VIROSES DA VIDEIRA - SINTOMATOLOGIA
- DIAGNOSE
- COMTRÔLE
Gilmar B. Kuhn Embrapa Uva e Vinho
• Os vírus são patógenos veiculados na muda, estaca ou gema, internamente nas células e tecidos. • Na muda, estaca ou gema dificilmente se constada a presença de sintomas o que impossibilita a diagnose visual.
• As viroses não tem controle no vinhedo, portanto é imprescindível utilizar mudas ou material de propagação sadio.
DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS
1- Complexo do enrolamento da folha da videira - 9 virus associados a doença
2- Complexo rugoso da videira -Intumescimento dos ramos -Caneluras em Kober 5BB -Caneluras em Rupestris du Lot -Caneluras em LN-33
DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS
3- Degeneração da videira -Virus da degenerescência -Virus do mosaico do Arabis -Strawberry Latent RingSpot Virus • Na Europa -Tomato Black Ring Virus (TRBV) -Raspberry Ring Spot Virus (RRSV) -Grapevine Chrome Mosaic Birus (GCMV) -Grapevine Bulgarian Latent Virus - GBLV
4- Necrose das nervuras da videira 5- Mancha das nervuras da videira
PRINCIPAIS PROBLEMAS CAUSADOS PELOS VIRUS 1-transmissão pelo material vegetativo (mudas, est., gemas) 2-transmissão por vetores (nematoides, cochonilhas)
3-efeitos sobre a muda -diminui o enraizamento -prejudica a soldadura do enxerto 4-perdas na produção (até 80%)
5-efeito na qualidade da uva
-maturação incompleta -teor de açúcar menor (20 - 30%) 6-redução da vida útil do vinhedo (30 - 40 %)
7-morte de mudas (1 - 3 anos) 8-morte precoce de plantas adultas (6 - 8 anos) 9-efeito na qualidade do vinho
-menor teor alcoólico (15%) -menor intensidade de cor (20%)
INCIDÊNCIA DE VIRUS NOS CLONES EM SELEÇÃO EM REGIÕES DO SUL E CENTRO DA ITALIA
(2449 clones testados - 89 cvs - 274 propriedades)
Região
N° clones testados
Infectado(%)
Infecção 1 ou 2 virus até 6 virus
Sul Puglia Calabria Ischia Basilicata Campania
946 801 45 27 24
96,8 98,6 97,8 92,6 100,0
57,3 51,8 63,9 72,0 69,8
42,7 48,2 36,1 28,0 30,4
Centro Abruzzo Marche
345 261
85,2 78,5
61,4 81,6
38,8 18,4
Savino, V. et all, 2001(Situazione Sanitaria della vite in Italia Centro-Meridionale)
DOENÇA DO ENROLAMENTO DA FOLHA DA VIDEIRA AGENTE CAUSAL: Complexo de 9 virus
(GLRaV-1; GLRaV-2;.....GLRaV-9) OCORRÊNCIA: Todos os países vitícolas
Brasil ( Rs, Sc, Pr, Sp, Mg, Ba, Pe) TRANSMISSÃO NO VINHEDO:
• Cochonilha “algodonosa”.....9spp - Europa
• Cochonilha “carapaça”..........3spp - Europa
SINTOMAS DA DOENÇA DO ENROLAMENTO DA FOLHA Vitis vinifera cv. Cabernet Franc
ENROLAMENTO DA FOLHA DA VIDEIRA Vitis vinifera cv. Cabernet Franc
Sintomas no verão/outono
ENROLAMENTO DA FOLHA DA VIDEIRA
Doente
Sadia
Vitis vinifera cv. Cabernet Franc (muda de 2 anos)
ENROLAMENTO DA FOLHA DA VIDEIRA Vitis vinifera cv. Semillon
