SUMÁRIO Prefácio do autor………………………………………………………… Primeira parte Dízimo: a nossa aliança de prosperidade com Deus……………… Segunda parte Dízimo: atitude de fé e de fidelidade………………………………….. Terceira parte O dizimista fiel é amigo de Deus………………………………………. Quarta parte O meu dízimo na Casa do Tesouro……………………………………. Quinta parte O valor do nosso dízimo………………………………………………….. Sexta parte O nosso dízimo revela a prosperidade verdadeira………………….. Sétima parte O dízimo nos momentos de tribulação financeira………………….. Oitava parte Eu sou uma semente bendita………………………………………….. Nona parte O dízimo da graça é o dízimo da fé…………………………………….. Décima parte Os dízimos e as ofertas dos justos……………………………………… Décima primeira parte Como atua o espírito devorador………………………………………….. Décima segunda parte Ser fiel dizimista na Casa de Deus é um privilégio…………………… Décima Terceira parte Conclusão……………………………………………………………………….
SUMÁRIO Prefácio do autor………………………………………………………… Primeira parte Dízimo: a nossa aliança de prosperidade com Deus……………… Segunda parte Dízimo: atitude de fé e de fidelidade………………………………….. Terceira parte O dizimista fiel é amigo de Deus………………………………………. Quarta parte O meu dízimo na Casa do Tesouro……………………………………. Quinta parte O valor do nosso dízimo………………………………………………….. Sexta parte O nosso dízimo revela a prosperidade verdadeira………………….. Sétima parte O dízimo nos momentos de tribulação financeira………………….. Oitava parte Eu sou uma semente bendita………………………………………….. Nona parte O dízimo da graça é o dízimo da fé…………………………………….. Décima parte Os dízimos e as ofertas dos justos……………………………………… Décima primeira parte Como atua o espírito devorador………………………………………….. Décima segunda parte Ser fiel dizimista na Casa de Deus é um privilégio…………………… Décima Terceira parte Conclusão……………………………………………………………………….
PREFÁCIO DO AUTOR Resolvi escrever um livro sobre o dízimo por algumas razões fundamentais, tais como o desconhecimento do assunto por muitas pessoas, a falta de literatura específica sobre o assunto e, principalmente, por crer que as bênçãos inesgotáveis da parte de Deus estão ao alcance de todo aquele que for fiel em seu dízimo. Por ser um assunto muito específico procurei abranger o tema de uma forma bem variada, a fim de proporcionar a todos uma reflexão mais profunda sem, contudo, abrir mão de um contexto doutrinário à luz da Palavra de Deus. Por isto, em alguns trechos há a impressão de estarmos diante de uma explicação que já foi feita ou de um versículo bíblico que já foi usado. Também é importante ressaltar que o livro “Dízimo - Aliança de Prosperidade com Deus” nasceu do resumo de vários estudos que foram ministrados por mim ao longo de 4(quatro) anos. Este é um livro vocacionado para a Igreja e creio que será um grande instrumento para o pastor de uma Igreja local e seus membros. Outra observação pertinente é que na década de 80(oitenta) do século ado, a chamada “Teologia da Prosperidade” ganhou muita força entre os líderes de várias denominações evangélicas. Contudo, a busca incessante por bênçãos financeiras acabou por provocar uma quebra de espiritualidade na vida de muitas pessoas. Isto porque há uma grande diferença entre receber as bênçãos financeiras, que todos têm direito ao serem fiéis a Deus e, pura e simplesmente, relacionar-se com Deus apenas para receber uma bênção financeira. No primeiro caso, muitos conseguem tomar posse dos que lhe pertencem, pois aprendem que a bênção de Abraão chegou até suas vidas por intermédio da fé em Cristo Jesus. Observe o que a Bíblia afirma sobre isto: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito (Gl 3: 13,14)” Por outro lado, as pessoas que buscam a Deus somente por bênçãos materiais (financeiras), acabam sendo iludidas em sua fé e podem até se desviar dos caminhos do Senhor Deus. Infelizmente, muitos casos originados por esta falta de entendimento espiritual têm-se registrado na Igreja de Cristo em todo o mundo. Assim sendo, ao ler o livro “Dízimo – Aliança de Prosperidade com Deus”, o(a) leitor(a) vai aprender a dar os os necessários para conquistar tudo o que tem direito como filho de Deus.
Isto porque procurei fugir das explicações clássicas, analisando o assunto do dízimo como um todo e sempre dentro de uma perspectiva bíblica extremamente ampla, como já me referi acima. Por fim, creio que nas páginas deste livro, o Espírito Santo irá atuar fortemente em você para que as janelas do céu sejam abertas em sua vida. Que o Senhor Deus te abençoe rica e abundantemente, em Nome de Jesus! PRIMEIRA PARTE DÍZIMO: A NOSSA ALIANÇA DE PROSPERIDADE COM DEUS Todo aquele que confessa a sua fé no Senhor Jesus deve conhecer a importância de ser fiel em seus dízimos na Casa de Deus, onde se alimenta espiritualmente. Dar o dízimo é uma atitude de fé tão pura e poderosa que Deus promete abrir as janelas do céu e derramar sobre nós bênçãos sem medidas (Mal 3:10). Estas janelas do céu representam a nossa aliança de prosperidade com Deus, isto é, são as maravilhosas bênçãos que Deus reserva para todos aqueles que assumem um relacionamento espiritual com Ele. Vamos meditar em 2(duas) destas maravilhosas bênçãos. 1ª) Jesus diz que “devemos buscar em primeiro lugar o Reino de Deus, e a Sua Justiça, para que todas as coisas nos sejam acrescentadas (Mt 6: 33)”. Somente a pessoa que é de fato convertida em seu coração (e não em sua mente) recebe entendimento da parte de Deus para enxergar a dimensão espiritual do seu dízimo. A pessoa fiel em seu dízimo busca em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua Justiça e, por isto, através da sua atitude está sempre lembrando a Deus os seus direitos como filho( todas as coisas que necessitam ser acrescentadas)! “Contudo Eu me lembrarei do meu concerto, que contigo fiz nos dias da tua mocidade; e estabelecerei contigo um concerto eterno ( Ez 16:60)”. 2ª) A Bíblia diz que “todos aqueles que esperam em Cristo somente nesta vida tornam-se mais miseráveis do que todas as outras pessoas (I Cor 15:19)”.O que isto significa? Ora, significa que o nosso relacionamento com Deus deve ser acima de tudo, um relacionamento com propósitos espirituais. Um relacionamento no qual reconhecemos e confessamos a nossa total e exclusiva dependência em relação a Ele.
