BENEFÍCIOS DA SEIVA SANGUE DE DRAGÃO JUNHO 10, 2014 ALINENUMIN
Benefícios da seiva sangue de dragão
ISTOCKPHOTO/THINKSTOCK Sangue de dragão é o nome que se dá a seiva da árvore dragoeiro, vegetação nativa da Amazônia, Colômbia, Peru e Equador. Esse produto, de cor vermelha intensa, é utilizado tradicionalmente pelos povos indígenas e locais para tratar feridas na pele e impedir que elas infeccionem. Entretanto, essa resina também pode ser utilizada com outras finalidades terapêuticas e medicinais. Pesquisas apontam que a resina é eficiente como tratamento natural para a pele, e age contra coceiras, picada de insetos e inflamações. Além disso, o sangue de dragão apresenta alta concentração de antioxidantes torna o produto eficaz para retardar os sinais de envelhecimento e regenerar as células.
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Sangue de dragão contra úlcera A capacidade regenerativa e cicatrizante da seiva a tornam uma boa aliada também no tratamento de úlceras gástricas, já que ajuda a reconstruir a estrutura do estômago e reduz a chance de a doença voltear a se desenvolver.
Antisséptico e antiviral natural A combinação de substâncias da seiva inibem ou reduzem o desenvolvimento de alguns tipos de vírus, como algumas varias da herpes, hepatite e influenza (um dos vírus da gripe). Além disso, o produto também é capaz de conter diarreias comuns e desencadeadas por infecções.
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Como usar Uso externo Para ar sobre ferimentos leves, dilua 10 gotas da seiva em 100ml de soro fisiológico e borrifar sobre a área duas vezes ao dia. Para utilizar em cremes contra dores, inflamações ou cosméticos, dilua cerca de 30 gotas de sangue de dragão em 100g de creme neutro e aplique sobre a pele uma vez ao dia.
Uso interno Para obter a ação antioxidante da resina, consuma 3 gotas por dia. O tempo recomendado de uso contínuo varia de 14 a 30 dias. O uso prolongado e excessivo desse produto pode causar reações adversas Fonte: http://www.outramedicina.com/
A OLIGOTERAPIA E OS OLIGOELEMENTOS
MARÇO 3, 2015 ALINENUMIN
A Oligoterapia e os Oligoelementos
PEQUENAS DOSES, GRANDES EFEITOS A Oligoterapia é uma técnica de equilíbrio dos minerais (Zinco e Cobre Magnésio, Selênio, etc.) que se encontram no nosso organismo em quantidades ínfimas “OLIGO”, e que são os responsáveis pela nossa Força Vital. Por muitos anos os oligoelementos detectados no organismo foram considerados impurezas e suas atividades ignoradas. O progresso científico, contudo, tem demonstrado que vida, saúde e beleza são equilíbrios frá¬geis e dependem também de uma grande variedade de oligoelementos. Esses metais presentes no organismo em doses ínfimas, catalisam rea¬ções enzimáticas a nível celular. Eles são necessários para o equilíbrio biológico, assegurando a normalização das trocas metabólicas. Sua carência provoca anomalias estruturais e fisiológicas. Podemos dizer que os oligoelementos são como a centelha que faz deto¬nar grandes explosões, e essas centelhas é que são usadas na oligoterapia. Por mais que procure diminuir os efeitos colaterais que preconiza, a medi¬cina alopática ainda continua usando um martelo para matar a mosca. A OLIGOTERAPIA ATRAVÉS DA PELE METODO VIBRACIONAL – AR O GEL BASE ACRECIDO DOS OLIGOELEMENTOS RESULTANTE DA TABELA REATIVA. AR NA PARTE DE DENTRO DOS BRAÇOS E PERNAS – COM BATIDINHAS (PARA VIBRAR) O método mais eficaz de usar os oligoelementos é através da pele, pois não sofrem a interferência dos ácidos internos, os íons entram através da pele já interagindo, isso ocorre graças à ajuda do EDTA, que em quanti¬dades adequadas funciona tanto como veículo de penetração, como quelante. Essa penetração dos íons através da pele pode ser potencializada com a ajuda de correntes iônicas, conseguidas por meio de aparelhos de ionização específicos