XX A
Sintoma no fim do ciclo vegetativo “Outono”
DOENÇA DO ENROLAMENTO DA FOLHA DA VIDEIRA Vitis vinifera cv. Cabernet Franc
Planta doente
Planta sadia PRIMAVERA
ENROLAMENTO DA FOLHA DA VIDEIRA Vitis vinifera cv. Cabernet Franc
Planta doente Planta sadia VERÃO (maturação da uva)
ENROLAMENTO DA FOLHA DA VIDEIRA Vitis vinifera cv. Cabernet Franc
Planta doente
Planta sadia
INVERNO (dormência)
ENROLAMENTO DA FOLHA DA VIDEIRA
V.vinifera
Vinhedo na região da serra gaucha VERÃO
ENROLAMENTO DA FOLHA Incidência em Vitis vinifera tinta no R.G.S.*
Município Bento Gonçalves
Vinhedos (nº) 9 5 5 9 1
Cultivar
Plantas Obs. c/s(%) C. Franc 7.881 96,1 Bonarda 3.850 100,0 Merlot 4.350 91,9 Barbera 7.000 99,8 Sangiovese 1.000 94,8
Garibaldi
6
C. Franc
3.830
99,5
Farroupilha
4 1
C. Franc Merlot
3.500 500
99,4 100,0
31.911
98,0
TOTAL *1979/1983
40
INCIDÊNCIA DE VÍRUS EM VINHEDOS DE SÃO PAULO KUNIYUKI & COSTA/1987 (IAC)
VIROSE
PRODUTORAS (28 CVS)a
PORTA-ENXERTOS (15 cvs.)b
Enrolamento da folha
908 (78%) 709
176 (33%) 58
Mosaico das nervuras
806 (56%) 482
188 (18%) 34
Fendilhamento cortical
781 (9,6%) 75
168 (2%) 4
a) Amostras de vinhedos comerciais e coleções do IAC b) Amostras de Estações Experimentais do IAC
INCIDÊNCIA DE VIRUS NOS CLONES EM SELEÇÃO EM REGIÕES DO SUL E CENTRO DA ITALIA (2449 clones testados - 89 cvs - 274 propriedades) Infecção(%) - teste ELISA
Região
Nº clones avaliados
total
LR-3
LR1
GVA
GVB
GFLV
GFkV
Sul Puglia Calabria Ischia Basilicata Campania
946 801 45 27 24
96,8 98,6 97,8 92,6 100,0
79,0
17,4
35,4
13,4
29,6
52,3
81,8
16,6
49,7
3,8
19,0
75,1
54,6
11,4
47,7
27,3
52,3
52,0
12,0
20,0
16,0
52,0
54,2
12,5
10,7
8,3
37,5
Centro Abruzzo Marche
345 261
85,2 78,5
57,5 17,4
46,6 63,3
60,4
49,3 1,4
14,0
Savino, V. et all, 2001(Situazione Sanitaria della vite in Italia Centro-Meridionale)
26,1
PREJUIZOS CAUSADOS PELO ENROLAMENTO DA FOLHA RIO GRANDE DO SUL (cv. Cabernet Franc ¹)
planta c/ Infecção Pl. sadia
média
forte
114
91(20%)
56(51%)
14,9(22%)
7,2(62%)
CACHOS (Nº)
PRODUÇÃO (kg/pl.) 19,2 AÇÚCAR (g/L) PODA (kg/pl.) 1- Média de 30 plantas
175,2 3,4
164,0(6,4%) 149,2(15%) 2,2(35%)
1,2(64%)
ENROLAMENTO DA FOLHA DA VIDEIRA Vitis vinifera cv. Cabernet Franc
Produção de cinco plantas
Produção de cinco plantas
Infec. média
sadia
Inf.media
Inf.forte
PREJUIZOS CAUSADOS PELO ENROLAMENTO DA FOLHA NOVA ZELÂNDIA (média 4 anos) O.Linden/1970
CULTIVAR
PRODUÇÃO (kg/planta)
MISSION
SADIA DOENTE PERDAS
BACCO 22A
SADIA 11,6 DOENTE PERDAS 42%
AÇÚCAR (ºbailling) 10,4 3,3 68% 14,3 6,7 14%
14,9 11,4 23%
12,4
PREJUIZOS CAUSADOS PELO ENROLAMENTO DA FOLHA FRANÇA (média: 4anos) Legin/1972 CULTIVAR
CHARDONNAY
PINOT NOIR
PRODUÇÃO (kg/planta) SADIA DOENTE PERDAS
1,60 0,80 51%
SADIA DOENTE PERDAS
1,26 0,49 62%
AÇÚCAR (Babo) 11,0
9,5 15% 9,6 8,6
