SOCIEDADE EDUCACIONAL CAPIVARI DE BAIXO - SECAB FACULDADE CAPIVARI - FUCAP
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM HOTELARIA
Capivari de Baixo, 2014
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – SESU INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM HOTELARIA
Capivari de Baixo, 2014.
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SUMÁRIO 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ....................................................................................... 4 1.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ..................................................................... 4 1.1.1 Perfil e Missão da IES .............................................................................................. 5 1.1.2 Dados Socioeconômicos da Região ......................................................................... 5 1.1.3 Breve histórico da IES .............................................................................................. 6 1.1.4 Corpo Dirigente ........................................................................................................ 9 1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO .................................................................. 10 2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA .............................................................. 11 2.1 CONTEXTO EDUCACIONAL NO ÂMBITO ECONÔMICO E SOCIAL ............ 11 2.2 ADERÊNCIA ENTRE AS POLÍTICAS DO PDI E O CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM HOTELARIA ................................................................................ 14 2.3 OBJETIVOS DO CURSO ......................................................................................... 18 2.4 PEFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO .................................................................. 19 2.4.1 Sob a Ótica do Processo Pedagógico ...................................................................... 19 2.4.2 Sob a Ótica das Habilidades ................................................................................... 20 2.5 ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................... 20 2.5.1 Matriz Curricular .................................................................................................... 22 2.5.2 Diagrama de Formação Curricular do Curso .......................................................... 24 2.6 CONTEÚDOS CURRICULARES............................................................................ 25 2.6.1 Descrição das unidades curriculares ....................................................................... 25 2.7 METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM ......................................... 53 2.8 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ......................................................... 54 2.9 MECANISMOS DE APOIO AO DISCENTE .......................................................... 54 2.10 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO .. 56 2.11 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNIDADE...................................58 2.12 DINÂMICAS DE PRODUÇÃO E PUBLICAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO E CIENTÍFICO ................................................................................................................... 60 2.13 MECANISMOS DE INTERAÇÃO ENTRE DOCENTES E DISCENTES .......... 61 2.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM .......................................................................................................... 61 2.15 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS .......................................................... 64
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2.15.1 Atividade de Extensão .......................................................................................... 64 2.15.2 Interdisciplinaridade............................................................................................ 63 2.15.3 Atividade Prática Extra-Classe (APEC).............................................................. 63 2.15.4 Visitas técnicas..................................................................................................... 64 2.15.5 Cursos de Extensão.............................................................................................. 64 3 CORPO DOCENTE ............................................................................................................ 66 3.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ........................ 66 3.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR ......................................................................... 67 3.3 INFORMAÇÕES DO CORPO DOCENTE DO CURSO........................................ 68 3.4 O COLEGIADO DO CURSO: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO................. 72 3.5 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A PRODUÇÃO CIENTÍFICA, TÉCNICA, ARTISTICA E CULTURAL.......................................................................................... 74 4 INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS.......................... 76 4.1 GABINETES DE TRABALHO E ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA...................... 76 4.2 ESTRUTURA DA SALA DOS PROFESSORES................................................... 77 4.3 ESTRUTURA DAS SALAS DE AULA.................................................................. 78 4.4 INFRA-ESTRUTURA DE LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS À ÁREA DO CURSO ............................................................................................................................ 80 4.5 O AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA....................................... 84 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS……………….…………………..………………………...86 APÊNDICE ............................................................................................................................. 87
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1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES Essa seção trata da contextualização da instituição considerando além das devidas identificações da mantenedora e da mantida, o perfil e missão da IES e dos dados socioeconômicos da região ao qual está inserida. Tem-se ainda nesse item um breve histórico da IES, seu corpo dirigente e uma contextualização do curso de Ciências Contábeis.
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Mantenedora Nome: Sociedade Educacional Capivari de Baixo- SECAB Endereço: Av. Nações Unidas - 500 – Bairro Santo André Cidade: Capivari de Baixo Estado: SC
CEP: 88745-000
Fone: (48) 3623-6000 E-mail:
[email protected] Registros: junta comercial do estado de Santa Catarina, nº JUCESC – NIRE 4220481141-9 Atos Legais: Ata da Assembleia Geral de Constituição da Sociedade Educacional de Capivari de Baixo LTDA, realizada em 20/12/1999 e registrada no registro de títulos e documentos/R.C. Pessoas Jurídicas, registrado sob o número 000050. Mantida Nome: Faculdade Capivari – FUCAP Endereço: Av. Nações Unidas - 500 – Bairro Santo André Cidade: Capivari de Baixo Estado: SC
CEP: 88745-000
Fone: (48) 3623-6000 E-mail:
[email protected] Atos legais: credenciada pela Portaria Nº 2.505, de 21 de novembro de 2001.
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1.1.1 Perfil e Missão da IES
Em essência, a FUCAP corrobora sua missão a partir da promoção do Ensino para o desenvolvimento da comunidade, assumindo seu compromisso de ser o centro de referência na região sul de Santa Catarina, a qual se fundamenta em aspectos de desenvolvimento humano e idealizadora de diversos segmentos industriais. Isso se confirma no momento em que a comunidade percebe a formação de profissionais “Responsáveis, Dedicados e de Confiança”, direcionando o discurso institucional para um processo ativo da busca pelo perfil do egresso, materializando, no profissional, competências empreendedoras e ações proativas de atendimento à comunidade do entorno. A Missão da FUCAP é “Desenvolver, por meio da educação superior de excelência, o potencial realizador das pessoas, contribuindo para a formação de cidadãos sadios habilitados para a profissão, para a vida e integrados à comunidade”.
1.1.2 Dados Socioeconômicos da Região
A cidade de Capivari de Baixo possui 53 km² de extensão territorial e está situada na região da AMUREL (Associação de Municípios da Região de Laguna) que é composta por 17 municípios, cujo centro é Tubarão. As populações desses municípios somados ao de Capivari de Baixo alcançam habitantes, divididas conforme segue: População – IBGE – 2014 Municípios Armazém Braço do Norte
Habitantes 8.251 31.319
Grão Pará
6.448
Gravatal
11.148
Imaruí
11.117
Imbituba
42.708
Jaguaruna
18.704
Laguna
44.318
Pedras Grandes
4.089
Rio Fortuna
4.569
Sangão
11.532
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Municípios
Habitantes
Santa Rosa de Lima
2.122
São Ludgero
12.192
São Martinho
3.232
Treze de Maio
7.052
Tubarão
102.087
TOTAL
320.888
Fonte: www.ibge.gov.br/home - o em 23 set 2014.
DADOS DO MUNICÍPIO DE CAPIVARI DE BAIXO Microrregião Secretaria Regional Área Data de Criação Data de Instalação Data de Comemoração Lei de Criação Município de Origem População Eleitores IDH PIB
Microrregião do Vale do Tubarão Tubarão 53.5 Km2 30/03/1992 01/01/1993 30/03 Lei No 8.556, de 20 de março de 1992 Tubarão 23.342 15.274 0,812 R$ 374.436,51
Fonte: www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=420395 - o em 23 set 2014. 1.1.3 Breve histórico da IES Em um cenário no qual a educação superior necessitava de novos métodos e de uma ideologia de vanguarda, e em meio à abertura proporcionada pela LDB de 1996 para o fomento de instituições educacionais, surge em Capivari de Baixo, após diversas experiências no contexto acadêmico-profissional, um conjunto de empreendedores visionários que entendiam à educação superior, pelos esforços da livre iniciativa, como um mecanismo de inclusão social e, sobretudo, de desenvolvimento regional. A partir das iniciativas do Prof. Expedito Michels, ex-coordenador de curso de uma Universidade no sul catarinense, o grupo de empreendedores ou a usufruir da liberdade proporcionada pelas políticas públicas para a educação, considerando o ensino da graduação como ferramenta de construção social em uma região carente pela democratização do o e que tinha na educação superior um instrumento elitista e conservador. Aproveitando a oportunidade proporcionada pela LDB e, posteriormente, pelo Plano Nacional da Educação,
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surge em 2001 a Faculdade Capivari (FUCAP), idealizada sob um modelo dinâmico e credenciada pela Portaria Nº 2.505, de 21 de novembro de 2001. As ações institucionais, inicialmente, estavam vinculadas à oferta de cursos de Licenciatura e formação de professores por intermédio da educação a distância, em parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, constituindo uma experiência fundamental para a formação dos gestores institucionais responsáveis pela condução da Instituição. No mesmo ano a FUCAP tem o seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional aprovado, documento no qual são explicitadas suas ações prioritárias para o desenvolvimento da educação no contexto regional. Em conjunto com esse documento, a Instituição também a a operacionalizar o seu primeiro Planejamento Estratégico, de característica arrojada e coerente com os ensejos de seus idealizadores. Com o documento em vigor, o Prof. Expedito Michels encabeçou o desenvolvimento dos dois primeiros cursos de graduação da FUCAP, que foram autorizados, respectivamente, pela Portaria no 2.506 e pela Portaria No 2.507, promulgadas quase que concomitantemente à autorização da Instituição, em 21 de novembro de 2001. A justificativa para a oferta de ambos os cursos, estava relacionada a um alto potencial empreendedor da região, pouco explorado pela instituição que, até então, se posicionada no contexto regional. No ano de 2002, aproveitando o aprendizado constituído com o desenvolvimento de seus dois primeiros cursos de graduação, a FUCAP, por meio das ações proativas da equipe de empreendedores encabeçados pelo Prof. Expedito Michels, assume o compromisso de desenvolver a região da AMUREL, sobretudo no sentido de proporcionar uma formação que valorize os aspectos sociais, econômicos e culturais da região. Por meio deste pressuposto, surge o curso superior de tecnologia em Hotelaria, autorizado pela Portaria No 3.561, de 13/12/2002. Em sua estrutura curricular, o curso apresentava um direcionamento relevante ao fomento de ações que promoveriam o desenvolvimento da região na qual a FUCAP está inserida, sobretudo por meio da capacitação profissional para atender a capacidade hoteleira da região, formando mão-de-obra para a atuação técnica e estratégica neste ambiente. Neste mesmo período, absorvendo as experiências em nível de graduação, a Instituição a a atuar em um contexto dinâmico no âmbito da especialização de modo a contribuir com a formação continuada de profissionais das organizações localizadas na região, assumindo também o compromisso de constituir um laço de parceria com as empresas e com todo o conglomerado empresarial da região da AMUREL. Isso fez com que a Instituição ganhasse escopo, especialmente em função das ações consonantes ao seu planejamento,
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firmando uma parceria com a comunidade regional e partir de uma formação responsável e de qualidade. Ao atuar neste cenário, desde sua concepção, a FUCAP assume o compromisso de observar as questões políticas e regulatórias para a educação superior, já que, em seus objetivos institucionais, a Instituição sempre preconizou o desenvolvimento de uma educação superior de qualidade, envolvendo o corpo institucional de funcionários em um processo de qualificação constante. Isso fez com que os princípios norteadores da Instituição, evidenciados pelos seus valores, pudessem ser incutidos nos acadêmicos e orientassem a formação empreendedora de profissionais aptos ao enfrentamento de desafios proporcionado pelas organizações no contexto regional, estadual e, inclusive, nacional. Em seu percurso, sempre observando a formação empreendedora, a FUCAP a a lograr êxito em suas ações educacionais em função da qualidade preconizada na formação de seus estudantes e pela observância dos pressupostos da avaliação institucional, da gestão e do desenvolvimento da comunidade regional. Isso se confirma no ano de 2005, quando, por meio da avaliação institucional, a FUCAP obtém o reconhecimento de seus dois primeiros cursos de graduação em função do pleno desenvolvimento das atividades com base nos aspectos de qualidade evidenciados. Por intermédio, respectivamente, das Portarias No 3.760 e No 3.761, de 24 de outubro de 2005, os cursos de istração e Ciências Contábeis são reconhecidos depois de formarem quase 400 profissionais, colaborando para o desenvolvimento econômico, social e estratégico da região. Em 2007, acompanhando o pensamento vanguardista da Instituição, o curso superior de tecnologia em Hotelaria também é reconhecido pela Portaria No 365, de 22 de maio de 2007, permitindo que as atividades continuem dentro da perspectiva de qualidade da FUCAP. Em mais uma iniciativa empreendedora, em 2011, a FUCAP a pela sua revisão de Planejamento Estratégico e de seu Plano de Desenvolvimento Institucional, instituindo ações estratégicas e objetivos para um interregno temporal de dez anos, buscando ações inovadoras e a consolidação de uma Instituição de referência em educação superior. Isso se confirmou em função dos dados do ENADE, que emanaram da avaliação do curso de istração, retratando e preocupação da FUCAP com uma formação responsável. O IDD cinco (5), resultante do ENADE 2009, torna-se o mote para o desenvolvimento de uma revisão geral de seus projetos pedagógicos, encabeçada pelos respectivos coordenadores de curso, com a intenção de absorver as lições das melhores práticas aplicadas à gestão dos cursos de graduação.
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As ações arrojadas continuam e, como fruto de um pensamento vanguardista, em 2012 a Família Michels assume o comando das quotas sociais da Faculdade Capivari e, detendo 100% do capital, a a desenvolver ações que vão culminar na alteração do escopo de atividade da Instituição. A autorização do curso de Pedagogia, por intermédio da Portaria No 34, de 19 de abril de 2012, sem a prerrogativa da visita de avaliação in loco, é o sinal de que muitos outros projetos inovadores estão por vir, resguardando a essência inovadora de uma Instituição que forma profissionais Responsáveis, Dedicados e de Confiança. Em maio de 2013 a FUCAP a a oferecer mais um curso para a comunidade da região, com a publicação da portaria do MEC Nº 180 de 08 de maio de 2013, que autoriza o funcionamento do Curso de Engenharia de Produção, e o início das aulas em agosto de 2013, a FUCAP a a figurar cada vez mais consolidada no cenário educacional da Educação Superior. Em novembro de 2014 a FUCAP recebe a autorização para o Curso de Engenharia Mecânica, a partir da portaria do MEC nº 719 de 24 de novembro, este será ofereciso já no Processo Seletivo 2015/1 e terá o início de suas aulas em fevereiro de 2015. Na pós-graduação são oferecidos cursos nas áreas de Educação, Gestão e Engenharia (oferecido a partir da autorização do Curso de Engenharia de Produção). Em extensão a IES oferece cursos de Programação, Planejamento e Controle de Produção, Língua Portuguesa, Desenho 2D e 3D, Matemática, Hotelaria e Turismo, Departamento Pessoal.
1.1.4 Corpo Dirigente
ATRIBUIÇÃO Presidência da Mantendora Direção Geral da Mantida Diretora istrativa Coordenadora Geral de PósGraduação Secretária Acadêmica Diretora Acadêmica Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria Coordenadora da A
NOME
TÍTULAÇÃO
Prof. Expedito Michels
Mestre
Maria Margarete Crema Michels
Especialista
Profª. Emillie Michels
Mestre
Profª. Ana Paula Matias Profª. Emillie Michels
Mestre Mestre
Profª. Janine Koenig Soares
Mestre
Profª. Ana Paula Matias
Mestre
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1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
Denominação Endereço de funcionamento Ato Legal Total de Vagas anuais Turno de funcionamento Carga horária total do curso Integralização da carga horária do curso: limite mínimo e máximo. Identificação da Coordenação do Curso Perfil da Coordenadora do Curso Modalidade do Curso
Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria Av. Nações Unidas, 500, Santo André, Capivari de Baixo – SC Renovação de reconhecimento a partir da Portaria nº 626 de 27 de novembro 2013, publicado no DOU em 28 de novembro de 2013. 50 vagas Noturno 1800 horas Mínimo de 2,5 anos Máximo de 5 anos Profª Ms. Janine Koenig Soares Mestrado em Turismo e Hotelaria Graduação em Turismo Presencial
Núcleo Docente Estruturante - NDE Composição Titulação Regime de Trabalho Ana Paula Matias Mestre Integral Janine Koenig Soares Mestre Integral Magda Ternes Dittrich Mestre Parcial Nelson Granneman Casagrande Doutor Integral Emillie Michels Mestre Integral
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2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA 2.1 CONTEXTO EDUCACIONAL NO ÂMBITO ECONÔMICO E SOCIAL
A contribuição do curso de Hotelaria para o entorno da FUCAP, está diretamente relacionada com a responsabilidade social da instituição preconizada na sua missão de “Desenvolver, por meio da educação superior de excelência, o potencial realizador das pessoas, contribuindo para a formação de cidadãos sadios habilitados para a profissão, para a vida e integrados à comunidade”. A FUCAP mantém em sua trajetória o comprometimento com o desenvolvimento da comunidade capivariense, estendendo à região da Associação dos Municípios da Região de Laguna – AMUREL, e ainda, à região sul de Santa Catarina como um todo. Para tanto, a instituição observa a regionalidade e tem o homem como foco de interesse e principal vertente de suas ações institucionais como forma de desenvolvimento da sociedade. A instituição promove a educação para o desenvolvimento da comunidade, assumindo o compromisso de ser o centro de referência na região sul de Santa Catarina em matéria de ensino superior, oferecendo suas atividades para os diversos segmentos a partir da indissociabilidade entre ensino, iniciação científica, extensão e gestão e, sobretudo, integrando teoria e prática. Portanto, a FUCAP contribui para subsidiar o desenvolvimento da estrutura produtiva levando em conta a modernização da economia regional por meio de premissas empreendedoras e que determinem inovações sociais. Importante destacar que o perfil socioeconômico do sul de Santa Catarina se destaca pelas atividades centradas na indústria, nos serviços e nas atividades agrícolas. Outro ponto relevante é que o munícipio de Capivari de Baixo, que sedia a FUCAP, está localizado em um local estratégico na região da AMUREL, logo, trata-se de um ambiente em franca expansão, com expectativas de mudanças devido à duplicação da Rodovia BR 101, da inauguração do Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi e de instalações de grandes empresas à sua volta. No entanto, a região é carente por educação superior de qualidade capaz de acompanhar o seu desenvolvimento e, consequentemente, carente de profissionais com capacidade de atender a demanda turístico hoteleira. No decorrer dos últimos 15 anos, principalmente, a atividade turística vem gerando novos campos de trabalho e renda. Tal fenômeno está ocorrendo no mundo, com grande movimento de visitantes se locomovendo de um espaço para outro. Santa Catarina, situada no
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Sul do Brasil, não é um Estado que vive somente do turismo, mas ele agrega valores consideráveis principalmente nas cidades litorâneas. Aqui encontram-se economias diversificadas; entre agropecuária, a indústria e os serviços. O turismo, economia do setor de serviços, vem adquirindo destaque gradativamente. Segundo dados da SANTUR (2015), Santa Catarina é considerado o melhor destino turístico do Brasil, o estado recebe anualmente cerca de 5 milhões de visitantes, incluindo estrangeiros, brasileiros de outros estados e os próprios catarinenses que circulam pelo território com motivação turística. As belíssimas praias encontradas ao longo dos 560 km do litoral catarinense são as principais atrações da temporada mais movimentada, a de verão (entre dezembro e fevereiro). Já no inverno, a Serra Catarinense é o destino mais concorrido, principalmente quando há ocorrência de neve. Além disso, há destinos em Santa Catarina que atraem visitantes durante o ano inteiro, como o parque Beto Carrero World, em Penha, e o Santuário de Santa Paulina, em Nova Trento. Desta forma, o Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria da FUCAP vem para desenvolver e transformar os recursos humanos da região para atuarem em Hospitalidade e Lazer, área em qual está inserido o Curso no Catálogo Nacional dos Cursos Superior de Tecnologia (2010). O sul de Santa Catarina é dotado de muitos atrativos naturais e culturais. São diversas as praias para práticas de esportes e banho; como exemplo, as praias de Imbituba e Garopaba, muito procuradas para o surf, banho e a observação de baleias francas, nos meses de junho e novembro. E a prática do ecoturismo como forma de preservação ambiental. A Região sul de SC é composta por 41 municípios, entre eles destaca-se aqueles com maior atratividade turística. Garopaba e Imbituba possuem belas praias, observação de baleias e antigos vilarejos de pescadores de origem açoriana. Já o município de Laguna, além das praias, conta com o turismo histórico, com o Tratado de Tordesilhas, 600 prédios tombados e patrimônio histórico; e Jaguaruna oferece dunas, lagoas e praias. Destaque também para o turismo rural em Santa Rosa de Lima e São Martinho com traços guardados da cultura germânica; em Tubarão as águas termais e a ferrovia são pontos de visitação. A cultura italiana representada na gastronomia, festas e dialeto nas cidades de Urussanga, Nova Veneza e Orleans, além da produção ceramista e a criação de minas de carvão para visitação em Criciúma. Para finalizar, em Timbé do Sul, os adeptos do ecoturismo estão presentes para apreciar o conjunto dos aparados da Serra, com cachoeiras, vegetação e paredões de pedra com até 1.000 m. de altura.
