. Caso fique entre os cinco primeiros colocados após a segunda e a terceira etapas, realizadas em Porto Rico e no Cazaquistão, o Brasil irá ao Japão para as fi nais, em Sapporo, de 28 de agosto a 1º de setembro. Agora é torcer!
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Gestão de o e Segurança
Performance Corporativa
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EMBARQUE ACHADOS DO ARTHUR
SANTA CATARINA
Parada no Museu Cruz e Souza, o Palácio Rosado
Mapa da mina
Lançado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) local, a partir de um modelo existente em Dijon, na França, o Roteiro Autoguiado do Centro Histórico é gratuito e está disponível em hotéis, restaurantes e no entorno da praça XV. É o mapa da mina, com comentários e dicas.
É possível conhecer o ado da capital catarinense em uma caminhada prazerosa pelo centro histórico POR ARTHUR VERÍSSIMO
Florianópolis possui praias para todos os gostos, de mar calmo ou agitado, para praticar algum esporte ou simplesmente ficar lagarteando na areia. Queria aproveitar o domingo de molho na água, mas quando acordei fui surpreendido por um tempo nebuloso e garoa fina. O que fazer? Estava hospedado na região central de Floripa e no hotel descobri o Roteiro Autoguiado do Centro Histórico. Idealizado pelo professor Antônio Pereira Oliveira, o programa destaca 25 pontos imprescindíveis e afirma que, em 3 horas de ca-
minhada, é possível conhecer ruas, igrejas, casarios e monumentos com informações precisas e curiosas. Animado, saí caminhando pela rua Felipe Schmidt em direção ao músculo cardíaco da capital, a praça XV, e irei uma série de sobrados do século 18, completamente restaurados. Com as ruas vazias, a arquitetura neoclássica da antiga alfândega pertencia apenas a meus olhos. Quando a chuva voltou a cair, me abriguei embaixo dos galhos da figueira da praça, plantada em 1881, e aproveitei para meditar sob seu abrigo.
A garoa deu uma trégua e pude continuar a caminhada para contemplar o magnífico Museu Cruz e Souza, conhecido como Palácio Rosado. Uma das primeiras construções do governo, abriga o Museu Histórico de Santa Catarina e possui um aconchegante jardim. Açoitado novamente pela chuva, adentrei a Catedral Metropolitana, ao lado. Fascinante, ela é dedicada a Nossa Senhora do Desterro e começou a ser erguida em 1675, quando o bandeirante Francisco Dias Velho iniciou a construção de uma capela. Existem muitas obras de arte dentro da nave – a que mais me chamou a atenção foi Fuga para o Egito, escultura em madeira do artista alemão Ferdinand Demetz. Uma verdadeira obra-prima.
*Arthur Veríssimo é repórter há 20 anos e se notabilizou por buscar pautas e assuntos exóticos e pitorescos pelo Brasil e pelo mundo. Se você tiver algum achado, mande para:
[email protected]
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Casamenteira
A figueira centenária da praça XV é alvo de crendices locais: dizem que se a pessoa contornar a árvore diversas vezes vai atrair casamento e fortuna. Aos sábados, o local abriga uma feira de artesanato, que atrai turistas e moradores.
Reduto do samba
É indispensável conhecer a travessa Ratcliff. O local é uma agradável quebradinha de 50 metros onde não é permitida a circulação de veículos. O bar Canto do Noel é o ponto de encontro dos amantes do samba, aos sábados. Não deixe de ir.
FOTOS ACERVO PESSOAL
POR DENTRO DE FLORIPA
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Santa Clara
Hospital em São Paulo é o primeiro da América Latina a permitir a visita de animais de estimação, que têm papel importante no tratamento Já imaginou estar doente, em uma cama de hospital, e poder receber a visita entusiasmada de seu animal de estimação? Pois agora isso já é possível no Brasil. O Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, é o primeiro da América Latina a permitir que pacientes recebam bichos como visitantes, caso os médicos autorizem. A medida teve início em 2009, como parte da certificação Planetree (organização americana que reconhece o atendimento de saúde humanizado), mas só neste ano ou a ser divulgada. Atualmente, são mais de 50 animais – entre cães, gatos, coelhos e pássaros – na lista de visitantes frequentes. “Havia muitas solicitações por parte dos pacientes e alguns até traziam os bichinhos escondidos”, conta a gerente de atendimento Rita Grotto. A rotina das novas visitas prevê um rigoroso protocolo, que varia conforme o 76 REVISTA GOL
tipo e porte do bicho, e aval do veterinário. “Já houve casos em que o médico autorizou, mas o veterinário não, porque o animal estava com baixa imunidade”, afirma Rita. Banho um dia antes, no caso de cães e gatos, é imprescindível e nenhum bicho entra no hospital se não estiver em caixa, gaiola ou bolsa de transporte. “Animais de grande porte são levados a uma área externa e os pacientes vão até lá para encontrá-los.” Responsável pelo Grupo de Medicina Integrada do Einstein, Paulo de Tarso Lima diz que os pets ajudam o paciente. “O corpo relaxa e, consequentemente, os efeitos colaterais podem diminuir”, defende. Já o cirurgião vascular Paulo Kauffmann explica que os bichinhos funcionam “como parentes”. “São reforços emocionais, fazem com que os pacientes se sintam amparados”, conta. “É impossível quantificar o quanto influenciam na melhora, mas não dá para negar que são importantíssimos.”
Ambiente aconchegante
Para a psicóloga Andrea Baptista, 44, que ficou mais de uma vez internada no Einstein, incluindo um delicado tratamento contra leucemia, ter a companhia eventual da gata Cloé, 3 anos e meio, contou pontos valiosos na recuperação. “É uma medida que ajuda a humanização do hospital, faz a gente se sentir em um ambiente familiar, aconchegante. E a melhora na saúde vem como consequência”, afirma.
FOTO ARQUIVO PESSOAL
POR MÁRCIO OYAMA FOTO ALEXIA SANTI
O tratamento intensivo contra um câncer na bexiga ficou mais leve depois que o advogado Ennio de Paula Araújo (foto), 71 anos, ou a receber a visita de Clara, uma fila de 3 anos e 75 quilos. “Ela muda meu humor quando vem ao hospital. Me sinto muito mais disposto para enfrentar as sessões de quimioterapia”, conta. O advogado só lamenta o estado em que a cachorra costuma voltar para casa. “Fica deprimida, coitada.”
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“Quando cheguei no Rio, a Benedita da Silva estava fazendo o 1o Encontro de Mulheres de Favela e Periferia. Ela foi na zona e alguém falou pra ela que tinha uma mulher, meio maluquinha, que gostava de ficar defendendo os direitos das prostitutas. Aí foram me procurar, eu era essa pessoa. Meu nome é Gabriela e eu sou uma prostituta. Foi aquele rebu: uma prostituta que fala” GABRIELA LEITE É FUNDADORA DA DASPU, GRIFE CUJA RENDA FINANCIA AÇÕES DE AFIRMAÇÃO DA CIDADANIA DAS PROSTITUTAS. ELA FOI UMA DAS HOMENAGEADAS EM 2012. DESDE 2007 O PRÊMIO TRIP TRANSFORMADORES REVELA, HOMENAGEIA E PROJETA HISTÓRIAS DE PESSOAS QUE SE DEDICAM A TORNAR O MUNDO MELHOR PARA TODOS. CONHEÇA E INSPIRE-SE: WWW.TRIP.COM.BR/TRANSFORMADORES P A T R O C Í N I O
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PRA LÁ E PRA CÁ Ator, viajante e pai dedicado, Daniel de Oliveira estreia Latitudes, misto de longa-metragem e série rodado em oito países, se prepara para filmar na Amazônia e encontra tempo para esperar os filhos na porta da escola
POR CAROL SGANZERLA FOTOS DARYAN DORNELLES
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“DANIEL DIGNIFICA A GERAÇÃO DELE. É UM ATOR QUE AMPLIA COM SERIEDADE, INTELIGÊNCIA E DEDICAÇÃO O ENORME TALENTO QUE TEM” MARIETA SEVERO
Toda essa inibição não lembra o ator que se mostrou tão confortável em personagens intensos como Cazuza, em Cazuza – O tempo não para (2004), Frei Betto, em Batismo de sangue (2007) e Santinho, em A festa da menina morta (2008). Pela atuação neste último longa, Daniel levou o Kikito de Ouro, no Festival de Cinema de Gramado. O diretor Matheus Nachtergaele narra os bastidores. “Nos ensaios, conheci o ator disposto, alegre e totalmente entregue. Nas filmagens, fiquei ainda mais surpreso. Ele me pediu para depilar as pernas e deixar as unhas crescerem, para exacerbar a feminilidade do Santinho. Morou na locação e fez uma linda música que está na trilha [Daniel sonhou com a letra e, quando acordou, escreveu. “A melodia veio junto”], tudo por iniciativa própria.
Em sentido horário, a partir da foto acima: com Alice Braga, no filme e série Latitudes, que estreia no fim do mês; em cena da novela ione, de 2010; como o cantor Cazuza no que foi seu primeiro longa de sucesso; na pele de Santinho, de A festa da menina morta, produção que tem uma música sua na trilha; e nas gravações de A montanha, no norte da Itália
FOTOS DIVULGAÇÃO, RENATO ROCHA MIRANDA/TV GLOBO/DIVULGAÇÃO, GLOBO FILMES/DIVULGAÇÃO, FILMES/DIVULGAÇÃO, DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO E E PRIMO PRIMO FILMES/DIVULGAÇÃO FILMES/DIVULGAÇÃO
“Mineiro é assim mesmo, não repara, não...”, responde Daniel de Oliveira, 36 anos, revelando seu jeito reservadoacanhado de ser. A pergunta em questão não era bem uma pergunta, mas um pedido: os telefones da mãe e da irmã, para que a repórter ouvisse histórias da infância do ator, ada em Belo Horizonte, sua cidade natal. “Acho que tá bom sem elas...”, reforça a negativa depois de encerrada a entrevista. Daniel deixa claro em quase 2 horas de conversa que prefere manter seu porto seguro, como vê a família, seguro mesmo. Mostra isso de modo sutil. Não é incisivo nas respostas, mas foi pontual na escolha do Quebra-Mar, canto esquerdo da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, como a locação deste ensaio. Pergunto o motivo. “É que daqui a pouco os meninos chegam da escola”, explica, se referindo aos fi lhos, Raul, 5 anos, e Moisés, 3. Próximo ao Morro da Joatinga, o lugar fica perto de onde ele mora. Chega no seu Land Rover verde-escuro e leva um tempo no celular antes de descer do carro. Veste camisa xadrez azul, jeans cinza, tênis surrado e um bracelete de couro preto no pulso esquerdo. Durante a entrevista, no terraço de uma padaria, bebe uma Original, fi la três cigarros da assessora e come uma baguete com queijo e calabresa. Quando não quer aprofundar algum assunto, Daniel aumenta ligeiramente o tom da voz – e aí o sotaque mineiro grita –, busca palavras genéricas e encerra o discurso com uma risada. Muitas vezes, desvia o olhar. Quando é preciso olhar fi xamente para a câmera do fotógrafo, acontece o mesmo. É visível seu desconforto. Balança os braços e bate uma mão na outra incontáveis vezes. Coça a barba. Joga as mãos para dentro do bolso. O que o corpo denuncia, ele verbaliza: “É difícil”.
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É um ator intuitivo, mas laborioso. Depois de cenas fortíssimas, sai sorrindo. Sabendo da característica autobiográfica do personagem, me observava todo o tempo, e de certa forma fez de seu Santinho um retrato fiel da minha loucura e poesia. Nos reencontramos nas fi lmagens de Sangue azul, como parceiros de cena, e pude entender, por dentro, seu talento.” O filme a que Matheus se refere, de Lírio Ferreira, inteiro rodado em Fernando de Noronha (PE), é um dos quatro que Daniel tem para lançar até o ano que vem. Romance policial, de Jorge Durán, ado no Deserto do Atacama, no Chile, e A montanha, de Vicente Ferraz, gravado no norte da Itália, são outros dois. Mas a estreia mais próxima acontece no fim de agosto, com Latitudes, projeto transmídia que Daniel ajudou a idealizar. Pensado como um longametragem e também como uma série, vai ser veiculado no cinema, na internet (em um canal em parceria com o Google) e na televisão, no canal a cabo TNT (essa versão mistura ficção e a rotina de ensaios). Na trama, Daniel é José, um renomado fotógrafo, e Alice Braga é Olívia, uma editora de moda, e os dois vivem encontros e despedidas por oito cidades do mundo: São Paulo, Paris, Londres, Veneza, Buenos Aires, José Ignacio (Uruguai), Porto e Istambul. 90 REVISTA GOL
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A primeira vez que ele saiu do Brasil tinha 7 anos. Mais do que uma simples viagem – considera a mais incrível que fez na vida –, ele foi morar com a família em um país distante: o Iraque (na conexão, em Londres, fez sua estreia na neve). Seu pai, na época funcionário da construtora Mendes Júnior, tinha sido convocado para trabalhar numa espécie de obra-acampamento de brasileiros na Nassíria, sul do país; sua função era cuidar do almoxarifado e do entra e sai dos mantimentos. “Eu ficava solto com a minha irmã, andando de bicicleta. Lembro uma vez que fomos
para Bagdá e as crianças iraquianas cercaram o carro. Na época eu era muito loiro e estava queimado de sol, então ficavam pegando no nosso cabelo. A gente ficou meio assustado, mas meio maravilhado com a cena, sacou?”, diz. “Sacou?” é uma das expressões que ele mais coloca no fim de frases; também fala “bom demais”, “massa” e “parada”. “Chapa quente” ouço três vezes. A primeira usa para descrever a mãe, pedagoga e contadora, quando pergunto o que ele tem da personalidade dela. “Minha mãe é chapa quente.” “Chapa quente?” “Ela é muito justa, firme nos momentos que precisa ser, não foge de um ponto de vista, de uma discussão. Vai ando o tempo e a gente vai observando mais quais características temos dos pais”, comenta. Sobre as semelhanças com o pai, Daniel puxa na memória registros que seu avô fazia em super-8, o primeiro contato do garoto com o cinema. ava férias na casa de praia que o avô, contador e pescador, alugava em Marataízes (ES), vendo desenhos animados sem som, projetados na parede. “Ele registrava a gente. Três anos atrás, vi minha mãe novinha com meu pai na praia, uma galera tocando percussão, era Guarapari, praia de mineiro. E vi o jeito, os movimentos do meu pai, tinha muita coisa parecida”, conta Daniel, que tem guardado nesse fi lme muitas
DANIEL DANIEL VESTE VESTE TRICÔ TRICÔ AUSLANDER AUSLANDER, BLUSA BLUSA ARMADILLO ARMADILLO, CALÇA ACERVO PESSOAL, TÊNIS RICARDO ALMEIDA
“Em Istambul, estávamos gravando uma cena de beijo numa praça e no primeiro take olharam feio; no segundo, resmungaram em voz alta; no terceiro, falaram: ‘Chega!’”, conta Felipe Braga, roteirista e diretor de Latitudes. Para ele, em um fi lme com tamanho desafio logístico, Daniel era “candidato único”. “É um ator extremamente profissional, tem comprometimento com o processo de investigação do papel, é disposto a entrar na trincheira. Era inverno europeu, vida de circo, todos ficaram doentes”, conta o diretor. Daniel não conhecia nem a capital da Turquia nem a cidade portuguesa. “Porto me chamou a atenção pela arquitetura, pelo clima, achei linda”, diz.
Daniel durante ensaio no QuebraMar, na Barra da Tijuca, locação escolhida por ele
ATÉ O ANO QUE VEM DANIEL LANÇARÁ UM FILME RODADO EM FERNANDO DE NORONHA, OUTRO NO DESERTO DO ATACAMA E UM TERCEIRO NA ITÁLIA
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“Fazendo o bigode”
O convite para estrelar seu primeiro longa de sucesso veio logo, e Daniel emagreceu 15 quilos para viver Cazuza. A atriz Marieta Severo, que personificou Lucinha Araújo, mãe do cantor, é só elogios ao rapaz: “Daniel dignifica a geração dele. É um ator que amplia com 92 REVISTA GOL
“NOS ENSAIOS, CONHECI O ATOR DISPOSTO, ALEGRE E TOTALMENTE ENTREGUE. NAS FILMAGENS, FIQUEI AINDA MAIS SURPRESO. É UM ATOR INTUITIVO, MAS LABORIOSO” MATHEUS NACHTERGAELE
seriedade, inteligência e dedicação o enorme talento que tem. Além de ser uma companhia adorável num trabalho”. Aí Daniel já tinha firmado residência no Rio e engatado algumas novelas. Em Cabocla (2004), a primeira que protagonizou, conheceu a atriz Vanessa Giácomo, que viria a se tornar sua mulher e mãe de seus filhos. Separaram-se há pouco mais de um ano. Para estar perto dos meninos, continuou morando na Barra da Tijuca. “Curto escutar música com eles, ficar batucando. Ontem a gente estava escutando Otto e o Raul estava cantando. Gosto de Lucas Santtana, Gui Amabis, música cubana, lá em casa toca de tudo”, conta. Outro programa é ir bater uma bola na
pracinha do bairro ou dentro do apartamento mesmo. “Hoje, não conceberia a minha vida sem os meninos. Depois de ter fi lho você a a ser quase pai de todos, fica menos egoísta, no sentido mais normal da palavra. Acho que favorece a sensibilidade. O contato de pai e fi lho tem que ser forte.” Enquanto conta os dias para sua próxima viagem, rumo a Belém, curte os fi lhos de férias, se exercita – pratica jiu-jítsu e krav maga (luta do exército israelense) –, termina o livro do Lobão, Manifesto do nada na terra do nunca, treina piano e cultiva a barba para o personagem de Eldorado (título provisório), fi lme de Guilherme Coelho. Vai viver um sujeito que volta
FOTOS AGNEWS, GIANNE CARVALHO/TV GLOBO/DIVULGAÇÃO, TV GLOBO/DIVULGAÇÃO E DIVULGAÇÃO STYLIST SU TONANI / AGRADECIMENTOS RICARDO ALMEIDA, ARMADILLO E AUSLANDER
lembranças. Aos 19 anos ficou órfão, quando o pai tirou a própria vida, dentro de casa, com um tiro na cabeça. A ruptura aconteceu cinco anos depois de Daniel ter se interessado pelo teatro, aos 14 anos, em Belo Horizonte, por meio de um tio ator (e veterinário) que o levava para assistir às peças do Grupo Galpão. Entrou para o Núcleo de Estudos Teatrais (NET) e achou sua turma. Ton Guimarães, amigo dessa época e hoje professor de literatura, acompanhou sua trajetória. “Daniel sempre foi um diferencial das nossas festinhas. É uma pessoa de astral elevado, de uma inteligência peculiar, sabe usar o humor nas situações cotidianas. Com o tempo, se tornou uma pessoa mais séria. Foi o percurso natural. A batalha da sobrevivência do mundo artístico o fez ter uma postura mais adulta. Mas sempre manteve uma alegria”, conta o amigo. Essa batalha começou quando ele se mudou para o Rio para fazer a novela Brida. Quatro meses depois do início das gravações, a TV Manchete fechou. Ficou sem emprego e com o aluguel do apartamento no Catete para pagar. “Chegar na cidade e já tomar esse tombo foi difícil.” Se virava com a grana que recebia dos comerciais de TV que fazia em Belo Horizonte e, numa dessas idas, apareceu um teste para aquele que seria seu primeiro filme, O circo das qualidades humanas (2000). Até receber o convite para o elenco de Malhação, na Globo, fazia estudo de campo. “Não conhecia ninguém, não tinha grana. Então ficava perambulando pela Glória, Lapa, largo do Machado. O Rio de Janeiro para mim era outro planeta. Essa observação foi essencial”, conta.