para a prática da oligoterapia, como o Oligo-íon por exemplo. DE DENTRO PARA FORA Para que ocorra realmente a cura, ela deve ter início de dentro para fora, eliminando primeiro o fator causal e consequentemente a sua manifes¬tação externa. O organismo, numa tentativa de autoproteção, lança mão de cinco ca¬nais de eliminação de toxinas (pele, aparelho respiratório, aparelho urinário, cólon e sistema linfático) para eliminar sua carga tóxica. Para o equilíbrio homeostásico, é preferível que as manifestações ocor¬ram na pele, um órgão mais apto a receber esta manifestação do que, por exemplo, no pulmão, um órgão vital. IMPORTANTE
Enquanto estiver fazendo uso da terapia não deverá comer carne verme¬lha, leite (só sem lactose), cebola, tomate, batata e laranja. Estes alimentos acidificam o sangue, dificultando a atuação dos minerais no organismo. BULÁRIO • GEL SELÊNIO (Se) Biomineral que provoca modificações importantes no metabolismo orgânico. Associá-lo às vitaminas A e E, neutraliza os radicais livres. É um grande aliado dos tratamentos anti-rugas e regenerador celular. Tem papel muito importante nos tratamentos capilares e deve ser usado nas pontas dos cabelos bifurcados. Oligoelemento sem contra-indicação por se apresentar sob forma iônica reguladora biocatalítica. • GEL Silício (Si) Tem um papel primordial na reconstituição do tecido conjuntivo. O Silício fornece o elemento catalisador necessário no relançar dos fibroblastos. Importante aliado nos tratamentos de estrias, celulite e couperose. Muito importante nos tratamentos capilares, devendo ser aplicado nas pontas dos cabelos secos. Oligoelemento sem contra-indicação por se apresentar sob forma iônica reguladora bilocatalítica. • GEL PELE OLEOSA – Amarelo Indicado como catalisador dos cremes para peles oleosas e acneicas. Deve ser usado como base. Contém oligoelementos (Cobre-Cu/Enxofre-S) que amplificam o resultado. É um de – sensibilizante, uso para combater as alergias. • GEL REGENERADOR – Azul Indicado como catalisador dos cremos de rejuvenescimento. Deve ser usado como base. Contém oligoelementos (Cobre, ouro e prata) que amplificam o resultado. Também usado para estimulação geral e depressão. • GEL HIDRATANTE – Verde Indicado como catalisador dos cremes de hidratação. Deve ser usado como base. Contém oligoelementos (Lítio/Silício) que amplificam o resultado. Alem de hidratação promove a tranqüilidade e stress. • REDUTOR AMINCISSANTE Os oligoelementos possuem uma ação bioquímica de grande importância para o organismo humano. Selecionamos os íons de Selênio/Silício/Magnésio/Cálcio o extratos vegetais de Centella Asiática, reunidos em forma de gel, especialmente para massagem corporal, nos tratamentos de gordura localizada e celulite. • CRISTAIS DE MAGNÉSIO Especialmente elaborado para melhorar o aspecto e a tonificação da pele. Quando associado aos cosméticos tem os seus efeitos amplificados. O íon Magnésio é que permite, entre outras, a síntese nas células dos tecidos. Ajuda rapidamente a recuperar a textura da pele. Ameniza a dor e é altamente desinfiltrante dos tecidos. Após estas definições, acho importante conhecer isoladamente cada Bio-Mineral. • ALUMÍNIO (Al) Oligoelemento biocatalítico da atonia e da insônia. Atua nas funções centrais: perturbações do desenvolvimento intelectual, particularmente na criança e ainda em certos casos de
