“Resumo DIBS” Cura de si mesmo através da auto-exploração e esperança segura em si mesmo. Coleta de informações com os escolares, observação da criança no ambiente escolar, diálogo com a mãe na casa e terapia com a criança. Devemos cortar clichês, interpretações rápidas e explicações. O que pode representar grande ajuda para uma criança poderá ter baixa ou nenhuma funcionalidade com outra Instigar a curiosidade da criança com um comentário: ai que dia lindo, acho que vou lá fora. Convidar para brincar com vários detalhes. Ludoterapia: experiência pessoal torna a sala única e diferente, podendo buscar o entendimento de suas descobertas e encontros consigo mesmo, escapando das incertezas e medos. Trazer o impacto de todas as configurações, choques de cores e movimentos e reconstruir seu mundo em redução para manipulá-lo. Zona segura para extravasar sentimentos sem receio, aceitando-os e entendendo-os, desabrochando a união do seu ser. Sala: Em qualquer lugar que esteja não fique longe demais do terapeuta. Comunicar a compreensão da fala da criança assertivamente (Pode ser) Até o silencio tem uma razão. No brinquedo a criança se liberta. Não prometa o que não pode cumprir, nem pergunte já na primeira sessão se ele se divertiu. Desenvolver a segurança em si mesmo e na sua capacidade de corresponder às expectativas, através de pequenos gestos. Dar-lhe independência emocional, não deixando ser apoio indispensável ou fonte de dependência. Seja firme com os pais em questão de contrato. Evitar que a omissão com relação ao filho seja paga ou justificada. Se o pai se recusar a colaborar com entrevistas, deixa em aberto caso queira um dia colaborar. Você viu quantos objetos diferentes? E você os segurou dizendo seus nomes. Dê tempo para criança explorar seu mundo do jeito dela. Você gostaria que eu fizesse isso para você, não é? Então é isso que você quer. Diga exatamente! Descreva o que a criança sabe fazer depois de fazer como se fosse um elogio sem parecer surpreso e com base no real sem exagero. ou seja, compreendendo e reconhecendo sua exteriorização referencial. Os comentários devem ser de acordo com a ação, evitando falar demais para não demonstrar expectativas a serem realizadas. Deixe que a criança inicie e abra os caminhos. Quando ela tem a possibilidade de escolher, ira fazer com base no que se sente seguro. O que está na sala de ludo que não está envolvido no contexto afetivo mais sério da criança é ainda meios compartilhados entre ambos para construir a comunicação. Ajuda-me! Você gosta de pedir minha ajuda, não é? Sim! O que quer que eu faça? É um ato de violência invadir seu mundo privado para tentar arrancar-lhe respostas. A criança deve sentir nossa confiança nele, que não há mistérios a serem desvendados ou soluções prontas para si. O exterior deve ser experimento assim como se apresenta, sem tomar nos braços para consolar ou estender o horário demonstrando abertamente o afeto. Isso gera mudanças que devem vir do interior e não no ambiente. Deixe que os pais resolvam seus problemas na hora de ir embora da maneira deles, nem ficando a favor de um ou outro. Deixe a criança tomar a iniciativa de entrar na sala. Se faça de bobo com perguntas inocentes até a criança dizer exatamente o que quer, sem dizer não entendi. Atente-se aos detalhes da criança na brincadeira. Explique o que a criança perguntar sobre o brinquedo. Temos só 5 minutos, você acha que fazer isso nesse tempo? Você vai ter tempo de fazer apenas uma e depois teremos que ir. Ao invés de responder com um obrigado ou elogio, dê uma questão de autoafirmação do querer para que possa se expressar mais sobre os sentimentos e pensamentos. Afirme e descreva o que a criança sente, sem ceder a birra. Uma criança adquire seus sentimentos de segurança a partir de conhecimentos previsíveis e limitações reais, devendo aprender a diferenciar sentimentos de ações. Ensinar que a hora de ludo é apenas uma parte da existência sem dever ter prioridade sobre as outras ou com mais importância. Despertar o senso de responsabilidade e autonomia em independência psicológica.