Em sentido horário, a partir da foto acima: ao lado de Matheus Nachtergaele, nas gravações de A festa da menina morta; com os filhos, Raul e Moisés; em cena da novela Cabocla, de 2004, quando conheceu a ex-mulher Vanessa Giácomo; e em seu primeiro papel na Globo, no seriado Malhação
à terra natal, a capital paraense, para resolver os confl itos com o pai. “Gosto muito de ir para o Norte. Quando gravei A festa da menina morta, fui de barco de Manaus para Barcelos, foram 36 horas ‘fazendo o bigode’, como dizem, cortando o rio, foi uma viagem incrível. Isso é o que mais gosto, me misturar ao povo”, diz, comemorando mais um “river movie”. “Esse contato com a natureza exuberante me interessa.” Tanto que já esteve na Amazônia seis vezes. Pensa, um dia, em ir com os meninos para lá. Por ora, gosta de levá-los às cachoeiras de Ibitipoca, em Minas Gerais. Mas essas fotos você não vai ver por aqui. Mineiro é assim mesmo, não repara, não. REVISTA GOL 93
COMPORTAMENTO
É DO VINILIL-IL!
Em tempos de música digital e s ao alcance de um clique, os LPs sacodem a poeira e dão a volta por cima conquistando novos fãs e batendo recordes de vendas
POR GABRIEL VITURI FOTOS RENATO PARADA
O DJ dos Racionais MC’s, KL Jay, que tem uma coleção de cerca de 6 mil longplays, faz pose ao lado de um gramofone
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COMPORTAMENTO
Quando o refrão de “Você mentiu” invadiu as pistas, lá na década de 80, Kleber Simões teve um estalo. Em cima da música de Tim Maia, um disc-jockey nova-iorquino improvisava scratches que mexeram com os instintos dele. “Quando vi o Easy Lee fazendo aquilo com um som brasileiro, percebi pela primeira vez que era possível ‘riscar’ em qualquer estilo”, conta Simões, 43 anos. O scratching consiste em empurrar um disco de vinil para a frente e para trás enquanto se altera o volume na mesa de mixagem, provocando a repetição de um determinado trecho da faixa. “Aquele ‘mentiu, tiu, tiu’ me enfeitiçou, fiquei louco!”, ele lembra. Nas prateleiras de seu apartamento, no edifício Copan, em São Paulo, Kleber calcula guardar cerca de 6 mil LPs. “Pode colocar aí”, pede, “é 60% hiphop e R&B, e o restante se divide entre funk, soul, jazz e música brasileira.”
Kleber Simões é mais conhecido como KL Jay, maestro dos pickups do grupo de rap Racionais MC’s há mais de 20 anos, que, assim como muitos outros DJs, engrossa o coro dos iradores dos discos de vinil e torce pela sobrevivência do formato. Ao que tudo indica, KL Jay pode ficar tranquilo. Em 2012, segundo o relatório anual da indústria da música divulgado pela The Nielsen Company, as vendas de LPs nos Estados Unidos chegaram a 4,6 milhões de unidades, representando um crescimento de 19% em relação a 2011. E os dados da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) revelados em abril deste ano, referentes a 2012, apontaram que o comércio de vinil, no mundo todo, atingiu o seu pico desde 1997, movimentando US$ 177 milhões. No Brasil, por conta da concorrência com o CD, lançado no país em 1986, a Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD) deixou de registrar a vendagem de long-plays. Isso desde 1997. Em 1996, último ano com registro, o formato vendeu pouco mais de 1,5 milhão de unidades, enquanto os CDs já beiravam os 100 milhões. Apesar da falta de dados oficiais atualizados por aqui, basta sair às ruas ou navegar pela internet para perceber a retomada do vinil. Livrarias como a Saraiva e a Cultura oferecem discos em seus catálogos; lojas como Casas Bahia vendem LPs de artistas nacionais; uma feira de discos em São Paulo e duas no Rio reúnem cada vez mais gente interessada no tema; a única fábrica de vinil da América Latina foi reativada; novas lojas físicas e on-line
são inauguradas; os sebos investem no acervo e atraem uma nova clientela; e artistas alternativos e consagrados lançam seus trabalhos também em LP. Mais: comprar um toca-discos novo ou recauchutar um usado deixou de ser tarefa difícil com sites e lojas oferecendo modelos e órios para todos os bolsos.
Lado A, lado B
Mila Leão, por exemplo, tem a cara do novo mercado: nascida em 1990, ela começou a se interessar pelos bolachões aos 14 anos. “Eu só comprava CDs, mas conheci um pessoal que colecionava vinil e comecei a dar valor”, conta a recém-formada em comunicação visual. Aos 23 anos, fã de hardcore e punk rock, ela diz que tenta comprar pelo menos um disco por mês, e não raro caça em lojas virtuais estrangeiras títulos que não são vendidos por aqui. João Augusto, por sua vez, está envolvido profissionalmente com música desde 1979. Começou na Polygram, já foi vice-presidente de relações artísticas da EMI e, desde 1998, está à frente da gravadora Deck. Em 2009, o empresário de 57 anos decidiu juntar o gosto pelos LPs com a visão de um negócio em potencial para investir na
“EU SÓ COMPRAVA CDS, MAS CONHECI UM PESSOAL QUE COLECIONAVA VINIL E COMECEI A DAR VALOR”
MILA LEÃO, 23 ANOS, FÃ DE HARDCORE E PUNK ROCK
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Mila Leão, 23 anos, na The Records, loja da Galeria Nova Barão, tem a cara do novo mercado de vinil REVISTA GOL 97
COMPORTAMENTO
EM 2012, A POLYSOM PRENSOU 110% MAIS LPS E 225% MAIS COMPACTOS EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR
Ao lado, em seu apartamento, em São Paulo, a cantora Tulipa Ruiz faz pose com os seus dois discos lançados em vinil. Acima, João Augusto na Polysom, fábrica de vinil reativada por ele em 2010 98 REVISTA GOL
reativação da Polysom, a única fábrica de vinis que sobrou na América Latina e que havia sido fechada em 2007. Jogados às traças, os equipamentos da Polysom, localizada em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, foram submetidos a um processo de restauração e voltaram a funcionar em 2010, a todo vapor. O negócio parece estar nos trilhos: em 2012, a produção de long-plays cresceu 110% em relação ao ano anterior e a de compactos registrou surpreendentes 225% de aumento. No total, somente no ano ado, a Polysom prensou mais de 35 mil discos de vinil. Desde a reabertura da fábrica, artistas nacionais têm corrido atrás de (re) prensar seus álbuns. Além dos nomes do circuito independente, figuras conhecidas do grande público, como Chico Buarque, Erasmo Carlos, Planet Hemp e Maria Rita, também entraram na onda.
Neste mês, Tulipa Ruiz lança um bolachão do segundo disco de sua carreira, que saiu oficialmente no ano ado, em CD. “Primeiro, eu queria fazer bastantes shows e turnês e, depois, ter o vinil”, explica a cantora. Tudo tanto é o sucessor de Efêmera, trabalho de 2010 que alavancou a carreira da artista paulistana de 34 anos para o mundo. Filha de Luiz Chagas, guitarrista da banda que acompanhava Itamar Assumpção, a Isca de Polícia, e de Graziella Ruiz, formada em artes dramáticas, Tulipa lembra que aprontava com a coleção de LPs dos pais. “Os discos ficavam em uma caixa, com umas rodinhas embaixo, e eu era apaixonada por aquilo, porque conseguia empurrá-la para onde queria”, diz. Apesar do contato com o vinil desde a infância, a cantora reconhece a importância dos outros formatos – “Hoje REVISTA GOL 99
COMPORTAMENTO
FOTOS REPRODUÇÃO E VINICIUS FRANCH / AGRADECIMENTO THE RECORDS (WWW.THERECORDS.COM.BR)
Onde comprar LP
em dia existem vários perfi s de gente que escuta música”, diz – e faz questão de também disponibilizar seus álbuns gratuitamente na rede. Inaugurada em 2010, em São Paulo, a Locomotiva Discos embarcou na proposta de trabalhar com LPs novos. “Queríamos lançamentos, e não um perfi l de sebo”, explica Márcio Custódio, 33 anos. Quando abriu o negócio, em parceria com o irmão, Gilberto, ele decidiu organizar uma feira para chacoalhar o mercado e se surpreendeu com o retorno. Atualmente, o encontro, com cerca de 70 expositores, recebe por volta de mil pessoas por edição e é realizado a cada 100 REVISTA GOL
dois meses em diferentes locais da cidade – entre eles bares, restaurantes e baladas. “Em 15 edições vimos desde senhores com mais de 60 anos em busca de uma raridade do jazz a adolescentes que querem o novo álbum do Daft Punk”, conta Márcio. Em tempos de música digital e s – pagos ou não – ao alcance de um clique, hipóteses para o revival do vinil não faltam. Há quem ressalte a superior qualidade do som, há quem fale no design das capas e dos encartes. Alguns afirmam que o estilo retrô é tendência, outros, que o interesse por montar uma coleção de LPs seria uma reação à intangibilidade do .
Muitos, no entanto, apontam o ritual e a experiência de ouvir um bolachão. Na visão de João Augusto, da Polysom, a digitalização e o consumo desenfreado de música criaram uma sensação de oferta infinita de opções, coisa que, paradoxalmente, tem despertado nas pessoas a velha vontade de ouvir música sem pressa, na poltrona da sala. “O vinil é fundamentalmente uma experiência tátil, visual e auditiva”, afirma. Para quem o fabrica, a produção se aproxima mais de um modelo artesanal do que de um processo meramente industrial, ponto que, junto com a taxação brasileira de 66% do valor final, faz um LP novo custar, em média,
SÃO PAULO GALERIA NOVA BARÃO R. Barão de Itapetininga, 37, República. Considerado o centro do vinil na cidade, reúne pelo menos uma dúzia de lojas, como a Big Papa, a Locomotiva e a Disco 7. GALERIA PRESIDENTE R. 24 de Maio, 116, República. Tem lojas, como a Mr. Groove e a Zoyd, salões de beleza e estabelecimentos que preservam a cultura black. GALERIA DO ROCK R. 24 de Maio, 62, República. Ponto tradicional, que abriga lojas como Baratos Afins e Relics. SEBO JOVEM GUARDA R. da Mooca, 2.631 e 3.401, Mooca. Tel.: (11) 97652-9826. TANGERINA.RECORDS R. Inácio Pereira da Rocha, 400, Vila Madalena. www.tangerinarecords.com. FEIRA DE DISCOS A feira acontece a cada dois meses e não tem um lugar fixo. feiradediscos.tumblr.com. RIO DE JANEIRO ARLEQUIM Pça. XV de Novembro, 48, loja 1, centro. Tel.: (21) 2220-8471. www.arlequim.com.br.
Acima, os irmãos e sócios da Locomotiva Discos, Márcio (à esq.) e Gilberto Custódio
BARATOS DA RIBEIRO R. Barata Ribeiro, 354, loja D, Copacabana. Tel.: (21) 2256-8634. www. baratosdaribeiro.com.br. HALLEY DISCOS R. Senador Vergueiro, 218, loja 15, Flamengo. Tel.: (21) 2551-1697. www. halleydiscos.com.br. TRACKS Pça. Santos Dumont, 140, Gávea. Tel.: (21) 2274-7182. www.facebook.com/tracksgavea. FEIRA CARIOCA DE VINIL www.facebook.com/ FeiraCariocaDeVinil. FEIRA DE DISCOS DE VINIL DO RIO DE JANEIRO www.prefirovinil.com.br. www.baratosdaribeiro.com.br. RECIFE BLACK OUT R. do Riachuelo, 189, sala 202, Boa Vista. Tel.: (81) 3221-2091. A DISCOS Shopping Sítio da Trindade. Estrada do Encanamento, 480, loja 7, Parnamirim. Tel.: (81) 3268-0888. www.adisco.com.br. VINIL ALTERNATIVO R. Sete de Setembro, 105, loja 5. Tel.: (81) 3222-2385. twitter.com/ vinildiscos.
CURITIBA HI-FI SEBO R. Cruz Machado, 145, centro. Tel.: (41) 3013-6430. RARIDADE DISCOS E LIVROS R. Professor Fernando Moreira, 135, centro. Tel.: (41) 3049-1300. bit.ly/raridade. VINIL VELHO R. Trajano Reis, 111, São Francisco, Tel.: (41) 3408-0205. www.vinilvelho. com.br. SAVARIN MUSIC R. Saldanha Marinho, 336, centro. Tel.: (41) 3322-7006. www.savarin.com.br. PORTO ALEGRE BOCA DO DISCO R. Marechal Floriano Peixoto, 474, centro. Tel.: (51) 3228-7053. www. bocadodisco.com.br. MUSEU DO SOM R. da Conceição, 346, centro. Tel.: (51) 3225-9077. www. facebook.com/Museu-do-Som. TAMBA DISCOS R. dos Andradas, 1.444, sala 36A, Galeria Chaves. Tel.: (51) 32258633. www.facebook.com/ TambaDiscos. TOCA DO DISCO R. Garibaldi, 1.043, Bom Fim. Tel.: (51) 33114551. www.facebook.com/ TocaDoDisco.
R$ 70. “Fazer um disco é algo físico, que depende da habilidade humana”, diz a cantora Pitty, 35, que teve álbuns prensados na fábrica de Belford Roxo e conheceu de perto o o a o. “São necessárias mãos habilidosas para retirar o vinil da prensa sem dobrá-lo inteiro. Eu só consegui na terceira ou quarta tentativa, e olhe lá”, conta a artista, que acaba de ter o seu primeiro trabalho, irável chip novo, de 2003, relançado em vinil, numa edição comemorativa de 450 cópias. Para o professor Eduardo Vicente, da Escola de Comunicações e Artes da USP, que, entre outros temas, pesquisa a indústria fonográfica nacional, a
Lojas virtuais AMOEBA MUSIC www.amoeba.com CASAS BAHIA www.casasbahia.com.br DISCOG idoc-pub.descargarjuegos.org DUSTY GROOVE www.dustygroove.com INSOUND www.insound.com LIVRARIA CULTURA www.livrariacultura.com.br LIVRARIA SARAIVA www.livrariasaraiva.com.br POLYSOM www.lojapolysom.com.br RECORD COLLECTOR www.recordcollector.com.br
Onde comprar toca-discos CABINE DE SOM R. dos Andradas, 344, Santa Ifigênia, São Paulo, SP. Tel.: (11) 3362-0003. CATODI – CASA DOS TOCA-DISCOS R. Santa Ifigênia, 398, Santa Ifigênia, São Paulo, SP. Tel.: (11) 3221-3537. www.catodi.com.br. KOALA ELETROSHOP www.koalaeletroshop.com.br SOM VINTAGE www.somvintage.com
retomada nas vendas dos discos de vinil não significa que exista um mercado popular. “Isso [o comércio de LPs] deve continuar uma coisa de nicho, para quem gosta muito ou tem dinheiro para investir”, acredita Vicente. Kleber Simões, o KL Jay, é daqueles que gostam muito (e investem um certo dinheiro). “Cada LP tem uma história. A capa, com o disco dentro, é um livro. O vinil tem uma cor, uma textura, você sabe o dia em que comprou, as situações em que o colocou para tocar, isso tudo é o que me alimenta”, diz KL Jay. “O LP, o toca-discos, o mixer, a agulha são como uma extensão do meu braço, eles são a minha companhia.” REVISTA GOL 101
JANELA Vista aérea do rio Javaés; abaixo, vista aérea de Lagoa da Confusão, município a 200 quilômetros de Palmas; e, na página ao lado, lago Rico, no Parque Estadual do Cantão
VEREDAS A vastidão do Cerrado, as particularidades do Jalapão e a rebeldia do rio Araguaia são algumas das cenas presentes em Expedição natureza — Tocantins, novo livro de Zé Paiva, em que o estado mais jovem do Brasil e parte de sua gente são os protagonistas. Para retratá-los, o fotógrafo porto-alegrense, que tem 52 anos, fez duas grandes viagens às principais áreas de preservação do Tocantins, entre 2010 e 2011, a fim de captar imagens em campo e aéreas. “São fotos com horizontes muito amplos, mas ricas em detalhes”, explica Zé Paiva. Índios da etnia javaé, vaqueiros e moradores de uma reserva extrativista também viraram personagens. “Sempre me interessei pelas pessoas e suas interferências nas paisagens.” Exemplo marcante é a imagem ao lado, que mostra lavouras ao redor de uma porção de mata, em Lagoa da Confusão. EXPEDIÇÃO NATUREZA — TOCANTINS ZÉ PAIVA. FM EDITORIAL. R$ 100.
