1808 Filme - Análise Crítica 196d1l

COLÉGIO RAIO DE SOL - COC

1808 – A CORTE NO BRASIL

SEABRA – BA 2017

COLÉGIO: RAIO DE SOL – COC COMPONENTES: ARIANE MIRANDA PROFESSOR: RÕMULO SÉRIE: 2º ANO DISCIPLINA: HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO

Este trabalho foi solicitado pelo professor Rômulo, como requisito de nota e aprendizado para a disciplina de história, sendo realizado pelos alunos do 2º ano.

SEABRA – BA 2017

1808 – A CORTE NO BRASIL GOMES, Laurentino. 1808 – A corte no Brasil. Globo News - Documentário (12 episódios). Documentário da Globo News que conta a história da vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, os desdobramentos de sua vinda, consequências e sua permanência no país. Numa séries de estratégias que manteve a independência de Portugal, então ameaçada por Napoleão e seu exército imperial que estavam prestes a invadir Lisboa. Traços da instabilidade política na Europa são retratados. Na época, Napoleão, ameaçava toda e qualquer nação que não o ajudasse na luta acirrada contra a Grã Bretanha. Portugal, com alianças a Inglaterra), não aceitou ao Bloqueio Continental proposto por Napoleão ao seu país aliado, o que provocou uma revolta, seguida de ameaças, ou Portugal cumpria ou era invadido. A transferência da Corte para o Brasil é marcada como uma saída estratégica, que evita aprisionamento pelas tropas sas, D. João continuou a governar como se estivesse em Portugal, devido à transferência da Corte. Logo, há a elevação do Brasil a Reino. Tinham um rei, um Reino e, por fim, a soberania portuguesa estava assegurada. Em um disputa com Napoleão, Portugal não via saída a não ser se refugiar no Brasil, já que não queria se aprisionado pelas tropas inimigas, pelo fato que Portugal sempre foi alvo de suas ameaças. Tal decisão do rei D. João é apoiada pelo Padre Antônio Vieira, que já havia o aconselhado durante a guerra dos espanhóis, e também por seu aliado, há mais de 500 anos, a atual Inglaterra. Portugal e Inglaterra, se uniram para juntar forças por meio de casamento entre Catarina Aragão e Henrique VIII, logo, a Inglaterra mantinha poder sobre Portugal e eram parceiros de comércio, não foi diferente com a transferência da Corte pro Brasil, já que por meio do Tratado do vinho e a exploração de algodão com matéria prima, fortaleceram as duas partes envolvidas, e ainda mais a Inglaterra, que for favorecida durante seu período de Revolução industrial (Industria Têxtil), o que consequentemente desfavoreceu as fábricas de tecido sas, já que não possuíam, algodão, como matéria prima. Tais feitos fazem partir em um embarque inusitado, coma decisão de construir uma sede do império português no Brasil, a 200 anos atrás. Exatamente no dia 27 de novembro de 1808, parte em direção as terras brasileiras. Historiadores afirmam que embarcaram cerca de 15 mil pessoas, numa faixa de 30 a 56 embarcações. Dentre essas, só as pessoas mais importantes se encontravam presentes, partiam com incertezas, famílias foram separadas, um cenário de dor e sofrimento tomava conta de Portugal. Traziam consigo tesouros, e objetos pessoais (Hoje, expostos no museu da arte antiga - Lisboa). Durante a travessia, enfrentaram diversas tempestades, obstáculos e chegaram a ficar perdidos, ao chegarem no destino, alguns se separam, devido á alguns contratempos. A família real se encontrava no rio, onde pretendiam construir a sede, por ser um porto mais movimentado e lucrativo. Enquanto outros se encontram nas redondezas de Pernambuco e Salvador. No dia 22 de Janeiro, o Príncipe regente, D. Carlota, e algumas famílias chegam a Salvador sem avisar, com a ideia de que não teriam e para recebe-los, lá ocorre o primeiro contato da corte com vassalos brasileiros. Mal sabiam, que aqueles que chegaram, estavam ali para mandar e ditar moda, um

exemplo disso é a moda dos turbantes, gerada de um surto de piolhos durante as navegações. Historiadores afirmam, que havia ali a presença de uma sociedade hierarquizada, estratificada e concentrada em riquezas, na proporção de que 36% da riqueza estava distribuída para cerca de 6 famílias. D. João, em troca do bom acolhimento, distribuía privilégios, como concessões de títulos e ordem de retirar presos da cadeia. Assinou também decretos que acabavam com a dependência de Portugal, decretou a abertura dos portos ás nações amigas e a construção do forte de São Marcelo. Ouve a criação da 1ª Instituição de ensino superior da Bahia. A maioria da população era negra, e até hoje Salvador é a cidade mais africana. Por fim, ouve diversos conflitos e separações de classes e até hoje é forte luta de negros, mulatos e miseráveis, por direitos e respeito da sociedade. Já no rio, o cenário era um pouco diferente. Em 14 de Janeiro, chega o aviso que viriam tropas a chegar, e que a Corte permaneceria ali pelo tempo que não houvesse paz geral. Porém, o rio não estavam preparados para receber tantas pessoas e teve problemas com a acomodação, diversos moradores foram colocados nas ruas, e casas foram marcadas pelo símbolo P.R (Príncipe Regente), na qual significava que aquela residência teria que ser desocupada. Com tudo, os portugueses se surpreenderam com o cenário paradisíaco e não pouparam elogios. Sem rei, Portugal fica abandonada, em meio a tristeza. Já que a fuga da família real causou impacto geral, levando até os comércios a fecharem. Logo, tem a necessidade de criar um governo provisório para comandar Portugal nesses tempos difíceis, algumas coisas saem do controle e ocorre diversas invasões. ses e portugueses disputam entre si, há uma situação de muita violência, guerra profunda, mais sofrimento e guerra de saques, da famosa usura. Durante esse período, não tiveram apoio dos irmãos do Brasil, aclamavam pela volta do rei, que nessa etapa do campeonato já se encontrava declarado rei, do Reino Unido, e pediam também pela implantação de um regime monárquico constitucional do reino, um dramatismo histórico. Tal condição, faz do Palácio de Mafra, símbolo de sofrimento e destruição. Em análise, a obra foi muito bem escrita e pesquisada, trazendo até correlações de atualmente com informações da época, nos fazendo entender e tirar algumas dúvidas que restavam. Traz para o espectador detalhes bem elaborados e comentados, algumas vezes facilitando o entendimento, porém deixando a obra um pouco cansativa, por retratar bem a realidade, mas om tantos detalhes, ficando um pouco repetitivo. Por indicação recomenda-se quem esteja estudando sobre a vinda dos portugueses para o Brasil, a era Napoleônica, já que traz bastantes informações, porém pela linguagem, indico que seja ada para estudantes do ensino médio em diante.