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Tudo o que foi demonstrado como atrativos turísticos da região sul de SC, vêm para referendar a justificativa da necessidade da qualificação de pessoas para atuar nas mais variadas atividades laborais na busca da sustentabilidade da atividade turística. O turismo por si só não se sustenta, ele necessita de negócios, e a área de alimentação e hospedagem são os principais setores de e. Nos municípios que compõem a região sul, onde está localizado o município de Capivari de Baixo, a oferta hoteleira ainda é modesta. De acordo com dados da SANTUR (2004), existe uma média de 500 meios de hospedagem na região, nas categorias: hotéis, pousadas, cabanas entre outros. Porém, há um número elevado de equipamentos hoteleiros informais; isto é; que não estão cadastrados junto ao órgão de turismo, chegando estes a duplicar a oferta de equipamentos de hospedagem. Sendo assim, faz-se necessário a preparação de pessoas para atuar no setor turístico; seja como funcionário ou como empreendedor. Países europeus, dotados de recursos naturais limitados comparados com a nossa exuberância tropical captaram fluxos turísticos muitos superiores ao da demanda estrangeira total pelo Brasil. Tal fato ocorre principalmente por falta de serviços e produtos com qualidade. A Faculdade Capivari oferece o Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria com o desejo de melhorar a oferta de equipamentos e serviços ao turista. Ao ofertar o espaço para o visitante com mais qualidade, o residente também estará se beneficiando desse ambiente. É esse o pressuposto da instituição: gerar trabalho e renda com sustentabilidade para os estudantes e futuros profissionais. Ainda, na região como um todo, há poucos profissionais qualificados, assim como também não há oferecimento do Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria por outras instituições. A qualidade no setor de Hospitalidade e Lazer para o sul do Estado só será efetivamente alcançada com a preparação de mão-de-obra qualificada encarregada de coordenar e supervisionar com habilidades e competências os pressupostos das necessidades mercadológicas. A FUCAP oferece este curso pensando na aplicabilidade das teorias e práticas, desenvolvendo as competências necessárias nos educandos para atuarem no mercado. As visitas técnicas orientadas, os laboratórios de informática e de alimentos e bebidas, instalados dentro da instituição, faz com que os alunos tenham a visão do trabalho laboral em hotelaria e turismo. Busca-se o encontro das habilidades, atitudes e valores ideais para que nossos alunos tenham um posicionamento crítico diante das exigências sociais e profissionais.
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Desta forma, a FUCAP quer participar, e assim continuar, a qualificar mão de obra para uma demanda cada vez maior de profissionais que atuem na área de Hospitalidade e Lazer com propriedade e profissionalismo.
2.2 ADERÊNCIA ENTRE AS POLÍTICAS DO PDI E O CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM HOTELARIA
Com o intuito de cumprir a sua missão, a FUCAP busca apoiar-se nos objetivos traçados em seu Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI e promover o desenvolvimento de métodos inovadores de acompanhamento do Projeto Pedagógico de cada curso. A Instituição entende que dentre a estrutura de todos os seus cursos, é fundamental considerar o desenvolvimento de ações que visam a consolidação das políticas de ensino, iniciação científica, extensão e gestão ao longo dos cursos de graduação. Desse modo, com a intenção de consolidar esse aspecto, promove constantemente, por meio de seus gestores e dos órgãos de apoio, fóruns, cursos de capacitação docente e reuniões, que tem a intenção de acompanhar a dinâmica das políticas institucionais, promovendo o desenvolvimento de um curso coerente com a estrutura do seu PDI. Nesse sentido, os objetivos e metas do Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria seguem as mesmas premissas da instituição considerando os cinco eixos: (a) planejar atividades por meio dos resultados da autoavaliação e da avaliação externa; (b) desenvolver a instituição através da implantação do PDI com vistas a promoção da responsabilidade social; (c) implantar políticas acadêmicas para o desenvolvimento do ensino, da iniciação científica, da extensão, da comunicação com a sociedade e atendimentos aos discentes; (d) implantar políticas de gestão que garantam o desenvolvimento da estrutura organizacional e a sustentabilidade
financeira;
(e)
ampliar
a
infraestrutura
física
para
atender
ao
desenvolvimento institucional. Importante destacar que a FUCAP busca um posicionamento diferenciado no contexto regional a partir de atividades desenvolvidas no âmbito do ensino de graduação e da especialização contando com a contribuição da comunidade no fomento de novas ideias. Nesse sentido, o Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria por meio das ações da sua Coordenação e do Núcleo Docente Estruturante - NDE, busca o desenvolvimento de métodos de ensino e aprendizagem que estejam alinhados ao PDI da Instituição e, sobretudo, com as políticas institucionais delineadas no Projeto Pedagógico Institucional – PPI. Para
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tanto, concilia todo esse processo com as Diretrizes do Catálogo Nacional de Cursos Tecnológicos para o curso de Hotelaria. Portanto, no que se refere à política de ensino para a graduação de Tecnologia em Hotelaria, a indissociabilidade entre ensino, iniciação científica e extensão e, a regionalidade embasam uma política de ensino pautada em diretrizes sustentadas pelo planejamento da instituição como um todo. Nesse contexto, a Coordenação do Curso preconiza o desenvolvimento de métodos de aprendizagem que permitam a interação entre os estudantes, os docentes e as necessidades regionais, por meio da utilização de aulas práticas e visitas de campo que tem relação com as competências esperadas pelo mercado de trabalho e pela comunidade do entorno. Além disso, os docentes são orientados ao desenvolvimento de práticas de interdisciplinaridade, por meio do desenvolvimento de ações que ensejam a visão sistêmica da organização, inserindo, através dos conteúdos ministrados nas respectivas disciplinas, o acadêmico em um contexto teórico-prático, formando o profissional com base no perfil descrito no Projeto Pedagógico. Para que todo esse processo aconteça a FUCAP promove para o curso a formação de um corpo docente qualificado em nível de titulação, capaz de desenvolver metodologias alinhadas com o perfil de formação do profissional hoteleiro integrando atividades práticas e teóricas. Como exemplo de ação para a inserção do acadêmico no contexto prático, sobretudo profissional, tem-se os laboratórios de alimentos e bebidas e informática. Outros pontos que justificam o desenvolvimento do curso de Hotelaria sob a orientação das políticas de ensino da FUCAP, centram-se no fomento do currículo alinhado com as expectativas da região da AMUREL, da sociedade e da estrutura das organizações da região. A Instituição também desenvolve métodos de acompanhamento de egressos, por meio da avaliação desenvolvida pela A e por atividades que visam à integração dos exestudantes com a Pós-Graduação. Entre as informações consideradas no acompanhamento, destacam-se o posicionamento profissional e as expectativas em nível de pós-graduação, contribuindo para a educação continuada do egresso. Além de um conjunto relevante de informações, estes dados também vão compor o escopo de atividades que visam a manutenção dos estudantes nos bancos escolares, incidindo em ações que visam o controle dos índices de evasão, retenção e permanência, consolidando um escopo gerencial relevante aplicado ao curso de Tecnologia em Hotelaria. Quanto à política de iniciação científica no curso de Hotelaria, se constitui como uma ferramenta eficaz de relacionamento entre a Instituição e o entorno ao qual está inserida. As práticas desenvolvidas no ensino da graduação e que preconizam a investigação e a produção
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de conhecimentos estão vinculadas à estrutura curricular do curso, integrando métodos que visam o desenvolvimento de trabalhos profissionalizantes. De acordo com o PDI da FUCAP, percebe-se, quanto a relação entre o ensino e a iniciação científica, o seguinte direcionamento, A Iniciação Científica na FUCAP não é, nem deve ser, via de mão-única e exclusividade de poucos acadêmicos e professores, mas sim como um resultado do esforço permanente dos docentes no sentido de superar a ciência que detém e, de acadêmicos na reinterpretação, na criação e na recriação do conhecimento. Neste caso, o professor, enquanto cientista, dentro da análise da realidade que deve permanentemente fazer, deve estar comprometido com o desvendamento da verdade e com o desenvolvimento da região sul catarinense (PDI 2014, p. 48).
Considerando esses aspectos, as orientações que emanam desse direcionamento, a Iniciação Científica, no âmbito do curso, se consolidam por meio de atividades práticas de ensino, leituras, produção de materiais, tais como papers e artigos, que são ajustados de acordo com as necessidades de cada plano de ensino. Importante ponderar que, mesmo adotando práticas que visam a iniciação científica, a FUCAP, por meio de seu credenciamento institucional, não está obrigada a promover tais práticas em âmbito institucional. Contudo, por meio de seus pressupostos de ensino de qualidade, a Instituição desenvolve métodos que visam a inserção do acadêmico em contexto científico, buscando a formação de um estudante emancipado e que tem, na educação superior, um mecanismo de libertação e consolidação de valores. As práticas ensejadas serão propostas pelo Colegiado e implementadas com o auxílio do NDE sendo, constantemente, avaliadas pela A. O desenvolvimento da iniciação científica constitui um elemento essencial para o direcionamento da teoria com a prática no sentido de promover um ensino de qualidade. Para que todo esse processo aconteça são necessários professores capacitados para o desenvolvimento, orientação e auxílio na divulgação dos trabalhos elaborados. Para tanto, os docentes são incentivados, a partir do plano de carreira, a publicar artigos e demais produções científicas individuais ou em conjunto com os alunos orientados. A FUCAP auxilia ainda, na fixação de seus docentes, inclusive por meio de mecanismos de estímulos financeiros aos professores em tempo integral, tornando disponíveis para as atividades com vistas ao desenvolvimento da iniciação científica, sem prejuízo de seus trabalhos no campo do ensino. Quanto às políticas de extensão tem-se que, para a FUCAP, a extensão é uma troca sistemática de saberes e a efetiva comunicação entre a Instituição e o seu meio com o intuito de desenvolver a região em conjunto com a sociedade. A Instituição, comprometida com o
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desenvolvimento social, técnico e estrutural de Capivari de Baixo e da região, tem, nas ações extensionistas, um mecanismo de diálogo com a sociedade, determinando uma participação direta de todos os envolvidos com a comunidade regional. Como exemplo de ações e eventos que promovam as políticas de extensão tem-se cursos de Agência de Viagens e Gastronomia; a Mostra Acadêmica – onde os alunos têm a oportunidade de apresentar para a comunidade os trabalhos realizados em sala de aula; e Visitas Técnicas – em empresas consideradas referência na região. No que se refere às políticas de gestão a FUCAP, desde sua concepção, tem uma preocupação significativa com o seu processo gerencial, desenvolvendo profissionais aptos e qualificados para a tomada de decisão e a compreensão das perspectivas que envolvem suas atividades. De acordo com o PDI, é possível perceber que: A estrutura organizacional da FUCAP, em termos de concepção gerencial busca, em seus aspectos morfológicos e fisiológicos, de interação, de relação intrínseca com a missão institucional, ser integrada com simplificação dos processos istrativos sem a perda do controle gerencial e mais próxima e disponível de seu corpo social. Neste caso, torna-se patente a necessidade de redução dos níveis hierárquicos, fazendo com que a estrutura organizacional da Instituição torne-se simplificada e flexível, comprometida com os ensejos institucionais (PDI 2014, p. 51).
Para o curso de Tecnologia em Hotelaria fica claro e perceptível a preocupação da Instituição em manter seu padrão gerencial, decorrente de sua missão, e que envolva todos os responsáveis pelo pleno desenvolvimento das políticas institucionais. Baseada neste pressuposto, a Coordenação do Curso e o NDE se propõem a alinhar o Projeto Pedagógico com as políticas de gestão da FUCAP, preconizando o envolvimento dos agentes responsáveis pela condução do curso no processo de consolidação do Projeto Pedagógico. O Curso de Tecnologia em Hotelaria, por meio da Coordenação e dos órgãos complementares, utiliza no processo de gestão, toda a instrumentação institucional que permite o atendimento aos estudantes, consolidando sua plataforma de apoio gerencial (UNIMESTRE) como o mecanismo de atendimento direto aos estudantes e docentes. Isso permite, entre outros aspectos, o desenvolvimento de ações rápidas no atendimento à comunidade acadêmica e o conhecimento dos principais problemas que envolvem a relação entre o docente, o acadêmico e a Instituição. Por meio de um planejamento anual, alinhado ao Planejamento Estratégico da FUCAP, a Coordenação de Curso levará em consideração os dados do Censo da Educação Superior, quando existirem, as informações do IGC (INEP) e os dados da autoavaliação,
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permitindo que existam investimentos vinculados à qualificação do corpo de professores e de sua estrutura técnica. De igual modo, os investimentos também serão aplicados na atualização da biblioteca, a qual observará os períodos análogos aos ciclos avaliativos. De maneira geral, a FUCAP, para o curso de Hotelaria, em conjunto com as ações da Coordenação, preconizará o desenvolvimento de suas ações gerenciais alinhadas com o Plano de Desenvolvimento Institucional, assegurando o desenvolvimento de práticas determinadas pelo planejamento e considerando a avaliação institucional como ferramenta de construção de informações, as quais subsidiam a tomada de decisão no âmbito do curso. Do mesmo modo, a Instituição também se compromete a analisar o curso, de modo frequente, na perspectiva das Diretrizes do Catálogo Nacional de Cursos Tecnológicos, e sobretudo, das políticas nacionais de avaliação e regulação, sempre observando a atualização dos postos-chave para o desenvolvimento do curso de graduação. Para tanto, a Instituição promoverá, de modo constante, o desenvolvimento de seu corpo de colaboradores, alocando, retendo e desenvolvendo os talentos necessários para que, tanto o curso de Hotelaria, quanto a FUCAP estejam alinhados com as prerrogativas do desenvolvimento de uma educação superior de excelência, o que é previsto no PDI.
2.3 OBJETIVOS DO CURSO
O Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria da FUCAP tem como objetivo habilitar profissionais com autonomia, criatividade, responsabilidade, ética, visão holística e empreendedora e voltados para o desenvolvimento sustentável, para atuar em diversos setores dos meios de hospedagens, como: Gerência de reservas; Gerência de recepção; Governança; Coordenação de eventos; Coordenação de equipes de recreação e lazer; Coordenação de produção e serviços de hospedagem; Gerência de alimentos e bebidas; Gerência de hospedagem; Promoção de vendas e comercial.
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O Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria objetiva o atendimento das necessidades do mercado de trabalho, enseja a formação de profissionais competentes e empreendedores, comprometidos com o desenvolvimento do sul catarinense. Trata-se de um novo modelo de curso, com um programa com carga horária de 1.800 horas totais, formando tecnólogos em dois anos e meio, cujas atividades são direcionadas para formação específica, voltada à gestão, desenvolvimento e difusão de processos tecnológicos.
2.4 PEFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria, proposto pela Faculdade Capivari, enfatiza a formação que capacita o profissional para atuar nas empresas de meios de hospedagem, gastronomia, empresas de eventos, lazer e recreação entre outras diversas áreas deste segmento. A operacionalização destas áreas exige a formação de um profissional com características bem específicas, integrando conhecimentos, habilidades e atitudes pertinentes. Tal formação põe em evidência um profissional qualificado, criativo e com grande capacidade de adaptação às novas situações. O perfil do Tecnólogo em Hotelaria, proposto pela Faculdade Capivari, em cumprimento a Lei de Diretrizes Curriculares Nacionais, Resolução CNE/CEB 4.199 para a Educação Profissional, e a disseminação da atividade turística e hoteleira, conclui sua formação com as seguintes habilidades e competências:
2.4.1 Sob a Ótica do Processo Pedagógico Formação técnica para conceber, organizar e viabilizar produtos e serviços de hospitalidade adequados aos interesses, hábitos e expectativas dos clientes; Competência para operacionalizar políticas comerciais, realizando prospecção mercadológica, identificação e captação de clientes e adequação dos produtos e serviços; Competência para organizar espaços físicos dos meios de hospedagem e de alimentação, prevendo seus ambientes, uso e articulação funcional e fluxo de trabalho e de pessoas; Coordenar e supervisionar: serviços de hospedagens, eventos, atendimento, recepção e governança, atendendo a ética empresarial;
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Coordenar a produção de serviços em alimentos e bebidas, zelando pelo aspecto de nutrição, higiene, manipulação e conservação dos mesmos; Coordenar eventos e atividades de recreação e lazer, articulando os meios para sua realização com prestadores de serviços e provedores de infra-estrutura e apoio; Operar a comercialização de produtos e serviços de hospitalidade, com o direcionamento de ações de venda para suas clientelas; Elaborar e coordenar projetos e consultorias relacionados a área de turismo, alimentos e bebidas, empresas de hospedagem, entre outras áreas do trade turístico.
2.4.2 Sob a Ótica das Habilidades Habilidade na capacidade de ser um profissional ético, responsável, articulador, flexível e com espírito de liderança, para o exercício da istração hoteleira, utilizando-se dos instrumentos de gestão como forma de melhorar a qualidade de vida da região em que o mesmo estará inserido; Habilidade de comunicar-se com os clientes, expressando-se em seu idioma, no idioma da língua inglesa e espanhola; Habilidade no uso das novas tecnologias tendo como aplicabilidade o uso de seus derivados softwares.
2.5 ESTRUTURA CURRICULAR
O Curso Superior de Tecnologia foi concebido em módulo, sendo que a terminalidade dele não necessariamente deverá ocorrer por semestre, e sim ao término de cada módulo, o que poderá ultraar a um semestre. Esta concepção de curso modular, facilita a flexibilidade de trabalho dos professores e alunos os quais podem atuar de acordo com suas necessidades de ensino, em algumas unidades curriculares, o trabalho concentrado é mais produtivo, em outros casos o mais acertado é o ensino com tempo longo. O Tecnólogo é um profissional que sabe fazer e sabe ser. Após o o ao curso, o aluno tem flexibilidade para estudar os módulos que lhe convier, conforme apresentado na figura 1, a seguir. Porém, é pré-requisito, para ar ao último módulo (Gestão) que o aluno tenha ado no Módulo Introdutório, uma vez que
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trata-se de temas específicos para a gestão e que necessitam de informações teóricas básicas, como exemplo, estatística, metodologia da pesquisa, postura e ética profissional e fundamentos do turismo, assim como demais assuntos que terão continuidade de aprofundamento no último módulo.