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Morro do Fumo, na Estação Ecológica da Serra Geral
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Acima, cachoeira da Marisa no Monumento Natural das Árvores Fossilizadas, no norte do Tocantins, próximo à divisa com o Maranhão. Ao lado, menina no interior de Campos Lindos 106 REVISTA GOL
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A Ilha do Bananal, no Parque Nacional do Araguaia. Acima, árvore tombada por trator, em Paraíso do Tocantins, a 68 quilômetros de Palmas
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ANITTA É PRESENÇA Nascida no funk e talhada para o pop, ela é um fenômeno com clipes vistos por milhões de pessoas, dona de um dos discos mais vendidos na loja brasileira do iTunes e maior destaque de uma nova geração de funkeiras
POR DANIEL MARQUES RETRATOS MARCELO CORRÊA
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PRINCESA DE DUQUE DE CAXIAS do, os bailes dançantes do tradicional Centro Cultural Estudantina, na Lapa, onde ouvia samba de raiz e os boleros do cantor porto-riquenho Luis Miguel. Na adolescência ou a frequentar festas de bairro para dançar ao som de MC Sapão, Buchecha e Naldo e logo estava em cima de palcos improvisados. O talento para diferentes ritmos virou fonte de renda como professora de dança. De classe média baixa, a família não deixava faltar nada, mas não tinha dinheiro para investir no sonho da garota. O pai, dono de uma loja de autopeças, se separou da mãe, a costureira Miriam Macedo, quando Anitta tinha 1 ano. “Nunca fiz aula de música, nada. Só a minha mãe me apoiava quando eu falava em ser artista”, diz.
REPRESENTANTE DO FUNK OSTENTAÇÃO, MC POCAHONTAS JÁ TEM UM CAMARO AMARELO PARA EXIBIR, MAS ESTÁ DE OLHO EM MUITO MAIS
Em sentido horário, a partir da foto ao acima: fazendo pose desde criança; com a mãe, Miriam; tietando a cantora Sandy nos bastidores do programa Altas horas; e se preparando para uma campanha publicitária FOTOS ARQUIVO PESSOAL / URBANO ERBISTE / EXTRA / AGENCIA O GLOBO
Esparramada na cadeira onde recebe os retoques finais da maquiadora antes do ensaio fotográfico em uma casa noturna de São Paulo, a cantora Anitta mantém o celular nas mãos e o lábio inferior entre os dentes. O ato é um dos raros gestos desta morena de 20 anos que não remetem à sensualidade e à autoconfiança vistas mais de 40 milhões de vezes no clipe de “Show das poderosas” no YouTube. Ela está ansiosa. Com os olhos fi xos na pequena tela, procura saber o que a crítica achou de seu primeiro álbum, Anitta, lançado no começo de julho para logo ocupar o primeiro lugar entre os mais vendidos da loja virtual do iTunes. A preocupação, somada a um contrato de valor não revelado com a Warner Music, que prevê outros quatro discos, mostra que Anitta já imagina para si uma sólida carreira como ídolo pop. O hit “Show das poderosas”, uma das músicas mais dançantes do disco, carrega as principais características da nova sensação da música nacional em apenas 2 minutos e alguns quebrados: letras com mensagens de autoafi rmação, produção cuidadosa e batidas enraizadas no funk carioca. “Meu trabalho não é ageiro e não sou uma garota de apenas uma música”, diz decidida. O CD não a deixa mentir. São 14 faixas, sendo 12 de sua autoria – entre elas um reggae. Larissa de Macedo Machado, como ela era conhecida antes de emprestar seu nome artístico do seriado global Presença de Anita, teve contato com a música ainda criança, quando morava em Honório Gurgel, bairro da zona norte do Rio de Janeiro. Aos 6 anos, cantava na igreja de Santa Luzia acompanhada pelo avô nos teclados e frequentava com o pai, Mauro Macha-
O nome é o mesmo de uma princesa da Disney, aquela com cabelo preto, longo e liso, olhos levemente puxados e traços indígenas. Acontece que a MC Pocahontas, destaque feminino do chamado funk ostentação, completa o look com um piercing no nariz, tatuagens no braço e no colo, e um boné de aba reta. O castelo onde vive destoa de todas as outras casas da Vila Sarapuí, em Duque de Caxias: tem três andares, piscina, churrasqueira e um Camaro amarelo na garagem. O hit “Mulher do poder” é o principal responsável pelo reino de Viviane Queiroz, de apenas 18 anos de idade e dois de estrada. O clipe foi produzido e dirigido por Konrad Dantas, o Kondzilla, que assina três dos dez clipes mais vistos na página brasileira do YouTube no ano ado, e bateu a marca de 7,5 milhões de os no mesmo site. A música alinha versos como: “É salão de beleza, roupa de marca, sandália de grife no pé. Bolsa da Louis Vuitton, sonho de toda mulher”. Pocahontas conta que a ideia surgiu de uma necessidade de acompanhar a tendência que o funk vinha seguindo em
São Paulo. “Eu sempre acreditei que se a gente parasse de diminuir a imagem da mulher e parasse de falar de drogas e crime o funk ia crescer”, diz. O dia a dia de Viviane, porém, a longe dessa badalação toda. Ela frequenta a igreja evangélica todas as quartas-feiras em que não faz shows, gosta de dormir até tarde – como faz questão de apontar a sogra, que mora no mesmo terreno – e perde a linha apenas com pizza e chocolate. A cantora faz uma média de oito shows por semana, com cachê na casa dos R$ 10 mil. Suas apresentações seguem o melhor estilo pancadão, apenas ela e o DJ. “Resolvi tirar as bailarinas porque eu me solto mais no palco sem elas”, diz. Hoje tem uma vida confortável, está noiva do também funkeiro e produtor MC Roba Cena e estuda uma proposta da gravadora Sony, que aceitaria contratá-la somente com outro nome por questões legais. “Ainda está em aberto, estou pensando. Todo mundo quer gravar um CD, crescer...”, divaga, imaginando qual seria o próximo o de uma mulher de poder.
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A partir da foto acima: em sua maratona televisiva, ao lado do apresentador Raul Gil; no palco comandando o Show das poderosas; e um dos cenários de suas apresentações
INHO FUNK
O BONDE DAS MARAVILHAS É A NOVA SENSAÇÃO, DIZ A LETRA DO HIT “QUADRADINHO DE OITO”. O VÍDEO ASSISTIDO 14 MILHÕES DE VEZES NO YOUTUBE NÃO AS DEIXA MENTIR
A rebolativa e complexa coreografia criada pelo Bonde das Maravilhas não é para qualquer um. Mesmo assim basta digitar “Quadradinho de oito” em uma caixa de busca para ver que milhões de pessoas não param de tentar imitar os inhos, incluindo celebridades como Claudia Leitte, Ana Hickman e Ticiane Pinheiro. Outro blockbuster do YouTube, o clipe original tem mais de 14 milhões de os. A autora da música é Thaysa Lopes, 15 anos, que atua ao lado de quatro amigas do bairro da Engenhoca, em Niterói – Karoliny Carvalho, 17; Katlyn Tomé, 20; e as Irmãs Metralha, Rafaela e Renata Maciel, 16 e 14. Thaysa lembra que os primeiros os foram ensaiados na Escola Estadual Mullulo da Veiga,
com outras meninas que não fazem mais parte do grupo. Hoje são as apostilas de ensino a distância que fazem as vezes de colégio, já que a maratona é de 20 shows por semana, em média, com cachês que variam de R$ 4 mil a R$ 10 mil. “Fizemos os primeiros vídeos na brincadeira. Ninguém imaginava que fosse estourar”, diz Karoliny. Os planos são incorporar outras duas músicas infantis ao repertório para seguir na estrada, o que muitas vezes fazem na van do grupo, antigamente guiada por Henrique Milão, hoje empresário. O clima é de perua escolar, e não faltam discussões. “Nós que escolhemos nossas roupas e geralmente nos vestimos igual. Sempre acontece de uma não gostar”, diz Thaysa, rindo.
FOTOS ARQUIVO PESSOAL / JOAO PEDRO DURÃO/FOTOARENA / MARCELO THEOBALD/EXTRA/AGÊNCIA O GLOBO
Com 17 anos, depois de terminar o ensino médio e o curso técnico de istração na Fundação de Apoio à Escola Técnica do Rio de Janeiro (Faetec), Larissa conseguiu um estágio no setor contábil da mineradora Vale. A carreira na companhia foi interrompida pelo DJ Batutinha, que identificou na estagiária a pedra preciosa que procurava. Na época trabalhando como caça-talentos na Furacão 2000, equipe de som e gravadora responsável por levar o funk carioca para todo o país, Batutinha estava atrás de uma Beyoncé com a marra carioca e o estilo pancadão e deu uma chance a Anitta depois de vê-la cantando em um vídeo caseiro publicado no YouTube. “Ela nunca tinha entrado em um estúdio. Chegou com aquela pinta de funkeira e cantou Adriana Calcanhotto a capela. Aí vi que ela tinha todos os elementos que eu buscava”, diz. Juntos, produtor e pupila (ainda como MC Anitta) emplacaram as canções “Vou ficar”, “Proposta” e “Fica só olhando” nas rádios e abriram caminho para o contrato com a Warner. Anitta é até agora a mais bem-sucedida de uma geração de funkeiras, entre elas MC Pocahontas e a turma do Bonde das Maravilhas, que foram descobertas muito jovens, via YouTube. Para Silvio Essinger, autor do livro Batidão – Uma história do funk, o site de vídeos e o Facebook tornaram-se ferramentas indispensáveis para a criação e divulgação da música brasileira, especialmente o funk, marcado como “descartável” nos meios tradicionais. “Tudo indica que é no mundo virtual que o estilo vai se desenvolver de maneira criativa e dinâmica”, diz. Outro fator a aproximar Anitta de suas companheiras de geração é a origem. Elas são de classe média baixa e têm forte ligação com a cultura popular das favelas cariocas, mesmo não tendo crescido ali. Esse meio do caminho entre o morro e o asfalto gerou preconceito de ambos os lados.
“FIZEMOS OS PRIMEIROS VÍDEOS NA BRINCADEIRA. NINGUÉM IMAGINAVA QUE FOSSE ESTOURAR” KAROLINY CARVALHO, 17 ANOS
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NA TURNÊ, ANITTA CANTA ACOMPANHADA DE 20 BAILARINOS E 11 MÚSICOS E A POR TRÊS TROCAS DE CENÁRIO. “QUERO QUE AS PESSOAS FIQUEM ESPANTADAS COM O VISUAL”
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mãos. “A Perlla e a Kelly Key, por exemplo, começaram assim também. Hoje temos a Anitta mais bem trabalhada, mais pop”, diz Marlboro. Anitta ganha espaço como voz das mulheres de sua geração com um estilo que fica entre as letras adolescentes de Kelly Key e os petardos explícitos de Tati Quebra-Barraco e Valesca Popozuda. “Foram elas [Tati e Valesca] que aram a exigir, de forma bem mais rude, o seu direito ao prazer”, diz Essinger. Anitta não lamenta abandonos e, com seu jeito de menina, faz um homem de palhaço para ter tudo o que quer, como enunciam os versos de “Meiga e abusada”. “Sempre lutamos pelo respeito e reconhecimento das mulheres, e agora os homens estão ficando para trás na música e em várias outras áreas”, diz Valesca Popozuda. Na turnê que já rodou de Belém a Porto Alegre, Anitta sobe aos palcos acompanhada de 20 bailarinos e 11 músicos e a por três trocas de cenário e figurino. Uma fonte de inspiração é Mariah Carey, sua diva máxima. “Financeiramente seria melhor fazer um show reduzido, mas quero que as pessoas olhem e fiquem espantadas com o visual e o conteúdo”, conta. Nos bastidores, o valor não confirmado para uma apresentação
dessas é de R$ 120 mil. Aplicada, ela diz que não faz loucuras com o dinheiro que começa a entrar. Está morando de aluguel na Barra da Tijuca desde o ano ado e enumera como prioridades uma casa própria e o sustento dos pais e do irmão, Renan, 22, seu braço direito, amigo e produtor. Depois, só ela sabe. Pre-para, que Anitta está só começando.
BELEZA: OMAR BERGEA / STYLIST: LA TROIS / AGRADECIMENTOS: JOSEPHINE SP. TEL.: (11)3571-1191.
Anitta durante ensaio em uma casa noturna de São Paulo, com desenvoltura de veterana
“Uns me chamavam de patricinha, outros de funkeira. Eu brincava: gente, alguém precisa decidir e me dizer o que eu sou!”, lembra Anitta. Hoje, essa falsa oposição ficou para trás. As músicas dela tocam em boates onde se paga R$ 150 apenas para entrar e fazem a alegria de comunidades em todo o Brasil. Um dos criadores das primeiras batidas de funk no final da década de 80, DJ Marlboro, 50 anos, ressalta que há tempos o estilo bagunça as barreiras entre ricos e pobres. A diferença é que, mais recentemente, o funk serviu como ponto de partida para carreiras que, mais do que visitas rápidas e esporádicas ao andar de cima, pretendem se sentar na sala de estar com uma taça de champanhe nas
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Da esq. para a dir.: detalhe do Cheapside Market; filé com chili e repolho enrolado em pão caribenho, do Naru; o chef John Hazzard; e a praia de Bottom Bay
POR MÁRCIO CRUZ
FOTOS CHEMA LLANOS
AROMATERAPIA CARIBENHA
Famosa por suas praias de sonho, Barbados oferece também uma culinária rica em sabores e perfumes – que vai da tradicional comida encontrada nas ruas, nos botecos e nos mercados até releituras criativas em sofisticados restaurantes
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VOOS PARA BARBADOS (BGI) — GOL ORIGEM
SAÍDA
CHEGADA
São Paulo (GRU)
16h35
21h15
Porto Alegre (POA)
13h30
21h15
Rio de Janeiro (GIG)
14h38
21h15
Curitiba (CWB)
09h15
21h15
Brasília (BSB)
11h20
21h15
Belo Horizonte (CNF)
13h55
21h15
e www.voegol.com.br para mais opções de voos ou consulte seu agente de viagens. Voos sujeitos a alteração sem aviso prévio.
Acima, vista de Cove Bay, no nordeste da ilha. Na pág. ao lado, em sentido horário: Mark Moo (em pé), do Cafe Luna, e seu assistente Wayne Jackman; garrafa de rum Mount Gay, principal marca da bebida em Barbados; e banca de frutas, legumes e verduras do Cheapside Market 120 REVISTA GOL
Os aromas adocicados surgem como num rompante, enquanto iramos a vista das falésias junto ao oceano Atlântico do alto de um penhasco em uma rodovia secundária em Saint Joseph, província no leste de Barbados. Gloria Ratshew, uma senhora de 70 anos, espia pela janela de sua casa de madeira colorida, desconfiada com a presença de estranhos no terreno descampado vizinho. Inicialmente, ela conversa por uma fresta na porta, mas, aos poucos, percebendo nosso interesse em seu almoço, escancara o cardápio do dia: peixe cozido acompanhado de abóbora, inhame e batata-doce. Dona Gloria ainda revela os segredos por trás da receita de seu tempero caseiro: tomilho, salsinha, cebola, alho e sal condimentado. “Desses que você compra no supermercado”, diz. A mistura é mantida no refrigerador e utilizada no peixe, no frango e na carne bovina. O convite
para o almoço não vem dessa vez, mas a senhora nos indica que um bom lugar próximo para saborear a comida local é Bathsheba, praia no litoral leste da ilha, banhada pelo oceano Atlântico, muito procurada pelos praticantes de surf devido à força de suas ondas. Bathsheba e outras praias da costa leste, como Cattlewash e Martin’s Bay, são o lado menos caribenho de Barbados. Por aqui, o clima e a paisagem remetem mais a Ubatuba, no litoral norte paulista, do que à habitual tríade mar azul bebê sem ondas, areia branquinha e resorts um ao lado do outro. Para explorar a região, o ideal é alugar um carro e ir parando nas praias que se esparramam ao longo da costa. A área é a menos povoada do país, com vilarejos de pescadores, mas não menos interessante. Muito pelo contrário. E isso vale tanto para a beleza natural e a hospitalidade das pessoas como para
as opções gastronômicas. No simples Sand Dunes, por exemplo, ao norte da praia de Cattlewash, em St. Andrew, onde a TV está quase sempre ligada em transmissões de partidas de críquete, o esporte mais popular do país, você não pode ter muito prurido. O pedido é feito no balcão. Para aproveitar melhor o cardápio, é possível solicitar um apanhado das opções do dia, com flying fish (peixe-voador) frito e peixe-espada grelhado, além de macaroni pie (torta de macarrão), salada de repolho e arroz com ervilhas (cerca de R$ 28 por prato). Para beber, uma garrafa de Banks, das poucas drafts produzidas no país. Em Barclays Park, uma bem cuidada área verde em frente a Cattlewash, crianças brincam de pega-pega sob a supervisão de Janice Sobers, 44, professora de uma escola primária de St. Michael, a principal das 11 províncias do país, onde fica Bridgetown, a capital. A grama está coberta por lancheiras azuis. Janice reclama que seus alunos, hoje em dia, só comem lanches da rede de fast-food Che-
PARA EXPLORAR A REGIÃO, O IDEAL É ALUGAR UM CARRO E IR PARANDO NAS PRAIAS QUE SE ESPARRAMAM AO LONGO DA COSTA REVISTA GOL 121
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A VALORIZAÇÃO DOS INGREDIENTES CARIBENHOS MUDOU A MANEIRA COMO A CLASSE MÉDIA LOCAL ENCARA SUA PRÓPRIA COMIDA
Em sentido horário, a partir da foto acima: adolescentes fazem piquenique em Barclays Park; o chef John Hazzard em ação; prato de peixe frito do restaurante Sand Dunes; e turistas nadam durante o eio de catamarã. Na pág. ao lado, em sentido horário, o ambiente simples do Sand Dunes; mesas no vilarejo de Oistins; e o casal de turistas Robert Demmer e Simona com os filhos em Foul Bay 122 REVISTA GOL
fette e aponta as embalagens de versões chips de mandioca e banana-da-terra fritas. A poucos metros, garotas adolescentes em férias nos oferecem bolinhos de peixe, que devem ser consumidos depois de mergulhados em um molho à base de mostarda, pimenta e ketchup. Seguindo em direção ao sul, em Martin’s Bay, num rum shop, senhores e senhoras de cerca de 50 anos são maioria. Rum shops equivalem aos nossos botecos. Costumam receber uma clientela que, além de tomar rum, a bebida nacional, se refresca com cervejas Banks ou Stag e dança ao som de soca, reggae e outros ritmos caribenhos. Peixes, acompanhados de batata-doce, mandioca e banana-da-terra frita, costumam ser oferecidos no cardápio.