10%
DOENÇA DO COMPLEXO RUGOSO DA VIDEIRA
AGENTE CAUSAL: 4 virus
1-virus do intumescimento dos ramos 2-virus das caneluras em Kober 5BB 3-virus das caneluras em Rupestris du lot 4-virus das caneluras em LN-33 OCORRÊNCIA: Todos países vitícolas
Brasil: Rs,Sc,Pr,Sp,Pe TRANSMISSÃO NO VINHEDO: (Cochonilhas) -Intumescimento dos ramos - 4 Spp (algodonosas) -Caneluras em Kober 5BB - 4 Spp (algodonosas e 1 carapaça)
DOENÇA DO COMPLEXO RUGOSO vírus das caneluras no tronco
“Caneluras” tronco com a casca
“ Caneluras” tronco sem a casca
1
DOENÇA DO COMPLEXO RUGOSO Caneluras no tronco
Produtora
Porta-enxerto
DOENÇA DO COMPLEXO RUGOSO
Sadio
doente
doente
DOENÇA DO COMPLEXO RUGOSO caneluras no tronco
DOENÇA DO COMPLEXO RUGOSO Vírus do intumescimento dos ramos Corte transversal
sadio
doente
Vitis labrusca cv. Isabel
DOENÇA DO COMPLEXO RUGOSO Vírus do intumescimento dos ramos
Vitis labrusca cv. Isabel Maturação incompleta da uva
DOENÇA DO COMPLEXO RUGOSO Vírus do intumescimento dos ramos
braço morto ramos vivos
folhas doentes
Vitis vinifera cv. Cabernet Sauvignon, após a poda/planta (8 anos)
DOENÇA DO COMPLEXO RUGOSO Vírus do intumescimento dos ramos
2
1 1) Plantas de cabernet sauvignon infectada.
2) Cv. Indicadora infectada.
DOENÇA DO COMPLEXO RUGOSO Vírus do intumescimento dos ramos
“Muda de um ano” Sintomas na região da enxertia
“Tecido corticento” Inserção do ramo do ano
DOENÇA DO COMPLEXO RUGOSO Incidência do vírus do intumescimento dos ramos*
pl. testadas / pl.infectadas (n°)
(%)
16 cvs. Viníferas
60/39
(65)
5 cvs. Porta-enxertos
43/11
(25,6)
2 cvs. Americanas 10 cvs. Viníferas (mudas) (c/engrossamento na enxertia) *Região da Serra/Rs
135/46
(34)
51/51
(100)
INCIDÊNCIA DE VIRUS NOS CLONES EM SELEÇÃO EM REGIÕES DO SUL E CENTRO DA ITALIA (2449 clones testados - 89 cvs - 274 propriedades) Infecção(%) - teste ELISA
Região
Nº clones avaliados
total
LR-3
LR1
GVA
GVB
GFLV
GFkV
Sul Puglia Calabria Ischia Basilicata Campania
946 801 45 27 24
96,8 98,6 97,8 92,6 100,0
79,0
17,4
35,4
13,4
29,6
52,3
81,8
16,6
49,7
3,8
19,0
75,1
54,6
11,4
47,7
27,3
52,3
52,0
12,0
20,0
16,0
52,0
54,2
12,5
10,7
8,3
37,5
Centro Abruzzo Marche
345 261
85,2 78,5
57,5 17,4
46,6 63,3
60,4
49,3 1,4
14,0
Savino, V. et all, 2001(Situazione Sanitaria della vite in Italia Centro-Meridionale)
26,1
DOENÇA DA DEGENERAÇÃO DA VIDEIRA
AGENTE CAUSAL: -Virus da degenerescência -Virus do mosaico do Arabis -Strawberry Latent RingSpot Virus •Na Europa -Tomato Black Ring Virus (TRBV) -Raspberry Ring Spot Virus (RRSV) -Grapevine Chrome Mosaic Birus (GCMV) -Grapevine Bulgarian Latent Virus - GBLV OCORRÊNCIA: Todos os países viticolas. Brasil: Rs, Sc, Sp, Pr, Pe. TRANSMISSÃO NO VINHEDO: Nematoides. -Vírus da Degenerescência da videira: 2 spp -Vírus do mosaico do Arabis: 3 spp.