É exatamente neste ponto que o ato de darmos o nosso dízimo torna-se a expressão viva desta nossa fé e, conseqüentemente, desta nossa dependência total e exclusiva nEle. Por causa disto a Bíblia diz: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor ( I Cor 15: 58)”. A partir deste ponto, encontramos base nas Sagradas Escrituras para assumirmos a nossa atitude perante Deus, como fiéis dizimistas da Casa do Senhor. Isto acontece porque matamos o nosso “eu” e reconhecemos a Sua soberania e vontade. “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas ( Prov 3: 5,6)”. Assim sendo, para que as bênçãos reservadas aos dizimistas venha sobre a suas vida você deve dar os seguintes os: 1º) Agradecer a Deus por tudo que represente o fruto do nosso trabalho. 2º) Dar o nosso dízimo de tudo o que represente o fruto do nosso trabalho. 3º) Determinar os nossos direitos como Herdeiros de Deus e co-herdeiros em Cristo Jesus (Rm 8:17).
SEGUNDA PARTE DÍZIMO: ATITUDE DE FÉ E DE FIDELIDADE A Igreja de Cristo é um corpo formado por todos aqueles que, um dia, conheceram e aceitaram ao Senhor Jesus como Salvador de suas vidas. Na situação de Igreja de Cristo fomos libertos do poder das trevas e das garras de satanás. “O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do filho do seu amor; em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados ( Cl 1: 13,14)”.
Se por um lado esta revelação de poder torna, cada um de nós, mais do que vencedores sobre todas as coisas (Rm 8:37), por outro lado, nos torna dependentes de um relacionamento direto, puro e sincero com o nosso Salvador. Quando assumimos este relacionamento e buscamos, através da oração, uma orientação da parte de Deus para saber se devemos devolver o nosso dízimo a Ele ou não, a resposta vem em 2 (duas) atitudes que o Espírito Santo espera de cada um de nós, as quais são: 1ª 2ª
ATITUDE DE FÉ ATITUDE DE FIDELIDADE
I. COMO TER UMA ATITUDE DE FÉ CORRETA A atitude de fé correta é a atitude que revela a prática na Palavra que cremos. Observe que Abraão, Isaque, Jacó e todos os filhos de Israel tiveram esta atitude porque ou receberam a revelação direta de Deus ou tornarem-se dizimistas por causa da lei de Moisés depois que ela foi estabelecida. E em relação a nós, como Igreja de Cristo na terra? Como devemos proceder? Ora, devemos seguir o exemplo de nossos irmãos da Igreja primitiva e de milhões e milhões que têm praticado a fé em devolver o dízimo a Deus até os dias de hoje, para Honra e Glória do Senhor Jesus. Em Hebreus 7:8, o Espírito Santo nos revela o seguinte: “E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, Aquele de quem se testifica que vive”. Esta palavra quer dizer que apesar de você devolver o seu dízimo na Igreja visível – o ministério no qual congregamos - o seu dízimo alcança o mundo espiritual, no qual reinamos como Igreja de Cristo. Assim sendo, a nossa atitude de fé ao devolvermos o dízimo a Deus faz as janelas do céu se abrirem para nós. Não por causa da lei, mas por
causa do temor pela Palavra de Deus. Este temor gera a fé e, consequentemente, traz as bênçãos sem medidas para as nossas vidas.
ATITUDE DE FÉ ( homens que morrem)
MUNDO ESPIRITUAL (Aquele de quem se testifica que vive)
DEVOLVER O DÍZIMO
ABRIR AS JANELAS DO CÉU
Aqui inicia-se o bom combate da fé em relação a prosperidade. Assim sendo, nesta fase devemos usar a nossa autoridade como dizimistas na Igreja de Cristo para 2( duas) situações: 1ª) Tomar posse das bênçãos que temos direito 2ª) Repreender o espírito devorador (O demônio que atua nas finanças) II. TER UMA ATITUDE DE FIDELIDADE Após o entendimento da fé correta, basta sermos fiéis todos os dias da nossa vida para recebermos 2( dois) tipos de bênçãos: 1ª) Nesta vida: o mesmo testemunho do rei David “ Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão (salmo 37: 25)”.
2ª) Na eternidade: o justo galardão “ E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens; sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor servis( Cl 3: 23,24)”.