A gastronomia de Barbados tem influência dos sabores trazidos de diversas partes do planeta. Da África, veio o gosto por pimentas e carne vermelha. Da Índia, o uso de temperos como curry, de legumes e grãos. De Granada, o país caribenho, o cou cou, uma espécie de polenta com quiabo picado. Das águas de Trinidad e Tobago, o flying fish, o peixe mais consumido da ilha. Para o chef canadense Mark Moo DeGruchy, 46 anos, proprietário e chef executivo do Cafe Luna, em Christ Church, eleito Restaurante do Ano de 2012 pela Barbados Hotel and Tourism Association (BHTA), a origem da gastronomia bajan (termo usado para tudo que é típico de Barbados) está na mesa britânica de 400 anos atrás. “Muito da culinária
daqui é baseada na comida inglesa, da Índia e de países do Caribe”, conta ele, único chef que participou das três edições do Barbados Food Wine & Rum Festival e está escalado para a quarta edição. Este ano, o evento acontece de 22 a 25 de novembro e promove aulas e demonstrações de chefs locais e internacionais em diversos pontos da ilha. Em seu restaurante, Mark oferece pratos que privilegiam os ingredientes produzidos no país, como o Luna Bajan Fish Stew (cerca de R$ 62), um ensopado de peixe elaborado com legumes e batata-doce. John Hazzard, 44, que já foi chef do luxuoso hotel Sandy Lane e hoje toca sua empresa de catering, explica que a valorização dos ingredientes caribenhos
na cozinha internacional mudou a maneira como a classe média local encara sua própria comida. Em seu programa no canal de internet Caribbean Cooking Channel, ele demonstra suas releituras para pratos tradicionais, como o cou cou frito recheado com queijo e o quiabo frito na farinha de tempurá. O americano Robert Demmer, desenvolvedor de programas, e sua esposa, a tcheca Simona, foram conquistados pelos sabores da ilha. Ambos têm 37 anos e viajam regularmente nas férias com as crianças pequenas. Há alguns anos, eles mantêm um blog, em que contam suas aventuras gastronômicas ao redor do mundo. Durante a estada em Barbados, a melhor experiência deles havia sido o sanduíche de peixe da barraca Cuzz, em
Peebles Beach, Carlisle Bay, no sudoeste do país. “Como estamos com as crianças, é difícil ir a restaurantes. Mas o sanduíche do Cuzz é delicioso”, conta Simona. Carlisle Bay e toda a costa oeste já são o Caribe como você imagina que ele é: mar azul bebê, sem ondas, e areia branquinha. As praias são diferentes das do leste, mas igualmente lindas. Talvez não tão lindas quanto a sequência estonteante formada por Foul Bay, Crane Beach e Bottom Bay, no sudeste da ilha. Bottom Bay fica numa ponta privilegiadíssima. É protegida por falésias e palmeiras, tem areia branca e mar com ondas que permitem nadar. Trata-se da combinação perfeita entre a agitação do Atlântico e a tranquilidade do mar do Caribe. REVISTA GOL 123
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Em sentido horário, a partir da foto acima: o sanduíche de peixe frito do Cuzz; ambiente do Fisherman’s, um dos bares mais famosos da ilha; bolinhos de peixe do Juma’s; e show musical no Harbour Lights. Ao lado, pôr do sol na praia em frente ao hotel The Club 124 REVISTA GOL
Para conhecer o lado caribenho de Barbados uma ótima opção é embarcar num eio de catamarã. O barco zarpa de um pequeno porto próximo a Bridgetown e costuma percorrer a costa até Holetown, a cidade mais antiga da ilha. Três paradas são previstas: duas para mergulhar e uma em que o almoço é servido a bordo. O programa dura praticamente o dia todo, mas vale os dólares investidos. Holetown é o endereço de resorts de luxo e spas, como o The Club Barbados Resort & Spa e o cinco estrelas The Sandpiper. Localizado no centro comercial da cidade, o badalado shopping Limetown, com lojas da Louis Vuitton, Cartier, Dior, Gucci e Bvlgari, está a
poucas dezenas de metros de restaurantes despojados. Um deles é uma das unidades do Spago, do chef italiano Romeo Moscardini, boa pedida para quem não abre mão de pizza mesmo em um paraíso tropical. Do outro lado da Second Street, na diagonal, o The Elbow Room é bom para bebericar. Continuando rumo ao norte está Speighstown. A pequena cidade preserva um clima de vila de pescadores, com diversas opções de rum shops, a exemplo do Fisherman’s, um dos mais famosos bares e restaurantes da ilha. Próximo a ele, novos estabelecimentos investem na apresentação da comida bajan. É o caso do Juma’s, do casal Jules, 46, e Mark Daghorn, 53, inaugurado
em novembro do ano ado. Nascida em Barbados, mas estabelecida como chef em Essex, na Inglaterra, Jules retornou ao Caribe em 2012 e incluiu no cardápio versões gourmet de tira-gostos populares, como o bolinho de peixe. Não muito longe, em St. James, o Cin Cin, construído como uma moderna caixa de concreto revestida de pastilhas de mármore rústico, talvez seja o mais cool dos restaurantes de Barbados. O menu traz sutis referências à gastronomia bajan e, entre os drinques, destaca-se o Ri-Ri, uma homenagem à cantora Rihanna, filha ilustre da ilha, feito com vodca Absolut de amora, purê de amora, cranberry, schnapps de pêssego e suco de limão.
No sul do país, em Christ Church, duas boas opções, diferentes entre elas, merecem a visita. Uma é o Naru Restaurant and Lounge, aberto em 2010 pelo chef barbadiano Barry Taylor, que viveu em Petrópolis, no Rio de Janeiro, dos 9 aos 14 anos, e criou um menu baseado nas cozinhas caribenha e asiática. A outra é Oistins, vilarejo com importante mercado de peixe que se transforma em point dos locais nas noites de sexta-feira. Aqui, em meio ao reggae e à soca, barracas vendem artesanato, suvenires, bebida e, claro, comida. O melhor é que no dia seguinte você vai poder escolher entre dezenas de pequenos paraísos com areia fofa e água morna para se refazer dos drinques e da comilança. REVISTA GOL 125
ROTA BARBADOS ESTADOS UNIDOS
COVE BAY
OCEANO ATLÂNTICO
GOLFO DO MÉXICO MÉXICO
CUBA HAITI
REPÚBLICA DOMINICANA PORTO RICO
JAMAICA MAR DO CARIBE
ST. PETER
BARBADOS
SPEIGHTSTOWN ST. ANDREW
BARCLAYS PARK
ST. JAMES
VENEZUELA
CATTLEWASH
COLÔMBIA
BATHSHEBA
GUIANA BRASIL
ST. JOSEPH MARTIN’S BAY
HOLETOWN ST. THOMAS
Aonde ir
BARBADOS ST. PHILIP
BOTTOM BAY
CRANE BEACH ST. MICHAEL BRIDGETOWN CARLISLE BAY
FOUL BAY CHRIST CHURCH
OISTINS ENTERPRISE BEACH
Onde ficar THE CLUB BARBADOS RESORT & SPA Vauxhall, St. James. Tel.: 1 (246) 432-7840. www. theclubbarbados.com. Diária para casal, all inclusive, a partir de US$ 414 (até 31 de outubro) e a partir de US$ 448,50 (entre 1º de novembro e 20 de dezembro). THE SANDPIPER W.I. St. James. Tel.: 1 (246) 422-2251. www. sandpiperbarbados.com. Diária a partir de US$ 490, para casal, com café da manhã. O hotel estará fechado entre os dias 6 de agosto e 9 de outubro. LITTLE ARCHES HOTEL Enterprise Beach Road, Christ Church. Tel.: 1 (246) 420-4689. www.littlearches.com. Diária para casal a partir de US$ 215 (mínimo de três noites). Café da manhã incluso a partir de sete noites. HILTON BARBADOS HOTEL Needham’s Point, St Michael, Bridgetown. Tel.: 1 (246) 4260200. www.hiltonbarbadoshotel. com. Diária para casal a partir de US$ 277,87, com café da manhã.
Onde comer e beber CIN CIN Prospect, St. James. Tel.: 1 (246) 424-4557. www.cincinbarbados.com.
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NARU RESTAURANT AND LOUNGE The Shak Shak Complex, Hastings, Christ Church. Tel.: 1 (246) 228-6278. www.narubarbados.com. CAFE LUNA Litttle Arches Boutique Hotel, Enterprise Beach, Christ Church. Tel.: 1 (246) 428-6172. www.littlearches.com. JUMA’S Nº2 Westend, Queen Street, Speightstown, St. Peter. Tel.: 1 (246) 234-7286. www.jumasrestaurant.com. THE COFFEE BEAN Amaryliss Chattel Plaza, Hastings, Christ Church. Tel.: 1 (246) 436-1055. WATERFRONT CAFÉ The Careenage, Bridgetown. Tel.: 1 (246) 427-0093. www.waterfrontcafe.com.bb. CUZZ FISH SHACK Needham’s Point, Carlisle Bay, Bridgetown. HARBOUR LIGHTS BEACH EXTRAVAGANZA DINNER SHOW Marine Villa, Bay Street, St. Michael. Tel.: 1 (246) 436-7225. www.harbourlightsbarbados.com. OISTINS FISH FRY Oistins, Christ Church. SPAGO RESTAURANT & BAR 2nd Street, Holetown. Tel.: 1 (246) 432-7394. www.spagobarbados.com. SAND DUNES BAR & RESTAURANT East Coast Road, St. Andrew. Tel.: 1 (246) 422-9427. ELBOW ROOM RESTAURANT & BAR 2nd Street, Holetown. Tel.: 1 (246) 432-1927. www.elbowroombarbados.com.
TIAMI CATAMARAN CRUISE The Shallow Draught, Bridgetown. Tel.: 1 (246) 430-0900. www.tiamicatamarancruises.com. A partir de US$ 90. Inclui transfer para hotel, drinques, almoço e snorkel para mergulho. HARRISON’S CAVE Welchaman Hall, St. Thomas. Tel.: 1 (246) 417-3700. www.harrisonscave. com. US$ 15 (crianças) e US$ 30 (adultos). MOUNT GAY RUM VISITORS CENTER Spring Garden Highway, Bridgetown. Tel.: 1 (246) 425-8757. A partir de US$ 10 (crianças não pagam). FOURSQUARE DISTILLERY AND HERITAGE PARK HWY 6, Four Roads, St. Philip. Tel.: 1 (246) 420-9954. www.foursquarerum. com. Grátis. CHEAPSIDE MARKET Bridgetown. Feira para pequenos comerciantes de alimentos, artesanato, bijuterias e brechós.
Alugue um carro DIRECT CAR RENTALS Balls Plantation, Christ Church. Tel.: 1 (246) 420-6372. www. barbadosrentals.net. Aluguel de veículos a partir de R$ 99 por dia. GPS opcional por US$ 5 por dia.
Barbados Food Wine & Rum Festival É o principal festival gastronômico do país e acontece em diversos pontos da ilha, com aulas magnas e demonstração de chefs locais, como Mark Moo DeGruchy e John Hazzard, e internacionais, a exemplo de Marcus Samuelsson, Aaron McCargo, Anne Burrell e Jose Garces. De 22 a 25 de novembro. Mais informações em www.foodwinerum.com.
DESCOBERTA ILHA DOS LENÇÓIS
TEXTO E FOTOS VALDEMIR CUNHA
Pescador atravessa as dunas de Lençóis, ilha situada nas Reentrâncias Maranhenses que tem 70% de sua área dominada pela areia
O FIM DO MUNDO É LINDO
A quase um dia de viagem de São Luís, no Maranhão, a Ilha dos Lençóis, um dos últimos refúgios de natureza selvagem cercado de mangues, mar e muitas dunas, é um dos segredos mais bem guardados do litoral brasileiro
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DESCOBERTA ILHA DOS LENÇÓIS
Em sentido horário, a partir da foto à esq., na página ao lado: Nilson Rabelo, barqueiro e dono da pousada dos Lençóis; Ronald Oliveira, um dos albinos do lugar; canoa corta o mangue da Ilha de Bate-Vento; a pousada Ilha dos Lençóis; e crianças brincam na vila
Se o mundo começa no Recife, como pintou Cícero Dias, ele provavelmente acaba no Maranhão – mais precisamente na Ilha dos Lençóis, nas chamadas Reentrâncias Maranhenses, litoral oeste do estado. Não confunda com os Lençóis Maranhenses, no litoral sul. As Reentrâncias são uma Área de Proteção Ambiental (APA) que se esparrama por 2.680.911 hectares de área a partir da embocadura da baía de São Marcos, em Alcântara, até a foz do rio Gurupi, na divisa com o Pará. São formadas por uma série de ilhas, baías e manguezais que estão entre os maiores do planeta – tudo interligado por canais chamados de furos. Lençóis, que pertence ao município de Cururupu, mas fica a 24 quilômetros da costa, num recôndito do oceano Atlântico, é a ilha mais turística desse mundão (ou do fim dele). 130 REVISTA GOL
Chegar até aqui não é fácil, não, mas, se você é daqueles que enfrenta perrengues sem perder a ternura, bem, este pode ser o seu lugar. São 280 quilômetros de estrada esburacada de São Luís a Apicum-Açu. Não seria muito se o ônibus, também precário, não precisasse de 12 a 15 horas para completar o trajeto. “Tá indo pra ilha dos Lençóis, né?”, pergunta o vendedor de agens em tom de confirmação. “O senhor tá indo para o fim do Maranhão.” E completa: “São mais 4 horas de barco depois de chegar a Apicum-Açu”. O lado bom da epopeia é que, à medida que o barco segue mar adentro, a lembrança das 15 horas dentro do ônibus vai ficando para trás. O vento e a maré não atrapalham a navegação e a distância até Lençóis acaba sendo percorrida em 2 horas e meia. A viagem costuma durar 4
“TÁ INDO PRA ILHA DOS LENÇÓIS, NÉ?”, PERGUNTA O VENDEDOR DE AGENS EM TOM DE CONFIRMAÇÃO. “O SENHOR TÁ INDO PARA O FIM DO MARANHÃO”
horas de agosto a janeiro, quando o vento é muito forte e os barqueiros preferem navegar pelos furos. Em ambos os cenários, para quem enjoa, é recomendável lançar mão de algum remédio para não ficar mareado. A chegada na comunidade de pescadores com cerca de 400 moradores já mostra por que este lugar fascina viajantes rodados. Dunas altas, branquinhas e de areia fina ocupam a maior parte da ilha. As duas ruas principais, de areia fofa, abrigam de forma organizada, em grandes lotes, casas dispostas lado a lado – todas com suas cerquinhas de madeira. Algumas são de palha de babaçu, tanto as paredes como o teto, e outras, de madeira e telhado de palha. Não faltam crianças correndo pelas ruas, dunas e quintais. “São mais de cem”, comenta o guia Lailson James, 34 anos.
A pousada, que também chama-se Ilha dos Lençóis, é um casarão de dois andares com cinco quartos muito simples e espaçosos. Pela janela de um dos quartos do piso superior é possível ver o cotidiano da comunidade e as dunas que, embora possuam rara beleza, tiram o sono de Nilson Rabelo, 28, e sua esposa, Renata, 24, os donos do estabelecimento. “Acho que em cinco anos os muros enterram a nossa casa”, ela prevê, mostrando a areia chegando nos fundos da pousada. Muros é como os nativos chamam as dunas. A preocupação tem fundamento: várias casas já foram “enterradas”. Até a antiga escola, prédio bonito de alvenaria, sucumbiu à areia. A escola atual, que funciona numa antiga pousada, vai até a nona série. Além de escola, Lençóis tem também
energia elétrica “24 horas” fornecida por geradores eólicos e solares. TV quase todo mundo tem, assim como geladeira. Celular, se for da Claro, dá para usar no topo das dunas. Coisas básicas como café, açúcar, óleo e sal são vendidas nas poucas mercearias. Faltam internet, padre, hospital, água encanada e outras tantas coisas. A água potável vem de poços cavados nos pés das dunas. Camarão e variedades de peixe sobram na pousada. Se o hóspede quiser variar, Renata prepara galinha caipira que, quando não vai para a a, ouve o galo cantar no quintal todas as manhãs. Além da exuberância da natureza, do isolamento e da hospitalidade de seus moradores, a Ilha dos Lençóis desperta curiosidade por ter sido um dos poucos lugares no Brasil que conheceu REVISTA GOL 131
DESCOBERTA ILHA DOS LENÇÓIS
areias escaldantes nesse período do dia. Além do sol, é a maré que dita a rotina da população e, em especial, dos pescadores. Para o viajante, quando a maré e o sol favorecem, recomenda-se a visita às ilhas vizinhas, como a Bate-Vento, e o eio de barco pelos furos, conhecendo comunidades espalhadas pelas seis ilhas habitadas e próximas à dos Lençóis. A volta a pé pela ilha também é um ótimo programa. Caminhando por cerca de 4 horas dá para cruzar dunas, mangues e as praias locais. De agosto a dezembro, é possível avistar bandos de guarás, todos bem vermelhinhos, voando para seus dormitórios no fim da tarde ou comendo pequenos caranguejos nos mangues durante a maré baixa. Num outro eio, pode-se alugar um barco e visitar as nove ilhas do arquipélago de Maiaú, do qual Lençóis faz parte. No vilarejo, observar o pôr do sol pintando de tons roseados a areia e depois ver a lua cheia subir jogando luz prateada no tapete de dunas dá a sensação de que a qualquer momento dom Sebastião pode surgir na areia mostrando seu reino encantado repleto de riquezas. Bem aqui no fim desse mundão.