DOENÇA DA DEGENERAÇÃO DA VIDEIRA Porta-enxerto “Rupestris Du Lot
Deformação da folha
DOENÇA DA DEGENERAÇÃO DA VIDEIRA
Folha sadia
Folha com virus
DOENÇA DA DEGENERAÇÃO DA VIDEIRA
Mosaico amarelo
Faixa nas nervuras
DOENÇA DA DEGENERAÇÃO DA VIDEIRA
Achatamento e bifurcação no ramo (seta)
DOENÇA DA DEGENERAÇÃO DA VIDEIRA
Achatamento, bifurcação, nó duplo
DOENÇA DA DEGENERAÇÃO DA VIDEIRA
Formação de bagoinhas
INCIDÊNCIA DE VIRUS EM CLONES EM SELEÇÃO NAS REGIÕES DO SUL E CENTRO DA ITALIA (Avaliados 2449 clones de 89 cultivares em 274 propriedades)
Infecção(%) - teste ELISA
Região
Nº clones avaliados
total
LR-3
LR1
GVA
GVB
GFLV
GFkV
Sul Puglia Calabria Ischia Basilicata Campania
946 801 45 27 24
96,8 98,6 97,8 92,6 100,0
79,0
17,4
35,4
13,4
29,6
52,3
81,8
16,6
49,7
3,8
19,0
75,1
54,6
11,4
47,7
27,3
52,3
52,0
12,0
20,0
16,0
52,0
54,2
12,5
10,7
8,3
37,5
Centro Abruzzo Marche
345 261
85,2 78,5
57,5 17,4
46,6 63,3
60,4
49,3 1,4
14,0
Savino, V. et all, 2001(Situazione Sanitaria della vite in Italia Centro-Meridionale)
26,1
DOENÇA DA NECROSE DAS NERVURAS
AGENTE CAUSAL:
-Vírus da necrose das nervuras
OCORRÊNCIA:
-Todos países viticolas -Brasil: Rs, Sc, Pr, Sp, Mg, Pe, Ba
TRANSMISSÃO NO VINHEDO:
-Desconhecida.
DOENÇA DA NECROSE DAS NERVURAS “ Porta-enxerto R 110”
Folhas com necrose nas nervuras “Vírus latente nas cvs. comerciais”
DOENÇA DA NECROSE DAS NERVURAS “Porta enxerto Richter 110”
Detalhe da necrose das nervuras
DOENÇA DA MANCHA NAS NERVURAS DA VIDEIRA
AGENTE CAUSAL: -Vírus da mancha nas nervuras
OCORRÊNCIA:
-Todos países viticolas -Brasil: RS, SC, PR, SP, MG, PE
TRNSMISSÃO NO VINHEDO: ?
DOENÇA DA MANCHA DAS NERVURAS
Porta-enxerto Vitis Rupestris du Lot
Detalhe das manchas translúcidas junto as nervuras “Vírus latente nas cvs. comerciais”
INCIDÊNCIA DE VIRUS NOS CLONES EM SELEÇÃO EM REGIÕES DO SUL E CENTRO DA ITALIA (2449 clones testados - 89 cvs - 274 propriedades) Infecção(%) - teste ELISA
Região
Nº clones avaliados
total
LR-3
LR1
GVA
GVB
GFLV
GFkV
Sul Puglia Calabria Ischia Basilicata Campania
946 801 45 27 24
96,8 98,6 97,8 92,6 100,0
79,0
17,4
35,4
13,4
29,6
52,3
81,8
16,6
49,7
3,8
19,0
75,1
54,6
11,4
47,7
27,3
52,3
52,0
12,0
20,0
16,0
52,0
54,2
12,5
10,7
8,3
37,5
Centro Abruzzo Marche
345 261
85,2 78,5
57,5 17,4
46,6 63,3
60,4
49,3 1,4
14,0
Savino, V. et all, 2001(Situazione Sanitaria della vite in Italia Centro-Meridionale)
26,1
DOENÇAS CAUSADAS POR FITOPLASMA(Amarelo da videira) FLAVESCENCE DORÉE
AGENTE CAUSAL: - Fitoplasma - grupo taxionomico 16SrV
- membro tipo:(Elm Yellows, EY) OCORRÊNCIA:
- França, Espanha e Italia (presença do vetor)
DISSEMINAÇÃO:
- Material vegetativo (muda, estaca) - Cigarrinha fam. Cicadellidae Scaphoideus titanus - Tipicamente epidemica
HOSPEDEIROS:
- Somente a Videira.