Figura 1: Forma de o ao Curso
Fonte: Fucap, 2014
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2.5.1 Matriz Curricular
Módulo Introdutório
Disciplinas
Créditos CH Teórica CH Prática
1- Psicologia Organizacional
4
60
12
2- Fundamentos do Turismo
4
60
12
3- Metodologia da Pesquisa
4
60
12
4- Espanhol Técnico
4
60
12
5- Estatística
2
30
06
6- Postura e Ética Profissional
2
30
06
Total
20
300
60
Módulo I – Hospedagem
Disciplinas
Créditos CH Teórica CH Prática
1- Vendas e Reservas
4
60
12
2- Governança e Manutenção
4
60
12
3- Eventos
4
60
12
4- Recepção
4
60
12
5- Recreação e Lazer
4
60
12
Total
20
300
60
Módulo II – Alimentos e Bebidas
Disciplinas
Créditos CH Teórica CH Prática
1- istração de Custos
4
60
12
2- Laboratório de Bebidas
4
60
12
3- Higiene, Conservação e Manipulação de Alimentos
4
60
12
4- Laboratório de Alimentos
4
60
12
5- Serviços de Restaurante
2
30
06
6- Hospitalidade e Gastronomia
2
30
06
Total
20
300
60
Módulo III – Gestão Hoteleira
Disciplinas
Créditos CH Teórica CH Prática
1- Legislação Turística Hoteleira
4
60
12
2- istração de Empresas Hoteleiras
4
60
12
3- Gestão de Alimentos e Bebidas
4
60
12
4- Inglês Técnico
4
60
12
5- Gestão da Qualidade
2
30
06
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6- istração de Materiais e Patrimônio
2
30
06
7- Disciplina Optativa
4
60
12
8- Gestão de Pessoas
4
60
12
9- Marketing
4
60
12
10- Desenvolvimento de Projetos
4
60
12
11- Contabilidade Gerencial
4
60
12
Total
40
600
120
Disciplinas Optativas
Libras – Língua Brasileira de Sinais Empreendedorismo História e Cultura Afro-brasileira e Indígena Cabe ressaltar que conforme o Art. 32 do Regimento Geral da Faculdade Capivari (2014, p.8): A carga horária dos cursos de graduação serão distribuídas em disciplinas de 72, 36 ou 18 horas, organizadas em 4 horas por semana, durante 18, 9 ou 4 semanas. Para transformar a carga horária regimental em hora relógio, utilizar-se-á atividades compensatórias a serem cumpridas em regime extraclasse de 15 horas por disciplina, ou equivalente. Estas atividades serão definidas no plano de ensino e registradas no diário, no último encontro, podendo ser: papers, artigos, iniciação à pesquisa, estudo de caso e demais atividades de práticas profissionais, devidamente orientadas pelo professor da disciplina.
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2.5.2 Diagrama de Formação Curricular do Curso
Para se alcançar os objetivos do curso e para a formação de Tecnólogos em Hotelaria, de acordo com as perspectivas do perfil do egresso, tem-se a representação do perfil de formação:
ÁREAS
TOTAL DE
%
HORAS/AULA Eixo de Formação Básica
288
16
Eixo de Formação Profissional
936
52
Eixo de Formação Complementar
576
32
Total
1800
100
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2.6 CONTEÚDOS CURRICULARES
2.6.1 Descrição das unidades curriculares MÓDULO INTRODUTÓRIO
Unidade Curricular: Psicologia Organizacional Carga horária: 72h/a Compreender a relação da psicologia organizacional com a inserção do Competências indivíduo no mundo empresarial focando suas diretrizes à hotelaria. Aplicar os conhecimentos que envolvem o indivíduo e sua relação com o Habilidades mundo. Permitir o entendimento de técnicas e a construção das bases que promovem o bem-estar, o bom relacionamento de grupos, a qualidade humana, a motivação e a liderança na empresa. Estudo das teorias em psicologia, do desenvolvimento psicossocial, dos Bases fenômenos de integração; Aplicabilidade do indivíduo no grupo e na Tecnológicas sociedade; Comportamento humano nas organizações; Motivação; Processo de liderança; Tensões e conflito; Trabalho em grupo; Relação interpessoal; Psicologia do consumo. CHANLAT, Jean-François. O indivíduo na organização. São Paulo: Bibliografia Atlas, 2007. V 1. Básica CHANLAT, Jean-François. O indivíduo na organização. São Paulo: Atlas, 2008. V 2. SILVA, Fernando Brasil da. A psicologia dos serviços em turismo e hotelaria: entender o cliente e atender com eficácia. Rio de Janeiro: Senac, 2004. MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações Bibliografia Complementar interpessoais. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006. KARKOTLI, Ana Paula Balbueno. Psicologia social: intervenção cidadã. Curitiba: Camões, 2008. SWARBROOKE, John. O comportamento do consumidor no turismo. São Paulo: Aleph, 2002. BERGAMINI, Cecília Whitaker. Psicologia aplicada à istração de empresas: psicologia do comportamento organizacional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006. BOWDITCH, James L. Elementos de comportamento organizacional. São Paulo: PIONEIRA, 2004.
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Unidade Curricular: Fundamentos do Turismo Carga horária: 72h/a Compreender o contexto de emergência das práticas turísticas e de sua Competências evolução no espaço/tempo. Conhecer as diferentes concepções conceituais do turismo. Identificar tipos, formas e modalidades assumidas pelas práticas turísticas. Compreender a capacidade impactante das práticas turísticas na sociedade. Conhecer a estrutura de produção e consumo dos serviços turísticos, identificando e analisando os papéis dos diferentes atores sociais tendo como referência os seguintes parâmetros: uso responsável dos recursos naturais; respeito à pluralidade cultural; conservação do patrimônio material e imaterial da humanidade e bemestar social dos visitantes e visitados. Interpretar normas, documentos, planos, programas e projetos relevantes definidos pelas políticas públicas focadas nas atividades turísticas. Reconhecer o impacto causado pelo turismo de massa desordenado. Aplicar os conhecimentos teóricos na prática social da atividade turística; Habilidades Adequar a atividade turística no processo de desenvolvimento sustentável; Minimizar o impacto causado pelo turismo de massa desordenado. Estudo do turismo e sua evolução no espaço/tempo; Conceitos e Bases definições de turismo; Tipologia e classificação; Terminologia do Tecnológicas turismo; Análise estrutural do turismo; Órgãos públicos e políticas públicas. CESAR, Pedro De Alcântara Bittencourt. Turismo e desenvolvimento Bibliografia sustentável. Caxias do Sul: EDUCS, 2011. Básica GUERRA, Antônio José Teixeira; ARANHA, Raphael de Carvalho. Geografia aplicada ao turismo. São Paulo: Oficina de textos, 2014. ANDRADE, Nelson; BRITO, Paulo Lucio de; JORGE, Wilson Edson. Hotel: planejamento e projeto. 10. ed. São Paulo: Senac: 2013. IGNARRA, Luiz Renato. Fundamentos do turismo. 2. ed. São Paulo: Bibliografia Complementar Thomson, 2003. VIEIRA, Francisco; FURTADO, Silvana. Hospitalidade: turismo e estratégias segmentadas, Porto Alegre: Cengage, 2011. BENI, Mário Carlos. Análise estrutural do turismo. 13. ed. São Paulo: Senac, 2008. LAGE, Beatriz Helena. (Org.) Turismo, hotelaria & lazer. São Paulo: Atlas, 2004. v. 1 CRUZ, Rita de Cássia Ariza da. Introdução à geografia do turismo. 2. ed. São Paulo: Roca, 2003.
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Unidade Curricular: Metodologia da Pesquisa Carga horária: 72h/a Reconhecer as diferentes etapas de elaboração de uma pesquisa. Competências Identificar técnicas e instrumentos de investigação e respectivas características. Conhecer normas de apresentação em relatório de resultados da coleta de dados. Identificar problemas que sejam objetos de realização de pesquisas em Habilidades empreendimentos de hospedagem e alimentação. Utilizar os métodos científicos para elaboração de trabalhos acadêmicos. Sistematizar dados indicadores da necessidade da pesquisa em forma de projeto. Coletar dados e informações. Sistematizar resultados em forma de relatório. A ciência e seu papel na humanidade; Natureza do conhecimento; Bases Métodos e técnicas de pesquisa; Leitura, técnicas de estudo e pesquisa Tecnológicas como forma de saber; Tipos, normatização e estrutura de trabalhos acadêmicos; Referências bibliográficas; Apresentação; Normas da ABNT. KOLLER, Sílvia H. Manual de Produção Científica. Porto Alegre: Bibliografia Penso, 2014. Básica ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Maria de Andrade. Fundamentos da metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. SCHLÜTER, Regina G. Metodologia da pesquisa em turismo e Bibliografia Complementar hotelaria. São Paulo: ALEPH, 2003. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científicos. São Paulo: Cortez, 2007. DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2006. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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Unidade Curricular: Espanhol Técnico Carga horária: 72h/a Conhecer o vocabulário e expressões em espanhol para estabelecer uma Competências comunicação básica com o cliente e/ou fornecedor. Expressar-se minimamente no idioma espanhol para comunicação Habilidades cotidiana focada nos ambientes de hospedagem. Estruturação básica para facilitar a comunicação pessoal e telefônica: Bases informações, recomendações e orientações; Simulações de situações que Tecnológicas envolvam: atendimento, reservas, hospedagem, gastronomia, serviços extras; Gramática, vocabulário e pronúncia focadas as situações do ambiente. RICHMOND, Dórothy. A prática leva a perfeição: vocabulário Bibliografia espanhol. São Paulo: Alta Books, 2013. Básica LUGLI, Viviane Cristina Poletto; NADIN, Odair Luiz. (Orgs.) Espanhol como língua estrangeira. São Paulo: Mercado de Letras, 2013 ZIPMAN, Susana. Espanhol para hotelaria. São Paulo: Disal, 2013 BERLITZ. Espanhol essencial. São Paulo: Martins, 2014. Bibliografia Complementar BERLITZ. Espanhol: guia de conversação. São Paulo: Martins Fontes, 2006. ARIAS, Sandra Di Lullo. Aprimorando o seu espanhol: como escapar das semelhanças enganosas com o português. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. BLASCO, Cecília. Fale tudo em Espanhol: um guia completo de conversação para você se comunicar no dia a dia, viagens, reuniões de negócios, eventos sociais, entrevistas e muitas outras situações. Barueri: Disal, 2008. ISMAIL, Ahamed. Operaciones y procesos hoteleros. Madrid: Paraninfo, 2001.
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Unidade Curricular: Estatística Carga horária: 36h/a Reconhecer princípios da estatística. Interpretar dados sistematizados sob Competências a forma de estatística. Aplicar a estatística no cálculo de custos e usá-la como ferramenta de gestão na tomada de decisão. Utilizar métodos científicos para a coleta, organização, resumo, Habilidades apresentação e análise de dados. Realizar análises e elaborar relatórios com apresentação resumida de dados e conclusões obtidas em análises. Estatística hoteleira; Dados estatísticos; População e amostra; Variáveis Bases contínuas e discretas; Distribuição de freqüência; Média, mediana, moda; Tecnológicas Desvio de padrão; Índice de ocupação; Estatística e o cálculo de custos; Gastos com pessoal, gastos diversos do hotel, gastos da cozinha e restaurante; Custo por prato; Custos e controle. BONAFINE, Fernanda Cesar. (Org) Estatistica. São Paulo: Pearson, 2012 Bibliografia SPIEGEL, Murry R.; SCHILLER, John; SRINIVASAN, Alu. 3. ed. Básica Probabilidade e estatística. Porto Alegre: Bookman, 2013. LARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística aplicada. 4. ed. São Paulo: Pearson, 2011. CRESPO, Antônio Arnot. Estátisca Fácil. 19. ed. São Paulo: Saraiva, Bibliografia Complementar 2009. TOLEDO, Geraldo Luciano. Estatística básica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. VIEIRA, Sonia. Elementos de estatística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. TIBONI, Conceição Gentil Rebelo. Estatística básica para o curso de turismo. São Paulo: Atlas, 2003. BISQUERRA, Rafael; SARRIERA, Jorge Catella; MARTINEZ, sc. Introdução a estatística: enfoque informático com o pacotes estatístico SPSS. Porto Alegre: Artmed, 2004.
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Unidade Curricular: Postura e Ética Profissional Carga horária: 36h/a Identificar e avaliar a compreensão axiológica da ética e sua Competências aplicabilidade no mundo empresarial e a ação correta da conduta humana. Aplicar os valores éticos nas relações construídas nas empresas de Habilidades hospedagem e alimentação. Fundamentos éticos do comportamento humano; Ética e moral; Valores, Bases normas, e responsabilidade social, moral e política; Ética e suas Tecnológicas aplicações nas organizações e na atuação profissional, código de ética e conduta. História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. MATTOS, Airton Pozo de. Ética e responsabilidade profissional. Bibliografia Curitiba: IESDE, 2007. Básica OS, Elizete. Ética nas organizações. São Paulo: Atlas, 2008. SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de. Fundamentos de ética Bibliografia Complementar empresarial e econômica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2007. MATOS, Francisco Gomes de. Ética na gestão empresarial: da conscientização à ação. São Paulo: Saraiva, 2008. MELLO, Leila Maria. Ética nos negócios. Curitiba: IESDE, 2007. PEREIRA, Amílcar de Araújo; Monteiro, Ana Maria (Orgs). Ensino de história e cultura Afro-Brasileiras e Indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013. MATTOS, Regiane Augusto. História e Cultura Afro-Brasileira. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2014.
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MÓDULO I - HOSPEDAGEM Unidade Curricular: Vendas e Reservas Carga horária: 72h/a Promover vendas, captação de novos clientes e fidelização de hóspedes Competências para a empresa hoteleira. Conhecer sistemas manuais e automatizados para controles e registros de reservas. Elaborar pacotes e roteiros turísticos. Desenvolver plano de vendas e promoções, identificando estratégias para Habilidades aumentar o volume de negócios e operar sistema de reservas e suas rotinas. Utilizar pacotes e roteiros turísticos para movimentação do fluxo de reservas. Vendas e reservas; Vendas em eventos; Captação de novos clientes e Bases estratégia de promoções; Motivar, comprometer e orientar seus Tecnológicas profissionais para ações de vendas; Técnicas de pós-vendas. Elaboração de pacotes turísticos: definições, componentes e formulação de preços. Reservas: Sistema de controle de faturamento; Tipos de pagamento; Controle de diária, controles diversos, documentos utilizados. CROZARIOLLI, Amauri. Vender: um processo, uma ciência, uma arte Bibliografia milenar: sugestões práticas para o dia-a-dia do profissional de vendas. 2. Básica ed. Maringá: Dental Press, 2011. GITOMER, Jeffrey. A bíblia de vendas. 2. ed. São Paulo: M. Books, 2010. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de vendas: uma abordagem introdutória. 3ed. São Paulo: Manole, 2014. VITORINO, Carlos Marcio. (Org.). Gestão de processor logísticos. São Bibliografia Complementar Paulo: Pearson, 2012. RUTHERFORD, Denney G. Hotel: gerenciamento e operações. 2. ed. São Paulo: Roca, 2004. LARA, Simone B. Marketing & vendas na hotelaria. 3. ed. São Paulo: Futura, 2001. VALLEN, Jerome J. VALLEN, Gary K. B. Check-in, check-out: gestão e prestação de serviços em hotelaria. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. LUPPA, Luís Paulo. 300 regras de ouro de vendas e negociação. São Paulo: Resultado, 2007.
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Unidade Curricular: Governança e Manutenção Carga horária: 72h/a Identificar o setor de governança, seu organograma e inter-relacionamento Competências com os setores de recepção e manutenção em um meio de hospedagem. Entender os conceitos gerais, as necessidades e oportunidades referentes à manutenção de instalações e equipamentos nos meios de hospedagem. Supervisionar e executar atividades de limpeza, conservação e Habilidades manutenção de apartamentos, áreas sociais e de serviços num meio de hospedagem. Compreender as técnicas de padronização dos serviços. Conhecer os formulários de serviços utilizados e o sistema de automação hoteleira para o departamento. Gerenciar atividades de engenharia e manutenção hoteleiras. Planejar e implementar programas de manutenção. Compreender a manutenção como recurso para redução de custos. Manutenção: objetivos e desafios; Planejamento e organização do Bases departamento de manutenção; Manutenção e segurança do edifício, de Tecnológicas equipamentos e utensílios; Conceitos e atribuições do setor de governança; Limpeza, arrumação e higienização aplicáveis a instalações e equipamentos de uso em unidades habitacionais e áreas sociais; Implicações do trabalho da manutenção nos aspectos de qualidade dos serviços hoteleiros; Arrumação de cama e apresentação de peças de enxovais e outros itens; Padronização de serviços; Lavanderia; Frigobar; Operação de equipamentos e aparelhos de uso mais comum nas unidades habitacionais; Sistema de automação hoteleira usado no departamento; Formulários de serviços de governança utilizados; Normas de segurança no trabalho; Requisitos de higiene e apresentação pessoal e postura profissional. LUIZARI, Kátia. Comunicação empresarial eficaz: como falar e Bibliografia escrever bem. Curitiba: IBPEX, 2010. Básica YANES, Adriana Figueiredo. Governança em hospedagem. São Paulo: Érica, 2014. OLIVEIRA, Giovanna Bonelli; SPENA, Rossana. Hotel: serviços em hotelaria. São Paulo: Senac, 2012. GOMES, Gustavo Bueno. Gerenciamento de facilities na hotelaria. São Bibliografia Complementar Paulo: Trevisan, 2014. CAON, Mauro. Gestão Estratégica de serviços de hotelaria. São Paulo: Atlas, 2008. LINZMAYER, Eduardo. Guia básico para istração da manutenção hoteleira. 5. ed. São Paulo: SENAC, 2010. BOEGER, Marcelo Assad. Gestão em hotelaria hospitalar. São Paulo: Atlas, 2003. CASTELLI, Geraldo. istração hoteleira. Caxias do Sul: Educs, 2001.
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Unidade Curricular: Eventos Carga horária: 72h/a Direcionar ações referentes a organizar e istrar eventos, programas, Competências levando em consideração necessidades e oportunidades internas e externas. Realizar cerimonial e protocolo de acordo com cada tipo de evento. Fazer levantamentos, diagnósticos, avaliar necessidades e oportunidades, Habilidades de acordo com cada evento e ou programas/serviço. Isto lhe permitirá elaborar um plano de ação e propostas de orçamento-controle-relatório. Planejar e organizar cerimoniais e protocolos. Dominar as regras de procedência e símbolos nacionais. Elaborar roteiros para cerimonialista. Conceito e definições de cerimonial, protocolo e etiqueta. Símbolos Bases Nacionais; Tipos de cerimonial e ordem geral de precedência; O Tecnológicas cerimonialista: comportamento e apresentação, cotidiano e o ambiente de trabalho. Estrutura e função dos eventos; Planejamento e organização de eventos; Os diferentes tipos de eventos; Etapas para a organização de um evento; Captação de eventos; Recursos humanos, financeiros, materiais e equipamentos na estrutura e organização de eventos; Comercialização; Organização e layout do ambiente conforme o evento; Tipos de montagens; Operacionalização de eventos. MATIAS, Marlene. Organização de eventos. 5.ed.São Paulo: Manole, Bibliografia 2010. Básica GIACAGLIA, Maria Cecilia. Gestão estratégica de eventos: teoria, práticas, casos, atividades. Porto Alegre: Cengage, 2010. YANES, Adriana Figueiredo. Cerimonial: protocolo e etiqueta em eventos. São Paulo: Érica, 2014. LUZ, Olenka Ramalho. Cerimonial protocolo e etiqueta: introdução ao Bibliografia Complementar cerimonial do Mercosul: Argentina e Brasil. São Paulo: Saraiva, 2005. MATIAS, Marlene. Organização de eventos. 5. ed. São Paulo: Manole, 2010. ALLEN, Johnny. Organização e Gestão de Eventos. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. BRITTO, Janaina; FONTES, Nena. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo: ALEPH, 2002. MARTIN, Vanessa. Manual prático de eventos. São Paulo: Atlas, 2003. KINCHESCKI, José Carlos. Cerimonial, hierarquia, protocolo. Florianópolis: UDESC, 2002.