REMÉDIOS, PROTETOR SOLAR E REPELENTE Como a Ilha dos Lençóis fica isolada e não conta com hospital ou farmácia, é bom levar alguns medicamentos para não ar apuros. Consulte um médico para montar uma farmácia básica com antitérmico, analgésico, anti-inflamatório, antialérgico, entre outros. Leve também repelente, algum tipo de creme ou pomada para picada de insetos, protetor solar fator 60 e lubrificante ocular ou colírio. Lembre-se dos óculos escuros e use roupas leves, de cores claras.
o Sebastianismo. Para quem não sabe a história, aqui vai bem resumidinha: dom Sebastião foi um rei português que subiu ao trono em 1568, aos 14 anos. Em 1578, desapareceu na batalha de Alcácer Quibir, no Marrocos. Com seu sumiço, surgiu em Portugal e em várias colônias portuguesas a lenda de que dom Sebastião voltaria para reassumir o trono e devolver aos lusos os tempos de glória e riquezas. Assim, o Sebastianismo, numa explicação simplista, foi a crença na volta do rei sumido. A lenda cruzou o Atlântico e por aqui ganhou ares fantásticos. Segundo os mais antigos, dom Sebastião aparece por estas terras em noites de lua cheia, por vezes montado em seu cavalo branco, galopando pelas praias, ou, então, na forma de um grande e encantado touro 132 REVISTA GOL
preto com uma estrela branca na testa, que corre a ilha toda cuspindo fogo pelas ventas. Seu reino encantado fica escondido no mar ou embaixo das dunas – depende de quem conta a história. O rei sumido, que um dia vai retornar de vez para salvar o povo da pobreza e das mazelas, ganhou até memorial no vilarejo, que tem uma imagem do ilustre nobre pendurada na parede. Lenda que não é lenda é a presença de albinos em Lençóis. A ilha já teve 10% de albinos em sua população. Hoje nem são tantos. Ronald Oliveira, 14 anos, é um deles. Faz de tudo esse Ronald: estuda, joga futebol, pesca com o pai. E, como todos da vila, respeita o sol. A partir das 11 horas até as 14 horas não se vê viva alma nas ruas. Albino ou não, ninguém se arrisca nas
Como ir ÔNIBUS DE SÃO LUÍS PARA APICUM-AÇU Sideral Tel.: (98) 3243-1426. R$ 49.
Onde ficar POUSADA ILHA DOS LENÇÓIS Tels.: (98) 8434-0944/8407-4256. www. pousadailhadoslencois.blogspot.com.br. Diária por pessoa com pensão completa, R$ 100. A própria pousada providencia o transfer de barco de Apicu-Açu até a Ilha dos Lençóis. Valor a combinar.
Acima, meninas da Vila dos Lençóis, que costumam brincar com os barcos encalhados na praia durante a maré baixa. Na página ao lado, pescador de camarão remenda sua rede antes de sair para pescar; revoada de guarás; e boi usado para as festas do boi-bumbá
Quem leva MARAMAZON TURISMO Av. Colares Moreira, 444, Sala 237B, São Luís, MA. Tels.: (98) 3235-3994/8865-3640. www.maramazon.com. Pacotes de cinco noites, para casal, a partir de R$ 3 mil.
ILHA DOS LENÇÓIS BATE-VENTO
APICUM-AÇU
VOOS PARA SÃO LUIS (SLZ) — GOL ORIGEM
SAÍDA
CHEGADA
São Paulo (GRU)
23h35
03h10
Brasília (BSB)
09h48
12h40
Rio de Janeiro (GIG)
22h34
01h59
Recife (REC)
03h32
06h30
Belém (BEL)
18h32
19h47
Belo Horizonte (CNF)
21h35
02h09
e www.voegol.com.br para mais opções de voos ou consulte seu agente de viagens. Voos sujeitos a alteração sem aviso prévio.
CURURUPU
MARANHÃO ALCÂNTARA
SÃO LUÍS
REVISTA GOL 133
EXECUTIVA
O casal Isabel e Lidio Carraro, em pé; agachados, a partir da esq., a filha, Patrícia, o filho Juliano, a nora, Monica, e o caçula, Giovani. A empresa familiar deve triplicar a produção com as vendas da linha Faces
POR CAMILA ALAM RETRATOS ZÉ GABRIEL
134 REVISTA GOL
A OUTRA FAMÍLIA DA COPA
O time de Felipão não será o único representante do Brasil no mundial de 2014. A seleção de 11 uvas da vinícola gaúcha Lidio Carraro, batizada de Faces, foi escolhida como o vinho oficial da Copa do Mundo REVISTA GOL 135
EXECUTIVA Em sentido horário, a partir da foto ao lado: as vinhas da propriedade no Vale dos Vinhedos, trocadas após décadas no fim dos anos 90; a enóloga chefe Monica Rossetti; vista dos parreirais; a sede da empresa, antiga casa da família; e os funcionários embalando garrafas para venda
“ASSIM COMO NUM TIME DE FUTEBOL, FIZEMOS A SELEÇÃO DAS MELHORES UVAS DO PAÍS PARA COMPOR A EQUIPE IDEAL” MONICA ROSSETTI, ENÓLOGA DA LIDIO CARRARO
De gole em gole A reedição da família Scolari pode até não chegar à final da Copa do Mundo do Brasil, em 2014, mas o clã Carraro já está garantido na festa do campeão. Isso porque a Lidio Carraro, vinícola familiar do Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha, foi escolhida para produzir a linha de vinhos oficiais da Copa, batizada de Faces. Além disso, durante o evento todos os vinhos servidos pela Fifa em camarotes e festas oficiais virão dos estoques da empresa, que tem outras cinco linhas. Apesar de jovem revelação na produção de vinhos – a primeira safra, de apenas 27 mil garrafas, é de 2002 e chegou ao mercado em 2004 –, a Lidio Carraro foi a vinícola oficial dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007, o que motivou a disputa pelo mesmo papel 136 REVISTA GOL
na Copa do Mundo. Foram dois anos de trabalho no desenvolvimento das variedades tinto, branco e rosé do Faces até que elas fossem apresentadas à Fifa, em novembro do ano ado. Quem explica o conceito do vinho da Copa é Patrícia Carraro, 33 anos, diretora de marketing da vinícola e a mais velha dos três filhos do patriarca, Lidio, 63: “Quisemos unir as cores, os aromas e sabores do Brasil, para que cada garrafa pudesse traduzir a imagem e os valores do país”. Para isso, foram buscar uvas fora de suas propriedades pela primeira vez. A responsável pelas escolhas foi Monica Rossetti, 30, principal enóloga da empresa e mulher de Juliano, 32, o filho do meio. Com a autoridade de quem fez o curso técnico de viticultura e enologia aos 15 e ou a trabalhar
na Salton aos 17, ela coordenou a busca pelo tinto. “Assim como num time de futebol, fizemos a seleção das melhores uvas do país para compor a equipe ideal”, diz Monica. As 11 uvas escaladas na assemblage do tinto foram merlot, cabernet sauvignon, tannat, teroldego, touriga nacional, nebbiolo, alicante, ancellotta, tempranillo, malbec e pinot noir. Moscato, chardonnay e riesling itálico compõem o branco. A versão rosé será lançada até o fim do ano. Ser escolhida para encher as taças da Copa coloca a vinícola-butique em novo patamar. Além de ampliar a divulgação da marca na carona do torneio mais famoso do futebol mundial, o Faces será a porta de entrada para novos consumidores. Com preço sugerido de R$ 39,80, as 173 mil garrafas do primeiro
CONHEÇA OS NÚMEROS DA LIDIO CARRARO
lote começaram a ser distribuídas gradativamente e podem ser encontradas em algumas redes de supermercados, pontos de venda até então inexplorados pela vinícola. Hoje, a produção anual da Lidio Carraro chega a mais de 300 mil garrafas por ano, divididas em 16 rótulos. Até a Copa, a empresa pretende vender 600 mil garrafas somente das três versões do Faces. Apesar do incremento na produção, a vinícola continuará pequena em relação ao total de vinhos finos produzidos no Rio Grande do Sul, estimado em 64,8 milhões de
garrafas por ano, de acordo com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). A distância no placar não preocupa, já que o objetivo principal da empresa não é o volume de vendas. “No mercado brasileiro a Lidio faz parte de um grupo de vinícolas familiares tradicionais, preocupadas em fazer vinhos de prestígio com competência, focados em terroir”, diz Valdiney Ferreira, coordenador do curso de gestão do negócio do vinho da Fundação Getúlio Vargas (RJ). Para especialistas, o terroir é a expressão maior do vinho.
FATURAMENTO R$ 3,1 MILHÕES EM 2012 FUNCIONÁRIOS 28 EXPORTAÇÃO 18 PAÍSES VITICULTURA 380 MIL QUILOS DE UVAS EM 2012 VINICULTURA 300 MIL GARRAFAS EM 2012 RÓTULOS 19, EM 6 LINHAS ÁREA NO VALE DOS VINHEDOS E EM ENCRUZILHADA DO SUL 200 HECTARES, 42 DELES EM PRODUÇÃO REVISTA GOL 137
EXECUTIVA
SOFISTICAÇÃO, VARIEDADE E BOM GOSTO
O patriarca, Lidio Carraro, com uma garrafa do Faces, o vinho da Copa que deve ter 600 mil garrafas vendidas; e alguns dos outros 18 rótulos da vinícola
São as características particulares de cada uva, de acordo com o clima, o solo, o relevo e a intervenção humana. Para seguir esse conceito, os 42 hectares de terras da família atualmente em produção nas regiões do Vale dos Vinhedos e de Encruzilhada do Sul am por testes geoclimáticos que ajudam a definir quais as uvas mais adequadas para cada lugar. “Tudo ali é cuidado com a mão do dono e os vinhos são de muita pureza, trazem mais elegância que força. É um estilo que agrada também os estrangeiros, porque tem personalidade”, diz o crítico Marcelo Coppello, que acompanha de perto a produção nacional há 20 anos. A participação em exposições internacionais fez com que a vinícola fosse 138 REVISTA GOL
elogiada pelo inglês Steven Spurrier, um dos maiores especialistas mundiais, da Decanter Magazine. A avaliação dele rendeu quatro estrelas em cinco possíveis para os rótulos Dádivas Chardonnay e Grande Vindima na revista. A Lidio Carraro também foi a primeira brasileira a constar no prestigiado catálogo canadense Le Courrier Vinicole, em 2010, como um dos 76 melhores provados no ano anterior. O reconhecimento como vinícola preocupada com a essência das uvas foi precedido por décadas de experiência no cultivo da fruta. Os tataravós de Lidio cuidavam de parreirais na região do Vêneto, na Itália, e esse seguiu sendo o ofício da família quando ela imigrou para o Brasil, no começo do século 20. “Lembro bem de caminhar pelas terras da família ajudando meu pai e meu avô”, diz Lidio. Até o final da década de 90, no entanto, o trabalho dos Carraro era a produção de uvas, vendidas como matéria-prima para vinícolas e fábricas de suco e geleia. A entrada na vinicultura teve início quando Juliano ou a frequentar as aulas do curso de viticultura e enologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, em Bento Gonçalves, e começou a
meter o nariz nos negócios da família. “Desde o início o objetivo era conceber um vinho com respeito à expressão natural de cada uva e o mínimo de interferência química, sem o uso de madeira no envelhecimento”, diz Juliano, atual diretor comercial da empresa. O primeiro o foi colocar abaixo o vinhedo que estava havia décadas na família para, por meio de estudos de clima e solo, replantar novas e melhores espécies de uva. Ao lado da mulher, Isabel, Lidio lembra que não foi fácil ver o trabalho de uma vida sendo modificado de maneira radical. “A minha mentalidade era a de produzir muito, já que antigamente ganhávamos por peso. Mas nossos enólogos diziam que quanto menos uva a planta produz, de melhor qualidade ela é”, explica. Enquanto produtora, a Lidio Carraro colhia cerca de 15 a 20 quilos de uva por pé. Hoje, as videiras são cuidadas para render de 2 a 5 quilos de uva, dependendo da variedade. “Já na primeira colheita percebi a diferença. Tínhamos um produto de qualidade bem melhor”, diz Lidio. Dessa linhagem nasceu o Faces, que, no que depender dessa família, fará com que os brasileiros acompanhem os jogos da seleção com a mão na taça.
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POSTAIS POR ESCRITO
“HÁ 30 ANOS, NÃO DAVA PARA IMAGINAR QUE COUBESSEM TANTOS OUTROS PARQUES COMPLEMENTANDO E COMPETINDO COM A DISNEY” C
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Visitar a infinidade de parques na Flórida exige pesquisa, organização e uma estratégia de ataque
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NAS CURVAS DE ORLANDO
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Fui a primeira vez a Orlando ainda adolescente – como você deve suspeitar, em algum momento entre o Mesozoico e a Idade da Pedra. A Disney ainda era conhecida como Disney World, e se resumia ao que hoje chamamos de Magic Kingdom – o parque em torno do castelo da Cinderela. Montanha-russa, que eu me lembre, tinha só a Space Mountain na Disney e outras no Busch Gardens, em Tampa. Em três ou quatro dias dava para visitar todas as atrações da região. Uma das mais importantes, o Cypress Gardens, hoje é um eio obscuro, incorporado ao parque Legoland. No fim dos anos 70 já havia o apelo das compras, mas ainda não existia cartão de crédito internacional, e aqui no Brasil o candidato a turista só podia comprar US$ 1 mil na cotação oficial. 140 REVISTA GOL
Em vez de Hollister e Nike, a garotada voltava com camisetas Hang Ten e tênis All Star. Qualquer jeans americano de boca estreita era um troféu – mostrava que você tinha ido ear na Flórida. Ninguém poderia prever que, três décadas mais tarde, os brasileiros se tornariam o grupo de turistas estrangeiros mais visível e desejado de Orlando. Tampouco dava para imaginar que coubessem tantos outros parques complementando e competindo com a Disney. Hoje são necessárias duas ou três viagens só para visitar todos os parques. Aposto que você conhece alguma família que vai todo ano, como se fosse uma incursão anual à praia. Tem tanta coisa para fazer que não dá para chegar sem uma estratégia de ataque. Os habitués são experts e, na internet, dão todo o serviço: como
é o clima e a lotação dos parques mês a mês; quais parques devem ser priorizados; quais são os ingressos mais vantajosos; qual o melhor itinerário parque a parque; como fugir das fi las dos brinquedos mais procurados. Se você não consultar, vai chegar em desvantagem em relação à concorrência! O que acho mais curioso é a obsessão pelas montanhas-russas. Em inglês, o termo técnico é roller coaster, mas em Orlando elas são tão comuns que viraram simplesmente rides (eios). São quatro, cinco, seis por parque. Quanto mais alta, mais longa a fi la. Falando nisso, quando vão instalar montanhas-russas nos outlets? RICARDO FREIRE É TURISTA PROFISSIONAL. PARA SABER SEU PARADEIRO, VISITE WWW.VIAJENAVIAGEM.COM
ILUSTRAÇÃO JOANA RESEK
POR RICARDO FREIRE
BEM VIVER
POR MÁRCIA DE LUCA
SAÚDE NO COPO
The Maple Bear Generation
Uma receita simples e poderosa pode ajudar a trazer saúde e bem-estar à sua rotina
142 REVISTA GOL
“HERBALISTAS CHINESES DIZEM QUE A INGESTÃO DO SUCO POR TRÊS MESES TEM O PODER DE RESTAURAR NOSSO ORGANISMO COMO UM TODO” de limão para um sabor mais refrescante. Extremamente nutritivo e de fácil absorção, o suco previne doenças de fígado, rins, pâncreas e úlcera; fortalece o sistema imunológico e o pulmão; previne ataques do coração e pressão alta; é excelente para a visão; elimina dores musculares; desintoxica e evita prisão de ventre; dá brilho à pele e previne acne; evita o mau hálito; é excelente contra infecções de garganta; diminui as dores menstruais; e ajuda na perda de peso. Beba um copo em jejum, logo cedo, e espere uma hora para tomar o café da manhã. Para resultados mais rápidos, tome outro copo à tarde, antes das 17 horas. Em duas semanas você notará a diferença.