TERCEIRA PARTE O DIZIMISTA FIEL É AMIGO DE DEUS Uma reflexão bíblica a cerca do dízimo nos mostra que precisamos ter um sincero e puro desejo em sermos amigos de Deus. Somente assim o Espírito Santo tem liberdade para nos revelar as grandezas que Deus colocou a disposição dos seus filhos, onde estão incluídas as bênçãos sem medidas que os dizimistas têm direito junto dEle. O ser amigo de Deus começa com o reconhecimento da Sua soberania, e de que tudo o que possuímos é um dom que provém dEle. Este foi, por exemplo, o caso de Abrão que, pela fé (antes dos 10 mandamentos) devolveu o seu dízimo a Deus e devido a sua atitude de fé (a obra da fé), foi considerado amigo de Deus e grandemente abençoado em tudo. “Ora, o Senhor disse a Abrão: sai-te da tua terra, e da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. E assim partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito… ( Gn 12: 1-4)” “E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. E abençoou-o e disse: bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhes o dízimo de tudo( Gn 14: 18-20)”. Para a nossa felicidade, a benção que Abrão (pai), depois chamado por Deus de Abraão (pai de muitas nações) recebeu do Senhor chegou até nós por intermédio de Cristo Jesus e, portanto, nós também podemos
ser amigos de Deus e, através desta condição, desfrutarmos de uma vida abundante! “Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. E cumpriu-se a Escritura, que diz: e creu Abraão em Deus, e foi-lhe isto imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus (Tg 2: 22,23)”. “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito ( Gl 3: 13,14)”. É importantíssimo que jamais nos esqueçamos que “ser próspero” quer dizer muito mais do que “ser rico”. A prosperidade, como aprendemos acima, é dom de Deus e significa a condição que Ele nos deu para desfrutarmos de paz e saúde, além de ficarmos preparados para o que o Senhor Deus tem guardado na eternidade para nós. “Mas como está escrito: as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam ( 2 Co 2:9)”. Estas são as riquezas insondáveis (incompreensíveis) que nos aguardam, mas que começam com a manifestação do dom da prosperidade que Deus concede aos seus amigos através do Espírito Santo. Desta maneira conhecemos as riquezas de Sua glória e também a nossa condição de herdeiros santos. A partir deste entendimento podemos refletir na clássica e abençoada agem do livro do profeta Malaquias. Uma mensagem poderosa na qual o Senhor Deus revela a importância do dízimo para obtermos a prosperidade como um dom que vem do Senhor. “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. E por causa de vós repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra ( Ml 3: 10,11)”. Observe que esta mensagem também pertence a cada um de nós como participantes da Igreja de Cristo na Terra. Isto porque não basta pura e
simplesmente devolvermos o dízimo na Casa de Deus. É importante devolvermos o dízimo sabendo da condição espiritual que desfrutamos como herdeiros das mesmas bênçãos que Abraão recebeu. Estas bênçãos nos pertencem e com elas o espírito devorador desaparecerá para sempre de nossas vidas. Pratique isto e tenha uma vida próspera, em Nome de Jesus! QUARTA PARTE O MEU DÍZIMO NA CASA DO TESOURO Ultimamente, satanás tem procurado cegar o entendimento das pessoas que crêem em Deus para que elas desconheçam a sagrada revelação da importância do dízimo em suas vidas. Dar o dízimo não é simplesmente “ dar 10% do que ganhamos”, como se fosse uma espécie de taxa ou imposto ou, ainda, como se Deus estivesse interessado em fazer algum negócio conosco. Não e não! Isto é um absurdo. É ridículo! Dar o dízimo é ter uma aliança sagrada e irreversível com o Senhor Deus, na qual o dizimista crê, acima de tudo, em alguns pontos essenciais, como: 1º Deus é Soberano e Senhor sobre a sua vida (fé) 2º Tudo o que ele possui é dom de Deus (prosperidade) 3º É completamente dependente de Deus ( humildade) 4º É grato por todo fruto que tem colhido ( gratidão) Antes de prosseguirmos, vamos relembrar que a Palavra de Deus nos afirma e que descrevemos no capítulo anterior: “ Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas dos céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. E por causa de vós repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra ( Ml 3:10,11)”.
Quem realmente crê em Deus deve, acima de tudo, respeitar e seguir a Sua vontade. E a vontade de Deus é que, cada um de nós, seja fiel dizimista na Sua casa. A Casa do Tesouro! Por que Deus chama a Sua Casa de Casa do tesouro? O Senhor Deus não chama o ouro, a prata, o dinheiro ou as jóias como tesouros. Ele refere-se ao Seu próprio Reino, ou seja, o Reino dos céus. Certa ocasião, o Senhor Jesus contou-nos a parábola do tesouro escondido. Vamos ler e meditar nesta agem: “ Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo o que tem, e compra aquele campo ( Mt 13:44)”. Portanto, o Reino dos céus é como um tesouro escondido. Não posso vê-lo ou tocá-lo, mas quando recebo a revelação de que ele existe nada pode ser mais importante do que conquistar este tesouro. Ora, o Senhor Jesus deu a Sua vida por nós e nos constituiu a Sua Igreja na terra. Por isto, o Reino dos céus (o tesouro escondido) é descoberto através do Evangelho (boas novas de Cristo) e proclamado por Sua Igreja (cada um de nós). Observe o testemunho que o apóstolo Paulo deu sobre isto: “A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo. E demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou; para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus. Segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor, no qual temos ousadia e o com confiança, pela nossa fé nele ( Ef 3: 8-12)”. Assim sendo, após recebermos esta revelação, podemos entender a vontade de Deus em sermos dizimistas fiéis, conforme veremos a seguir: 1. “Trazei todos os dízimos a Casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha Casa”... Significa que: O Senhor Deus quer que eu entregue o meu dízimo no ministério que congrego e no qual recebo o meu alimento espiritual. Desta maneira haverá mantimento na Casa de Deus, isto é, haverá