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Unidade Curricular: Recepção Carga horária: 72h/a Identificar o setor de recepção (front office) e seu organograma, conhecer Competências o fluxo de serviço, documentos e as rotinas de trabalho e saber da importância do contato do setor com os clientes. Planejar e executar as atividades de informações, atendimento ao cliente, Habilidades vendas de diárias e pacotes promocionais, reservas, entradas (check-in) e saídas (check-out) de hóspedes, telefonia e caixa no setor de recepção. Identificação e posicionamento do “front office”; Postura e ética Bases profissional e apresentação pessoal; Organograma; Cargos e funções; Tecnológicas Etapas e rotinas envolvidas na chegada e saída do hóspede; Técnicas de atendimento e atendimento telefônico; Qualidade no atendimento; Sistema de automação hoteleira; Formas de pagamento; Fluxo de serviços do departamento; Documentos utilizados; Auditoria; Controle e avaliação; Terminologias utilizadas. PEREZ, Luís Di Muro. Manual prático de recepção hoteleira. 2. ed. Bibliografia São Paulo, Roca, 2014. Básica GUZELA, Guilherme. Excelência em recepção de hotéis. São Paulo: IBPEX, 2012. VERGARA, Sylvia Helena Constant; RODRIGUES, Denize Ferreira; TONET, Helena Correa. Excelência no atendimento ao cliente. Rio de Janeiro: FGV, 2014 HAYES, David K. Gestão de operações hoteleiras. São Paulo: Pearson, Bibliografia Complementar 2005. LUZARDO, Silvio. Eu! Falando em público?: Sim, agora é a sua vez. Florianópolis: DO AUTOR, 2005. HAYES, David K. Gestão de operações hoteleiras. São Paulo: Pearson, 2005. CÂNDIDO, Índio. Recepção hoteleira. São Paulo: Atlas, 2002. DIAS, Sergio Roberto. Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, 2006.
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Unidade Curricular: Recreação e Lazer Carga horária: 72h/a Reconhecer o contexto do lazer para a sociedade em vigência. Competências Compreender a relação do lazer para os diferentes empreendimentos turísticos, em especial ao segmento hoteleiro. Identificar as atribuições e funções do recreador/animador. Realizar as diversas dinâmicas voltadas à recreação. Aplicar no espaço de trabalho as práticas de entretenimento e lazer. Habilidades Fundamentos do lazer e da recreação; Perfil do recreador; O lazer na Bases evolução da sociedade; Estudo teórico da técnica de recreação de acordo Tecnológicas com a prática; Planejamento de atividades e estratégias para a elaboração e aplicabilidade; Conceitos, procedimentos, estrutura, organização e serviços relacionados à técnica da recreação; O turismo de lazer como fonte de receita alternativa para o desenvolvimento sustentado. LARIZZATTI, Marcos F. O que todo recreador precisa conhecer sobre Bibliografia o lazer. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2014. Básica ISAYMA, Helder Ferreira; DIAS, Cleber Augusto Gonçalves. Organização de atividades de lazer e recreação. São Paulo: Érica, 2014. WITTIZORECKI, Elisandro Schultz; SCHAFF, Ismael Antônio Bacellar; DAMICO, José Geraldo Soares. Jogos, recreação e lazer. São Paulo: IBPEX, 2012. SOLHA, Karina Toledo; RUSCHMANN, Doris Van De Meene. Turismo Bibliografia Complementar e lazer para a pessoa idosa, São Paulo: Manole, 2012 PINA, Luiz Wilson. Lazer e recreação na hotelaria. São Paulo: Senac, 2007. AGUIRRE, Rafael Sanjuanbenito. Recreação e turismo para todos. Caxias do Sul: EDUCS, 2003. MORENO, Guilherme. Recreação, 1000 exercícios: com órios. 4. ed. Rio de Janeiro: SPRINT, 2003. MIAN, Robson. Monitor de recreação: formação profissional. São Paulo: Texto Novo, 2003.
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MÓDULO II – ALIMENTOS E BEBIDAS Unidade Curricular: istração de Custos Carga horária: 72h/a Fornecer subsídios para a gerência de recursos de forma racional e Competências competente. Compreender o sistema de custos como instrumento de controle e de maximização de recursos. Compreender as abordagens e técnicas de gestão, relacionadas com o Habilidades custo, volume e preços dos produtos e serviços na área de alimentos e bebidas e hospedagem. Definições analíticas da terminologia de custos; Custos gerenciais; Bases Relações custo, volume e lucro; Análise de resultados por margem de Tecnológicas contribuição; Análise de resultado por mix de produtos; Análise de métodos de custeio de produtos por absorção, direito ou variável; Formação do preço de venda. LUNKES, Rogério João. Manual de contabilidade hoteleira. São Paulo: Bibliografia Atlas, 2004. Básica ZANELLA, Luiz Carlos. istração de custos em hotelaria. 4. ed. Caxias do Sul: Educs, 2010. CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. SANTOS, José Luiz et al. Fundamentos de Contabilidade de Custos. Bibliografia Complementar São Paulo: Atlas, 2006. V 22. CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade gerencial: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004. MEGLIORINI, Evandir. (Org.). Gestão de custos. São Paulo: 2012 OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JUNIOR, Jose Hernandez. Contabilidade de custos para não contadores. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2012. SILVA, Raimundo Nonato Sousa; LINS, Luiz Dos Santos. Gestão de custos: contabilidade, controle e analise. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
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Unidade Curricular: Laboratório de Bebidas Carga horária: 72h/a Conhecer a estrutura de setor de bebidas. istrar o setor de bebidas. Competências Conhecer os tipos de bebidas e sua fabricação. Exercer funções básicas e operacionais dentro dos estabelecimentos que Habilidades possuam setor de bebidas. Compreender os métodos de produção de coquetéis, drinks, lanches, branchs, licores. Desempenhar o serviço de atendimento e saber utilizar os equipamentos e utensílios de bar. Origem e história dos bares; Tipos de bares; Classificação e histórico das Bases bebidas; Prática dos serviços de bebidas; istração e controle do Tecnológicas setor de bares; Organização e funcionamento de bar; Mise en place; Planejamento e elaboração de cardápios de bebidas; Produção de coquetéis, drinks, lanches, branchs, licores; Serviços de bebidas em geral; Equipe de trabalho e apresentação pessoal. MARICATO, Percival. Marketing para bares e restaurantes. Rio de Bibliografia Janeiro: SENAC, 2004. Básica PACHECO, Aristides De Oliveira. Iniciação a enologia. 6. ed. São Paulo: SENAC, 2014. FREITAS, Armando. Barman: perfil profissional, técnicas de trabalho e mercado. Rio de Janeiro: SENAC, 2009. WISHART, David. Whisky classificado: como degustar, conhecer e Bibliografia Complementar escolher. São Paulo: Larousse do Brasil, 2010. MARICATO, Percival. Como montar e istrar bares e restaurantes. 4 ed. São Paulo: SENAC, 2002. PACHECO, Aristides de Oliveira. Manual do bar. 3. ed. São Paulo: SENAC, 2002. ROBOLLAR, Paola May. Vales da uva Goethe. Urusanga: Progoethe, 2007. VEGRO, Celso Luis Rodrigues; PINO, Francisco Alberto. 4. Ed. Café: um guia do apreciador. São Paulo: Saraiva, 2008.
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Unidade Curricular: Higiene, Manipulação e Conservação de Alimentos Carga horária: 72h/a Identificar e elaborar o controle de qualidade no que tange a higiene, Competências manipulação e conservação de alimentos. Realizar as atividades de controle de higiene, manipulação dos alimentos, Habilidades armazenamento e conservação dos alimentos bem como reconhecer a qualidade do alimento. Conceitos básicos de higiene alimentar; Requisitos higiênicos nas áreas de Bases alimentos; Limpeza e sanitização; Qualidade da água; Controle das Tecnológicas infestações; Transmissão de doenças pelos alimentos; Legislação e normas oficiais; Normas de segurança e higiene na cozinha: análise de pontos críticos; Controle de qualidade. CARELLE, Ana Cláudia. Manipulação e higiene dos alimentos. São Bibliografia Paulo: Érica, 2014. Básica FERREIRA, Fábio Moreira; TRIDA, Vanessa Camargo. Gestão da qualidade em serviços de alimentação. São Paulo: Yendis, 2014. LOPES, Thiago Henrique. Higiene e manipulação de alimentos. São Paulo: Editora do Livro Técnico, 2012. PEREIRA, Luciane; PINHEIRO, Andréa Nunes; SILVA, Gleucia Bibliografia Complementar Carvalho. Alimentos seguros: higiene e controles em cozinhas e ambientes de manipulação. São Paulo: Senac, 2010. PEREIRA, Luciane; PINHEIRO, Andréa Nunes; SILVA, Glaucia Carvalho. Manipulação segura de alimentos. Rio de Janeiro, 2011. FIGUEIREDO, Roberto Martins. Armadilhas de uma cozinha. Barueri: Manole, 2003. SILVA JUNIOR, Êneo Alves da. Manual de controle higiênicosanitário em alimentos. São Paulo: Varela, 2002. BRASIL. Legislação sanitária federal básica: incluindo regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal. São Paulo: Edipro, 2008.
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Unidade Curricular: Laboratório de Alimentos Carga horária: 72h/a Conhecer a estrutura de setor de alimentos. istrar o setor de Competências alimentos. Conhecer as técnicas de trabalho de cozinha e a produção de alimentos. Exercer funções básicas e operacionais dentro dos estabelecimentos que Habilidades possuam setor de alimentos. Identificar os tipos de corte, nomenclatura, técnicas de pré-preparo, produção e métodos de cocção. Desempenhar o serviço de atendimento e saber utilizar os equipamentos e utensílios de cozinha. Produção culinária; Técnicas de trabalho de cozinha (limpeza, corte e Bases preparação de alimentos, métodos de cocção, montagem, apresentação e Tecnológicas decoração de pratos); Ficha técnica; Instalações, equipamentos, estruturação física e hierárquica da cozinha; Produção alimentar em catering e banketin; Mise en place. (quando houver) Pré-requisitos BARRETO, Ronaldo Lopes Pontes. aporte para o sabor: Bibliografia tecnologias para a elaboração de cardápios. 5. ed. São Paulo: SENAC, Básica 2004. MARICATO, Percival. Como montar e istrar bares e restaurantes. 9.ed. São Paulo: SENAC, 2010. ELEUTERIO, Hélio. Cozinha quente: organização, técnicas de preparo e harmonizações. São Paulo: Erica, 2014. FRANCO, Ariovaldo. De caçador a gourmet: uma história da Bibliografia Complementar gastronomia. 5.ed. São Paulo: SENAC, 2010. ARAUJO, Wilma Maria Coelho. Gastronomia: cortes e recortes. São Paulo: SENAC, 2009. FONSECA, Marcelo Traldi. Tecnologias gerenciais de restaurantes. 4. ed. São Paulo: SENAC, 2006. BRAGA, Roberto M. M. Gestão da gastronomia: custos, formação de preços, gerenciamento e planejamento do lucro. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2010. PEREIRA, Luciane; PINHEIRO, Andréa Nunes; SILVA, Glaucia Carvalho. Manipulação segura de alimentos. São Paulo: SENAC, 2011.
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Unidade Curricular: Serviços de Restaurante Carga horária: 36h/a Conhecer as atribuições de maître, garçom e gerente de restaurantes, bares Competências e demais empresas de A&B. Exercer atividades de maître, garçom e gerente de restaurantes, bares e Habilidades demais empresas de A&B. Realizar atividades de gerência da brigada de serviços e de supervisão. Perfil profissional para atuação como maître, garçom e gerentes em Bases restaurantes, bares e demais empresas de A&B; Postura profissional e Tecnológicas apresentação pessoal da brigada de serviços; Organograma, hierarquia, atribuições e responsabilidades; Tipos de serviços; Qualificação e responsabilidade do gerente de A&B; Gestão da brigada de serviços; Escala de trabalho; Terminologias; Supervisão das refeições; Atendimento e abordagem ao cliente. CÂNDIDO, Índio. ZANELLA, Luiz C. Restaurante: istração e Bibliografia operacionalização. Caxias do Sul: EDUCS, 2009. Básica FRANCO, Ariovaldo. De caçador a gourmet: uma história da gastronomia. 5.ed. São Paulo: SENAC, 2010. POWERS, Tom. istração no setor de hospitalidade: turismo, hotelaria, restaurante. São Paulo: Atlas, 2004. PACHECO, Aristides de Oliveira. Manual de serviço do garçom. 5. ed. Bibliografia Complementar São Paulo: SENAC, 2004. PACHECO, Aristides de Oliveira. Manual de organização de banquetes. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2000. MARICATO, Percival. Como montar e istrar bares e restaurantes. 4. ed. São Paulo: SENAC, 2002. PACHECO, Aristides de Oliveira. Manual do maître d'hotel. 4. ed. São Paulo: SENAC, 2003. ZANELLA, Luiz Carlos; CÂNDIDO, Índio. Restaurante: técnicas e processos de istração e operação. Caxias do Sul: EDUCS, 2002.
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Unidade Curricular: Hospitalidade e Gastronomia Carga horária: 36h/a Identificar a relação entre hospitalidade, gastronomia e turismo. Conhecer Competências a história e cultura das gastronomias internacional e nacional. Conhecer as potencialidades gastronômicas da região ligadas à colonização e às etnias. Aplicar os conhecimentos de hospitalidade e cultura da gastronomia Habilidades regional em empresas de alimentos e bebidas e hospedagem, observando a importância cultural e econômica da matéria-prima produzida na região. Hospitalidade, gastronomia e turismo: conceitos e inter-relações. História Bases e evolução da gastronomia internacional e nacional; Perspectivas para a Tecnológicas hospitalidade e gastronomia; História e cultura da gastronomia ligada à colonização regional; Gastronomia regional e étnica. WALKER, John R. Introdução à hospitalidade. São Paulo: Manole, Bibliografia 2002. Básica FURTADO, Silvana Mello; TOMIMATSU, Carlos Eiji. Formação em Gastronomia. São Paulo: Cook Lovers, 2011. KOPS, Darci. Hospitalidade: saberes e fazeres culturais em diferentes espaços sociais. Caxias do Sul: EDUCS, 2014. FRANCO, Ariovaldo. De caçador a gourmet: uma história da Bibliografia Complementar gastronomia. 3. ed. São Paulo: SENAC, 2004. Atala, Alex. D.O.M.: redescobrindo ingredientes brasileiros. São Paulo: Melhoramentos, 2013. FURTADO, Silvana; SOGAYAR, Roberta. Hospitalidade: um relacionamento global, São Paulo: LTC, 2009. LASHLEY, Conrad; MORRISON, Alison. Em busca da hospitalidade: perspectivas para um mundo globalizado. Barueri: Manole, 2004. CASCUDO, Luís da Câmara. História da alimentação no Brasil. 3. ed. São Paulo: Global, 2004.
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MÓDULO III – GESTÃO HOTELEIRA Unidade Curricular: Legislação Turística Hoteleira Carga horária: 72h/a Compreender e entender o direito e as leis que regem as empresas e os Competências serviços turísticos e hoteleiros, com ênfase nos empreendimentos de hospedagem. Aplicar disposições legais na gestão de setores ou de empresas de Habilidades turísticas hoteleiras. Conhecer e interpretar as leis que mais incidem no cotidiano da atividade turística e hoteleira. Noções de Direito; Fontes do Direito; Direito Empresarial turístico e Bases hoteleiro; Legislação aplicada aos serviços turísticos e hoteleiros; Tecnológicas Contratos; Direito Ambiental; Responsabilidade civil e comercial; Relações trabalhistas; Código de Defesa do Consumidor. PAIVA, Rafael Augusto de Moura. Direito, turismo e consumo. São Bibliografia Paulo: Renovar, 2012 Básica LUNELLI, Carlos Alberto; MARIN, Jefferson. Estado, meio ambiente e jurisdição. Caxias do Sul: EDUCS, 2012. BADARO, Rui Aurélio de Lacerda. Direito internacional do turismo. São Paulo: SENAC, 2008. BOITEUX, Bayard. Legislação de turismo. 3. ed. Rio De Janeiro: Bibliografia Complementar Campus, 2008. LONGANESE, Luiz André. Direito aplicado à hotelaria. São Paulo: Papirus, 2004. ZAINAGHI, Domingos Sávio. Curso de legislação social: direito do Trabalho. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2008. MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do Trabalho. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2007. VENOSA, Sílvio de Salvo. Introdução ao estudo do Direito. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
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Unidade Curricular: istração de Empresas Hoteleiras Carga horária: 72h/a Compreender a importância do planejamento estratégico para o Competências desenvolvimento e crescimento das empresas e dos potenciais turísticos hoteleiros. Compreender os diversos tipos de meios de hospedagem quanto ao caráter de hospitalidade, infra-estrutura e características gerais. Direcionar ações gerenciais, levando em consideração a necessidades e oportunidades de mercado. Saber fazer o planejamento estratégico, bem como executar e avaliá-lo. Habilidades Compreender o planejamento estratégico como ferramenta para alcançar metas e objetivos. Identificar e analisar oportunidades de negócio no segmento hoteleiro. Desenvolver o senso crítico para a definição das características tipológicas de um empreendimento hoteleiro. Realizar estudos de viabilidade para implantação de hotéis. Elaborar organograma funcional para diversas categorias de hotéis. Aprender a formular um plano de negócio. Abordagem aos fundamentos da istração; istrativa geral e de Bases hospedagem; A evolução hoteleira; Os conceitos de hospitalidade e Tecnológicas hospedagem; Classificação por tipo e categoria dos meios de hospedagem; A empresa, o produto hoteleiro e o produto turístico; Planejamento e estratégias empresariais; Funções organizacionais em empresas de prestação de serviços; Funções gerenciais: planejamento, organização, liderança, coordenação e controle; A atuação do de empresas hoteleiras no mercado de trabalho; Plano de negócios; Novas tendências. STUTELY, Richard. O guia definitivo do plano de negócios: Bibliografia planejamento inteligente para executivos e empreendedores. 2. ed. Porto Básica Alegre: Bookman, 2012. CASTELLI, Geraldo. Excelência em Hotelaria: uma abordagem prática. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. BLANCHARD, Ken. Liderança de alto nível. Porto Alegre: Bookman, 2011. PEREIRA, Maurício Fernandes. Planejamento estratégico: teorias, Bibliografia Complementar modelos e processos. São Paulo: Atlas, 2010. V 1. PEREIRA, Maurício Fernandes. Planejamento estratégico: teorias, modelos e processos. São Paulo: Atlas, 2011. V 2. ROCHA, Águida Garreth Ferraz. Planejamento estratégico. São Paulo: Pearson, 2012. MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Introdução à istração. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007. MOTTA, Fernando Claudio Prestes. Teoria geral da istração. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 2006.
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Unidade Curricular: Gestão de Alimentos e Bebidas Carga horária: 72h/a Conhecer as ferramentas e técnicas de planejamento e operacionalização Competências de restaurantes. Aplicar os conhecimentos de planejamento, organização e controle da Habilidades atividade, conhecendo a estrutura organizacional e física necessária para gerenciamento de restaurantes. Planejamento técnico e tático da área de restaurantes; Estabelecimento de Bases metas e objetivos; Restauração individual e de grupo; Organização e Tecnológicas serviços; Características da equipe de trabalho; istração de materiais; Especificidade da gestão de empresas de restaurantes; Sistema de franchising; Principais redes de sistemas; Gerenciamento de processo: fluxo de documentos, procedimentos, informações internas, externas e setoriais; Gestão de restaurantes típicos e regionais; Gestão de catering; Atendimento a fornecedores e clientes; Planejamento e elaboração de menus e cardápios; Ficha técnica de alimentos e bebidas. ELEUTERIO, Helio. Fundamentos da Gastronomia. São Paulo: Erica, Bibliografia 2014. Básica MCGEE, Harold. Comida e Cozinha: ciência e cultura da gastronomia 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2014. SANTOS, Jose Ivan; SANTANA, Jose Maria. Comida e vinho: harmonização essencial. 4. ed. São Paulo: SENAC, 2014. ARAÚJO, Wilma Maria Coelho; TENSER, Carla Márcia Rodrigues Bibliografia Complementar Tenser (Orgs.) Gastronomia: cortes e recortes. Brasília: SENAC, 2009. BRAGA, Roberto M. M. Gestão da Gastronomia: custos, formação de preços, gerenciamento e planejamento do lucro. 2 ed. São Paulo: SENAC, 2010. PEREIRA, Luciane; PINHEIRO, Andréa Nunes; SILVA, Gleucia Carvalho. Alimentos seguros: higiene e controles em cozinhas e ambientes de manipulação. São Paulo: SENAC, 2010. ORNELLAS, Lieselotte Hoeschl. Alimentação através dos tempos. 3. ed. Florianopolis: UFSC, 2003. VASCONCELLOS, Frederico. Menu: como montar um cardápio eficiente. São Paulo: Roca, 2002.