Vamos aproveitar que você está sentado neste voo para começar a preparar o organismo para receber esse suco poderoso. Assuma uma postura confortável, com a coluna ereta e os olhos fechados. Faça inspirações e expirações profundas e vá relaxando seu corpo e mente. Usando a imaginação, visualize um copo cheio do suco de cenoura, maçã e beterraba. Experiencie as cores fortes e o cheiro delicioso. Mentalmente, comece a sorver o líquido, sentindo seu sabor leve, suave e refrescante. Bom apetite! MÁRCIA DE LUCA É ESPECIALISTA EM IOGA, MEDITAÇÃO E AUTORA DO LIVRO AYURVEDA — A CULTURA DE BEM VIVER. PARA CONTATÁLA, ESCREVA PARA
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O ser humano mano só terá saúde quando ar a viver conectado com a natureza. Esse é um dos ensinamentos do ayurveda, veda, mais antigo sistema de cura do mundo, originário da Índia. Foi inspirada nessa orientação que criei a Filosofia de Bem Viver, um programa destinado a motivar as pessoas a mudarem seus hábitos de vida, substituindo o que faz mal pelo que traz saúde e bem-estar. É um novo modelo, que insere a natureza em nosso dia a dia. Quero compartilhar com você a receita de um suco maravilhoso, feito com ingredientes simples: cenoura, beterraba e maçã. Esse trio poderoso nos protege da formação e crescimento de células nefastas à saúde. Os herbalistas chineses dizem que a ingestão desse suco durante três meses consecutivos tem o poder de restaurar nosso organismo como um todo. Que tal tentar? Além de tudo, a mistura é deliciosa! Separe duas cenouras, uma beterraba pequena e uma maçã. Lave tudo muito bem e bata no liquidificador. Se quiser, adicione algumas gotinhas
Educação Infantil Ensino Fundamental
O melhor da educação
146 SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR Seguridad en primer lugar
148 MUNDO SMILES
Simulador de voo no centro de treinamento da GOL, em Diadema (SP)
Mundo Smiles
Simulador de vuelo en el centro de entrenamiento de GOL, en Diadema (SP)
152 GOLLOG Gollog
154 BENEFÍCIOS PARA VOCÊ Beneficios para usted
155 FUNCIONÁRIO Empleado
156 NOVOS VOOS
Nuevos vuelos
158 SUA VIAGEM MAIS PERTO Su viaje más cerca
160 FORMULÁRIOS Formularios
FOCO NA SEGURANÇA FOCO EN LA SEGURIDAD
GOL realiza primeiro Workshop de Segurança Operacional e mostra os procedimentos da companhia na área GOL realiza el primer Workshop de Seguridad Operacional y muestra los procedimientos de la compañía en el área REVISTA GOL 145
Instrutores na cabine do simulador de voo; abaixo, colaborador no centro de manutenção, em Confins Instructores en la cabina del simulador de vuelo; abajo, colaborador en el centro de mantenimiento, en Confins
Comandante Caio Sérgio demonstra equipamento no Centro de Treinamento em Diadema (SP) Comandante Caio Sérgio demuestra el equipo en el Centro de Entrenamiento en Diadema (SP)
POR FERNANDA SERPENTINI WOLF
SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR GOL mostra à imprensa os procedimentos que garantem voos tranquilos e eficientes em seu primeiro Workshop de Segurança Operacional SEGURIDAD EN PRIMER LUGAR - GOL muestra a la prensa los procedimientos que garantizan
Segurança é o primeiro valor da GOL. Desde que a companhia foi fundada, em 2001, esse é e sempre será seu norteador para todas as tomadas de decisão operacionais. Com esse enfoque, a GOL deu um o à frente, abriu suas portas e realizou, em junho, o primeiro Workshop de Segurança Operacional para a imprensa, iniciativa inédita entre as aéreas brasileiras. “Conseguimos informar a mídia sobre um assunto complexo e foco de muitas notícias”, declarou Adalberto Bogsan, vice-presidente técnico da GOL. “Estou certo de que esse foi apenas o primeiro de outros workshops que iremos promover.” No primeiro dia do evento, os convidados conheceram o centro de treinamento da empresa, em Diadema (SP). Acompanhados por três comandantes e instrutores, os jornalistas vivenciaram alguns dos procedimentos realizados nas cabines de comando, 146 REVISTA GOL
dentro de simuladores de voo de última geração. Além disso, a programação contou também com palestras das áreas de Segurança e Operações e de um comandante da Boeing, que falou sobre a alta tecnologia de navegação das aeronaves e a performance desses equipamentos em voo. O comandante e também diretor de Segurança Operacional da companhia, Sérgio Quito, apresentou a estrutura da diretoria e falou sobre alguns projetos da área, entre eles a implementação e manutenção do Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional, um dos focos da companhia neste ano. “O nosso negócio tem como base a segurança. Abrir as portas e mostrar todas as nossas iniciativas relacionadas a esse tema é uma oportunidade de justificarmos e agregarmos ainda mais valor às três certificações Iosa (Iata Operational Safety Audit) que recebemos,
FOTOS FERNANDA WOLF E DIVULGAÇÃO
vuelos tranquilos y eficientes en su primer Workshop de Seguridad Operacional
Seguridad es el primer interés de GOL. Desde que la compañía fue fundada, en 2001, ese es y siempre será su orientador para todas las tomas de decisión operacionales. Con ese foco, GOL dio un paso adelante, abrió sus puertas y realizó, en junio, el primer Workshop de Seguridad Operacional para la prensa, iniciativa inédita entre las aéreas brasileñas. “hemos Conseguido informar a los medios sobre un asunto complejo y foco de muchas noticias”, declaró Adalberto Bogsan, vice-presidente técnico de GOL. “Estoy seguro de que ese ha sido apenas el primero de otros workshops que promoveremos.” El primer día del evento, los invitados conocieron el centro de entrenamiento de la empresa, en Diadema (SP). Acompañados por tres comandantes e instructores, los periodistas vivieron algunos de los procedimientos realizados en las cabinas de comando, dentro de simuladores de vuelo de última generación. Además de eso, el programa contó también con conferencias de las áreas de Seguridad y Operaciones y de un comandante de Boeing, que habló sobre la alta tecnología de navegación de las aeronaves y la performance de esos equipos en un vuelo. El comandante y también director de Seguridad Operacional de la compañía, Sérgio Quito, presentó la estructura de la dirección y habló sobre algunos proyectos del área, entre ellos la implementación y mantenimiento del Sistema de istración de Seguridad Operacional, uno de los focos de la compañía este año. “Nuestro negocio tiene como base la seguridad. Abrir las puertas y mostrar todas nuestras iniciativas relacionadas a ese tema es una oportunidad de justificar y agregar aún más interés a las tres certificaciones Iosa (Iata Operational Safety Audit) que recibimos, mundialmente reconocidas como modelo para evaluación de la istración y del control de las empresas aéreas”, afirmó. En su presentación, el comandante Pedro Scorza, también director de Operaciones de GOL, destacó algunos proyectos del área que abarcan la eficiencia operacional de la empresa, como el procedimiento de aproximaciones llamado RNP-AR en el aeropuerto Santos Dumont, en el que GOL es la única aérea homologada. Además de eso, la conferencia contempló los proyectos de economía de combustible y locuciones automatizadas a bordo, entre otros. “Nuestro objetivo es garantizar una operación cada día más segura y eficiente, con el más bajo costo posible, teniendo la seguridad como el factor determinante para que consigamos tomar decisiones asertivas”, dijo. El workshop también contó con un vuelo especial para Confins (MG). A bordo, los directores de Seguridad y Manutención, Sergio Quito y Alberto Correnti, y la tripulación aclararon todos los procedimientos técnicos referentes a las actividades de los comisarios realizadas durante el viaje. Ya en el centro de manutención de GOL, en Confins, el mayor y más avanzado de Latinoamérica, la programación fue iniciada con una conferencia de la dirección de Manutención y contó con un tour por el centro de mantenimiento, que permitió a que los invitados conocieran a fondo los talleres de pintura, interiores, ruedas y frenos, además de los tres hangares, que almacenan la atención simultánea de cinco aeronaves. “Una operación aérea es extremamente compleja. Necesitamos estar preparados para realizar en nuestros equipos un mantenimiento de punta, preventivo y predictivo, disminuyendo al máximo la necesidad de mantenimiento correctivo. Eso nos permite garantizar a nuestros clientes un vuelo extremamente seguro”, dijo Correnti.
mundialmente reconhecidas como padrão para avaliação do gerenciamento e de controle das empresas aéreas”, afirmou. Em sua apresentação, o comandante Pedro Scorza, também diretor de Operações da GOL, destacou alguns projetos da área que envolvem a eficiência operacional da empresa, como o procedimento de aproximações chamado RNP-AR no aeroporto Santos Dumont, no qual a GOL é a única aérea homologada. Além disso, a palestra contemplou os projetos de economia de combustível e locuções automatizadas a bordo, entre outros. “Nosso objetivo é garantir uma operação a cada dia mais segura e eficiente, com o menor custo possível, tendo a segurança como o fator balizador para que consigamos tomar decisões assertivas”, disse. O workshop também contou com um voo especial para Confins (MG). A bordo, os diretores de Segurança e Manutenção, Sergio
Quito e Alberto Correnti, e a tripulação esclareceram todos os procedimentos técnicos referentes às atividades dos comissários realizadas durante a viagem. Já no centro de manutenção da GOL, em Confins, o maior e mais avançado da América Latina, a programação foi iniciada com uma palestra da diretoria de Manutenção e contou com um tour pelo centro de manutenção, que permitiu aos convidados conhecer a fundo as oficinas de pintura, interiores, rodas e freios, além dos três hangares, que comportam o atendimento simultâneo de cinco aeronaves. “Uma operação aérea é extremamente complexa. Precisamos estar preparados para realizar em nossos equipamentos uma manutenção de ponta, preventiva e preditiva, diminuindo ao máximo a necessidade de manutenção corretiva. Isso nos permite garantir aos nossos clientes um voo extremamente seguro”, disse Correnti. REVISTA GOL 147
MUNDO SMILES
Cartão de crédito, promoções e outros benefícios para os participantes Smiles MUNDO SMILES Tarjeta de crédito, promociones y otros beneficios para los participantes Smiles
CARTÃO DE CRÉDITO SMILES
ACUMULE MILLAS CON POLISHOP
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- Polishop, la más extensa red multicanal de Brasil, es la más nueva asociada de Smiles. Con cerca de 200 tiendas en todo el país, la red ofrece productos innovadores, económicos y exclusivos que facilitan la vida diaria. Además de artículos con marca propia, Polishop ofrece productos de fabricantes consagrados, como Philips, Remington, Electrolux y muchos otros, que eligieron a esta red para introducir sus novedades en el país. Los clientes que compren en las tiendas de Polishop, en el hotsite www.polishop.com. br/smiles o por teléfono (capitales: 40071534, demás localidades: 11 3444-0243) pueden acumular muchas millas. Basta informar el número Smiles a la hora de la compra y ganar 1 milla por cada R$ 1 gastado (el crédito puede ser mayor en algunos productos). ¡Buenas compras!
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148 REVISTA GOL
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REVISTA GOL 149
NA TOADA DE PARINTINS Parceiros da GOL acompanharam as festividades dos bois Garantido e Caprichoso no camarote da companhia no Bumbódromo
Felipe Souto na companhia de Ana Laura; abaixo, vista do camarote da GOL Felipe Souto en compañía de Ana Laura; Abajo, vista del palco de GOL
CON ACENTO DE PARINTINS - Socios de GOL visitaron las festividades folclóricas de la ciudad amazonense de Parintins en que las asociaciones locales “boi Garantido” y “boi Caprichoso” representan leyendas, rituales y costumbres locales
Socios de GOL Linhas Aéreas Inteligentes conocieron de cerca los encantos y las leyendas de “Garantido” y “Caprichoso”, agrupaciones que reunieron a unas 70 mil personas durante el 48º festival folclórico realizado en el “bumbódromo” entre el 28 y 30 de junio en Parintins. La compañía aérea, que realizó vuelos diarios a la 150 REVISTA GOL
Os encantos e as lendas dos bois Garantido e Caprichoso, que atraíram 70 mil pessoas ao 48º Festival Folclórico de Parintins, de 28 a 30 de junho, foram acompanhados de perto por diversos parceiros da GOL Linhas Aéreas Inteligentes. A companhia, que realizou voos diários para a ilha amazonense durante o evento, contou com um camarote nas dependências do Centro Cultural e Desportivo Amazonino Mendes, o Bumbódromo, de onde os convidados puderam observar a vitória, pela 29ª vez, do vermelho Garantido. Natural de Belo Horizonte, Raquel Miranda, do Grupo Asamar, destacou a mescla de cultura popular e espiritualidade em Parintins. “Esta festa é incrível! Fico sem palavras para descrever o quanto a energia daqui é boa”, disse,
emocionada. “Não imaginava poder fazer parte de algo tão grandioso no meio da Amazônia. É surpreendente.” Representante do Grupo Parvi, do Recife, Felipe Souto também estava impressionado. “Acho ótima a ideia de proporcionar momentos como este para quem é de fora do Amazonas”, disse. “É uma oportunidade única”, acrescentou Felipe Foppa, do Instituto de Pós-Graduação (Ipog) de Goiânia. “A GOL vem melhorando cada vez mais seus serviços e estamos muito satisfeitos.” A cultura do boi-bumbá entusiasmou o goiano Célio de Araújo, gerente de compras da Refrescos Bandeirantes. “Nunca sonhei com algo tão bonito. Gostei muito de tudo que vi por aqui e espero voltar mais vezes”, afi rmou.
isla amazonense durante el evento, contó con un palco en el centro cultural y deportivo ‘amazonino mendes’, desde donde los invitados pudieron observar la victoria, por 29ª vez, de “Garantido”. Nacida en Belo Horizonte (Minas Gerais), Raquel Miranda, del Grupo Asamar, destacó la mezcla de cultura popular y espiritualidad en Parintins. “¡Esta fiesta es increíble! No tengo palabras para describir lo buena que es la energía que hay aquí. No me imaginaba poder formar parte de algo tan grandioso en medio de la Amazonia. Es sorprendente”, dijo, emocionada. Representante del Grupo Parvi, de Recife
(Pernambuco), Felipe Souto también se mostró impresionado. “Me parece una buena idea la de proporcionar momentos como este a quien es de fuera de Amazonas”, dijo. “Es una oportunidad única. GOL viene mejorando cada vez más sus servicios y estamos muy satisfechos”, añadió Felipe Foppa, del Instituto de Posgrado (Ipog) de Goiania (Goiás). La cultura “boi-bumbá” (danza teatral folclórica) entusiasmó a Célio de Araújo, gerente de compras de Refrescos Bandeirantes. “Nunca había soñado con algo tan bonito. Me ha gustado todo lo que ví y espero volver más veces”, dijo.
FOTOS MATEUS REIS E ROBERTO CARLOS/DIVULGAÇÃO
POR BRUNO MAZIERI
ENTREGA SEGURA
Informações sobre o serviço de logística da GOL para você e para a sua empresa ENTREGA SEGURA Informaciones sobre el servicio de logística de GOL para usted y para su empresa
O diretor de cargas destaca ainda que a empresa oferece um portfólio completo de serviços logísticos, transportando cargas de diversos setores, como telefones celulares, tablets, computadores, peças para o setor automotivo e fármacos. “Se você mora em São Paulo e quiser mandar uma encomenda para o Pará, por exemplo, entregaremos em menos de 24 horas, com confiabilidade, segurança e flexibilidade.” Gerente de franquias da companhia, Oscar Ribeiro explica que a GOLLOG busca franqueados com um perfi l específico, que acreditem na marca e no negócio. “É preciso ter dedicação à franquia, espírito empreendedor, capacidade de negociação e gerenciamento de confl itos, forte perfi l comercial e capacidade financeira para gerenciar a unidade”, diz. Para mais informações sobre a GOLLOG, e o site www.gollog.com.br.
Público lota corredores da ABF Franchinsing Expo, em São Paulo; à direita, Carlos Figueiredo e Oscar Ribeiro no estande da GOLLOG no evento Público llena los pasillos de la ABF Franchinsing Expo, en São Paulo; a la derecha, Carlos Figueiredo y Oscar Ribeiro en el stand de GOLLOG en el evento
SEMPRE PERTO DE VOCÊ GOLLOG participa da ABF Franchising Expo, um dos maiores eventos de negócios do mundo, e planeja expandir com qualidade sua rede de franquias SIEMPRE CERCA DE USTED - GOLLOG participa de la ABF Franchising Expo, uno de los mayores eventos de negocios del mundo, y planifica expandir con calidad su red de franquicias POR FELIPE BRANCO CRUZ
152 REVISTA GOL
FOTOS MARINA PIEDADE
Pelo segundo ano consecutivo, a GOLLOG, divisão de cargas da GOL Linhas Aéreas Inteligentes, participou da ABF Franchising Expo, uma das maiores feiras de negócios do mundo. O evento, realizado de 12 a 15 de junho no Expo Center Norte, em São Paulo, recebeu 63 mil visitantes, contou com 470 expositores e a organização estima que R$ 480 milhões serão gerados a partir dos contatos entre os participantes. A GOLLOG possui atualmente mais de cem franqueados, atendendo cerca de 3.200 cidades em todo o país, e pretende neste ano abrir outros dez. “Nossa principal vantagem competitiva é contar com a malha aérea da GOL, com mais de 900 operações diárias, interligando todos os estados da federação”, afi rma o diretor de cargas da GOL, Carlos Figueiredo. “A importância das franquias é tão grande que cerca de 70% do faturamento vem dos franqueados”, completa. Conforme Figueiredo, a rede de franquias possibilita oferecer um serviço seguro e com a qualidade da GOL. “Buscamos o mesmo padrão e nível de excelência em todo o Brasil”, afirma.