condições para que o Evangelho seja pregado com autoridade e poder ( novas Igrejas, livros, jornais, revistas, folhetos, rádio, televisão, etc...) 2. “E depois, fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança...” Significa que: Eu sou um dizimista fiel e tenho direito adquirido para provar as bênçãos Deus. Isto acontece porque sou herdeiro dEle. 3. “E por causa de vós repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra...” Significa que: Por causa da minha condição de dizimista fiel na Casa de Deus, o próprio Deus repreenderá o demônio que quiser trazer a miséria para a minha vida e impedir que eu goze da prosperidade a qual tenho direito. Conclusão Eu sou um dizimista fiel na Casa do Tesouro porque creio que: Deus é Soberano e Senhor na minha vida (FÉ) Tudo o que possuo é dom de Deus (PROSPERIDADE)
Sou completamente dependente de Deus (HUMILDADE)
Sou grato ao meu Deus por todo o fruto que tenho colhido (GRATIDÃO)
O meu dízimo é o mantimento da Casa do Tesouro (ALMAS PARA O REINO DOS CÉUS)
O meu Deus repreende o espírito devorador minha vida (SOU UMA COLUNA NA CASA DE DEUS)
QUINTA PARTE O VALOR DO NOSSO DÍZIMO Ter uma vida abundante consiste em sermos abençoados espiritual e fisicamente. Por isto, a nossa fidelidade na presença de Deus é a condição essencial para tomarmos posse das bênçãos que temos direito. Assim sendo, vamos responder algumas perguntas importantes sobre o direito às bênçãos que Deus preparou para cada um de nós. 1ª) Por que Jesus nos alerta sobre as armadilhas do diabo? Primeiro Jesus chama o diabo de ladrão. Ele é ladrão porque veio para roubar a prosperidade, matar a fé e destruir a vida espiritual das pessoas. Jesus veio para nos dar exatamente o contrário: uma vida abundante. Esta abundância é primeiramente espiritual (paz de espírito e saúde) e depois material (todos os bens que necessitamos: dinheiro, casa, emprego, etc ). “ O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância ( Jo 10:10)”. 2ª) Qual o nome do ladrão que quer roubar a minha prosperidade? Este ladrão tem o nome de espírito devorador. Ele é um dos demônios mais terríveis que existem, pois trabalha escondido e em silêncio. É um demônio traiçoeiro e mentiroso ao extremo, pois atua com disfarces variados. Por exemplo: Faz a pessoa gastar dinheiro com coisas desnecessárias, pois a todo momento surge um imprevisto: queima a televisão, amassa o carro, fica doente, assume dívidas que não consegue pagar e várias outras artimanhas e armadilhas. 3ª) Então, como devo proceder espiritualmente para evitar que este demônio atue na minha vida? Primeiro use a sua fé na Palavra que lhe for revelada. Neste caso, a Palavra de Deus nos revela que devemos seguir o exemplo de Abraão: “De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão ( Gl 3:9) ”.
4ª) E qual foi o exemplo de Abraão? Abraão largou a sua terra para obedecer a uma revelação que Deus o tinha dado (Gn 12: 1-3). Assim, conforme continuava na sua fé, Abraão ia tendo inúmeras experiências com Deus e, em uma delas, após ele ter derrotado vários inimigos, reconheceu a Soberania de Deus na sua vida e tornou-se um dizimista (Gn 14: 18-20). 5ª) Eu posso ser um dizimista como Abraão? Sim. Ser um dizimista como Abraão é ter uma aliança de prosperidade com Deus, onde a parte de Deus nesta aliança é nos proteger do espírito devorador e abrir todas as portas necessárias para desfrutarmos de uma vida abundante. A nossa parte consiste em reconhecermos a Sua soberania através da atitude de fé em darmos o nosso dízimo. Ler: Mal 3: 10-11. 6ª) Então aliança que Deus fez com Abraão também serve para a minha vida? É claro que sim. Esta aliança entre Deus e Abraão também nos pertence nos dias de hoje. Como já dissemos, Abraão era um fiel dizimista porque tinha fé em Deus não apenas de boca ou de palavras, mas porque exercitava a sua fé (crer). Ele possuiu bens, reinos, saúde e tinha tudo do bom e do melhor. Além disto, Deus sempre o livrava de todos os males (os ataques do espírito devorador). Em outras palavras, quando somos fiéis a Deus com o nosso dízimo, somos herdeiros das mesmas bênçãos de Abraão. Ler Gen 17: 6-9 e comparar com Gl 3: 13-14. 7ª) Quando eu sou um dizimista fiel na Casa de Deus, como deve ser a minha oração para vencer o espírito devorador e desfrutar de uma vida abundante? Ore assim (apenas um exemplo): Ó Senhor Deus Todo Poderoso, És o Criador dos céus e da terra, És o meu Deus e Senhor. Confesso-te no meu coração, pois creio que o Senhor sonda-me desde o ventre da minha mãe e, por isto, meu Senhor, eu dependo de Ti e aceito a Tua Soberania sobre a minha vida, pois vim do pó e ao pó tornarei. Meu Deus, o Senhor conhece as minhas necessidades e Tens sido testemunha das minhas lutas e da sinceridade do meu coração.