Em regra ocorrem em baixa concentração e com distribuição irregular nos tecidos da planta.
FLAVESCENCE DORÉE
Principais sintomas • Amarelamento (cv. Branca) ou avermelhamento (cv. Tinta), em toda ou parte da folha delimitada pelas nervuras;
• Enrolamento da folha para baixo com maior ou menor intensidade conforme a cultivar; • Dessecamento da baga evoluindo para o cacho;
• Lignificação irregular dos ramos.
DOENÇAS CSADAS POR VIRÓIDE SALPICADO AMARELO AGENTE CAUSAL: Grapevine Yellow Speckle Viroid 1 e 2. Pequenasmoleculas com 367 e 363 infectivas de RNA, sem camada proteica. OCORRÊNCIA: Nos diversos paises viticolas
DISSEMINAÇÃO: Material propagativo (mudas,
estacas, gemas) e semente. Também a por inoculação mecânica. SINTOMAS: Em geral a doença é latente. Os sintomas (manchas salpicadas de coloração amarela ouro) se evidenciam melhor em regiões de clima quente.
DOENÇA BACTERIANA DA VIDEIRA
MAL-DE-PIERCE
AGENTE CAUSAL: Xylella fastidiosa OCORRÊNCIA:
USA, México, Costa Rica, Chile e Venezuela.
HOSPEDEIROS:
Alfafa e Amendoeira e diversas espécies de gramas, ervas, arbustos e arvores.
DISSEMINAÇÃO:
Material vegetativo (mudas, estacas) Vetores-Cigarrinhas que se alimentam no xilema
MAL- DE- PIERCE “Xylella fastidiosa”
PREJUÍZOS:
- Queda de produção. - Definhamento e morte das plantas num período de um a cinco anos.
CUIDADOS:
- Utilizar material vegetativo e mudas sadias. - Não trazer material de propagação de regiões ou países onde ocorre a doença. - Na dúvida fazer imersão do material em água quente ( 50° por 20’) ou (45° por 45’).
MAL-DE-PIERCE “Xylella fastidiosa”
A
B
A- Folhas com escaldadura B- Ramos com maturação irregular
MAL-DE-PIERCE “Xylella fastidiosa” Queda da lâmina
pecíolo
- Queda prematura da lâmina foliar . - Permanência do pecíolo
(Foto: J.Andris)
MAL-DE-PIERCE “Xylella fastidiosa”
- Murcha do cacho
(Foto: A.Yen)
CONTROLE DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS PELO MATERIAL VEGETATIVO (VIRUS, VIRÓIDE, FITOPLASMA, BACTÉRIA, FUNGO)
(massal/clonal) - autenticidade varietal - ausência de sintomas - vigor e produtividade
SELEÇÃO NO CAMPO
PLANTAS SELECIONADAS - TESTES
SorologiaSorologiaELISA ELISA
Enxertia verde
Enxertia mesa
Inoculação mecânica
POSITIVO
RESULTADOS “TESTES”
NEGATIVO
(planta doente)
Termoterapia 38°C- (30-90d)
PLANTA SADIA
planta Sadia
Cultivo in vitro
testes
Material básico “conservação - isolado”
Telado
c.vegetação
In vitro
MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES IN VITRO
(originadas do material básico) Cultivo in vitro - laboratório)
Saída do laboratório - Câmara úmida
MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES
Aclimatação T°(20-25ºC) casa de vegetação
Transplante das matrizes para telado
BLOCOS DE PLANTAS BÁSICAS “livre de doenças” Casa de vegetação
Telado-estufins Multiplicação in vitro - verde
Matrizes/ telado
viveiristas
MATRI ZES
MUDAS CERTIFICADS
produtores
MATRIZES DE CULTIVARES PRODUTORAS (Formadas por enxertia de mesa)
MATRIZEIRO DE PORTA-ENXERTOS (origem para muda certificada)
Matrizes - telado
ÁREA DE MATRIZES SADIAS
Fase de coleta de material para produção de mudas INVERNO(junho/julho)
DIAGNOSE, IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE VIRUS
Testes disponíveis no laboratório de Virologia da Embrapa Uva e Vinho
• Biológicos • Serológicos • Moleculares
Inoculação Enxertia verde
Inoculação Enxertia mesa
Inoculação mecânica
Sorologia ELISA
Molecular PCR
VIDEIRAS INDICADORAS USADAS NA DIAGNOSE DAS DOENÇAS
Doença • Degeneração da Videira
Cultivar Indicadora V.rupestris cv. St. George
• Manchas foliares (Fleck..)