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Unidade Curricular: Inglês Técnico Carga horária: 72h/a Conhecer o vocabulário e expressões em inglês para estabelecer uma Competências comunicação básica com o cliente e/ou fornecedor. Expressar-se minimamente no idioma inglês para comunicação cotidiana Habilidades focada nos ambientes de hospedagem. Estruturação básica para facilitar a comunicação pessoal e telefônica: Bases informações, recomendações e orientações; Simulações de situações que Tecnológicas envolva: atendimento, reservas, hospedagem, gastronomia, serviços extras; Gramática, vocabulário e pronúncia focadas as situações do ambiente. VIERA, Elenara Viera de. The language of hotels in english. Caxias do Bibliografia Sul: EDUCS, 2004. Básica BANDA, Bráulio Alexandre. Inglês para hotelaria. São Paulo: Martins Fontes, 2012. REJANI, Marcia. Inglês instrumental: comunicação e processos para hospedagem. São Paulo: Érica, 2014. VOLKMANN, Patrícia Ritter. Inglês: conversación para profissionais de Bibliografia Complementar hoteleria e restaurantes. Porto Alegre: Artes e Oficios, 2007. IGREJA, José Roberto A. Fale tudo em Inglês! um guia completo de conversação para você se comunicar no dia a dia, em viagens, reuniões de negócios, eventos sociais, entrevistas e outras situações. São Paulo: Disal, 2007. SCHUMACHER, Cristina. Inglês para turismo e hotelaria: a comunicação essencial para o dia a dia: um guia para turismo, hotelaria, restaurante, comunicação pessoal. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. CRUZ, Décio Torres. Inglês para turismo e hotelaria. São Paulo: Disal, 2005. SIGNER, Rena. Dicionário brasileiro de relações internacionais: Francês - Espanhol - Inglês - Português. São Paulo: Oficina de Textos, 2001.
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Unidade Curricular: Gestão da Qualidade Carga horária: 36h/a Entender os conceitos da qualidade aplicados aos serviços hoteleiros e Competências desenvolver a postura pessoal e profissional. Realizar atendimento diferenciado e com postura profissional tanto para o Habilidades público interno como para o externo. Conhecer as formas de implantação de ferramentas de controle da qualidade. Princípios de qualidade; Qualidade de serviços e produtos; Qualidade Bases profissional e postura pessoal; As principais ferramentas; Plano para Tecnológicas implantação da gestão da qualidade; Sistema de avaliação da qualidade; A qualidade na hotelaria. CASTELLI, Geraldo. Excelência na hotelaria: uma abordagem prática. Bibliografia Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. Básica MARSHALL JÚNIOR, Isnard et al. Gestão da qualidade e processos. Rio de Janeiro: FGV, 2012. GEROLAMO, Mateus Cecílio. Gestão da qualidade: ISO 9001: 2008: princípios e requisitos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. LÉLIS, Eliacy Cavalcante. (Org.) Gestão de qualidade e de serviços. Bibliografia Complementar São Paulo: Pearson, 2012. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão Estratégica da qualidade: princípios, métodos e processos. São Paulo: Atlas, 2008. TAKESHY, Tachizawa; SCAICO, Oswaldo. Organização Flexível: qualidade na gestão por processos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. BLAUTH, Regis. Gestão da qualidade. Curitiba: IESDE, 2006. RICCI, Renato. Hotel: gestão competitiva no séc. XXI. Rio de Janeiro: Qualitymark. 2002. CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro; MIGUEL, Paulo Augusto Cauchick;
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Unidade Curricular: istração de Materiais e Patrimônio Carga horária: 36h/a Conhecer a função de distribuição e controle no setor de hospedagem e no Competências de alimentos e bebidas e sua importância. Exercer atividades de controle de trabalho e estoque, distribuição e Habilidades controle de materiais. Conceituação de istração de materiais e patrimônio. Funções e Bases objetivos em empresas hoteleiras. Armazenamento de materiais. Tecnológicas Logística. A função compras. Pessoal de compras. Compra e preço. Fontes de fornecimento. Desenvolvimento de técnicas, normas e procedimentos do sistema de istração de material e patrimônio. HARA, Celso Minoru. istração de recursos materiais e Bibliografia patrimoniais. São Paulo: Alínea, 2012. Básica GONÇALVES, Paulo Sérgio. istração de materiais. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. POZO, Hamilton. Gestão de Materiais e Logística em Turismo: enfoque voltado para as micro, pequenas e médias empresas. São Paulo: Atlas, 2008. CAMPOS, Luís Fernandes Rodrigues; BRASIL, Carolina V. de Macedo. Bibliografia Complementar Logística: teia de relações. Curitiba: IBPEX, 2007. POZO, Hamilton. istração de Recursos Materiais e Patrimoniais: uma abordagem logística. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004. GONÇALVES, Paulo Sérgio. istração de Materiais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. LÉLIS, Eliacy Cavalcante. (Org.) Gestão de qualidade e de serviços. São Paulo: Pearson, 2012. FUNARO, Pedro Paulo; PINSKY, Jaime. Turismo e patrimônio cultural. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2003.
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Unidade Curricular: Gestão de Pessoas Carga horária: 72h/a Conhecer tecnologias de gestão de pessoas. Competências Aplicar os conhecimentos de gestão de pessoas nos diferentes setores e Habilidades etapas do processo nas empresas de alimentação e hospedagem. Noções gerais de recursos humanos; Organograma: análise e descrição Bases dos cargos na hotelaria; Estrutura organizacional em empresa familiar; Tecnológicas Treinamento e desenvolvimento; Recrutamento e seleção de pessoal; Cargos e salários; Avaliação de desempenho; Relações trabalhistas e sindicais. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos Bibliografia recursos humanos nas organizações. 4. ed. Rio de Janeiro: Manole, 2014. Básica LACOMBE, Francisco. Recursos humanos: princípios e tendências. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. DEMO, Gisela. Políticas de gestão de pessoas nas organizações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010. CHIAVENATO, Idalberto. istração de recursos humanos: Bibliografia Complementar fundamentos básicos. 7. ed. Barueri: Manole, 2009. PEQUENO, Alvaro. (Org.). Gestão de pessoas I. São Paulo: Pearson, 2012 RIBEIRO, Antônio de Lima. Gestão de pessoas. São Paulo: Saraiva, 2006. ARAUJO, Luís Cesar G. de. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2010. CHIAVENATO, Idalberto. istração de recursos humanos: Fundamentos básicos. 7. ed. Barueri: Manole, 2009.
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Unidade Curricular: Marketing Carga horária: 72h/a Analisar o resultado da comunicação externa, conhecer os níveis de Competências satisfação dos clientes para obtenção de resultados com marketing interno (atendimento) e com o marketing externo (geração de demanda). Desenvolver o marketing interno e externo como ferramenta de Habilidades planejamento empresarial. Utilizar com precisão os veículos e canais de comunicação para gerar demanda. Introdução ao conceito de marketing e evolução; Definição da Bases istração de marketing; Definição do composto de marketing; Tecnológicas Variáveis internas das organizações: sistema organizacional, produto, preço, ponto de distribuição e promoção, propaganda, publicidade, promoção de vendas e de marketing; Variáveis externas das organizações: segmentação de mercado, bases e estratégias, perfil do turista; Diferenciação e segmentação das indústrias hoteleiras; Concorrência; Sistemas de informação em marketing; Benchmarking; Planejamento de marketing; Controle. MORRISON, Alastair M. Marketing de hospitalidade e turismo. Porto Bibliografia Alegre: Cengage, 2011. Básica KOTLER, Philip. Princípios de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de serviços. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. COBRA, Marcos. Marketing de turismo. 2 ed. São Paulo: COBRA, Bibliografia Complementar 2001. URDAN, Flávio Torres. Gestão do composto de marketing: visão integrada de produto, preço distribuição e comunicação, estratégia para empresas brasileiras casos e aplicações. São Paulo: Atlas, 2006. GOIA, Ricardo M. Fundamentos de marketing: conceitos básicos. São Paulo: Saraiva, 2006. V 1. KARKOTLI, Gilson. Marketing para iniciantes. Curitiba: Camões, 2008. SANTIAGO, Marcelo Piragibe. Gestão de marketing. Curitiba: IESDE, 2008.
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Unidade Curricular: Desenvolvimento de Projetos Carga horária: 72h/a Compreender o processo permanente de socialização teórico, prático e Competências metodológico das atividades de pesquisa na área de hotelaria e turismo. Aplicar e refletir os paradigmas que orientam a investigação científica em Habilidades turismo. Promover a integração do conhecimento mediante a utilização do conteúdo de todas as disciplinas no processo de pesquisa. Compreender a necessidade da pesquisa de mercado hoteleiro e turístico. Permitir o desenvolvimento de um projeto de pesquisa na área de turismo, bem como analisar a sua viabilidade econômica. Oportunizar a observação, investigação, interpretação e comunicação dos resultados. Projetos: conceituação, significância e importância; Os tipos, as origens e Bases as etapas principais; O mercado hoteleiro e a pesquisa; Viabilidade de um Tecnológicas empreendimento; Análise financeira; Projeção de resultados; Investimentos e financiamentos; O processo de tomada de decisão; Elaboração de projeto. ANDRADE, Nelson; JORGE, Wilson Edson; BRITO, Paulo Lucio de; Bibliografia Hotel: Planejamento e projeto. 7. ed. São Paulo: SENAC, 2004. Básica MENDES, João Ricardo Barroca; VALLE, André Bittencourt; FABRA, Marcantonio. Gerenciamento de projetos. Rio de Janeiro: FGV, 2009. MAXIMIANO, Antônio César Amaru. istração de Projetos: como transformar idéias em resultados. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2014. MENEZES, Luís César de Moura. 3. ed. Gestão de Projetos. São Paulo: Bibliografia Complementar Atlas, 2009. DORNELAS, José. Plano de negócios exemplos práticos. Rio de Janeiro: Campus, 2013. GOMES, José Maria. Elaboração e análise de viabilidade econômica de projetos: tópicos práticos de finanças para gestores não financeiros. São Paulo: Atlas, 2013. KEELING, Ralph; BRANCO, Renato Henrique Ferreira. Gestão de projetos: uma abordagem global. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2014 CARVALHO, Marly Monteiro de; RABECHINI JUNIOR, Roque. Fundamentos em gestão de projetos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
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Unidade Curricular: Contabilidade Gerencial Carga horária: 72h/a Conhecer a função contábil básica aplicada à atividade de hotelaria. Competências Identificar a contabilidade como ferramenta de controle de custos e despesas. Conhecer o fluxo de recursos diante dos compromissos financeiros. Compreender os tributos incidentes em empresas de hospedagem. Aplicar o conhecimento contábil básico em empresas de hospedagem. Habilidades Conceituação de contabilidade; Perspectiva do conhecimento contábil Bases básico direcionado a hotelaria; A contabilidade e os aspectos econômicos Tecnológicas financeiros de um hotel; Conceitos e aplicabilidade: ISS, ICMS e demais impostos relevantes. LUNKES, Rogério João. Manual de contabilidade hoteleira. São Paulo: Bibliografia Atlas, 2004. Básica MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004. ZANELLA, Luiz Carlos. Contabilidade para hotéis e restaurantes. Caxias do Sul: EDUCS, 2002. MÜLLER, Aderbal. (Org.). Contabilidade geral. São Paulo: Pearson, Bibliografia Complementar 2012 IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade comercial. 6. ed. São Paulo:Atlas, 2004. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade: das sociedades por ações 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006. MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: Contabilidade empresarial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica. São Paulo: Saraiva, 2005.
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DISCIPLINAS OPTATIVAS Unidade Curricular: Empreendedorismo Carga horária: 72h/a Conhecer as atitudes empreendedoras necessárias para gerenciar e criar Competências empresas do mercado turístico hoteleiro. Compreender o empreendedorismo como ferramenta de inovação no Habilidades mercado turístico hoteleiro. Investigação, entendimento, internalização da ação empreendedora e Bases abordagem dos seguintes processos: auto-conhecimento, perfil Tecnológicas empreendedor, criatividade, identificação de oportunidades, desenvolvimento de plano de negócios e visão do mercado empreendedor. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando Bibliografia ideias em negócios. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Básica SEIFFERT, Peter Quadros. Empreendendo novos negócios em corporações: estratégias, processo e melhores práticas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004. DOLABELA, Fernando. Segredo de Luísa: uma ideia, uma paixão e um Bibliografia Complementar plano de negócios. São Paulo: Cultura Editores Associados, 2008. BERNARDI, Luiz Antônio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003. HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. SOUZA, Eda Castro Lucas de; GUIMARÃES, Tomás de Aquino (Orgs). Empreendedorismo além do plano de negócio. São Paulo: Atlas, 2006. SERTEK, Paulo. Empreendedorismo. 4. ed. Curitiba: IBPEX, 2007.
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Unidade Curricular: História e Cultura Afro-brasileira e Indígena Carga horária: 72 h/a Competências Conhecer as contribuições dos povos de origem africana e indígena na formação da cultura brasileira nos aspectos da língua, literatura, religiões, nas artes e gastronomia. Compreender a importância da influência africana e indígena para a construção de uma identidade nacional. Identificar e reconhecer os elementos culturais de origem africana e Habilidades indígena nas diferentes manifestações da cultura brasileira. Aplicar os conhecimentos teóricos na prática social da atividade turística e hoteleira. Reflexões sobre os aspectos caracterizadores da formação cultural Bases brasileira: história e memória dos povos Afro-brasileiros e indígenas. As Tecnológicas diversidades culturais delineadas através das singularidades nas línguas, nas religiões, nos símbolos, nas artes e nas literaturas. O legado dos povos Quilombolas e Guarani. MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. 2. Bibliografia ed. São Paulo: Contexto, 2014. Básica GOMES, Mercio Pereira. Os índios e o Brasil. São Paulo: Contexto, 2012. MORAES, Bruno M., et al. A questão indígena. Brasília. Gazeta Jurídica, 2013. CONDURU, Roberto. Arte Afro-Brasileira. Belo Horizonte: Arte, 2012. Bibliografia Complementar GUARANI, Emerson; PREZIA, Benedito. A criação do mundo e outras belas histórias indígenas. São Paulo: Formato, 2011. LOPES, Nei. Dicionário literário afro-brasileiro. Rio de Janeiro: Pallas, 2011. MELO, Elisabete. História da África e afro-brasileira: em busca de nossas origens. São Paulo: Selo Negro, 2010. BRASILEIRO, Jeremias. Cultura afro-brasileira na escola: o congado em sala de aula. São Paulo: Ícone, 2010.
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Unidade Curricular Optativa: Libras – Língua Brasileira de Sinais Carga horária: 72 h/a Compreender a Língua Brasileira de Sinais como meio de comunicação Competências necessário para atendimento em meios de hospedagem, alimentos e bebidas e similares. Aplicar o conhecimento básico com o uso do Alfabeto Manual e as Libras. Habilidades Comunicação e interpretação através da Língua Brasileira de Sinais. Discussão quanto ao papel da Língua Brasileira de Sinais e o Bases conhecimento a respeito. Transcrição para libras, as configurações da mão Tecnológicas e estrutura sintática. Possibilitar a comunicação visual e gestual entre surdos e ouvintes, divulgar a língua, a cultura e a comunidade surda. GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa? crença e preconceitos em Bibliografia torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009. Básica PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson, 2011. LACERDA, Cristina B. F. de. Intérprete de libras: em atuação na educação infantil e no ensino fundamental. Porto Alegre: Mediação, 2009. HONORA, Marcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado Bibliografia Complementar de língua brasileira de sinais. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009. V 1. HONORA, Marcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de língua brasileira de sinais. 2. ed. São Paulo: Ciranda Cultural, 2010. V 2. QUADROS, Ronice M.; KARNOPP, Lodenir B. Língua de sinais brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2004. SKLIAR, Carlos. (Org.) Surdez: Um olhar sobre as diferenças. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2001. GOLDFELD, Marcia. Criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. 2. ed. São Paulo: Plexus, 2002.
As obras de bibliografias básicas e complementares para o curso devem ser solicitadas pelos professores no semestre corrente ao coordenador do curso para aquisição no semestre seguinte e atualização do Projeto Político Pedagógico.
2.7 METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
O desenvolvimento das habilidades cognitivas têm como base os processos de ensinoaprendizagem que quando significativos produzem mudanças nos conhecimentos, comportamentos e ações das pessoas. O processo de ensino-aprendizagem baseado na junção entre teoria e prática provoca mudanças nas habilidades e conhecimentos prévios e contribui na construção de novos conhecimentos. Portanto, metodologicamente se faz necessário primeiro compreender os valores das pessoas envolvidas para definir objetivos comumente reconhecidos como
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significativos e só então o professor aproxima-se das competências do aluno para acionar suas várias habilidades, sejam elas cognitivas, sociais, afetivas ou de ação. A metodologia do Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria busca a totalidade do conhecimento, respeitando a especificidade das disciplinas levando em conta a interdisciplinaridade e a indissociabilidade entre o ensino, iniciação científica e extensão. O Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria enfatiza as metodologias e tecnologias que levem em conta as características e os aspectos inovadores do curso, sua inserção na realidade local e regional, favorecendo a formação de profissionais com visão holística e crítica da realidade. O aspecto da regionalidade é um dos principais enfoques no desenvolvimento dos conteúdos. A metodologia utilizada deve conduzir ao desenvolvimento do raciocínio e à reflexão crítica, associando aulas expositivas com seminários, discussão de textos, estudos de caso, visitas técnicas, e desenvolvimento de atividades práticas. São utilizados também os laboratórios de informática para uso de softwares de automação hoteleira, e laboratório de Alimentos e Bebidas para realização de aulas práticas no Módulo de A&B. A formação deverá garantir a constituição das competências objetivadas na área profissional, contemplando diferentes âmbitos do conhecimento profissional.
2.8 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
No Projeto original, não está previsto o TCC. O que buscou-se para as turmas até o presente momento, foi a apresentação de um projeto elaborado em conjunto com duas unidades curriculares: Desenvolvimento de Projetos e Empreendedorismo. O(s) professores(s) destas unidades desenvolvem um projeto interdisciplinar, inclusive analisando a sua viabilidade econômica, sendo a avaliação responsabilidade única do professor da unidade curricular.
2.9 MECANISMOS DE APOIO AO DISCENTE
Em observância a legislação, com o advento da Lei nº 11.788/08, o Serviço de Atendimento ao Estudante - SAE possui a função de promover uma relação entre a teoria e prática que contemple os conceitos desenvolvidos em sala, desenvolvendo a relação de ensino e aprendizagem. Observando este contexto a FUCAP, por meio do SAE, desenvolve
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mecanismos de orientação e encaminhamento profissional, obedecendo aos precedentes legais e a relação com os cursos da FUCAP. Dentre as principais atividades deste setor, encontram-se: Desenvolvimento de convênios com empresas para a oferta de oportunidades de Estágio; Controle dos Termos de Convênio, de Compromisso e Plano de Trabalho; Orientação, com o auxílio das atividades de membros do corpo docente, devidamente habilitados para tal função; Monitoria e controle do Plano de Trabalho e análise in loco e do relatório solicitado ao estagiário; Encaminhamento para atendimento psicopedagógico; Demais atividades regulamentadas pela lei.