Ó Senhor Deus, eu confesso a tua Palavra que diz: trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. E por vossa causa repreenderei o devorador. E nesta confissão eu te peço, em Nome de Jesus, que o Senhor destrua o mal na minha vida ................................................................................................. ( Diga o seu problema ou a sua luta) Por isto, ó Poderoso Deus, eu confesso a minha aliança com o Senhor da mesma maneira que Abraão e, em Nome de Jesus, eu determino a minha vitória...................................................................... Amém! ( Confesse aqui a bênção que você precisa) A partir daqui, basta sermos fiéis na presença de Deus, que o mais Ele fará! SEXTA PARTE O NOSSO DÍZIMO REVELA A PROSPERIDADE VERDADEIRA O nosso dízimo é uma aliança de prosperidade com Deus. A definição de prosperidade é a definição de sucesso, pois uma pessoa próspera é uma pessoa bem sucedida. Entretanto há um grande abismo entre a prosperidade enganosa e a prosperidade verdadeira. Assim sendo, precisamos separar a prosperidade enganosa, isto é, aquela que o diabo usa para manipular as pessoas, da prosperidade verdadeira, ou seja, aquela que vem do Senhor Deus. Este entendimento espiritual é essencial para que o Espírito Santo possa agir com liberdade em nossas vidas e, consequentemente, nos trazer a revelação da santidade do nosso dízimo diante de Deus. O que é a prosperidade enganosa A prosperidade construída apenas com as mãos humanas é como uma ilusão que preenche apenas o coração dos tolos. Um exemplo disto foi o que aconteceu com o apóstolo Paulo ao ser usado pelo Espírito Santo para desfazer um negócio milionário, o qual trazia a tal prosperidade enganosa para muitas pessoas. “Naquele mesmo tempo, houve um não pequeno alvoroço acerca do Caminho. Porque um certo ourives da prata, por nome Demétrio, que fazia, de prata nichos de Diana, dava não pouco lucro aos artífices, aos quais, havendo-os ajuntado com os oficiais de obras semelhantes, disse:
Varões, vós bem sabeis que deste ofício temos a nossa prosperidade (At 19: 24,25)”. Mas que prosperidade era aquela? Ora, era justamente a prosperidade enganosa. Aquela que promovia a idolatria no coração das pessoas e grandes lucros financeiros aos fabricantes das imagens de Diana. Entretanto, os tempos aram-se e algumas perguntas surgem, como por exemplo: Onde está a deusa Diana? Onde estão aqueles que aparentemente gozavam de prosperidade? A resposta é simples: a deusa Diana desapareceu e aqueles que ostentavam orgulhosamente seus lucros financeiros estão no reino dos mortos; estão em um local de sofrimento chamado Hades, à espera de um julgamento pelos seus atos. Este é o resultado da prosperidade enganosa: uma vaidade que a, assim como a tudo aquilo que os nossos olhos vêem. “Porque, quem sabe o que é bom nesta vida para o homem por todos os dias da sua vaidade, os quais gasta como sombra? Porque, quem declarará ao homem o que será depois dele debaixo do sol ( Ecl 6:12)”? O que é a prosperidade verdadeira Como já dissemos, esta é a prosperidade que vem do Senhor Deus. É o tipo de prosperidade que ninguém pode destruir, isto porque a verdadeira prosperidade é o resultado da vontade de Deus para a vida de todos aqueles que estão dentro dos Seus planos. A verdadeira prosperidade é aquela que está acima das lutas e necessidades do nosso dia a dia e que pode ser facilmente entendida quando conseguimos dormir tranquilos à espera do amanhã. Isto porque, acima de tudo, procuramos buscar o Reino de Deus. Em outras palavras: significa colocar o nosso coração no altar de Deus. O pai da fé Abraão, o rei Ezequias, o profeta Daniel, o apóstolo Paulo e muitos outros personagens bíblicos foram testemunhas desta prosperidade verdadeira. E o que eles tinham em comum? Tinham o coração no altar de Deus e, por isto, eram dizimistas fiéis na Casa de Deus. Cada um na sua época e dentro das circunstâncias de cada situação! E neste momento, onde estão estes heróis da fé que enfrentaram guerras, doenças, escravidão e prisões? A resposta também é simples: estão com o Senhor Deus. Os judeus no seio de Abraão e Paulo no seio de Cristo! Este é o fruto final da prosperidade verdadeira. Por isto a Bíblia nos exorta a sermos dizimistas fiéis na Casa de Deus. Deus quer que sejamos seus vasos. Os vasos da obediência e da manifestação da Sua glória. Isto porque aqui tomam dízimos homens que morrem e usam estes dízimos para que a Obra de Deus seja
alicerçada em todo o mundo. Entretanto, o nosso dízimo chega aos céus; chega na presença de Deus como o fruto dos seus verdadeiros adoradores. “ E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém Aquele de quem se testifica que vive (Hb 7: 8)”. Os 5(cinco) os para a prosperidade verdadeira 1º o: reconhecer a Soberania de Deus acima de tudo e de todos. 2º o: crer que tudo o que possuímos provêm de Deus. 3º o: ter um coração humilde para receber a revelação do dízimo. 4º o: ter um coração grato e que fique no altar de Deus. 5º o: devolver o dízimo no ministério que recebemos nosso alimento espiritual. A partir deste 5º o basta seguirmos em frente para o nosso alvo. O alvo do prêmio da nossa soberana vocação em Cristo Jesus e que significa a vida eterna que está à a nossa espera ( Fp 3: 14). SÉTIMA PARTE O DÍZIMO NOS MOMENTOS DE TRIBULAÇÃO FINANCEIRA Hoje em dia é muito comum ouvirmos pessoas que se lastimam pelas dificuldades financeiras que têm ado. Uns não conseguem pagar suas dívidas, enquanto outros trabalham e não gozam do fruto do seu trabalho. Estas situações ocorrem na vida de quem desconhece a vontade de Deus para a sua vida financeira. Por isto, devemos considerar as seguintes advertências que o Espírito Santo nos faz: 1º) O dinheiro e as coisas materiais não podem ocupar o lugar de Deus em nossa vida. “Assim diz o Senhor: não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que Eu sou o
Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas cousas me agrado, diz o Senhor (Jr 9: 23,24)”. 2º) O sucesso financeiro não deve ser uma prioridade em nossa vida. “Mas os que querem ser ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se trasaram a si mesmos com muitas dores ( I Tm 6:9-10)”. Estas 2(duas) advertências são necessárias para não impedir que Deus, Criador e Senhor sobre todas as coisas, tenha a liberdade de agir em cada um de nós. Quando Deus age em nossa vida financeira, Ele cria uma proteção divina que nos acompanha. Esta proteção divina funciona como um escudo contra o espírito devorador que ronda este mundo, o qual é o principal incentivador para que as mais variadas desgraças atinjam a vida das pessoas. Entretanto, quem é de Deus está protegido contra este demônio. Está protegido porque tem uma aliança com Deus na vida financeira. Uma aliança de ser fiel nos seus dízimos e ofertas na Casa de Deus (na Igreja onde se alimenta espiritualmente). Todos que têm esta aliança conhecem e praticam as seguintes verdades bíblicas: 1º) As bênçãos materiais vêm de Deus. “Antes de lembrarás do Senhor teu Deus, que Ele é o que te dá força para adquirires poder; para confirmar o seu concerto, que jurou a teus pais; como se vê naquele dia (Dt 8:18)”. 2º) A prosperidade é um dom de Deus. “E quanto ao homem, a quem Deus deu riquezas e fazenda, e lhe deu poder para delas comer, e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho: isto é dom de Deus ( Ecl 5:19)”. 3º) O dízimo é a parte intocável que pertence a Deus. “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança (Ml 3:10)”.