V.rupestris cv. St. George
• Enrolamento da folha
C.Franc, C.Sauvignon, Merlot, Barbera, Pinot Noir,
• Caneluras no tronco - Kober Sem grooving - Rupestris stem pitting - LN33 stem grooving
Kober 5BB V. rupestris cv. du Lot LN33
• Intumescimento dos ramos
LN33
• Necrose das nervuras •Enação LN33
R110 LN33
•Flavescence dorada (fitoplasma) •Legno nero Baco (fitoplasma)
Baco 22A(Noah x Folle Blanche) Chardonnay
DIAGNOSE DA DOENÇA DO ENROLAMENTO DA FOLHA DA VIDEIRA
Teste ELISA
GLRaV-1*....................S GLRaV-2*....................S GLRaV-3*....................S GLRaV-4..................... N GLRaV-5..................... S GLRaV-6......................N GLRaV-7......................S GLRAV-8......................N GLRAV-9......................N *Virus conhecidos no Brasil
PCR
S N S N N N N N N
BIOLÓGICO
S S S S S S S S S
DIAGNOSE DA DOENÇA DO COMPLEXO RUGOSO DA VIDEIRA
Teste ELISA
PCR
1-Intumescimento dos ramos.................... S
S
BIOLÓGICO
S
(Grapevine virus B - GVB)
2-Caneluras do tronco do Kober 5BB....... S
S
S
S
S
N
S
(Grapevine virus A - GVA)
3-Caneluras no tronco de Rupestris......... N (Grapevine rupestris stem pitting associated virus - GRSPaV)
4-Caneluras no tronco de LN33.................
N
DIAGNOSE DA DOENÇA DA DEGENERAÇÃO DA VIDEIRA
Teste ELISA
PCR
BIOLOGICO
•Degenerescência da videira
S
S
S
•Mosaico do Arabis
S
N
S
•Mancha anular do tomateiro
S
N
S
(Tomato ringspot virus, TomRSV)
•Mancha anular do morangeuiro (Strawberry Latent Ringspot virus - SLRSV)
•Mancha anular da frambroeza (Raspberry Ringspot Virus -RRSV)
•Grapevine Chrome Mosaic Virus (GCMV) •Grapevine Bulgarian Latent Virus (GBLV)
DIAGNOSE DA DOENÇA DAS MANCHA DAS NERVURAS E VÍRUS ASSOCIADOS
Teste Virus
•Mancha das nervuras da videira (Grapevine fleck virus - GFkV)
•Virus da cv. Redglobe (Grapevine Redglobe virus)
•Grapevine Asteroid Mosaic associated Virus (GAMaV) •Grapevine Rupestris Vein Feathering Virus (GRVFV)
ELISA
S
PCR
N
BIOLÓGICO
S
DIAGNOSE DE OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS DA VIDEIRA
Teste ELISA
PCR
BIOLOGICA
• Necrose das nervuras da videira
N
N
S
• Flavescence dorée (fitoplasma)
S
S
S
• Mal de Pierce (bactéria)
S
N
N
(Xilella fastidiosa)
• Manchas amarelas(viróide) (grapevine Yellow Speckle Viroid - GYSVd-1 e 2)
Eletroforese (sPAGE)
VANTAGENS: - rapidez (1 a 2 dias) - alta sensibilidade - versatilidade/praticidade (analisa até 96 amostras por placa)
DESVANTAGENS: - custo relativamente alto (antissoro importado) - exige que na amostragem sejam observados o estádio fenológico da planta
EXECUÇÃO DO TESTE ELISA DIRETO
1 Adição do anticorpo
3 Adição do conjugado
2 Adição do extrato vegetal
4 Revelação
Leitura do ELISA = Avaliação quantitativa amostra infectada: no mínimo 2x a leitura da amostra sadia
PARTÍCULAS VIRAIS - POSSIBILIDADES DE ESTUDO: 1. Ácido nucléico (RNA/DNA): interior da partícula técnicas moleculares (PCR, estudo de homologia de nucleotídeos) 2. Proteína capsidial: exterior da partícula técnicas sorológicas (ELISA)
FIG. Micrografia eletrônica mostrando partículas virais de Grapevine virus B (GVB) em extrato foliar de hospedeira herbácea. NICKEL, O; FAJARDO, T.V.M.; ARAGÃO, F.J.L.; CHAGAS, C.M. & KUHN, G. Fitopatologia Brasileira 27(3): 279-284. 2002.