Faça leve ligação entre as sessões. Entre na brincadeira caso a criança pedir. Será que uma pessoa que apresenta opostos comportamentais (razão e emoção) quer ser aceita em sua totalidade? Não há necessidade de investigar tudo que a criança descreve com relação a si, mas permita que ela se sinta totalmente no relacionamento, para assumir a responsabilidade de usar suas capacidades e iniciativas no relacionamento. Sem elogios, sugestões ou perguntas insinuadoras. Devo fazer isso? Quem decide é você, o que decidir está ok. Você vai me ajudar? O que você acha? Vai sim. Repita quando fingir que não escuta, explique porque repetiu e retruque tentando suavizar, preparando o fim para não ser abrupto. O valor terapêutico da ludoterapia está baseado na experiência da própria criança capaz de ser, comunicando que ninguém conhece o outro mais do que ele mesmo, e sua liberdade desenvolve a partir de si. Para isso deve aprender a respeitar a si mesma e experimentar um sentimento de dignidade que desabrocha de seu crescente autoentendimento, que possibilitara apreciar com autenticidade os direitos e diferenças do outro. Observar o esquema de reestabelecer segurança da criança como motivo de conversação. Como defensiva do que desagrada. Não há necessidade de explicar porque as coisas foram mudadas, porque a criança deve aprender que nenhuma parte de seu mundo é estática e controlável. Não é o setting que a criança criou com o brinquedo que pode ajudar, mas o sentimento de segurança e adequação que eles simbolizam. Assim, ele pode vivenciar sua coragem ao enfrentar esse desapontamento, abrindo-se para as surpresas do desconhecido. Pode dizer que não há nada, mas não precisa impedir a criança. A prioridade é saber como o cliente percebe seu mundo. A medida que a criança entende seu medo e descobre suas verdades, cresce trocando sentimentos ruins por seus opostos. Não se sabe o quanto do que é apresentando a criança é aceito por ela em níveis de conhecimento, visto que a mesma integra esse conhecimento em sua estrutura de experiências, na qual se apoia na busca e construção de seu mundo por caminhos particulares. Apresente diversos horários e não escolha pelo cliente. Não assuste o cliente, mas transfira segurança e confiança. Comunique da melhor maneira possível através das atitudes e filosofia o pertencimento da subjetividade do cliente e só ele decide quando se abrir e compartilhar-se, sem pressa ou arrancar algo sem querer. Se quiser manter a porta fechada de si, não devemos se quer tocar. Que a pessoa abra na hora que achar certa sem pressões externas. Para sentir o status de dignidade e respeito reconhecido como ser único, dono de si. Não tome a iniciativa na formulação de perguntas, pois isso desvia o propósito do encontro com essa discussão de trivialidades, apenas socialize oferecendo algo. Quem solicita a entrevista é que tem a responsabilidade de conduzir a consulta. Os momentos iniciais da entrevista são cruciais e decisivos que condicionam a eficiência da experiência total. Nunca acusar os pais do problema do filho, nem trata-los como quem precisa ser curado, principalmente se a pessoa for orgulhosa. Não diga ou responda nada além do que for questionado. Determinados padrões de reação são acionados por um acumulo de experiências entrelaçadas com emoções altamente vivenciadas pela pessoa articuladas com seus próprios objetivos e valores que a motivam e determinam sua reação. Algumas avaliações devem ser omitidas por enquanto, pois podem comprometer o melhor propósito de compreender o cliente em sua totalidade. Precisamos prever o que nossas informações vão causar, podendo não atingir o resultado esperando ainda que agrade o cliente. A compreensão do porque agimos e sentimos nos possibilita modificar nossa conduta exterior, alterando pouco a pouco nossas motivações e sentimentos, requerendo uma preocupação intensa com o eu que tem uma visão distorcida de seu lugar no relacionamento com o grupo, tornando-se egocêntrico mesmo com atividades que desmintam isso. O cliente deve ter a consciência de ser respeitado e compreendido, com razões para o que faz, com capacidade para mudar e essas mudanças vêm de seu interior, motivadas por uma soma de várias experiências.