As políticas de atendimento ao estudante e aos egressos da FUCAP contemplam a oferta de condições de ibilidade e permanência dos acadêmicos, promovendo um programa de acompanhamento, ainda em construção, mas que permite a inserção e o monitoramento deste acadêmico, sobretudo em suas condições profissionais, sem que seja quebrado o vínculo com a Instituição. Neste sentido, a FUCAP deve proporcionar um programa curricular que permita a formação humana e profissional convergentes entre si a partir de um corpo docente qualificado, uma infraestrutura adequada e um corpo-técnico istrativo sustentado nestes pressupostos. A Instituição tem disseminado uma cultura vinculada ao atendimento das necessidades do entorno, procurando investir recursos na construção de uma estrutura qualificada e promover um fluxo de informações pautadas nas premissas da indissociabilidade entre o ensino, iniciação científica e extensão. Desse modo, contribuindo para diminuir e evitar a centralização das informações acadêmicas e a duplicidade de trabalho entre a Secretaria Acadêmica e os Coordenadores de Curso. O objetivo deste procedimento é disponibilizar uma estrutura para a comunidade acadêmica, por meio da detecção de problemas referentes à produção de conhecimento. Desse modo, os acadêmicos da FUCAP encontram à sua disposição, dentre outras, algumas facilidades no qual se destacam a Biblioteca, os Laboratórios de Informática, a Internet, as Salas de Aula, o Manual do Acadêmico, a Secretaria e o sistema UNIMESTRE.
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A Biblioteca da FUCAP conta com um sistema que permite identificar a disponibilidade de seus títulos para consultas, empréstimos e pesquisas. Os alunos dispõem de uma biblioteca com o direto ao acervo, contando com materiais especiais de consulta – TCC’s – periódicos e salas climatizadas para estudo. Lá, ainda, o acadêmico pode receber orientações para a normatização de trabalhos técnico-científicos e de pesquisa bibliográfica. Na FUCAP, os egressos constituem grupos institucionais que não tem seu vínculo quebrado após a conclusão do curso. Por este fato, os Gestores e Coordenadores de curso buscam estar próximos a estes acadêmicos, sempre que assim possível for. Neste caso, com vias a promover a permanência e o fortalecimento dos laços institucionais, a FUCAP ensejou programas de educação continuada, extensão e, sobretudo, de Pós-Graduação Lato Sensu.
2.10 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO
A FUCAP, por meio da Comissão Própria de Avaliação, responsável pelos processos de Auto Avaliação, Avaliação Externa e Avaliação das Condições de Ensino, em consonância com o Conselho Superior, adotará um sistema de controle e acompanhamento da evolução geral do corpo docente a cada semestre, propondo melhorias, correções e apontamentos estratégicos, nos aspectos deficitários. Concomitantemente, a A-FUCAP acompanhará a evolução isolada de cada professor, da disciplina e suas inter-relações com as demais e do desempenho dos docentes, intervindo quando julgar necessário e adotando medidas que visam a melhoria no desenvolvimento dos conteúdos e no aproveitamento dos acadêmicos, por meio do processo da avaliação. Caberá à A: a avaliação do desempenho dos docentes; a sugestão de cursos de aperfeiçoamento e capacitação e em último caso, encaminhar considerações e sugerir a substituição do professor que não corresponder com as expectativas. A FUCAP, por meio da Comissão Própria de Avaliação, desenvolverá, a cada ano letivo, um projeto de avaliação baseado nas 10 dimensões propostas pelo SINAES. Pelas disposições da Lei nº 10.861/04, a instituição busca apurar as informações relevantes sobre o desempenho institucional, proporcionando aos dirigentes da FUCAP oportunidades de análises referentes ao cumprimento da Missão e da Visão Institucional. Em observância aos processos de avaliação, a cada semestre, a A-FUCAP desenvolverá junto à comunidade acadêmica um processo de sensibilização, corroborando a importância do processo avaliativo, permitindo que os membros da comunidade conheçam e
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se integrem com a identidade institucional da FUCAP, contribuindo para a fidedignidade do processo de avaliação. Ainda em consonância com a legislação, a A-FUCAP será constituída de acordo com o que se pede, e seu Projeto de Avaliação Institucional disponibilizado à comunidade acadêmica e apresentado a instituição por meio de simpósios semestrais, com a presença de toda a comunidade acadêmica. No âmbito do curso de Hotelaria, a autoavaliação se posiciona como um aspecto cultural, contribuindo com a consolidação das políticas de ensino para a graduação e, sobretudo, com o desenvolvimento de aspectos que orientam as reflexões no sentido das inovações propostas ao currículo. Neste contexto, os resultados do processo são fundamentais e contribuem para o desenvolvimento das propostas de melhoria no cerne estrutural e curricular. A A-FUCAP, por meio dos aspectos que consolidam a epistemologia da identidade da Instituição, coordena os procedimentos avaliativos alicerçados nos pressupostos da avaliação institucional e de cursos. No sentido da avaliação institucional, sob o amparo das dimensões do SINAES, a Comissão defende seu projeto de avaliação a partir das premissas de um aprendizado contínuo e sistemático, o qual sustenta a construção do conhecimento na Instituição. No contexto do curso, os procedimentos são organizados a partir da orientação dos instrumentos avaliativos, destacando as investigações no âmbito da organização didático pedagógica, da estrutura física e do corpo docente. Os resultados que se referem à organização didático-pedagógica mostram a eficácia dos aspectos estruturantes da matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria, onde o processo de formação contempla instrumentos que consolidam os métodos interativos de ensino. O Projeto Pedagógico, neste entendimento, é reconhecido pelo corpo social da FUCAP como sendo um diferencial competitivo, já que enseja, entre diversos aspectos qualitativos, a reflexão sobre as principais características regionais, inteirando os conhecimentos necessários a compreensão dos aspectos políticos, sociais e humanos da sociedade em geral. Neste sentido, o Corpo Docente é reconhecido como um diferencial de qualidade no âmbito institucional, onde se destaca a eficácia dos métodos de ensino utilizados e a observância aos aspectos de titulação requeridos à organização acadêmica da FUCAP. Nos aspectos estruturais, com base na percepção dos agentes da avaliação institucional, a estrutura física da FUCAP aloca seus usuários de modo satisfatório e permite o pleno desenvolvimento das aulas, de acordo com a demanda do Curso.
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As salas de aula e os laboratórios seguem estes pressupostos, obedecem aos aspectos elencados pelos instrumentos avaliativos, onde se destaca a plena condição de atender a todas as práticas curriculares. Já a Biblioteca, a partir dos aspectos elencados nos instrumentos de avaliação, foi reestruturada, sobretudo na questão do acervo, o qual atende plenamente ao curso. Neste sentido, destaca-se a contribuição dos resultados da Auto-Avaliação que permite, entre diversos aspectos, construir um Plano de Desenvolvimento do Acervo e da Estrutura da Biblioteca. Cabe destacar que em busca do processo de melhoria contínua a instituição implementa constantemente ações decorrentes do resultado da avaliação externa. Como a atualização do acervo bibliográfico, aumento do número de professores titulados, atualização do PPC, dos laboratórios de Informática e de Alimentos e Bebidas e aquisição de novos equipamentos multimídia na proporção de um por sala de aula.
2.11 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
A estrutura da FUCAP, em sua unidade sede, tem se consolidado continuamente por meio de investimentos efetuados pela Mantenedora, incorporando, gradual e continuamente, mecanismos efetivos para a melhoria da ocupação e utilização do espaço físico da Instituição. Estes investimentos se traduzem na melhoria do padrão das salas de aula, na elevação da qualidade geral e a utilização racional das instalações físicas, a modernização dos sistemas de climatização e iluminação da Instituição, o cuidado com a higiene e a conservação das dependências. Por meio dos direcionamentos propostos em seu PDI, a FUCAP busca se consolidar no ambiente da educação superior por meio de ações dinâmicas e arrojadas, atendendo aos ensejos da comunidade acadêmica e aos objetivos do processo de formação de seus egressos. Desse modo, visando à eficácia de seu processo de construção de conhecimento, a Instituição utiliza instrumentos de tecnologia de informação e comunicação para contribuir com as atividades de ensino e aprendizagem, especialmente pelo fato da necessidade de inserir o acadêmico em um contexto voraz, onde a tecnologia de informação e comunicação se faz presente a todo o momento. A partir da conjuntura identificada no cenário da profissão, percebe-se que a evolução tecnológica tem demandado as Instituições a construir e utilizar instrumentos diferenciados que permitam a interação entre o conhecimento teórico e a prática, envolvendo acadêmicos e
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docentes no processo de produção de conhecimento e na aplicação de diversos instrumentos que preconizam a formação da estrutura social da região. É por isso que a FUCAP disponibiliza ao estudante os laboratórios necessários para dar e ao processo de ensino e aprendizagem, com destaque para os laboratórios de informática em dois formatos (fixo e móvel) e de Alimentos e Bebidas, sendo que todos permitem o desenvolvimento de atividades práticas, além de orientar a socialização dos conhecimentos produzidos. Ainda se tratando de tecnologias de informação e comunicação, a FUCAP disponibiliza uma estrutura com diversos pontos de conexão à internet, além de retroprojetores multimídia (data-show) que estão disponíveis para a utilização dos professores, considerados recursos e atividades “meio” que orientam o processo formativo e a socialização de conhecimentos.
2.12 DINÂMICAS DE PRODUÇÃO E PUBLICAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO E CIENTÍFICO
A Produção Científica, Artística, Cultural ou Tecnológica na FUCAP se esmera em conseguintes essenciais para a produção de conhecimento em uma esfera social, tendo em vista a relevância das propostas designadas a este fim, sobretudo no âmbito das Instituições de Ensino Superior. Sob este aspecto, identifica-se a relevante contribuição dos docentes no sentido de promover a iniciação científica como um instrumento de ensino e aprendizagem, exercitando o potencial investigativo dos acadêmicos no sentido de promover conhecimentos inerentes as suas funções acadêmicas. A partir desta orientação, a produção de material didático, no âmbito institucional, deve conter uma relação de atividades alinhadas as dimensões curriculares, incluindo uma política de iniciação científica concretizada em carga horária docente e infraestrutura de apoio. Assim, o e aos acadêmicos se faz por meio de subvenções pecuniárias, ou não, promovendo o contato deste acadêmico com o âmbito das investigações. Nesta linha, a articulação e a proposição de uma política de produção científica que inclua a divulgação, publicação, relações inter-institucionais, convênios, cooperações e intercâmbios nacionais e internacionais, quando for o caso. Por meio de um aporte significativo do Coordenador do Curso, a Instituição preconiza práticas acadêmicas, sobretudo no âmbito do ensino e aprendizagem, que permitam a construção de conhecimento, especificamente na área de conhecimento do curso, e que
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contam com a participação conjunta de professores e acadêmicos. Destaca-se também que, de acordo com o Plano de Carreira da FUCAP, os docentes são incentivados a produzir um material didático por semestre, seja ele apostila, livros ou o que se fizer necessário para o desenvolvimento da disciplina. Para tanto, o material didático produzido deverá utilizar a bibliografia constante neste PPC. A iniciação científica apresenta-se como materialização da articulação da construção do conhecimento. Promovendo a imersão aos conhecimentos específicos do curso e a percepção social de sua área em diferentes dimensões. Ela tem a finalidade de promover a inserção dos acadêmicos no âmbito profissiográfico. Aperfeiçoando suas qualificações, por meio do estudo e pela construção da informação relacionada ao Curso de Graduação. Corroborando a possibilidade de desenvolvimento de competências e habilidades específicas a profissão, além de conhecimentos, valores e atitudes essenciais ao exercício da cidadania.
2.13 MECANISMOS DE INTERAÇÃO ENTRE DOCENTES E DISCENTES
O emprego de meios apropriados para adquirir os conhecimentos teóricos a, necessariamente, pela prática que ultrae a experiência empírica e contribua para a formação de aprendizagem com conteúdo e estrutura apropriados. Esse processo só é possível com a adequada interação entre docentes e discentes. O que se busca são modelos que visem a compreensão não fragmentado do conhecimento, onde, o professor não é apenas o transmissor de conhecimentos mas o provocador de saberes na sua totalidade. Por uma questão ética, o conhecimento, por representar uma forma de poder, deve ser tratado como um modo de os estudantes expandirem e aprofundarem a compreensão de si próprios e de seu mundo, uma vez que pode ajudar as pessoas a ter certo controle sobre suas próprias vidas. Numa sociedade democrática, o exercício da cidadania pressupõe a capacidade de procurar resoluções inteligentes para seus problemas tanto individuais quanto os que demandam uma ação coletiva. Um sistema de ensino que tenha esta preocupação não pode prescindir de tratar de questões relevantes para os alunos e de integrar saberes disciplinares com os professores. Nesse contexto, a interação entre docentes e discentes tem como base as habilidades e os conhecimentos prévios dos alunos, a cooperação dos alunos entre si e, principalmente, a iniciativa dos professores no intuito de propiciar novas habilidades e competências a elas relacionadas. Caberá aos professores e alunos envolvidos nos processos discutir temas ligados a elementos teórico-práticos concretos para o conhecimento e intervenção na realidade
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sociocultural do cotidiano da área de formação profissional do curso. Para tanto a prática pedagógica do professor deve: a) Privilegiar a aprendizagem, tendo o professor como mediador; b) Oferecer oportunidades de práticas simuladas ou em condições reais de trabalho paralelas ao ensino dos conteúdos teóricos; c) Dar ênfase às metodologias que possam desenvolver o espírito crítico, a análise e reflexão do aluno; d) Garantir a participação efetiva dos alunos nas aulas expositivas e demonstrativas; e) Estimular a aquisição de competências, habilidades e atitudes.
Os professores são estimulados a desenvolver situações-problema conjuntamente com seus alunos considerando ainda, a interdisciplinaridade e técnicas que envolvam estudo de caso. Importante destacar que todo esse processo é considerado no curso de capacitação dos docentes bem como na elaboração dos planos de ensino de cada disciplina.
2.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
O Processo de avaliação do ensino e aprendizagem, no Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria, observará as disposições dos regulamentos internos da FUCAP e seu Regimento Geral. A avaliação deverá ser orientada pelo currículo, denotando uma ideia global de princípios e macro conceitual de referências que se concretiza em práticas acadêmicas específicas. No curso de Hotelaria a avaliação considera o processo como conhecer, constatar, dialogar, indagar, argumentar, deliberar, raciocinar e aprender. Servindo como ponto de referência da prática e conhecimento da qualidade dos processos e dos resultados. Destarte, os envolvidos devem ser norteados por uma intenção formativa. Portanto a avaliação torna-se um mecanismo de auxílio que possui o fim de esclarecer objetivos, significados e metas da educação, se consolidando como um processo para determinar a eficácia dos envolvidos na qualificação do ensino. Considerando tais
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informações em conjunto com a possibilidade de ter, na avaliação, um instrumento norteador de ações corretivas a serem tomadas pelo professor. O Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria da FUCAP estabelece princípios para a ação avaliativa: É parte integrante do processo de ensino/aprendizagem e não deverá ser desenvolvida sem estar estreitamente relacionada aos referenciais pedagógicos e metodológicos que norteiam o curso; Os processos avaliativos terão sentido se forem tomados como instrumentos de retroalimentação dos processos de aprendizagem que caracterizam o curso; Os processos de avaliação deverão estar incrustados às competências e habilidades do perfil profissiográfico do curso; No caso do desempenho acadêmico ela deverá levar em conta, sempre que possível, às competências e habilidades relacionadas à articulação entre teoria e prática, à produção de conhecimentos, à aplicação dos conhecimentos em situações reais e à resolução de problemas; Os instrumentos de avaliação deverão ser elaborados e selecionados atendendo às especificidades dos componentes curriculares que compõem o curso, respeitando a diversidade de instrumentos; A avaliação deverá ser clara, para docentes e discentes, e não poderá se limitar ao domínio cognitivo e memorístico da aprendizagem; Deverá ser contínua, ocorrendo durante o processo como um todo, e envolvendo o julgamento dos alunos, uma vez que o processo como um todo e todos os envolvidos devem ser avaliados.
De acordo com o Parecer CNE/CES Nº 269, aprovado em 16/09/2004, as instituições devem adotar formas específicas e alternativas de avaliação internas e externas, que sejam sistemáticas e envolvam todos quantos se contenham no processo do curso. Devem ainda ser centradas em aspectos considerados fundamentais para a identificação do perfil do formando, estando presente o desempenho da relação professor e aluno. Em consonância com esta proposta a FUCAP adotará um sistema de avaliação de aprendizagem que contemple todas as esferas do desenvolvimento acadêmico e pedagógico, visto que é importante analisar este desenvolvimento, uma vez que preconizado em todas as esferas. Tudo será definido pelo Colegiado no decorrer da implementação operacional do curso.
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2.15 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS
2.15.1 Atividade de Extensão
O Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria incentiva seus alunos à participação nas atividades extra-classe através da realização de palestras, mini-cursos, organização de eventos, entre outras atividades práticas com o intuito de disseminar o conhecimento adquirido em sala de aula.
As disciplinas atuantes nestas atividades são: controle
higiênico-sanitário, governança, eventos, alimentos e bebidas, entre outras, sendo responsabilidade dos professores da área o acompanhamento e avaliação dos mesmos.
2.15.2 Interdisciplinaridade Entende-se por interdisciplinaridade, a elaboração de atividades entre duas ou mais ciências. Para a aquisição das competências apresentadas neste projeto para o Tecnólogo em Hotelaria, o aluno necessariamente deve sair do ensino tradicional, do modelo cartesiano e partir para experiências sistêmicas, observando, estudando o todo, para compreensão da realidade e principalmente para a formação do sujeito autônomo. A Faculdade Capivari prioriza em todos os seus cursos práticas pedagógicas interdisciplinares, para isso, em praticamente todas as reuniões pedagógicas com os docentes são realizadas atividades, discussões, leitura de textos sobre como trabalhar a interdisciplinariedade. Para muitos docentes, esta prática já faz parte do processo ensino aprendizagem,
com
diversas
ações
realizadas,
como
visitas
técnicas
orientadas
interdisciplinarmente, organização de eventos em sintonia com outra unidade curricular, pesquisa em hotel, elaboração de plano de negócio tratando de ações interdisciplinar nas áreas de contabilidade, marketing, empreendedorismo e desenvolvimento de projeto, entre outras atividades. Os acordos de cooperação entre a Faculdade e empresas de hospedagem, alimentos e bebidas e similares, visam as atividades interdisciplinares com maior efetividade e de maior facilidade para o processo de assimilação do conhecimento por parte dos acadêmicos. Como forma de interdisciplinaridade, semestralmente, quando possível, são realizadas visitas técnicas que englobam a maioria, quando não todas, das unidades curriculares. Com este propósito, os professores realizam atividades acadêmicas interligando o conteúdo apreendido em sala de aula com as situações práticas vivenciadas na visita.
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2.15.3 Atividade Prática Extra-Classe (APEC) Em cada unidade curricular há a realização de uma Atividade Prática Extra-Classe (APEC), que pode equivaler à carga horária prática de 15 (quinze) horas, ou equivalente, conforme cada disciplina conforme a matriz curricular. Nesta prática pedagógica, os acadêmicos, orientados pelo professor da unidade curricular, são encaminhados ao âmbito empresarial para desenvolvem atividade extra-classe, como: pesquisas, projetos, levantamento de dados, entrevistas, estudos de caso, entre outros. O principal objetivo desta atividade é promover o relacionamento dos alunos com as empresas de hospedagem, alimentos e bebidas e similares, fazendo com que, desde o primeiro módulo, o acadêmico tenha contato com o ambiente de trabalho, além de possibilitar contatos profissionais e interpessoais.
2.15.4 Visitas Técnicas A coordenação do curso, semestralmente, compromete-se no oferecimento e realização de uma visita técnica à empreendimentos e organizações da área de hotelaria e turismo. Em virtude do tecnólogo ter a necessidade da visualização prática do conhecimento, e considerando a não obrigatoriedade de estágio curricular obrigatório, as visitas técnicas proporcionadas são mais uma forma de integrar o aluno com o ambiente profissional. A realização desta atividade proporciona ao aluno a visão sistêmica e holística do funcionamento das empresas da área de hospitalidade. Através da visita técnica, o aluno observa as ações desenvolvidas pelas empresas de maneira crítica e reflexiva, aumentando o seu conhecimento sobre o tema. 2.15.5 Cursos de Extensão Como maneira de complementar as atividades desenvolvidas no ambiente sala de aula e com a finalidade de proporcionar o máximo de oportunidades de informação e conhecimento aos alunos, a coordenação do curso, semestralmente, compromete-se no oferecimento e realização de, pelo menos um curso de extensão na área de interesse de hotelaria e turismo.