Por el segundo año consecutivo, GOLLOG, división de cargas de GOL Linhas Aéreas Inteligentes, participó de la ABF Franchising Expo, una de las mayores ferias de negocios del mundo. el evento, realizado del 12 al 15 de junio en el Expo Center Norte, en São Paulo, recibió 63 mil visitantes, contó con 470 expositores y la organización estima que R$ 480 millones se generarán a partir de los os entre los participantes. GOLLOG posee actualmente más de cien franqueados, atendiendo cerca de 3.200 ciudades en todo el país, y pretende en este año abrir otros diez. “Nuestra principal ventaja competitiva es contar con la malla aérea de GOL, con más de 900 operaciones diarias, conectando todos los estados de la federación”, afirma el director de cargas de GOL, Carlos Figueiredo. “La importancia de las franquicias es tan grande que cerca del 70% de la facturación viene de los franqueados”, completa. Conforme Figueiredo, la red de franquicias posibilita ofrecer un servicio seguro y con la calidad de GOL. “Buscamos el mismo modelo y nivel de excelencia en todo el Brasil”, afirma. El director de cargas destaca todavía que la empresa ofrece un portfolio completo de servicios logísticos, transportando cargas de diversos sectores, como teléfonos móviles, tabletas digitalizadoras, computadoras, piezas para el sector automotor y fármacos. “Si vive en São Paulo y quiere mandar una encomienda para Pará, por ejemplo, entregaremos en menos de 24 horas, con fiabilidad, seguridad y flexibilidad.” Gerente de franquicias de la compañía, Oscar Ribeiro explica que GOLLOG busca franqueados con un perfil específico, que crean en la marca y en el negocio. “Es necesario tener dedicación a la franquicia, espíritu emprendedor, capacidad de negociación y istración de conflictos, fuerte perfil comercial y capacidad financiera para istrar la unidad”, dice. Para más informaciones sobre GOLLOG, acceda el sitio www.gollog.com.br.
REVISTA GOL 153
BENEFÍCIOS PARA VOCÊ
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Panorama das Cataratas do Iguaçu, no Paraná Panorama de las Cataratas de Iguazú, en Paraná
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FOTO LEO SOMBRA
O comissário de bordo Deraldo de Albuquerque aproveita as horas vagas para praticar parapente e permanecer no ar
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Reglas: Algunos hoteles pueden determinar un número mínimo de noches dependiendo de la tarifa o del periodo. Promoción válida para reservas de un mínimo de 3 (tres) noches. La promoción se aplica sólo para la tercera noche, independientemente de la cantidad de noches pagadas. Exclusiva para las ciudades de Foz de Iguazú y Salvador. Periodo de compra: 1º/8/2013 a 31/8/2013. Periodo de utilización: 1º/8/2013 a 31/8/2013.
Os clientes GOL têm benefícios exclusivos para o aluguel de carros com a Localiza. Para reservar o seu e garantir todas as condições especiais que a GOL oferece, é imprescindível solicitar o serviço no site www.voegol.com.br – durante o processo de compra da agem, escolha a categoria desejada do veículo na etapa Serviços Adicionais. Se você já comprou seu bilhete e ainda não reservou seu carro, não se preocupe: e a seção Seu Voo no site; ao lado de cada localizador, haverá a opção
Veículo. Daí é só escolher o seu carro, preencher as informações necessárias e usufruir da mais nova vantagem para os clientes GOL. Você leva um carro 1.0 completo (quatro portas, ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas – Grupo C) pelo preço do básico (duas portas – Grupo A) e ainda ganha 20% de desconto em qualquer uma das categorias. Se preferir, pode parcelar tudo em até dez vezes sem juros no cartão de crédito (Visa, Master, Amex, Diners e Elo).
ada del vehículo en la etapa Serviços Adicionais. Si usted ya ha comprado su billete y aún no ha reservado su coche, no se preocupe: acceda la sección Seu Voo en el sitio; al lado de cada localizador, habrá la opción Vehículo. Entonces solo hay que elegir su coche, rellenar las informaciones necesarias y disfrutar de la más nueva ventaja para los clientes GOL. Usted
se lleva un coche 1.0 completo (cuatro puertas, aire acondicionado, dirección hidráulica, trabas y vidrios eléctricos – Grupo C) por el precio del básico (dos puertas – Grupo A) y aún gana el20% de descuento en cualquier una de las categorías. Si prefiere, puede dividirlo todo en hasta diez veces sin intereses en la tarjeta de crédito (Visa, Master, Amex, Diners e Elo).
O comissário Deraldo de Albuquerque no céu de Atibaia (SP); abaixo, a bordo de um avião da GOL
FOTO DIVULGAÇÃO
MÁS Y MEJOR –
POR FELIPE BRANCO CRUZ
O comissário de bordo Deraldo de Albuquerque Junior, 38 anos, não é do tipo que gosta de manter os pés no chão. Quando não está em um dos aviões da GOL, se mantém nos ares para praticar parapente em Atibaia, no interior de São Paulo, onde mora desde que nasceu. “Adoro voar e, de dentro da aeronave, só se vê a paisagem pela janelinha. Quando estou no parapente, fico em contato direto com a natureza, com uma vista deslumbrante”, afirma. Formado em istração de empresas, Deraldo conta que a paixão por voar começou a virar coisa séria no final da década de 90, quando morava em Paris. “Meu cunhado à época trabalhava como comissário em uma companhia sa e me interessei pela profissão.” De volta ao Brasil, fez o curso de formação, ingressou na carreira e há sete anos é colaborador da GOL. “Aprendo muito no dia a dia e conheci vários lugares do país e da América Latina.”
Mistura de asa-delta e paraquedas, em que o praticante fica sentado depois de saltar, o parapente surgiu na Europa, primeiro entre alpinistas, mas depois caiu nas graças dos amantes de esportes de aventura. No Brasil, chegou no final dos anos 80 e hoje o país abriga atletas bem colocados no cenário internacional, como Frank Brown, vice-campeão do mundo. Deraldo voa de parapente nos dias de folga e calcula já ter feito mais de 60 saltos, com duração média de 1 hora cada um. Para o esporte, é necessário um investimento inicial de cerca de R$ 10 mil em equipamentos – como vela, selete (cadeira), rádio, capacete –, fazer um curso que dura até seis meses e se filiar a algum clube de voo. “O visual que se tem do alto e a sensação de liberdade compensam todo o investimento”, diz. O praticante de voo livre também precisa desenvolver concentração, planejamento e organização, sem descuidar da segurança. “Assim como na
aviação, temos um ritual de checagem para nos certificar de que está tudo correto”, explica Deraldo. O comissário já saltou nas cidades de Extrema, no sul de Minas Gerais, e em São Vicente, no litoral paulista. Os próximos lugares da lista são Vitória, no Espírito Santo, e Rio de Janeiro. “Mas nada se compara ao pôr do sol de Atibaia”, revela.
NOVOS VOOS
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Conheça as mais recentes operações da GOL NUEVOS VUELOS –
Conheça as rotas nacionais e internacionais da GOL Linhas Aéreas Inteligentes
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Conozca las rutas nacionales e internacionales de gol líneas aéreas inteligentes
NUNCA FOI TÃO FÁCIL VIAJAR PARA OS EUA
GOL oferece voos diários para Orlando e Miami, na Flórida, com escala em Santo Domingo
NUNCA FUE TAN FÁCIL VIAJAR A EE.UU. - GOL ofrece vuelos diarios a orlando y miami (Florida) con escala en Santo Domingo
A partir de 15 de setembro a GOL a a oferecer voos todos os dias do Rio de Janeiro (Galeão) para Miami e de São Paulo (Guarulhos) para Orlando, ambos com escala em Santo Domingo, na República Dominicana. Os dois voos aterrissarão no aeroporto de Santo Domingo com apenas 5 minutos de diferença, para os clientes poderem realizar a troca de aeronave conforme o destino fi nal. A conectividade dos destinos nos EUA com outras cidades do Brasil será mantida com conexões em Guarulhos e no Galeão. As novas operações também oferecem maior comodidade, já que as viagens, tanto na ida quanto na volta, am a ser noturnas. Os voos oferecem duas opções de classe: Econômica ou Comfort, em que há serviço de bordo especial, banheiros exclusivos e mais espaço entre as poltronas.
GOL ofrecerá desde el 15 de septiembre vuelos diarios desde Rio de Janeiro (Galeão) a Miami y desde São Paulo (Guarulhos) a Orlando, ambos con escala en Santo Domingo (República Dominicana). Los dos vuelos aterrizarán en el aeropuerto de Santo Domingo con apenas 5 minutos de diferencia, para que los clientes puedan realizar el cambio de aeronave de acuerdo con el destino final. Se mantiene la conexión de los aeropuertos de Guarulhos y Galeão para unir ciudades de EE.UU. Con otros destinos de Brasil. Las nuevas operaciones también ofrecen mayor comodidad, ya que los viajes, tanto de ida como de vuelta, pasan a ser nocturnos. Los vuelos ofrecen dos opciones de clase: económica y confort, contando la segunda con servicio de a bordo especial, toilettes exclusivos y más espacio entre los asientos.
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SÃO PAULO – SANTO DOMINGO – ORLANDO
IDA VOLTA
VOO
FREQUÊNCIA
ORIGEM
DESTINO
SAÍDA
CHEGADA
7726
Diária
São Paulo (GRU)
Santo Domingo (SDQ)
02h25
08h25
7726
Diária
Santo Domingo (SDQ)
Orlando (MCO)
09h25
12h20
VOO
FREQUÊNCIA
ORIGEM
DESTINO
SAÍDA
CHEGADA
7725
Diária
Orlando (MCO)
Santo Domingo (SDQ)
17h15
19h50
7725
Diária
Santo Domingo (SDQ)
São Paulo (GRU)
20h55
05h00
VOO
FREQUÊNCIA
ORIGEM
DESTINO
SAÍDA
CHEGADA
7710
Diária
Rio de Janeiro (GIG)
Santo Domingo (SDQ)
02h20
08h30
7710
Diária
Santo Domingo (SDQ)
Miami (MIA)
09h30
12h00
VOO
FREQUÊNCIA
ORIGEM
DESTINO
SAÍDA
CHEGADA
7711
Diária
Miami (MIA)
Santo Domingo (SDQ)
17h30
19h50
7711
Diária
Santo Domingo (SDQ)
Rio de Janeiro (GIG)
20h50
05h00
RIO DE JANEIRO – SANTO DOMINGO – MIAMI
IDA VOLTA
Mais informações estão disponíveis no site da GOL (www.voegol.com.br), via agentes de viagens ou pela Central de Relacionamento com o Cliente, pelo telefone 0300-115-2121. Os horários dos voos estão sujeitos a alteração.
156 REVISTA GOL
Más informaciones, en la página de GOL (www.voegol.com.br),vía agentes de viajes, o por la Central de Relación con el Cliente a través del teléfono 0300-115-2121. Los horarios de los vuelos están sujetos a cambios.
REVISTA GOL 157
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COMO COMPRAR SUA AGEM CÓMO COMPRAR SU PASAJE
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LOJAS E QUIOSQUES VOE GOL
A GOL possui diversos pontos de venda de agens espalhados pelo Brasil. Atualmente há dez na Grande São Paulo. São quatro quiosques nas estações de metrô Luz, Sé, Brás e Tatuapé, um no shopping Metrô Itaquera e outro no Osasco Plaza Shopping, além de duas lojas no bairro Santo Amaro (alameda Santo Amaro e Mais Shopping Largo 13), uma em Pinheiros (rua Teodoro Sampaio) e outra em São Mateus (avenida Mateo Bei). Há ainda quiosques no Rio de Janeiro (Central do Brasil), em Salvador (shopping Piedade), em Porto Alegre (Estação Mercado) e em Recife (shopping Boa Vista). Para mais informações, contate o SAC (0800-7040465) ou e www.voegol.com.br/pt-br/ atendimento/lojas-de-agens-gol. TIENDAS Y QUIOSCOS VOEGOL – GOL cuenta
con diversos puntos de venta de pasajes distribuidos
158 REVISTA GOL
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OS GOL Y VARIG Central de Vendas | Central de Ventas:
en Brasil. Actualmente hay diez en la región Gran São Paulo: cuatro quioscos en las estaciones de metro Luz, Sé, Brás y Tatuapé, uno en el shopping Metro Itaquera y otro en Osasco Plaza Shopping, además de dos tiendas en el barrio Santo Amaro (alameda Santo Amaro y Mais Shopping Largo 13), una en Pinheiros (rua Teodoro Sampaio) y otra en São Mateus (avenida Mateo Bei). Hay también quioscos en Rio de Janeiro (Central do Brasil), en Salvador (shopping Piedade), en Porto Alegre (Estação Mercado) y en Recife (shopping Boa Vista). Para más informaciones, e SAC (0800-704-0465) o visite www.voegol.com.br/pt-br/ atendimento/lojas-de-agens-gol.
BALCÃO
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aceptadas por internet, también se puede pagar en los mostradores de los aeropuertos con dinero y las tarjetas de débito Visa Electron, Redeshop/Maestro y Elo.
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(central de vendas | central de ventas) Países em que a GOL não opera | Países que GOL no opera:
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FORMULARIOS DE IMIGRACIÓN Y ADUANA
FORMULÁRIOS DE IMIGRAÇÃO E ALFÂNDEGA Confira como preencher corretamente os cartões das autoridades imigratórias FORMULARIOS DE IMIGRACIÓN Y ADUANA – Ayuda para llenar los formularios de imigración
ARGENTINA
ESTADOS UNIDOS 1. 1
8. Nacionalidade: AR, argentina; Bra, brasileira; Uru, uruguaia; Bol, boliviana; Chi, chilena; Outras Nacionalidad
Número do seu voo Vuelo matricula
2. Sobrenome Apellido
2 3 4
5
6
7
8 9 10 12
11 13
3. Primeiro nome Nombre 4. Tipo de documento: assinale RG, Carteira de Identidade, aporte Tipo de documento 5. Número do documento Número de documento
7.
24
10. Endereço na Argentina ou Nome do hotel Dirección en Argentina
26
11. Estado Provincia
13. Não preencher nada nesta área No llenar aquí
Sexo: masculino ou feminino Sexo
23
9. País de residência País de residencia
12. Cidade Localidad
6. Data de nascimento Fecha de nacimento
22
25
27 28 1 2 4 6 8 10 12 13 14 15
3 5 7 9
11
14. Telefone de contato durante a permanência nos Estados Unidos Teléfono para o durante su permanencia en los EE.UU. 15. E-mail E-mail
16 17
29
30
31
32
33
34
16/17. Não preencher nada nesta área No completar nada en esta área
18 19 21
ESTADOS UNIDOS
1. Sobrenome Apellido
1. Sobrenome Apellido
13. Data de emissão do visto Fecha de vencimiento de la visa
2. Nome Nombre
14. Endereço durante a permanência nos Estados Unidos (número e rua) Domicilio durante la permanencia en los Estados Unidos (Número y calle)
4. País de cidadania Nacionalidad 1 4
5. Sexo (Masculino/Feminino) Sexo (Masculino/Femenino)
3
6. Data de expedição do aporte (DD/MM/AA) Fecha de emisión del pasaporte (DD/MM/AA)
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
7. Data de vencimento do aporte (DD/MM/AA) Fecha de vencimiento del pasaporte (DD/MM/AA)
15 16 17
8. Número do aporte Número de pasaporte 18 19 21
9. Companhia aérea e número do voo Compañía aérea y número de vuelo
20 22
15. Cidade e estado Ciudad y Estado 16. Telefone de contato durante a permanência nos Estados Unidos Teléfono para o durante su permanencia en Estados Unidos 17. E-mail E-mail 18. Sobrenome Apellido 19. Nome Nombre 20. Data de nascimento (DD/MM/AA) Fecha de nacimiento (DD/MM/AA)
10. País onde você mora País de residencia
21. País de cidadania Nacionalidad
11. País onde você embarcou País donde ha embarcado
22. Cidade do aeroporto de destino/ Data (DD/MM/AA)/Companhia aérea/Número de voo Ciudad del aeropuerto de destino/ Fecha (DD/ MM/AA)/Compañía aérea/Número de vuelo
12. Cidade onde seu visto foi emitido Ciudad de emisión del visado
160 REVISTA GOL
19. Nome Nombre
35
20. Data de nascimento (DD/MM/AA) Fecha de Nacimiento (DD/MM/AA)
3. Data de nascimento (DD/MM/AA) Fecha de nacimiento (DD/MM/AA)
2
18. Sobrenome Apellido 20
2. Nome Nombre 3. Data de nascimento (DD/MM/AA) Fecha de nacimiento (DD/MM/AA) 4.País de cidadania País de ciudadanía 5. Sexo (Masculino/Feminino) Sexo (Masculino/Femenino) 6. Data de expedição do aporte (DD/MM/AA) Fecha de emisión del pasaporte (DD/MM/AA) 7. Data de vencimento do aporte (DD/MM/AA) Fecha de vencimiento del pasaporte (DD/MM/AA) 8. Número do aporte Número de pasaporte 9. Companhia aérea e número do voo Compañía aérea y número de vuelo 10. País onde você mora País de residencia 11. País onde você embarcou País donde ha embarcado 12. Endereço durante a permanência nos Estados Unidos (número e rua) Dirección durante su permanencia en los Estados Unidos (número y calle) 13. Cidade e estado Ciudad y Estado
21. País de cidadania Nacionalidade Responder às perguntas com ‘“sim” ou “não”, assinalando a respectiva caixa. Responda ‘”sí” o “no” a las preguntas, completando el casillero correspondiente. 22. Você tem doença transmissível; deficiência física ou mental, é usuário de drogas ou viciado? ¿Padece usted una enfermedad contagiosa; un desorden físico o mental; o es consumidor o adicto a drogas? 23. Você já foi preso ou condenado por delito ou crime que envolva depravação moral ou infração que envolva substância controlada; ou foi preso ou condenado por dois ou mais delitos pelos quais a pena agregada era de cinco ou mais anos de confinamento; ou foi um traficante de substâncias controladas, ou está tentando entrar para se envolver em atividades criminais ou imorais? ¿Alguna vez ha sido arrestado o declarado culpable por un delito o crimen que involucre depravación moral o una violación respecto de una sustancia controlada; o ha sido arrestado o declarado culpable por dos o más delitos para los cuales la sentencia total de cárcel fue de cinco años o más; o ha sido traficante de sustancias controladas; o está tratando de entrar para involucrarse en actividades criminales o inmorales?