Capítulo IX Eu gostaria de fazer isso! Bom, quem decide é você. Posso fazer isso! Suponho que seja verdade. Há algo lá! Você acha? A criança está muito mais informada sobre as coisas que a circundam do que dizem. Registre as ações e grave as palavras. Você acha isso? Correto, e você o que acha? Se o paciente quiser mudar de assunto, continue com ele, mesmo que no assunto anterior ele estivesse revelando coisas importantes. Capítulo XI Por que você quer fazer isso? Pergunte depois de várias sessões. Capítulo XII Envie um cartão para seu paciente desejando melhoras e dizendo que está com saudades. Terapia: oportunidade de brincar e falar o que desejar, sendo quem quiser e usar o tempo do jeito que preferir. Capítulo XIII É a criança que cria o significado das cores Você quer que seja assim? Então que tal fazer isso? Capítulo XIV O retrocesso é um alívio para pressão das expectativas despertadas pelo presente. Falar com quem não pode responder e consequentemente nos magoar. Lamente por assustar o paciente e explique porque fez isso. Capítulo XV Ele estava Chegando ao conhecimento de algo importante para ele. Eu tinha de proceder com a máxima precaução para não interferir em seu caminho ou empurrá-lo para diante antes que estivesse pronto. Criança necessita de amor, respeito e compreensão. Capítulo XVI Ajude a criança a entender os próprios sentimentos e escolhas descrevendo-os para ela. Você acha que deve ser assim? Capítulo XVII Descreva o que acontecia com a paciente e o que acontece agora com relação a pensamentos e sentimentos. Quando uma criança é forçada a provar para si mesma que tem capacidade, os resultados são frequentemente desastrosos. Ela é destruída quando confrontada com rejeição, dúvidas e infindáveis testes. Se, de fato, não estão prontos para tal experiência, dificilmente poderão tirar proveito dela. Capítulo XVIII Conduzir o grupo de tal modo que não havia um foco de atenção sobre o cliente para que particie dele ou falasse. Mas a oportunidade para sua participação estava sempre aberta. Se eu lhes dissesse que ele podia realizar muito mais do que aquilo, eles talvez se sentissem desencorajados e insatisfeitos com o seu progresso. Tinha de aprender a aceitar-se e utilizar seu rico potencial, e não desprezá-lo. É necessário detectar todas as necessidades básicas da criança e promover os estímulos adequados ao desenvolvimento de sua inteligência superior. Há aulas para crianças bem-dotadas, mas Dibs não estava suficientemente amadurecido para ser uma delas, ou para que tal experiência lhe fosse proveitosa. A atmosfera à sua volta deveria ser tranquila, otimista e perceptiva. Essa busca era uma experiência lenta e inquietante que o tornava mais consciente de seus sentimentos, e relacionamentos com aqueles que o cercavam. Não havia dúvida de que Dibs não conseguira desenterrar muitos
sentimentos de seu ado e assim os usava nas brincadeiras para conhecê-los, compreendê-los e controlá-los melhor. Esperava que ele pudesse encontrar na sala de ludoterapia oportunidades que o auxiliassem a sentir e conhecer suas próprias emoções, de tal maneira que qualquer ódio e medo que ainda guardasse emergissem e fossem enfrentados e dominados. Capítulo XIX Faça perguntas reflexivas sobre o que a criança trás. Não diga: Não faça isso! Por que vai fazer isso, coitado! Expressou seu desejo de vingança e ódio de uma forma mais aberta apenas depois que sentiu maior segurança no seu relacionamento com o pai. Capítulo XX Às vezes a criança inverte o que os pais fazem com ela, sendo que os pais são a vítima no caso. Estava aprendendo com a experiência que os sentimentos podem ser torcidos e modificados até perderem suas afiadas pontas. Estava aprendendo o controle responsável e novas formas de expressar suas emoções. Capítulo XXI Não tinha a intenção de sugerir-lhe o uso daquele material ou de qualquer outro, pois não desejava dirigir suas atividades. Seria mais um brinquedo disponível para ser usado, caso o escolhesse. Capítulo XXII Também vou sentir sua falta, gostei muito de te conhecer. Desejo que você tenha um ótimo verão. Com sua simbólica representação fizera transbordar seus sentimentos feridos, emergindo fortificado e seguro. Aprendera a entender seus sentimentos, a enfrentá-los e controlá-los. Encontrara um senso de dignidade e respeito próprio. Com essa confiança e segurança estaria apto a aceitar e respeitar outras pessoas em seu mundo. Já não tinha medo de ser ele mesmo. Capítulo XXIII Tudo bem a criança tocar em você, se ele tomar a iniciativa. É importante nesta última visita satisfazer seu pedido. Para perguntas complexas que expressam nossa ideologia pessoal, responda que não sabe responder a essa pergunta. Cada um toma sua própria decisão quando é mais velho. Cada pessoa resolve por si mesma em que deve acreditar. Mas, exatamente agora, é uma questão bastante confusa para você, não é verdade? Nós queremos numa escala mais ampla: uma oportunidade de sentir-se valorizado. Uma oportunidade de ser uma pessoa querida, respeitada, aceita como um ser humano merecedor de dignidade.