Amostra a ser analisada Extração de RNA total (vegetal + viral) Baixíssima concentração do RNA viral (impossível visualização direta em gel) “Multiplicação” do RNA/DNA viral pela técnica de PCR Alta concentração do DNA viral (possível visualização em gel)
PCR gera: Fragmento de DNA do vírus do enrolamento da folha da videira 3 (GLRaV-3) SEQUENCIAMENTO DO FRAGMENTO GERADO 1 ACCGGATTGACGTGGGTGATGAGCTTCGATGCTTATAACCGGATAACTGGCAGAATTACT 60 T G L T W V M S F D A Y N R I T G R I T 61 GCCAGTGCAGATCCTGCATACACCCTATCAGTCCCACATTGGCTTATCCATCATAAGTTG 120 A S A D P A Y T L S V P H W L I H H K L 121 GGCACGTTTTCATGTGAGATTGATTACGGAGAGTTGTGTGGCCACGCCATGTGGTTTAAG 180 G T F S C E I D Y G E L C G H A M W F K 181 TCCACGACTTTTGAATCTCCAAGGCTACATTTCACGTGTTTAACGGGCAACAACAAAGAG 240 S T T F E S P R L H F T C L T G N N K E 241 CTAGCGGCAGACTGGCAAGCTGTCGTAGAACTGTATGCCGAATTGGAAGAGGCCACTACT 300 L A A D W Q A V V E L Y A E L E E A T T
FIG. Gel de agarose, podendo-se observar o DNA do GLRaV-3
301 TTCTTGGGAAACCAACTTTGG 321 F L G N Q L W
TABELA . Identidade da seqüência de nucleotídeos do gene da polimerase viral entre o isolado de GLRaV-3 do Rio Grande do Sul e outros vírus do mesmo gênero (Closterovirus). GÊNERO
CÓDIGO NO GENBANK
GENE VIRAL
IDENTIDADE (%)
Grapevine leafroll-associated virus 3 (GLRaV-3)
Closterovirus
AF037268
RNA polimerase dependente de RNA
95,6 (66/69)
Pineapple mealybug wilt-associated virus 2 (PMWaV-2)
Closterovirus
AF283103
RNA polimerase dependente de RNA
57,0 (15/26)
Sugar beet yellows virus (SBYV)
Closterovirus
S28710
RNA polimerase dependente de RNA
56,0 (14/25)
VÍRUS
FAJARDO, T.V.M., KUHN, G.B., EIRAS, M. & NICKEL, O. Detecção de closterovirus em videira e caracterização parcial de um isolado do Grapevine leafroll-associated virus 3. Fitopatologia Brasileira 27(1): 58-64. 2002.
Estudo da proteína capsidial do vírus Eletroforese: separação em gel determinação do “peso molecular” tratamento das proteínas separadas com anticorpo contra o vírus reconhecimento anticorpo/proteína viral (técnica de western blot)
FIG. Proteína capsidial do GFLV (54 kDa) em gel (seta)