Portanto, devemos meditar nestas verdades bíblicas para usufruirmos de tudo o quanto Deus tem reservado para nós, em todos os setores de nossa vida. OITAVA PARTE EU SOU UMA SEMENTE BENDITA
Inicialmente vamos começar por meditar na seguinte agem: “Mas vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão ministros de nosso Deus; comereis das riquezas das nações e na sua glória vos gloriareis. Por vossa dupla vergonha e afronta, exultarão pela sua parte; pelo que, na sua terra, possuirão o dobro e terão perpétua alegria. Porque Eu, o Senhor, amo o juízo, e aborreço a iniqüidade; Eu lhes darei sua recompensa em verdade e farei um concerto eterno com eles. E a sua posteridade será conhecida entre as nações, e os seus descendentes, no meio dos povos; todos quanto os virem os conhecerão como semente bendita do Senhor ( Is 61: 6-9)” O Senhor Deus revelou esta Palavra para o profeta Isaías em um momento que o Seu povo precisava ser restaurado dos pecados que cometiam continuamente. Deus queria que eles abrissem seus corações para receberem as bênçãos que tinham direito e, desta maneira, fossem restituídos em tudo o que haviam deixado de conquistar devido ao endurecimento de seus corações. Para nós, Igreja de Cristo (sacerdotes e ministros de Deus), estas mesmas bênçãos mantém-se vivas e eficazes e significam o seguinte: DEUS EU
1. “Comer da riqueza das nações e na sua glória vos gloriarei”
2. “Possuirão o dobro e terão perpétua alegria”
O plano de Deus para minha vida é que eu seja cabeça! ( I Pe 2:9) Determino a minha bênção e confio em Deus! ( Is 26:4)
3. “Amo o juízo e aborreço a iniquidade”
Ajo pela fé e de coração puro! ( Mt 23:23)
4. “ Recompensa em verdade e concerto eterno com a posteridade e descendência ”
Sou um dizimista fiel porque assim como Deus foi com Abraão também será comigo! ( Gn 12: 2, 3 e Gl 3: 13,14)
5. “ Semente Bendita do Senhor”
Tenho uma aliança de prosperidade com meu Deus e a minha vida dá frutos em abundância! ( Jo 15:7)
Sou dizimista fiel na Casa de Deus porque creio que sou descendente de Abrãao e tenho uma aliança eterna com o meu Deus. Sou dizimista fiel na Casa de Deus porque amo o juízo, a misericórdia e vivo pela fé no meu Senhor Jesus. Sou dizimista fiel na Casa de Deus porque sou uma semente bendita do Senhor e nada pode impedir a minha prosperidade. Assim sendo, também devemos meditar na importância do temor, pois o temor revela a intimidade de Deus e nesta intimidade o próprio Deus revela a Sua aliança, inclusive em relação ao dízimo. “ A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais Ele dará a conhecer a Sua aliança ( Sl 25:14)”. Se somos uma semente bendita, então o temor do Senhor também deve fazer parte da nossa vida. Isto porque temer a Deus é respeitá-lo e reverenciá-lo do fundo da alma. Quem teme a Deus sabe que é uma semente bendita na terra porque assim como o Senhor, ama o juízo e aborrece a iniquidade.
NONA PARTE O DÍZIMO DA GRAÇA É O DÍZIMO DA FÉ A principal diferença entre a época da Lei – olho por olho e dente por dente - e a época da Graça – Deus inclina-se para nós - é a distinção entre obediência e fé. Na Lei, a característica principal era a obediência irrestrita aos princípios estabelecidos pela própria Lei, isto porque o povo era de dura cerviz (teimoso e obstinado). Naquela época, quando alguém desobedecia era amaldiçoado. Hoje em dia, na época da Graça, a característica principal é a fé. A obediência que surge após a revelação de Jesus Cristo é a obediência pela fé – praticar a Palavra de Deus - o que nos posiciona como filhos santos do Senhor. “Eis que hoje Eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, quando ouvirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando. Porém a maldição, se não ouvirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes ( Dt 11: 26-28)”. “Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo; como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto escrito está: sede santos, porque Eu sou santo ( I Pe 1: 13-16)”. Assim também acontece em relação ao nosso dízimo. Hoje em dia, o nosso dízimo é proveniente da fé e, por isto, é muito diferente do dízimo proveniente da Lei. As principais diferenças são: 1ª) No dízimo da Lei as pessoas eram obrigadas a dar o dízimo, caso contrário seriam cobradas pelos sacerdotes levitas e seriam punidas com o rigor da Lei. Estas punições eram: Seriam amaldiçoadas. Seriam comparadas individualmente a um ladrão. Seriam impedidas de cultuar a Deus. O povo tinha uma cerviz tão dura que Deus mandava prová-lo nos dízimos e nas ofertas (Ler: Ml 3: 7-11).
