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ISTRAÇÃO PARTICIPATIVA
1.HISTÓRICO A istração Participativa é uma das idéias mais antigas da istração. Ela nasceu na Grécia com a invenção da democracia. Continua a ser uma idéia moderna,, q que integra g as p práticas mais avançadas ç e é considerada um dos novos paradigmas da istração. A partir dos anos 70, com a tentativa das Empresas Ocidentais “copiarem” práticas da gestão japonesa, sobretudo os Círculos de Controle da Qualidade (CCQs).
NOVOS MODELOS GERENCIAIS
ISTRAÇÃO JAPONESA 1. ORIGEM HISTÓRICA Cultura milenar baseada em três valores: Pátria, Família e Trabalho; Recuperação econômica do Japão no Pós-Guerra, visando o mercado internacional com produtos competitivos competitivos. PÁTRIA 2. IDÉIAS BÁSICAS FAMÍLIA E. Edwards Deming (Filosofia da Qualidade Total) J.M. Juran (Controle da Qualidade Total) TRABAL Kaoru Ishkawa (Círculos de Controle da Qualidade) HO 3. FILOSOFIA BÁSICA DA GESTÃO Trabalho em equipe, visando a Qualidade Total do processo (satisfação do cliente)
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ISTRAÇÃO JAPONESA 4. PRINCIPAIS PRÁTICAS GERENCIAIS PRÁTICA GERENCIAL 1. Círculos de Controle de Qualidade (CCQs)
DESCRIÇÃO Equipes espontâneas auto-gerenciadas, visando buscar soluções para problemas da área de trabalho.
2. Controle de Qualidade Total Assegurar a qualidade do processo 3. Método “Rengi” Rengi de decisão
Busca do consenso da equipe, com o comportamento individual.
4. “Just-in-Time”
Gestão de estoques, visando “puxar” a produção.
5. Kanban
Programação e controle de produção pela própria equipe, através de cartões ou papéis coloridos.
6. Kaizen
Filosofia para melhoria contínua
7. Manufatura Flexível
Fabricação de produtos “customizados”, visando atender nichos específicos de mercado.
8. Keiretzu
Integração entre pequenas e grandes indústrias, visando a especialização flexível
2.CONCEITO
Maximiano (2006): “istração participativa é uma filosofia ou doutrina que valoriza a participação das pessoas no processo de tomar decisões sobre a istração das organizações.”
Conjunto harmônico de sistemas, condições organizacionais e comportamentos gerenciais que provocam e incentivam a participação de todos no processo de istrar os três recursos gerenciais: Capital, Informação e Recursos Humanos, obtendo através dessa participação, o total comprometimento com os resultados, medidos como eficiência, eficácia e qualidade.
ISTRAÇÃO PARTICIPATIVA OBJETIVOS RESULTADOS A SEREM OBTIDOS ATRAVÉS DE EQUIPE(S)
Melhorar a qualidade do(s) processo(s). Melhorar a p produtividade. Usar flexibilidade na utilização de recursos. Modificar o clima de trabalho. Enriquecer as funções. Outros objetivos a serem atingidos.
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3. META Construir uma organização participativa em todas as suas interfaces. Participação de todos e comprometimento individual com os resultados.
Funcionários
Clientes
Organização Participativa
Fornecedores
Outras interfaces
ISTRAÇÃO PARTICIPATIVA FORMAS DE PARTICIPAÇÃO Círculos Grupos
de Controle de Qualidade – CCQs.
de Melhoria Contínua ou Times de Qualidade.
Comissão
de Fábrica.
Grupos
semi-autônomos ou Células de Produção ou Times de Trabalho Autônomos.
Conselho
de Representantes de Empregados.
4. MODELOS DE ISTRAÇÃO PARTICIPATIVA Modelo diretivo: o gestor designa a participação de cada funcionário nas decisões. Problemas do modelo diretivo: • Ineficiência global do sistema; • Fragilidade da empresa; • Insatisfação e desmotivação dos trabalhadores; • Autoritarismo. Obs.: As organizações que utilizam o modelo diretivo são denominadas mecanicistas.
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Modelo participativo: todas as pessoas expressam suas opiniões de forma livre, onde cada um é responsável por seu desempenho e comportamento.
Obs.:: As organizações que seguem o modelo Obs participativo são chamadas de orgânicas. AUTORIDADE HIERARQUIA OBEDIÊNCIA
MODELO DIRETIVO
MODELO PARTICIPATIVO
AUTOGESTÃO DISCIPLINA AUTONOMIA
MODELO DIRETIVO MODELO PARTICIPATIVO
Subordinado sem liberdade para discutir problemas com superiores.
Atitudes desfavoráveis em relação à empresa.
Informação de cima para baixo, distorcida e imprecisa.
processo de interação limitado limitado.
Definição de metas feita apenas no topo da organização, sem participação dos níveis inferiores.
Controle centralizado.
Pessoas não se comprometem com as metas de desempenho.
Processo de liderança envolve confiança entre superiores e subordinados. Motivação tem por base a participação das pessoas. Informação correndo livremente em todos os sentidos.
Processo de interação livre livre, de modo que as pessoas influenciam os objetivos.
Definição participativa de metas.
Controle disperso, baseado no autocontrole.
Metas elevadas de desempenho, aceitas por todos.
5. ESTRATÉGIAS DE PARTICIPAÇÃO
Informação;
Envolvimento no processo decisório;
Participação na direção;
Participação nos resultados.
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6. AUTOGESTÃO
Consiste na autonomia completa, de uma pessoa ou grupo, para istrar um empreendimento.
Na realidade, realidade ela apenas existe quando os participantes de um empreendimento são também seus proprietários.
Principais instrumentos: assembléias; plebiscitos; reuniões.
7. VANTAGENS DA ISTRAÇÃO PARTICIPATIVA
Desenvolvimento expressivo; Participação eficaz dos trabalhadores; Distribuição eqüitativa de responsabilidade e dos resultados; Satisfação Sa s ação com co a essência essê c a dos fatos; a os; Elevado grau de integração com a cultura da organização; Sólida base para as decisões; Aceleração das condições da competitividade da empresa; Estímulo das condições da competitividade na organização; Sustentação do diálogo e respeito às diferenças individuais.
8. IMPLANTAÇÃO DA ISTRAÇÃO PARTICIPATIVA Ao se implantar a istração participativa em uma organização, três de seus aspectos sofrem mudanças. São eles: Comportamento; Estrutura; Visão Sistêmica.
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ISTRAÇÃO PARTICIPATIVA A.
CONDIÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO QUANTO AO USO DO PODER Perda parcial do poder nos níveis superiores. Delegação efetiva da autoridade. Negociação de áreas de competência. Predisposição para autonomizar gradualmente os grupos.
B. QUANTO AS CONSEQÜÊNCIAS DO MODELO
ESTRATÉGICO GERENCIAL OPERACIONAL
ESTRATÉ GICO
GERENCIAL EQUIPES
Consciência da irreversibilidade do processo de participação.
9. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Teoria Geral da istração:Da Revolução Urbana à Revolução Digital. São Paulo.Editora Atl 2006 Atlas,2006.
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