24. Você já esteve ou está, no momento, envolvido em espionagem ou sabotagem; ou em atividades terroristas; ou genocídio; ou entre 1933 e 1945 esteve envolvido, de alguma maneira, em perseguições associadas com a Alemanha nazista ou seus aliados? ¿Alguna vez ha estado o está ahora involucrado en espionaje o sabotaje; o en actividades terroristas: o genocidio; o entre 1933 y 1945 estuvo involucrado, de alguna manera, en persecuciones asociadas con la Alemania Nazi o sus aliados? 25. Você está procurando emprego nos Estados Unidos; ou foi excluído e deportado; ou foi anteriormente expulso dos Estados Unidos; ou obteve ou tentou obter um visto americano ou entrada nos Estados Unidos através de uma fraude ou de informações falsas? ¿Pretende buscar trabajo en Estados Unidos; o alguna vez ha sido excluido y deportado; o ha sido anteriormente retirado de Estados Unidos o ha procurado o intentado procurar una visa o ingreso a EE.UU. mediante fraude o falso testimonio? 26. Você já deteve ou manteve a custódia de uma criança de um cidadão dos Estados Unidos que concedeu a guarda da criança? ¿Alguna vez ha detenido, retenido o impedido la custodia de un niño a un ciudadano estadounidense que haya obtenido la custodia del niño?
27. Você já teve um visto dos Estados Unidos ou uma entrada nos Estados Unidos negada; ou já teve um visto dos Estados Unidos cancelado? Se sim, quando? Onde? ¿Alguna vez se le ha negado una visa a Estados Unidos o el ingreso a Estados Unidos o se le ha cancelado una visa a Estados Unidos? Si la respuesta es positiva, ¿cuándo? ¿dónde? 28. Você já reivindicou imunidade durante um processo? ¿Alguna vez ha hecho valer su inmunidad frente a alguna acusación? IMPORTANTE: Se você respondeu “sim” a qualquer das questões acima, procure uma Embaixada Americana ANTES de viajar aos Estados Unidos, já que você pode ter sua entrada nos Estados Unidos negada. IMPORTANTE: Si ha respondido “sí” a cualquiera de las preguntas de arriba, diríjase a una Embajada de los Estados Unidos ANTES de viajar, pues se le puede denegar la entrada a ese país. 29. Sobrenome Apellido 30. Nome Nombre 31. País de cidadania Nacionalidad 32. Data de nascimento Fecha de nacimiento 33. Firma 34. Data Fecha 35. Cidade do aeroporto de destino/ Data (DD/MM/AA)/Companhia aérea/Número de voo Ciudad del aeropuerto de destino/ Fecha (DD/MM/AA)/Compañía aérea/Número de vuelo
REVISTA GOL 161
FORMULÁRIOS DE IMIGRAÇÃO E ALFÂNDEGA
FORMULARIOS DE IMIGRACIÓN Y ADUANA
VENEZUELA
BRASIL 1
1
2 3 4
1
5
1 2
3
4
5 6
6 7 8
1 2
2
7
3
4
8
1 2
3
3
4
5
4
5
9
6
7
6
8 7
9
8 5
10
11
9
12 7
6
10
13 14
9
2
11 15
1.
Nome completo Nombre
2. aporte ou carteira de Identidade (nº) Numero de documento 3. F Documento de identidad 4. País de residência Pais de residencia 5. País de procedência Pais de procedencia 6. Data de nascimento Fecha de nacimento 7. Nº do voo ou identificação do veículo Vuelo matricula 8. Cidade de país de embarque e escala Ciudad de embarque y escala 9. Endereço no Brasil (hotéis/cidades/Estados) ou telefone ou correio eletrônico Dirección en Brasil
1.
Animais, vegetais ou suas partes, sementes, produtos de origem animal ou vegetal, produtos veterinários ou agrotóxicos? ?Estás trayendo productos o sub-productos de origen animal o vegetal?
2. Produtos médicos, produtos para diagnóstico in vitro, produtos para limpeza, materiais biológicos? ?Estás trayendo productos medicos? 3. Medicamentos, exceto os de uso pessoal, ou alimentos de qualquer tipo? ?Estás trayendo alimentos? 4. Armas ou munições? Armas 5. Bens com destinação comercial ou industrial ou que deverão ser submetidos a despacho de importação pelo real proprietário? Mercancías comerciales?
Meios de transporte: aeronave/embarcação/ rodoviário/ferroviário Medios de transporte: Aéreo/Embarcación/ Terrestre/Ferrocarril
1.
Nome (conforme aporte ou equivalente) Nombre (conforme pasaporte o equivalente)
1.
Nome completo Apellidos y Nombres
2. Data de nascimento Fecha de nacimento
2. Local de entrada/data Lugar de entrada/fecha
2. Motivo da viagem: turismo/negócio/congressos — convenções/outros Motivo del viaje: turismo/negócio/congressos — convenciones
3. Empresa: nº voo/embarcação/veículo terrestre Empresa: nº de vuelo/embarcación/vehículo terrestre
3. Nº do aporte ou equivalente Nº del pasaporte o equivalente
4. Número do aporte Nº de Pasaporte
4. Nome completo/Data de nascimento Nombre y apellido/Fecha de nacimento
4. Nº de voo Nº vuelo
5. Nº do aporte ou Cédula de Identidade e País emissor/ Sexo Nº de Pasaporte o Cédula y País/Sexo
5. Número do RNE (para residentes no Brasil) Número del RNE (para residentes em Brasil)
6. Países e locais por onde circulou nos últimos 14 dias Países y lugares por donde ciruló em los últimos 14 días
6. Bens de valor superior a R$ 3.000 (via aérea ou marítima) ou em qualquer valor (via terrestre, fluvial ou lacustre), para ingresso temporário? (somente para não residentes) Mercancías en valor superior a R$ 3.000
7. Destino – previsão de conexão-escala Destino – previsión de conexión-escala
7. Valores (em espécie, cheques ou cheques de viagem) superiores a R$10.000 ou seu equivalente em outra moeda? ¿Trae divisas (Monedas, Billetes y Cheques) por un monto superior a R$ 10.000,00 o su equivalente em otras monedas?
9. Sintomas observados nos últimos 10 dias Síntomas observados em los últimos 10 días
8. Visitou áreas de produção agrícola ou pecuária nos últimos 15 dias?
11. do viajante Firma del viajero
9. Data e Fecha e firma
162 REVISTA GOL
1.
8. Empresa: nº voo/embarcação/veículo/data Empresa: nº de vuelo/embarcación/vehículo/fecha
10. Endereço(s) para contato nos próximos 14 dias Dirección(es) para o em los próximos 14 días
6. Sexo Sexo 7. Data de nascimento Fecha de nacimento
3. Documento de identidade (Venezuelanos) C.I Nº
1.
Traz algum dos seguintes bens? Produtos de origem animal, vegetal ou derivados; armas, munições e explosivos ¿Trae com usted alguno de los siguientes bienes?Productos de origen vegetal o animal y sus derivados Armas, municio nes y explosivos
2. Cidade, data e Lugar, fecha y firma
5. Nacionalidade Nacionalidad 6. Meio de transporte: aéreo, marítimo, terrestre Transporte Aéreo, Marítimo, Terrestre 7. País País 8. Número do voo, companhia aérea, licença nº Vuelo nº / Buque / Vehículo nº 9. Data de chegada Fecha de Llegada 10. Endereço na Venezuela Direccíon em Venezuela 11. Tipo de viajante: residente, turista, em trânsito Condición del viajero: residente, turista, em trânsito 12. Número de familiares viajando com você Número de familiares que viajan com usted 13. Traz em espécie quantia superior a US$ 10.000? ¿Trae divisas por un monto superior a US$ 10.000? 14. Quantidade de bagagem (malas e bolsas) que traz consigo Número de piezas de equipaje (maletas y bultos) que trar consigo 15. Indique o valor das compras que traz na bagagem Indique el valor de los efectos traen como equipaje
REVISTA GOL 163
FORMULÁRIOS DE IMIGRAÇÃO E ALFÂNDEGA
PARAGUAI 1.
1.
Nome completo Nombre y apellido
2. Tipo e número de documento Tipo y número de documento
1 2
4
3
5
5. Nacionalidade Nacionalidad
6 7
6. Profissão Ocupación
8 9
6. Traz plantas, flores ou outros vegetais? Traz plantas, frutas u otros productos de origen vegetal?
7. Lugar de residência: Cidade e País Lugar de residencia
10 11
8. Motivo da viagem: Turismo, Congressos, Negócios, Outros Motivo del viaje
12
7. Traz animais, material genético ou outros produtos de origem animal? Traz animales?
7
4. Lugar de nascimento: Cidade e País Lugar de nacimiento
4
5. Traz mais de US$ 10 mil em espécie ou equivalente? Traz mas de US$ 10.000 em monedas o su equivalente?
6
3. Data de nascimento Fecha de nacimento
2
4. Motivo da viagem: Turismo, Negócios, Estudos, Outros Motivo del viaje
5
2. Nome completo: preencher primeiro nome e depois o sobrenome Nombre y apellido
1
3. Data de nascimento Fecha de nacimento
3
Número do voo Número del vuelo
9. Cidade de embarque Ciudad de embarque
13 14
10. Cidade de destino na saída Puerto de desembarque
8. Data e Fecha y firma
11. Onde ficará hospedado no Paraguai: Hotel, Residência, Albergue, Outros Dirección en Paraguay
8
12. Tipo de documento: CI (RG) ou aporte e número Tipo de documento 13. Lugar e data de expedição Lugar y fecha de expedición 14. Fecha
ARUBA 1. 19 20
1 2 3 4
5
6
7
8
9
1 2
21 22
10 11
12
23
13
24
14
15
16
17 18
Último sobrenome Último apellido
2. Primeiro nome Primer nombre
16. Código postal Código postal
3. Nome de solteiro Nombre de soltero
17. País País
4. Data de nascimento Fecha de nacimiento
18. Firma
5. Sexo Sexo
19. Profissão Profesión
6. País de nascimento País de nacimiento
20. Propósito da viagem: Negócios, Férias, Compras Propósito del viaje: Negocios, Vacaciones, Compras
7. Nacionalidade Nacionalidad 8. Número do aporte Número del pasaporte
25
9. Data de expiração Fecha de expiración 10. Endereço em Aruba Dirección en Aruba 11. Número do voo Número del vuelo 12. Duração da viagem Tiempo del viaje 13. Endereço de residência Dirección de residencia 14. Cidade Ciudad
164 REVISTA GOL
15. Estado Estado
21. Número de visitas Número de visitas 22. Tipo de acomodação Tipo de acomodación 23. Como escolheu sua viagem: Agência de viagens, Hotel, outros Cómo ha elegido su viaje: agencia de viajes, hotel, otros 24. Motivo principal para escolher Aruba Motivo principal para elegir Aruba 25. E-mail E-mail
FORMULARIOS DE IMIGRACIÓN Y ADUANA
BOLÍVIA
Seu Escritório em qualquer lugar do mundo
15
6
1
2
3
4 5
7 10
8 9 11 12
13
14
1 2 3
4
5
6
7 8 9
10
11
12
13 14
1.
Número do aporte Número de aporte
2. Nome completo: preencher primeiro o sobrenome e depois o primeiro nome Nombre y apellido 3. País de procedência País de procedencia 4. Nacionalidade Nacionalidad 5. País de residência País de residencia 6. Nome da empresa aérea Línea aerea
1.
Sobrenome completo Apellido
2. Nome Nombre 3. Data de nascimento: DD/MM/AAAA Fecha de nacimento 4. Sexo Sexo 5. Nacionalidade Nacionalidad 6. País de residência País de residencia 7.
Profissão Ocupacion
8. Tipo de documento Tipo de documento 9. Número do documento de viagem Número de documento
10. País de destino na saída da Bolívia País de destino 11. Meio de transporte: assinalar Aéreo Medio de transporte 12. Nome da empresa Línea aerea 13. Tipo de alojamento: Hotel, Casa de família, Outro endereço Tipo de alojamento
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7. Número do voo Número de vuelo
• Escritórios Virtuais e Salas de Reunião
8. Data de chegada à Bolívia Fecha de llegada
• o aos business lounges no mundo todo
9. Data da última entrada na Bolívia Fecha de anterior ingreso 10. Propósito da viagem: Trabalho, Turismo, Negócios Propósito de viaje 11. Quantidade de bagagens de mão Cantidad de equipajes de mano
14. Tipo de viagem: Turismo, Trabalho, Negócios, Retorno, Visitar amigos Motivo de viaje
12. Número de bagagens despachadas Cantidad de valijas
15. Responda a essas perguntas com sim ou não Responder a estas preguntas con sí o no
13. Endereço na Bolívia ou Nome do hotel Dirección en Bolivia 14. Quantidade de membros da família viajando junto Cantidad de de la familia
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15 16
17
12
14 18
1.
Nome completo: preencher primeiro nome e depois sobrenome Nombre completo: completar primer nombre y después apellido
2. Data de nascimento Fecha de nacimiento 3. Sexo Sexo 4. País de nascimento País de nacimiento 5. Nacionalidade Nacionalidad 6. Profissão Profesión 7. Estado civil Estado civil 8. Endereço permanente de residência: Rua, Cidade, Estado, País, Código postal Dirección permanente de residencia: Calle, Ciudad, Estado, País, Código postal 9. Endereço na República Dominicana Dirección en la República Dominicana
13
10. Local de embarque Lugar de embarque
1.
Sobrenome Apellido
1.
Número do voo Número del vuelo
11.
2.
Nome Nombre
2.
Sobrenomes Apellido
3.
Tipo e número do documento de viagem Tipo y número de documento
3.
4.
Data de nascimento: DD/MM/AAAA Fecha de nascimiento
Nome Nombre
4.
5.
Sexo Sexo
6.
Nacionalidade Nacionalidad
Tipo e número do documento de viagem: CI (Cédula de Identidade), PSP (aporte) Tipo y número de documento
5.
7.
País emitente do documento País emitente
15. Estadia Estancia
País de procedência País de procedencia
6.
8.
Data de nascimento: DD/MM/AAAA Fecha de nacimiento
16. Número do aporte Número del pasaporte
Endereço no Uruguai Dirección en Uruguay
9.
Via entrada no Uruguai: marcar em Aéreo o nº do voo Medio de transporte
7.
Sexo Sexo
8.
Nacionalidade Nacionalidad
9.
País de residência País de residencia
Número do voo Número del vuelo
12. Local de desembarque Lugar de desembarque 13. Número do voo Número del vuelo 14. Motivo da viagem: Negócios, Convenção, Turismo Motivo del viaje: Negocios, Convención, Turismo
17. Firma 18. Observações Observaciones
10. Preencher se traz ou não bens novos no valor superior a US$ 300 Llenar si traz mas de US$ 300 en mercadancías 11.
Compras nos free shops fora do Uruguai superiores a US$ 300 Mercadancías mas de US$ 300 en Free Shop
12. Compras no free shop do Uruguai superiores a US$ 300 Mercadancías mas de US$ 300 en Free Shop del Uruguay 13. Leva valores em espécie superiores a US$ 10 mil ou equivalente em moeda local? Monedas o su equivalente mas de US$ 10.000 14. Data e Fecha y firma
• Próximo ao aeroporto Santos Dumont, à estação Carioca e às principais vias de o da região, como a Av. Rio Branco e Presidente Vargas • Instalações modernas e flexíveis • Área total locável de 3.955 m2 • Entregue com forro, luminárias, ar-condicionado e piso elevado
Localização estratégica:
Rua Uruguaiana, 118
(Centro do Rio de Janeiro, em frente à estação Uruguaiana do metrô)
10. Motivo da viagem Motivo del viaje 11.
Preencher novamente os seus dados pessoais Llenar de nuevo sus dados
12. Traz produtos de origem animal ou vegetal ao Uruguai? Traz mercadancías de origen animal 13. Data e Fecha y firma
168 REVISTA GOL
• Obras finalizadas, pronto para ocupação imediata
Imagem ilustrativa da fachada
14
Locação:
Realização e construção:
INFORMAÇÕES:
Incorporação:
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Veterano das salas de embarque, o vocalista há 30 anos da banda Ratos de Porão é adepto da praticidade na hora de viajar e não desgruda do celular
Em situações de alta complexidade e para todos os momentos que você precisar, conte com a nossa agilidade e certeza de receber um atendimento com carinho, dedicação e competência.
POR ALANA DELLA NINA
Retaguarda da maior instituição hospitalar privada da América Latina
Especialistas em urgências de cardiologia, neurologia e oncologia
RATO DE AVIÃO
SEMPRE CONECTADO
“Sou sistemático para viajar porque voo com frequência há mais de 20 anos. Não vou com nada que ‘apite’ para não ser barrado no detector de metais, por exemplo, e, nas viagens mais curtas, nem despacho bagagem.”
“Sou movido a smartphone. Enquanto espero o voo, fico no vício, só no aparelho. Escuto música, jogo Angry Birds, espio o Instagram, essas coisas.”
Referência em cardiologia
Área exclusiva ao atendimento ortopédico
NO APERTO “Sempre levo meias de compressão nas viagens. Por causa da minha circulação sanguínea, não posso voar sem elas, os médicos me proibiram.”
VIDA NAS COSTAS
“Na mochila, geralmente minha única bagagem, carrego só o essencial: laptop, celular, uma camiseta, uma bermuda e uma cueca – nunca se sabe se vai precisar.”
170 REVISTA GOL
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“Quando o avião levanta voo me dá um soninho, mas raramente consigo dormir de verdade. Acabo lendo revistas ou brincando no celular.”
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Responsável técnico: Dr. Luiz Eduardo L. Bettarello –CRM 23706
Quando o assunto é sério, é caso de emergência, venha para o Pronto-Socorro da Beneficência.