2ª) O dízimo da Graça nasceu da atitude de Abraão. Ele deu o seu dízimo porque possuía 4(quatro) qualidades fundamentais que precisam existir em todos os dizimistas. Estas qualidades eram: 1. Reconhecimento da Soberania de Deus. 2. Crença verdadeira e sincera de que tudo o que possuía era dom de Deus. 3. Humilhação debaixo da poderosa mão de Deus (condição de dependência espiritual). 4. Agradecimento por todos os bens que possuía. Desta forma, o dízimo de Abraão era o dízimo da fé – não havia nenhuma lei para obrigá-lo -. Assim também deve ser em nossos dias; hoje estamos na condição de Igreja de Cristo e, como filhos de Deus, representamos a coluna da Igreja de Cristo na Terra. Agimos da mesma maneira que Abraão – o pai da fé - no qual, em Cristo Jesus, nós somos herdeiros das bênçãos prometidas por Deus. Quando somos fiéis no nosso dízimo e o entregamos na Casa de Deus (onde nos alimentamos espiritualmente), amos a ter direitos e privilégios. Basta determinarmos e tomarmos posse do que nos pertence!
DÉCIMA PARTE OS DÍZIMOS E AS OFERTAS DOS JUSTOS O nosso relacionamento com Deus necessita estar alicerçado na prática da Sua Palavra. Esta atitude é essencial porque a nossa luta não é contra os problemas que nos rodeiam (desemprego, dívidas, caminhos fechados, inveja, calúnias, etc...), e sim contra os mais diversos tipos de demônios que causam estes problemas. Por isto a missão do diabo é somente uma: matar, roubar e destruir! Assim sendo, somente seremos vitoriosos nos combates desta vida quando tivermos humildade para deixar de lado o nosso “eu” – o nosso entendimento -, e colocarmos em prática a fé do tipo de Deus que é a prática da Palavra de Deus!
Ao agirmos desta maneira estamos usando as armas corretas e a vitória é nossa! “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas ( Prov 3: 5,6)”. “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra o príncipe das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais ( Ef 6:12)”. Jamais se esqueça que Deus deseja que todos nós desfrutemos as suas mais ricas bênçãos. Ele sempre foi assim. No ado, Deus fez alianças com Jó, Abraão, Davi e muitos outros, os quais tinham em comum a prática da fé. Eles sempre honravam ao Senhor Deus com uma fé pura e materializavam a pureza desta fé através de seus dízimos e ofertas. Esta atitude criava uma proteção divina em torno deles: uma aliança com Deus! Esta aliança significava ser reto diante de Deus, isto é, ser justo! Por isto o rei Davi deu o seu testemunho: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão (Salmo 37: 25)”. Para nós – Igreja de Cristo - a aliança foi feita pelo sangue de Cristo. Isto porque não fomos comprados com ouro ou prata, mas com o precioso sangue que Jesus derramou por nós naquela rude cruz. Assim sendo, quando somos fiéis ofertantes e dizimistas na Casa de Deus estamos materializando a nossa condição de justos - retos – diante de Deus. A partir deste momento Deus entra em ação ao nosso favor, pois a nossa fidelidade nos dízimos e ofertas é o sinal da nossa aliança na condição de justos. O justo está reconciliado com Deus e tem uma posição espiritual de embaixador, pois ele é a própria justiça de Deus e, por isto, o diabo não pode decidir nada na vida dele. O justo é mais do que vencedor sobre todas as coisas porque age pela fé na Palavra de Deus e materializa esta fé na pureza dos seus dízimos e ofertas. “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra. Provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia. Temei ao Senhor, vós, os seus santos, pois não têm falta alguma
aqueles que o temem. Os filhos dos leões necessitam e sofrem fome, mas aqueles que buscam ao Senhor de nada têm falta (Sl 34: 7-10)”. “De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos pois da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus. Àquele que não conheceu o pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus (II Cor 5: 20, 21)”
DÉCIMA PRIMEIRA PARTE COMO ATUA O ESPÍRITO DEVORADOR Certa ocasião, Jesus expulsou um demónio do corpo de um homem que era cego e mudo (Mt 12: 22 - 30). Foi um milagre tão maravilhoso que despertou a inveja de alguns religiosos fariseus, os quais acusaram Jesus de “expulsar os demónios por Belzebu, príncipe dos demônios”. O diabo ficou irado porque Jesus sempre agia com autoridade e poder contra as forças malignas e, desta maneira, ele e seus demônios acabavam desmascarados e derrotados. Em outras palavras: Jesus, quando era tentado ou defrontava-se perante um problema, respondia sempre com a autoridade e poder que Ele havia recebido do Pai! Assim também deve ser a nossa atitude em relação aos diversos problemas que enfrentamos, sejam eles quais forem. Por quê? Porque Jesus afirmou: “ Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum ( Lc 10:19)”. Portanto, como este poder nos pertence, devemos usá-lo com toda autoridade contra o diabo e os demônios, da mesma maneira que Jesus usou. Na nossa vida financeira não é diferente. O diabo (que tem o nome de espírito devorador em relação à vida financeira), vai tentar de todas as maneiras evitar que sejamos prósperos e abençoados; o devorador tentará nos envolver com suas ardilosas armadilhas. Algumas destas armadilhas são: ARMADILHA NÚMERO 1 Bloquear nosso entendimento espiritual no que diz respeito ao dízimo. O dízimo é a arma mais poderosa contra ele porque aqueles que