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3 CORPO DOCENTE 3.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE
O Núcleo Docente Estruturante - NDE é uma instância de deliberação e discussão da instituição que tem como objetivo implementar, acompanhar e avaliar permanentemente o Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC) com a responsabilidade de implantar e consolidar os mesmos. São atribuições do NDE:
Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
Analisar, anualmente, o PPC e propor alterações para possíveis adequações às diretrizes curriculares nacionais e aos avanços no campo do ensino, da iniciação científica, da extensão e das práticas contemporâneas e sua articulação com projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), como forma de zelar pela integração curricular interdisciplinar;
Analisar e avaliar os planos de ensino a luz do PPC, recomendando à Coordenadoria dos Cursos possíveis alterações;
Propor melhorias na qualidade do ensino ofertado através de indicação de formas de incentivo à iniciação científica alinhados com a formação profissional do alunado.
O coordenador do Curso deve proporcionar adequada articulação do NDE com o Colegiado do Curso, com o objetivo de aprimorar o processo de oferta do curso e o cumprimento das normas legais aplicáveis. Cabe à Coordenação do Curso oferecer apoio técnico-istrativo ao NDE para o seu pleno funcionamento. Nesse contexto, a FUCAP enseja a qualidade do programa curricular a partir do envolvimento direto de professores titulados e, portanto, o NDE funda-se por meio da deliberação do Conselho Superior da Instituição, que avalizou suas atividades por meio da Portaria Institucional, permitindo que a equipe de Docentes participe e controle a implementação do Projeto do Curso. No que se refere às suas atribuições, o NDE visa o planejamento e controle da implementação do Projeto Pedagógico, refletindo e discutindo suas especificidades no âmbito
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do Curso. As atividades são coordenadas pelo Professor Coordenador do Curso, sendo esse o presidente do núcleo e o responsável direto por coordenar as reuniões e as demais reflexões do grupo de professores. A atuação do NDE é condicionada a um regulamento próprio e plenamente discutida no contexto do colegiado do curso, o qual é responsável por direcionar as reflexões do núcleo e lavrá-las a partir de uma reflexão final vinculada a cada atividade determinada. Dentre as principais atribuições do NDE, destacam-se aquelas vinculadas a elaboração do projeto do Curso, definindo a concepção e os fundamentos curriculares para o ensino, especificamente visando a estruturação dos conteúdos. O NDE do curso é responsável por analisar e fazer as considerações necessárias à obtenção dos objetivos do curso, especificamente a partir das perspectivas que se arrolam à área de conhecimento. Cabe ainda ao núcleo a condução dos trabalhos de estruturação das atividades curriculares e análise dos instrumentos de avaliação, respeitando os princípios metodológicos propostos pelo Colegiado do Curso, bem como supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso, avaliar os planos de ensino e demais matérias que compõem o escopo curricular de cada disciplina. O NDE do Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria, é formado pelos seguintes professores:
DADOS DO NDE DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM HOTELARIA Nome Janine Koenig Soares Nelson Granemann Casagrande Ana Paula Matias Emillie Michels Magda Ternes Dittrich
Titulação
R.T
Mestre Doutor Mestre Mestre Mestre
Integral Integral Integral Integral Parcial
3.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR
Os aspectos que norteiam a formação no âmbito da gestão do ensino superior requerem uma capacitação adequada e inerente ao desenvolvimento dos aspectos estruturantes do Curso. Neste sentido, a FUCAP dispõe de um profissional capacitado e com ampla experiência acadêmica e profissional para o exercício das funções de Coordenador de Curso.
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A Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria é exercida pela Profª Msc. Janine Koenig Soares. O regime de trabalho do Coordenador corresponde ao que é citado pelos manuais e roteiros avaliativos como sendo o Regime Integral. Neste caso, a Coordenadora desenvolve suas funções gerenciais, acadêmicas e estratégicas no âmbito do curso e da Instituição, compreendendo 40 horas semanais sendo, no mínimo 20 horas dedicadas à contribuição em projetos institucionais estritamente vinculados à formação discente, atendimento discente e docente. Nas considerações referentes à sua titulação, a Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria da FUCAP, possui Mestrado em Turismo e Hotelaria (UNIVALI) e Graduação em Turismo (Escola Superior de Turismo e Hotelaria). Com base nestes pressupostos, a Coordenadora do Curso desenvolve suas funções específicas e de acordo com as orientações ensejadas pelo curso, destacando sua atividade no âmbito corporativo e acadêmico, sustentado pela sua formação acadêmica e pelas competências de suas atividades corporativas e empresariais. Há de se destacar, portanto, que a Coordenadora do Curso, com experiência no Ensino desde 2000, está em plena dedicação à gestão do curso, caracterizando um procedimento claro de atendimento ao corpo social e promovendo a inserção institucional por meio do diálogo claro, transparente e influente, sempre amparado nos aspectos direcionados pelo Projeto do Curso. No contexto de suas funções gerenciais, a Coordenadora enseja a contribuição no sentido do planejamento do semestre, especificamente na seleção dos conteúdos a serem discutidos nas disciplinas durante o semestre letivo. Ainda neste sentido, a Coordenadora busca desenvolver sistemáticas de qualificação de seu corpo docente, sobretudo direcionando ações que serão pleiteadas durante o semestre, vinculando as principais necessidades identificadas na avaliação interna, as quais apresentam aderência com a atividade docente. Nas funções acadêmicas, considerando o vínculo relacionado aos aspectos gerenciais, a Coordenadora busca conhecer o perfil de seu alunado, verificando as principais especificidades deste público, no sentido de promover ações que visem o posicionamento dos métodos de ensino e dos aspectos que qualificam a estrutura curricular do Curso. Esta atuação torna-se destacada, sobretudo, em função da necessidade evidente da participação do Coordenador como agente de mudança no âmbito do curso. Neste sentido, nas horas que determinam o acompanhamento a estes acadêmicos, destacam-se o planejamento efetivo na busca de projetos que possuam aderência com o currículo, sobretudo os que permitam vincular os acadêmicos que buscam uma oportunidade
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de inserção profissional. A coordenação é atendida por uma secretaria e por toda uma estrutura istrativa de apoio acadêmico baseada nesta secretaria.
3.3 INFORMAÇÕES DO CORPO DOCENTE DO CURSO
O texto constitucional, sob a égide do capítulo direcionado a Educação, traz o conceito da Universidade, direcionando suas atividades no sentido da busca constante pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Neste sentido, estas instituições ensejam um amparo substantivo de pesquisadores, especificamente os que possuam uma formação no âmbito do Doutoramento. Com o advento da democratização do ensino superior, especificamente por meio da atuação das instituições privadas, destaca-se uma nova formação arrolada ao perfil docente, o qual enseja a compreensão dos aspectos curriculares, mas também busca evidenciar a relação entre teoria e prática na formação do egresso. Contudo, é evidente a preocupação relativa à titulação acadêmica, já que esta é imprescindível a atuação docente e substantiva na construção de uma estrutura vinculada a qualidade. A FUCAP enseja um perfil docente que busque a convergência de esforços na consolidação de uma identidade construída no alicerce do ensino por qualidade. Destarte, a Instituição se esmera por desenvolver competências no sentido de qualificar os docentes no âmbito de sua identidade e, sobretudo, promover um entendimento da complexidade dos diversos perfis sociais envolvidos com o ensino superior. Nesta ótica, com base nos registros institucionais, a Instituição obedece ao disposto no instrumento de avaliação de cursos. A partir desta orientação, a Instituição enseja a observância da Portaria 23/2010, a qual propõe uma nova métrica para a mensuração do Conceito Preliminar de Curso e, consequentemente, do Índice Geral de Cursos. Neste sentido, a FUCAP vale-se da prerrogativa de manter professores com o título de Mestre em seu corpo docente, valorizando a experiência acadêmica destes profissionais e ensejando a relação destes profissionais com os demais docentes com título de especialista, sobretudo no âmbito da troca de experiências profissionais. Os dados estratificados do perfil docente do Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria encontram-se descritos a seguir.
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Nome Ana Paula Matias
Regime de Trabalho Integral
Mestrado
Experiencia Profissional 12
Experiecia no Magisterio 5
Maior Titulação
Carla Leticia Ferreira Rigotti Silva
Horista
Especialização
25
0
Eleine Teixeira Pereira de Medeiros
Integral
Especialização
19
6
Eliane Duarte Ferreira
Parcial
Mestrado
28
11
Emillie Michels Eunice Alves Nascimento
Integral
Mestrado
11
7
Horista
Especialização
30
7
Fabricio de Medeiros Medeiros
Horista
Especialização
11
6
Ilane Frank da Silva
Horista
Mestrado
8
4
Janine Koenig Soares
Integral
Mestrado
2
15
Magda Ternes Dittrich Mauricio Dobiez
Parcial Horista
Mestrado Especialização
18 5
9 2
Mirian Gorete Ribeiro
Parcial
Mestrado
15
5
Nelson Granemann Casagrande
Integral
Doutorado
26
16
Pedro Paulo Gonçalves
Horista
Especialização
34
6
Rodolfo Lucas Bortoluzi
Parcial
Mestrado
6
2
Rodrigo Luvizotto Solange Machado Moretto
Horista
Doutorado
2
3
Horista
Mestrado
6
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Outro aspecto a se destacar é a evidencia positiva da qualidade docente na FUCAP, ao o da identificação dos resultados da avaliação interna. De modo sistemático, e já incutido na cultura da Instituição, a Avaliação das atribuições docente é parte integrante do programa de Avaliação Interna da FUCAP. Os resultados, desde a concepção do curso e a partir da contribuição dos acadêmicos, retratam a percepção da qualidade do corpo docente, sobretudo na observância dos aspectos curriculares e na relevância didática delineada no âmbito da transmissão do conhecimento.
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O processo de consolidação da Pós-Graduação no Brasil trouxe diversos benefícios ao fomento de práticas de ensino e aprendizagem no âmbito da Educação Superior, especialmente em função de processos de qualificação da força operacional de trabalho das Instituições. Anualmente, de acordo com o Plano Nacional de Pós-Graduação, aumentam os indicadores de titulação e os profissionais titulados am a se tornar aptos ao desenvolvimento de atividades de docência na educação superior. Mesmo com este aumento, ainda é importante destacar que algumas áreas não são devidamente acolhidas com a formação adequada, sobretudo em função da necessidade de se atentar para a valorização da profissão. As políticas educacionais propostas pelo Plano Nacional da Educação, am a nortear o importante fundamento de se constituir um corpo docente qualificado e apto a desenvolver atividades de aprendizagem pautadas na reflexão crítica e na produção de conhecimento. Contudo, áreas profissionais prioritárias para o desenvolvimento do país ainda não são atendidas com a formação de Doutores, tornando difícil a alocação de profissionais com este tipo de titulação. Mesmo assim a FUCAP se esmera para atender a esta estrutura, sobretudo pelo fato substantivo de permitir uma formação integral do acadêmico egresso do curso. Com um perfil voltado para as atividades técnicas, o curso da FUCAP preza pela valorização dos professores não doutores, tendo nestes profissionais os principais responsáveis pela integração entre a teoria e prática em âmbito profissional. Contudo, a Instituição busca nos professores Doutores o equilíbrio necessário entre o tecnicismo e a epistemologia, fomentando competências nos projetos pedagógicos que são fundamentais para o desenvolvimento da profissão. No momento em que preconiza o desenvolvimento de seu quadro docente e a estrutura curricular modular do curso, a FUCAP entende que a formação do corpo docente deve levar em sua estrutura o equilíbrio entre o profissional e a ciência, permitindo que o acadêmico possa vivenciar as atividades necessárias para sua formação. A partir dos aspectos inerentes a identidade da FUCAP, busca-se a consolidação das atividades docentes a partir da atividade destes agentes no contexto de seus cursos. A democratização do Ensino Superior no Brasil remete a uma reflexão sobre a importância da experiência profissional dos docentes, sobretudo na busca pela aderência entre suas atividades de formação e o que desenvolvem em suas atividades no mercado de trabalho. Neste sentido, é importante evidenciar que tal fato pode inviabilizar a presença dos docentes em tempo integral na Instituição.
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Com base nestas perspectivas, a Instituição busca profissionais que possam contribuir com suas experiências e que busquem compreender a complexidade inerente ao ensino superior, sobretudo em seu âmbito privado. Neste caso, busca-se a contratação de professores que contribuam de maneira parcial, os quais participam das reflexões no sentido de consolidar os aspectos curriculares e operacionais do curso. Destaca-se ainda, a oportunidade de participação nas instâncias decisórias da instituição e a colaboração nos projetos institucionais, determinando um clima organizacional favorável, tal como elenca um dos valores institucionais. Estes elementos perfazem um conjunto de programas, e quando bem integrados e coerentes entre si, possibilitam o estabelecimento de indicadores da melhoria da atuação docente na Instituição. A FUCAP pauta seu relacionamento com o corpo docente e técnico-istrativo mediante a implementação de políticas de relações humanas, sob a orientação de seus valores e devidamente vinculados à sua missão. Este processo evidencia a importância do profissional como ser humano e participante ativo das estratégias da Instituição. Para o Regime Horista, os docentes serão contratados com base na legislação trabalhista vigente e na Convenção Coletiva de Trabalho, abrangendo a categoria econômica dos estabelecimentos particulares de ensino e a categoria profissional dos professores. Este regime estabelece que o professor horista não poderá ultraar a carga horária semanal de 36 horas e também deve proporcionar a remuneração por qualquer atividade desenvolvida além das atuações vinculadas ao salário-aula. O que estiver acima destas considerações, a a ser enquadrado como professor em regime de trabalho parcial. Já aos membros do corpo docente em Regime de Tempo Integral são indicados pela Mantenedora e desempenham atividades acadêmicas designadas pelo Diretor Geral da SECAB, especificamente direcionadas ao planejamento e avaliação curricular ou institucional. Os índices mostrados revelam os desafios de uma instituição particular, situada na região sul do estado de Santa Catarina e exposta a uma alta concorrência local. Para se manter nesse mercado competitivo e carente de professores titulados, a FUCAP, com base nas inferências da A, deve destinar recursos oriundos de sua receita de anuidades para qualificação dos docentes, ofertando bolsas, ou incentivos de estudos, para cursos de Mestrado e Doutorado em instituições nacionais devidamente recomendadas pela CAPES.
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3.4 O COLEGIADO DO CURSO: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
Na FUCAP, o Colegiado de Curso possui autonomia significativa no sentido de deliberar sobre os aspectos inerentes ao desenvolvimento operacional, curricular e estratégico do Curso. Em específico, este colegiado é responsável por acompanhar a implementação do Projeto do Curso, propondo as alterações necessárias e discutindo os temas ligados ao desenvolvimento do currículo. A composição deste órgão, em específico, obedece ao disposto designado pelos órgãos reguladores do ensino superior brasileiro, evidenciando a participação do corpo social da Instituição no sentido de promover uma reflexão especifica relacionada a matéria determinada pela FUCAP. Neste caso, este órgão se compõe de membros de participação proativa na Instituição, onde se destaca o Coordenador de Curso, os Docentes que compõem o corpo de professores do Curso e dois acadêmicos que são indicados pela Direção Geral, com a anuência do Coordenador de Curso. Dentre as principais atividades deste órgão, destacam-se àquelas vinculadas as deliberações normativas do ensino, sob a jurisdição superior do curso em matéria que não seja de competência da Direção Geral de ensino. De igual modo, este órgão deve conhecer e deliberar sobre assuntos de natureza técnica, istrativa e funcional, elaborando normas de funcionamento e organização do curso de Engenharia Mecânica. Referente ao desenvolvimento do Curso, o Colegiado deve apreciar a proposta operacional do curso, contribuindo com as sugestões e considerações que se façam pertinentes no que se refere à operação técnica e curricular do programa. Ainda no âmbito de suas atividades, conforme o Art. 19 do Regimento Geral da FUCAP (2014, p. 7):
Cada Colegiado é responsável pelo planejamento, distribuição e execução das tarefas que lhe são peculiares, em todos os níveis e para todos os fins da educação superior, em subordinação aos órgãos superiores de coordenação do ensino.
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No contexto de suas atividades, devidamente regidas por ato próprio da Instituição, conforme o Art. 21 do Regimento Geral da FUCAP (2014, p. 7):
O Colegiado reúne-se, ordinariamente, em datas fixadas no calendário escolar, e, extraordinariamente, quando convocados pelo Coordenador, por iniciativa própria, por solicitação do Diretor ou a requerimento de dois terços de seus membros.
As atividades referentes à atuação deste órgão ensejam ações proativas de seus membros, especificamente no sentido da provocação de reflexões e inferências no âmbito estrutural do Curso, debatendo opiniões e perspectivas no sentido de estruturar a identidade do Curso. Conforme do Art. 22 do Regimento Geral da FUCAP (2014, p.7), compete ao Colegiado de Curso: I. Elaborar projetos de extensão e supervisionar a sua realização; II. Apreciar e votar as propostas de alteração do Projeto Pedagógico de Curso; III. Opinar sobre o perfil de professores a serem itidos nos quadros de educação; IV. Apreciar e aprovar o calendário anual de atividades do Colegiado; V. Aprovar manuais e normas de procedimentos, oriundos da área acadêmica.
Deve-se salientar que, em conjunto com a Comissão Própria de Avaliação, o Colegiado participa de modo ativo das reflexões relativas a avaliação interna, discutindo as sugestões e ponderações efetuadas pela A no sentido de buscar o epistemio da identidade institucional e conferindo representatividade significativa sobre os assuntos do Curso.
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3.5 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A PRODUÇÃO CIENTÍFICA, TÉCNICA, ARTISTICA E CULTURAL
A Produção Científica, Artística, Cultural ou Tecnológica na FUCAP se esmera em conseguintes essenciais para a produção de conhecimento em uma esfera social, tendo em vista a relevância das propostas designadas a este fim, sobretudo no âmbito das Instituições de Ensino Superior. Sob este aspecto, identifica-se a relevante contribuição dos docentes no sentido de promover a pesquisa como um instrumento de ensino e aprendizagem, exercitando o potencial investigativo dos acadêmicos no sentido de promover conhecimentos inerentes as suas funções acadêmicas. No âmbito do ensino superior, o texto constitucional aclama o desenvolvimento da pesquisa às instituições universitárias, sejam elas Universidades ou Centros Universitários. Entretanto, tem-se por fato de que os procedimentos metodológicos de pesquisa científica, promovem um aprendizado substantivo e, desse modo, a qualificação dos procedimentos de ensino e aprendizagem. A partir desta orientação, a pesquisa, no âmbito institucional, deve conter uma relação de atividades alinhadas as dimensões curriculares, incluindo uma política de pesquisa concretizada em carga horária docente e infraestrutura de apoio. Assim, o e aos acadêmicos se faz por meio de subvenções pecuniárias, ou não, promovendo o contato deste acadêmico com o âmbito das investigações. Nesta linha, a articulação e a proposição de uma política
de
produção
científica
que
inclua
a
divulgação,
publicação,
relações
interinstitucionais, convênios, cooperações e intercâmbios nacionais e internacionais, quando for o caso. Por meio de um aporte significativo da Coordenadora do Curso, a Instituição preconiza práticas acadêmicas, sobretudo no âmbito do ensino e aprendizagem, que permitam a construção de conhecimento, especificamente na área de conhecimento do curso, e que contam com a participação conjunta de professores e acadêmicos. Destaca-se também que, de acordo com o Plano de Carreira da FUCAP, os docentes são incentivados a produzir um material didático por semestre, seja ele apostila, livros ou o que se fizer necessário para o desenvolvimento da disciplina. A iniciação científica, é um dos meios de interação entre a teoria e a prática e fator importante na formação profissional do acadêmico. Esta integração poderá ser realizada por meio do ensino, iniciação científica e extensão e se dará a partir do momento em que a
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instituição e o Curso propiciem ao acadêmico a construção de conhecimentos ligados à sua área de atuação, priorizando sua aplicação no meio social. Assim sendo a iniciação científica apresenta-se como materialização da articulação da construção do conhecimento. Promovendo a imersão aos conhecimentos específicos do curso e a percepção social de sua área em diferentes dimensões. Ela tem a finalidade de promover a inserção dos acadêmicos no âmbito profissiográfico. Aperfeiçoando suas qualificações, por meio do estudo e pela construção da informação relacionada ao Curso de Graduação. Corroborando a possibilidade de desenvolvimento de competências e habilidades específicas a profissão, além de conhecimentos, valores e atitudes essenciais ao exercício da cidadania.
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4 INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS
4.1 GABINETES DE TRABALHO E ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA
A FUCAP, sobretudo em sua estrutura física, possui um caráter dinâmico e sustentado na orientação de sua oferta a partir dos aspectos qualitativos. Assim sendo, os gestores institucionais se esmeram em oferecer as condições de trabalho de acordo com as necessidades de seu corpo social, destacando, neste contexto, o atendimento ao corpo docente, realizado no âmbito de sua estrutura física. As instalações da Direção Geral e o complexo de gabinetes na unidade sede abrigam todos os segmentos deliberativos da Instituição, bem como os órgãos responsáveis pelas relações institucionais com a comunidade. Na unidade sede, percebe-se que as instalações são amplas e confortáveis, reservadas aos trabalhos acadêmicos, o que indica que o planejamento e a orientação para os investimentos devem ser planejadas, mantendo e, se for o caso, aumentando a qualidade estrutural no processo de crescimento institucional. Na unidade sede ainda encontram-se as instalações específicas à Secretaria de Registro Acadêmico e às demais funções acadêmicas da Instituição, cumprindo suas orientações emendadas nos documentos institucionais. A unidade sede ainda conta com as salas de aulas e da direção, a salas dos coordenadores de curso, a secretaria de matriculas, a A, as salas dos professores, a cozinha, os banheiros e a lanchonete. Destaca-se, neste contexto, a equipe de colaboradores responsável por controlar estas atividades, os quais estão devidamente amparados à gestão institucional. Complementando as atividades acadêmicas, a FUCAP ainda conta com espaços específicos e que servem de apoio à integração teórico-prática dos conhecimentos, destacando o Auditório, com capacidade para 300 pessoas, os dois laboratórios de informática com capacidade para 50 acadêmicos cada e o laboratório de Alimentos e Bebidas para 40 acadêmicos, a Biblioteca com capacidade plena para o atendimento aos membros do corpo social. A partir deste registro, percebe-se que a FUCAP, especificamente em sua estrutura física, contempla uma estrutura devidamente equipada para as deliberações do Coordenador do Curso e para o atendimento aos professores em vias de reuniões de planejamento curricular ou demais reflexões que sejam pertinentes. Nesta estrutura, destacam-se as evidencias tecnológicas, sendo que possuem o ir à Internet e atendem de modo suficiente e pleno os aspectos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.
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Importa destacar também que a FUCAP apresenta dependências para as atividades dos Professores contratados em regime de tempo integral, na medida em que existe demanda para o desenvolvimento de trabalhos interdependentes. As estruturas são compartilhadas com docentes de outros cursos e ainda são adequadas as necessidades de trabalho dos docentes, permitindo que exista uma estrutura confortável e aderente as demandas que se apresentam em função do ensino de qualidade ensejado pela FUCAP.
4.2 ESTRUTURA DA SALA DOS PROFESSORES
A FUCAP pauta seu relacionamento com o corpo docente e técnico-istrativo mediante a implementação de políticas de relações humanas, sob a orientação de seus valores e devidamente vinculados à sua missão. Este processo evidencia a importância do profissional como ser humano e participante ativo das estratégias da Instituição. Neste sentido, a oferta de condições de trabalho recebe uma considerável atenção, evidenciando a oferenda de uma estrutura qualificada e que permite o trabalho de acordo com as premissas da qualidade. Sob este aspecto, destacam-se as salas de aula e os laboratórios climatizados, a sala dos professores com o a internet sem fio assim como em toda a estrutura da FUCAP e que permite que professores e acadêmicos estejam constantemente em contato. Destaca-se também, o apoio a reprodução de material didático e de modernos equipamentos audiovisuais para utilização em sala de aula. Em linhas gerais, o ambiente de trabalho na Instituição oferece condições para o trabalho docente, sobretudo ao ofertar um ambiente para reflexões e discussões sobre a construção curricular direcionada ao semestre letivo. Além disso, a Direção Geral da Instituição oferece condições para que as reflexões gerais efetuadas pelo conjunto de professores da Instituição, e do referido Curso, sejam realizadas em ambientes fora da estrutura física da FUCAP, promovendo, entre outros aspectos, a integração entre os diversos agentes que compõem o corpo docente da Instituição. Tal postura induz ao aumento da criatividade pessoal docente para desenvolver programas de iniciação científica e de extensão, melhorando a sintonia docente e discente com as demandas da sociedade regional, nacional e internacional e introduzindo o docente como diferencial competitivo na FUCAP. No âmbito da Instituição, a Sala dos Professores aglutina uma estrutura climatizada e que comporta os membros do corpo docente com conforto e com os equipamentos necessários para o pleno desempenho do planejamento das aulas e das discussões necessárias à formalização do escopo curricular. De igual modo, a
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estrutura direcionada para a sala dos professores atende plenamente aos requisitos essenciais aos fins propostos, destacando a dimensão, que permite alocar confortavelmente os professores, a limpeza, realizada diurnamente pelos responsáveis por estes serviços na Instituição. Da mesma forma, pode-se evidenciar a acústica, a ventilação, visto que a sala possui um climatizador de ar, a conservação dos equipamentos e a comodidade ofertada pela estrutura designada.
4.3 ESTRUTURA DAS SALAS DE AULA
A infraestrutura da FUCAP converge à construção de condições gerais para o desenvolvimento do ensino presencial da graduação, da extensão e da Pós-Graduação – lato sensu – a partir de suas especificidades. Neste contexto, a formação acadêmica requer um ensino integrado aos preceitos da ciência e a extensão, provendo instalações e recursos que exigem da mantenedora e dos gestores a utilização de investimentos racionais na aquisição de recursos, manutenção, atualização dos equipamentos e acervos e na ampliação, limpeza, funcionalidade e adequação dos espaços físicos. Os espaços da instituição tornam-se canais abertos ao processo formativo, os quais são adicionados ao corpo docente e à estrutura istrativa da FUCAP. Nesta dimensão, as investigações da infraestrutura física na Instituição se justificam a partir da oferta de uma estrutura qualificada ao corpo social, sobretudo por meio de uma compreensão pautada no desenvolvimento dos equipamentos e serviços oferecidos. No prédio da FUCAP são 30 salas que abrigam os cinco cursos de graduação e os programas de extensão e especialização lato sensu, para o início do semestre letivo de 2015 está prevista a inauguração do Anexo A, que contará com o novo laboratório de Alimentos e Bebidas e mais 24 salas de aula. As investigações da avaliação demonstram que é perceptível a coerência da estrutura física com a adequação dos programas de graduação, já que a comunidade acadêmica, sobretudo acadêmicos e professores, atestam a qualidade dos aspectos físicos. Destaca-se também que a FUCAP se utiliza o PDI como base para as orientações e o desenvolvimento dos aspectos físicos, o que concerne à construção de um plano de manutenção e adequação de determinados materiais de utilização no âmbito dos programas institucionais.
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Com relação à utilização da tecnologia da informação, especificamente vislumbrando o seu crescimento em âmbito de graduação, a FUCAP buscará desenvolver sua estrutura física que já conta com uma aparelhagem completa para o desenvolvimento do ensino da graduação, com destaque para as salas de aula que contem os seguintes itens: uma estrutura de alto desempenho nas salas de aula, a partir dos equipamentos instalados, destacando os seguintes: • Antena para o à Internet sem fio; • Retroprojetor multimídia;
A utilização destes instrumentos se aperfeiçoa a cada ano, permitindo a inserção tecnológica de alto desempenho, diferenciando a estrutura física das salas de aula da FUCAP. É importante destacar que os laboratórios da possuem um Plano de Atualização dos softwares e equipamentos disponíveis na Instituição, contribuindo de maneira sistemática à consolidação desta estrutura. A partir dos procedimentos de avaliação interna, é possível perceber que as Salas de Aula da FUCAP, atendem de modo excelente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade, qualificando os aspectos inerentes à transmissão do conhecimento e a comodidade do acadêmico e do professor.
4.4 INFRA-ESTRUTURA DE LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS À ÁREA DO CURSO Um novo laboratório de Alimentos e Bebidas ará a ser utilizado em 2015, dando mais conforto e melhores condições de aprendizagem aos educandos. A seguir são apresentados os dados do laboratório: Laboratório de Alimentos e Bebidas Cozinha pedagógica
Área (m2)
m2 por aluno
30
1,5
O laboratório conta também com os seguntes equipamentos: EQUIPAMENTOS
QUANTIDADES
Liquidificador
01
Refrigerador
01
Freezer
01
Armário de Madeira
03
Armário de Aço
01
81
EQUIPAMENTOS
QUANTIDADES
Liquidificador
01
Refrigerador
01
Mesa Quadrada (madeira)
04
Bancada Inox
01
Cadeiras
05
Fogão Industrial
01
Fogão Elétrico
01
Pia
05
Batedeira
01
Liquidificador Industrial
01
Batedeira Industrial
01
Frigideira Média
02
Frigideira Grande
04
a Grande Com Tampa
08
a pequena e média
05
PRATOS
QUANTIDADES
Prato Raso de Porcelana
34
Prato Fundo de Porcelana
38
Prato de Lanche de Porcelana
23
Pires de Porcelana
64 XÍCARAS
QUANTIDADES
Xícara Pequena de Porcelana
26
Xícara Grande de Porcelana
35
COPOS
QUANTIDADES
Copo de Caipirinha
36
Copo d' água
33 TAÇAS
QUANTIDADES
Taça vinho branco
30
Taça vinho tinto
34
82
TAÇAS
QUANTIDADES
Taça d' água -
28
Taça martini
05
Taça Longa
35
Taça Curta
02
Taça conhaque
06 TRAVESSAS PLÁSTICAS
QUANTIDADES
Travessa Pequena
04
Travessa Média
02
Travessa Redonda
02
Travessa Com Relevo Funda
03
Travessa Oval
12
Travessa Oval (branco)
03
Travessa Oval (verde)
01
TRAVESSAS DE INOX Travessa Oval (média)
QUANTIDADES 02
TRAVESSAS DE VIDRO
QUANTIDADES
Travessa Oval (funda)
02
Travessa Quadrada (funda)
01
FORMAS
QUANTIDADES
Forma de Bolo Teflon Quadrada (média)
02
Forma de Bolo Teflon Redonda em Cone
01
Forma de Bolo em Cone
04
Forma de Pizza
03 JARRAS
QUANTIDADES
Jarra de Vidro
03
Jarra de Plástico Grande Com Tampa
02
BANDEJAS
QUANTIDADES
Bandeja de Inox (grande)
01
Bandeja de Inox (média)
01
Bandeja Plástica Grande
02
83
TALHERES
QUANTIDADES
Colher (grande)
03
Colher de Sopa
36
Colher de Sobremesa
34
Colherzinha de Chá
34
Colherzinha de Café
41
Garfo Grande de dois dentes
03
Garfo
35
Garfo de Sobremesa
34
Garfo de Peixe
36
Faca de Serra
33
Faca para Sobremesa
37
Faca de Corte (cabo branco)
01
Faca de Legumes (pequena de cabo branco)
03
Concha (pequena)
05
Concha (grande)
02
Concha (funda)
03
Escumadeira
5
Colher para arroz
10
Pegador de salada
5 BACIAS PLÁSTICAS
QUANTIDADES
Bacia Plásticas Grande (branca)
02
Bacia Plástica Média (azul)
02
VASILHAS PLÁSTICAS
QUANTIDADES
Vasilha Pequena (com tampa)
05
Vasilha (funda)
01
UTENSÍLIOS VARIADOS
QUANTIDADES
Tábua de Corte
11
Socador
01
Bico para confeitar
10
Saco para confeitar
05
Abridor de Lata
04
Abridor de Garrafa
01
84
UTENSÍLIOS VARIADOS
QUANTIDADES
Abridor de Vinho
01
Saca Rolha
01
Amolador de Faca
01
Espremedor de Alho
01
Ralador de Mão
03
Mini Ralador
02
Ralador 4 faces
01
Espátula Grande
05
Pegador de Macarrão
01
Pegador de Gelo
02
UTENSÍLIOS VARIADOS
QUANTIDADES
Açucareiro Inox (com colher)
03
Saladeira Grande
01
Balança Branca (10 Kg)
01
Caneca de Alumínio
12
Escorredor Plástico de Macarrão
01
Fruteiras Plásticas
03
Copo Medidor
01
Porta Gelo Inox (com pegador de gelo)
02
Coqueteleira Inox
01
Socador de Plástico
01
Canivete Suíço (abridor de garrafa; saca rolha, canivete)
01
Colher bailarina
02
Jogo Americano (2 porta prato; 1 Colher de pau; 10 palitos Japonês)
01
Caçarola
01
85
4.5 O AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
A FUCAP dispõe de uma moderna estrutura de informação e comunicação, contando com uma assessoria que promove a consolidação dos princípios vinculados à tecnologia na Instituição. Estes profissionais estão segmentados em diversos âmbitos de conhecimento, prestando serviços no âmbito estrutural e de software, amparando a utilização das plataformas tecnológicas e auxiliando a gestão istrativa da Instituição. Este setor torna-se responsável pelo pleno funcionamento de todos os equipamentos do curso, garantindo o pleno o às informações a partir de qualquer terminal, mantendo o o à internet à todos os acadêmicos, professores e colaboradores da FUCAP. Com a intenção de garantir o pleno o aos equipamentos de informática, servidores e serviços de rede de computadores, além da comunicação interna e externa da Instituição, o Departamento Informática mantém alguns serviços complementares, destacando o apoio UNIMESTRE. A FUCAP possui Laboratórios específicos e apropriados aos seus cursos de graduação, sendo que há um núcleo responsável pela conservação dos equipamentos, substituição e aquisição de materiais em conformidade com as necessidades apresentadas durante os semestres letivos. Entretanto, não existe uma previsão determinada ou um plano necessário à atualização ou a fundamentação do trabalho para os laboratórios. A estrutura dos laboratórios de informática é preparada para receber 50 acadêmicos, sendo que estão de acordo com as premissas dos instrumentos avaliativos, os quais concernem em um número determinado de acadêmicos por base de trabalho. Os laboratórios apresentam uma estrutura muito boa, especificamente em relação aos equipamentos disponíveis. Isso fica claro a partir dos dados emitidos por acadêmicos e professores nos processos avaliativos, já que a estrutura dos laboratórios atende de maneira adequada às necessidades pedagógicas. A Instituição ainda dedica-se ao estudo da necessidade de se constituir um plano de manutenção e aquisição de materiais, com vias a proporcionar a implantação de uma nova estrutura. Assim como na biblioteca, isso vai consolidar as diretrizes substantivas à utilização destes equipamentos, bem como as penalidades pelo mau uso.
86
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ensino superior, em uma abordagem epistemológica, parte do pressuposto que direciona a formação de agentes capacitados a refletir de modo sistêmico na orientação construtivista de uma nova sociedade. Sob este contexto, Melo (2002) destaca o aspecto colaborativo da Universidade no sentido de promover a qualificação do entorno no qual ela está inserida. Contudo, para que tal fato se consolide, há de se observar os dispostos constitucionais inerentes ao exercício do ensino superior, especificamente na observância de seus aspectos de qualidade. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB – regulamenta o disposto no texto constitucional, regulamentando os pressupostos elencados no sentido da promoção do ensino superior com qualidade. Neste sentido, no lume de seu artigo 209 expõem-se os direcionamentos vinculados a oferta do ensino superior sob a égide das questões vinculadas a qualidade. Sob estes aspectos, a avaliação da qualidade no ensino superior a a regular e direcionar a autorização e o credenciamento de novas instituições a partir de preposições elencadas pelos órgãos reguladores. Os aspectos estruturantes da revisão sistemática permitem elucidar as evidencias empíricas sobre a aprendizagem no contexto gerencial do ensino superior, elencando métodos e sistemas que permitem compartilhar experiências, ferramentas e processos que ensejem a construção do conhecimento. Nesta preposição, a construções teórico-metodológicas no sentido de sedimentar a memória organizacional neste segmento deve partir do pressuposto do respeito aos princípios estruturais e técnicos de cada modelo institucional, solidificando premissas inerentes à construção de uma organização que aprende. Com base neste pressuposto, a construção de uma organização orientada ao aprendizado deve partir da utilização dos ativos intangíveis disponíveis na instituição, consolidando a estruturação cognitiva sob o lume dos aspectos gerenciais. Desse modo, pressupõe-se uma evidencia concreta, onde a convergência de esforços a pela compreensão do sistema processual da organização do ensino superior.
87
APÊNDICES APÊNDICE A – Regulamento do NDE
REGULAMENTO GERAL DO NDE - FUCAP
Dispõe sobre o Regulamento Geral do Núcleo Docente Estruturante da Faculdade Capivari
O Conselho Superior da FUCAP Faculdade Capivari, no uso de suas atribuições, RESOLVE: Art. 1º APROVAR as normas para o funcionamento do Núcleo Docente Estruturante da FUCAP
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º O Núcleo Docente Estruturante, Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010, é um órgão institucional responsável pelo desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso e pelo auxilio a coordenação nas analises dos instrumentos de ensino e aprendizagem. Parágrafo Único: O Núcleo Docente Estruturante atuará de acordo com as orientações do Coordenador do Curso e debaixo da subordinação dos Colegiados de Curso em atividade na instituição. Art. 3º O Núcleo Docente Estruturante deve propiciar a complementação das analises do processo de ensino e aprendizagem, executando ações planejadas e avaliadas, de acordo com os manuais de Avaliação de Curso, propostos pelos órgãos reguladores. Art. 4º Nos termos legais, vigentes, o Núcleo Docente Estruturante deve ser composto por pelo menos cinco docentes do curso, de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral ou parcial, que respondem mais diretamente pela concepção, implementação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso.
CAPÍTULO V - DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE FUCAP. Art. 5º Compete ao Núcleo Docente Estruturante da FUCAP auxiliar e operacionalizar, em conjunto com os Coordenadores de Curso, o desenvolvimento do Projeto Pedagógico dos cursos da FUCAP tendo, entre outras, as seguintes atribuições: I-
Garantir a eficácia do Projeto, ampliando as oportunidades de desenvolvimento institucional;
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II-
Auxiliar o desenvolvimento dos processos devidamente coordenados pelos professores;
de
ensino-aprendizagem,
III-
Responder pelas análises dos materiais de ensino e auxiliar a tomada de decisão dos coordenadores em relação ao desenvolvimento de novas ferramentas de aprendizagem;
IV-
Atuar, sob a subordinação dos Colegiados, buscando apoiar o desenvolvimento pedagógico da FUCAP;
V-
Criar eventos e auxiliar a direção na busca por profissionais que ministrem práticas de formação continuada;
VI-
Prestar todas as informações relevantes aos Coordenadores de Curso em relação às análises que forem realizadas;
VII-
Fornecer retorno regular ao Colegiado de Curso, obedecendo ao cumprimento deste regulamento;
VIII- Entregar à Coordenação de Cursos, ao final de cada análise, um relatório com as informações de todas às analises realizadas. IX-
Participar de reuniões convocadas pelo Conselho Superior;
X-
Oferecer sugestões para eficácia e eficiência das atividades pedagógicas da Instituição.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 6º – Os casos omissos são resolvidos pelo Coordenador de Cursos, juntamente com Diretor Geral, sujeitos à aprovação dos mesmos, ouvidos o Conselho Superior, de acordo com o previsto no seu Regimento. Art. 7º - Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Capivari de Baixo, 20 de junho de 2010.