recebem este entendimento são pessoas que têm 4 (quatro) virtudes importantíssimas: 1ª) Reconhecem a Autoridade e a Soberania de Deus; 2ª) Crêem que tudo o que possuem é dom de Deus; 3ª) Agradecem a Deus por todo o fruto do seu trabalho; 4ª) Humilham-se debaixo da poderosa mão de Deus. Quando colocamos em prática este ensinamento, o espírito devorador leva um duro golpe, pois sabe que foi desmascarado e que será derrotado. ARMADILHA NÚMERO 2 Impedir que sejamos fiéis em nosso relacionamento com Deus. A falta de fidelidade é um dos mais graves obstáculos entre as pessoas e as bênçãos que procedem de Deus. Como o dízimo é uma aliança com Deus, o espírito devorador tentará de todas as maneiras romper este vínculo que o dizimista tem com Deus. ARMADILHA NÚMERO 3 Usar pessoas que estão ao nosso redor e que, por falta deste entendimento, acabam sendo instrumentos na mão do espírito devorador. Estes são os casos mais comuns que temos observado ao longo do nosso ministério. Portanto, se você é um fiel dizimista exija seus direitos imediatamente porque é impossível alguém ser fiel nos seus dízimos e não receber a prosperidade que vem do Senhor Deus. O dízimo não é uma lei, é um ato de fé e de fidelidade daqueles que são adultos espiritualmente. Por isto o dízimo e os dizimistas são sagrados para Deus. DÉCIMA SEGUNDA PARTE SER FIEL DIZIMISTA NA CASA DE DEUS É UM PRIVILÉGIO Todo cristão deve ter a própria mente de Cristo. Por isto, precisa ter cuidado ao conviver com pessoas que se julgam donas da verdade e andam segundo os seus próprios entendimentos. Os valores e os
objetivos de um cristão devem estar em harmonia com os do Senhor Jesus. A Palavra de Deus diz o seguinte: “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo ( I Cor 2: 14,16)”. A pessoa espiritual sabe que o dízimo é uma “coisa do Espírito de Deus” e está relacionado diretamente com a Obra de Deus: “ Os dízimos são lentes através das quais o cristão vê com maior clareza a Obra gloriosa de Deus entre os homens”. Por isto, existem algumas verdades espirituais que somente o dizimista fiel consegue enxergar: 1ª) Tudo provém de Deus: “Ele é o dono de tudo e eu sou apenas mero dos bens que Ele me confiou”. “Do Senhor é a Terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam (Sl 24:1)”. “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos (Ag 2: 8)”. 2ª) O meu dízimo cuida dos interesses do meu Deus (a sua Obra), assim como o meu Deus também cuida dos meus interesses. “Por que desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de Ti, que trabalhe para aquele que nEle espera( Is 64:4)”. 3ª) O dizimista crê e confessa diante de Deus que: “o meu dízimo é a fogueira que queima o espírito devorador na minha vida, enquanto que a minha oferta mantém a fogueira acesa. Por isto, satanás não pode resistir ao fogo santo dos meus dízimos e das minhas ofertas”. 4ª) Quem está debaixo da lei tenta salvar-se pelas obras, mas quem vive na graça descansa na certeza de que o sangue de Cristo o salvou pela fé, mediante a misericórdia de Deus.
O judeu procura obedecer a lei a fim de salvar-se, enquanto que o cristão, por ter sido salvo por Cristo e porque Cristo vive nele, cumpre o espírito da lei. “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir ( Mt 5:17)”. “O qual nos fez também capazes de ser ministros dum novo testamento, não da letra, mas do espírito, porque a letra mata, e o espírito vivifica ( II Cor 3:6)”. Se alguém disser que não entrega o dízimo ao Senhor porque o dízimo é da lei, então, por coerência, poderia ter outros deuses, fazer e adorar imagens, tomar o Nome do Senhor em vão, roubar, matar, adulterar, enfim, fazer tudo o que a lei diz que não deve ser feito! Ora, o Velho Testamento tinha uma promessa condicional: “Fazes isto e viverás”! O Novo Testamento nos dá uma realidade gloriosa: “E vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou por mim a Si mesmo por mim ( Gl 2:20)”. Portanto, Deus nos concedeu o privilégio de sermos dizimistas em Sua Casa para mostrar a Sua grandeza em nossa vida! DÉCIMA TERCEIRA PARTE CONCLUSÃO Como mencionei no prefácio, um dos motivos que me motivou a compilar algumas das minhas mensagens sobre o dízimo e tornar realidade este livro foram as inúmeras pessoas que não são dizimistas na Casa de Deus por falta de conhecimento e, por isto, como a própria Palavra de Deus declara (Oséias 4:6), estão sofrendo nas garras do espírito devorador. Também pensei nas pessoas sinceras que, um dia, aceitaram Jesus como Salvador e tornaram-se membros de uma Igreja, mas que desconhecem o poder do dízimo que devolvem fielmente na Casa de Deus. Estas foram as principais razões de compilar 12(doze) mensagens sobre o dízimo. Espero sinceramente que o Espírito Santo tenha operado na sua vida de forma plena e abundante. Lembre-se de todos os ensinamentos aqui
contidos. Medite sobre eles. Pratique-os. Desta maneira você descobrirá que há um Deus que está pronto para abrir as janelas do céu sobre a sua vida. Este Deus somente espera a sua atitude de fé. A sua atitude em honrá-lo com seus dízimos e suas ofertas no ministério que você se alimenta espiritualmente. Durante mais de 20(vinte) anos tenho pregado sobre um Deus Verdadeiro. Misericordioso e Bondoso, também Fiel e Justo. A minha sincera oração é que a fidelidade e a justiça do Senhor Deus estejam sempre presentes na sua vida e que os seus olhos enxerguem a pureza de ser um dizimista fiel na Casa de Deus. Seja feliz e tenha uma vida próspera na presença de Deus, em Nome de Jesus. Este é o meu desejo e, acima de tudo, a minha oração! Reverendo Ronaldo Didini E-mail:
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