perturbações do sono, sobretudo nos estados de “letargia” e ansiosos. • CÁL CIO (Ca) O cálcio sob a forma catalítica tem certamente uma ação diferente do cálcio em doses elevadas. “É aconselhado durante o aleitamento (tanto a mãe como ao bebê), crescimento,” descalcificação, fraturas, gravidez, osteomalácia, osteoporose, raquitismo (associado às vitaminas A e D), reumatismo, espasmofilia, cárie dentária (associado com flúor). • COBRE-OURO-PRATA (Cu-Au-Ag) É indicado em todas as perdas de vitalidade, obsessão mórbida, anérgicos e na defesa contra estados infecciosos. É um verdadeiro “antibiótico” sem especificidade particular. Esta associação dá tão bons resultados que pode substituir o cobre isolado. • COBRE (Cu) Oligoelemento biocatalítico, polivalente dos estados infecciosos e inflamatórios e das doenças por vírus. Reforça consideravelmente os meios de defesa do organismo. Aplicado logo aos primeiros sintomas de gripe, debela-se em 48 horas sem deixar astenia conseqüente. É indicado em certos estados agudos de afecções reumáticas. • ENXOFRE (S) Indicado no tratamento das disfunções hepato-biliares, é como o manganês, um antialérgico e o remédio do artritismo sob todas as suas formas: asma, erupções, enxaquecas, reumatismo. Deve ser sistematicamente associado a todos os tratamentos de afecções cutâneas, porque é um dessensibilizador universal, nomeadamente nos casos de acne, eczema e urticária. • FÓSFORO (P) Catalisador das funções paratiroidais, este oligoelemento é um antiespasmódico que trata os distúrbios musculares (caibras, espasmos musculares) como o magnésio e, além disso, um diurético como o potássio. Pode ser utilizado como modificador de terreno nas seguintes manifestações sintomáticas: espasmofilia, distrofias ósseas, tetania, desestesia dos membros, espasmos respiratórios (asma espasmódica), perturbações das extremidades, coqueluche (tosse convulsa). • IODO (I) Regulariza o funcionamento da glândula tiróide, sem risco de iodismo e aumenta a taxa de tiroxina. Associado ao manganês-cobalto é um regulador da tensão arterial. Em pediatria é indicado no linfatismo e distúrbios de crescimento. • LITIO (Li) Tem dois domínios de ação. Melhora as funções eliminatórias pelas vias urinárias, nomeadamente a uréia e o ácido úrico, atuando de maneira preciosa no tratamento dos distúrbios do psiquismo, nervosismo, ansiedade, angústia, depressão psíquica, insônia, instabilidade, perturbação do humor e do comportamento, agressividade, inibição, perturbações de caráter em qualquer idade, psico-dermatoses. • MAGNÉSIO (Mg) Intervém na maior parte das nossas funções fisiológicas, mais particularmente atua nas perturbações funcionais intestinais, em associação com o catalisador correspondente a diatase do indivíduo. É indicado em certas dores reumáticas, principalmente do tipo nevrite, associado ao potássio e aos oligoelementos da diatese em causa. É anti-senescente. Tem efeitos de regulador térmico e sedativo em espasmofilia. • MANGANÊS (Mn)
É o oligoelemento da diatese alérgico-artrítica essencialmente o antialérgico universal. Trata a fundo todos os terrenos alérgicos artríticos, é particularmente ativo nos terrenos de auto¬intoxicação e é indicado nos casos de asma, erupções, nevralgias e enxaquecas. • SELÊNIO (Se) Este oligoelemento provoca na sua forma coloidal, modificações importantes no metabolismo orgânico. Sob o seu efeito, o volume da urina aumenta (como com o potássio), a excreção da uréia pode atingir o dobro de sua cifra primitiva; a taxa de ácido úrico e dos corpos xantúricos é superior a normal; estimula todas as trocas e possui um poder lítico sobre os tecidos neoformados, uma afinidade com os ossos, os pulmões, as glândulas genitais e a suprarenal. O Selênio coloidal nas doses prescritas não tem toxidade. É necessário, em traços, ao bom funcionamento do organismo (Prof. Truhaut), e a sua carência provoca deficiências. As suas indicações são a uricemia, afecções das vias respiratórias aéreas ou profundas (com Mn-Cu), impotência, frigidez e esterilidade (com o Cu e Zn). É também anti-micótico e indicado na acne e epidermomicoses (per os e aplicações locais) associado ao Enxofre. • SILÍCIO (Si) Essencial à reconstituição óssea e cutânea. A sua ação protetora, contraria o envelhecimento do organismo. É indicado nos seguintes casos: desenvolvimento dos jovens, equilíbrio do sistema nervoso, atonia cerebral e deficiência intelectual, verrugas, osteítes e adenopatias, prostatismo, reidrata a pele e as mucosas e é cicatrizante. • MANGANÊS-COBALTO (Mn-Co) É o regulador por excelência das perturbações circulatórias periféricas e coronárias e é o remédio da diatese distônica. • MANGANÊS-COBRE (Mn-Cu) Modifica a totalidade da diatese hipostênica. São indicadas nas colites esquerdas, perturbações duodenais, artrites deformantes, além dos sintomas inerentes à diatese hipostênica. • ZINCO-COBRE (Zn-Cu) Influencia a síndrome de desadaptação nas suas manifestações de disfunção hipofisária e genital. É indicado em casos de acne, queda de cabelo, frigidez e impotência sexual, distúrbios de puberdade. • ZINCO-NIQUEL-COBALTO (Zn-Ni-Co) Influencia também a síndrome de desadaptação nas suas manifestações de disfunção hipófiso-pancreática e a diabetes. Melhoras certas obesidade metabólicas em associação com extrato pancreático. É indicado nas astenias cíclicas antes ou pós-refeições. OS OLIGOELEMENTOS NÃO PODEM DESASSOCIAR-SE DOS ALIMENTOS NATURAIS, CUJA SINTESE DEPENDE DIRETAMENTE DO PERFEITO BALANÇO NO ORGANISMO HUMANO. EXISTE REAL SINERGIA ENTRE AMBOS.
Sal Verde, Benefícios da Planta Descoberta Que Pode Substituir o Sal
POR RAFAELA CARMINATTI (NUTRICIONISTA FUNCIONAL)
O sal de cozinha está na mira de médicos e nutricionistas e é o vilão de portadores da hipertensão arterial sistêmica, uma doença silenciosa que, devido aos danos causados em veias e artérias, pode levar a um infarto ou até mesmo um acidente vascular cerebral (AVC). No entanto, uma planta descoberta por pesquisadores da Epagri de Itajaí pode colocar um ponto final a esse dilema. A planta Sarcocornia perennis, originária do litoral catarinense, será a matéria prima para o primeiro sal de origem vegetal do Brasil. A Sarcocornia produz sal cristalizado com três vezes menos cloreto de sódio do que o sal de cozinha. A grande vantagem é que além do sódio ela tem em sua composição outros sais que também dão sabor ao alimento e não causam mal à saúde. Assim, o poder de salga da Sarcocornia não deixa a desejar quando comparado ao sal de cozinha comum. O sal verde, como esta sendo chamado, tem propriedades antioxidantes, antimicrobianas, combate o colesterol elevado, ajuda no controle de aterosclerose, doenças renais, distúrbios intestinais, tuberculose, hepatites e previne a formação de tumores, pois possui em sua composição ácido tungtungmádico. Além disso, o sal verde tem propriedades fitoterápicas que agregam valor funcional à refeição, devido aos: fitoesteróis que ajudam na produção hormonal e no controle do colesterol; flavonoides que aumentam o colágeno do corpo; e fenóis que combatem os radicais livres.
O sal verde ainda não esta sendo comercializado em larga escala, podendo ser comprado apenas com alguns pequenos produtores rurais. Contudo, possui grandes perspectivas futuras na área da nutrição humana, resultando em melhor qualidade de vida da população, especialmente os hipertensos. Fonte: pagina3.com.br Sal verde – o verdadeiro tempero caseiro!
1 2 4 1/2 1/2
cebola
grande dentes cS maço maço
–
cortada de de de de
em
4; alho; azeite; salsinha; cebolinha;
1/2 maço de (Pode ser feito também com coentro, tomilho e sálvia!)
manjericão.
Liquidifica todos os ingredientes até formar um purê e o mistura em 200 a 500 g de sal marinho moído. Dura 3 meses na geladeira ou 6 meses no freezer. CUIDADO, POIS SALGA MUITO! Super fácil de fazer e adiciona um gostinho especial em diversas preparações. Aos poucos, e mudando pequenos hábitos, muito pode ser feito em prol de sua saúde e bem estar!
O uso no dia a dia da substância Embora não saiba precisar quanto custaria para o consumidor final o primeiro sal de origem vegetal produzido no Brasil, o pesquisador da Epagri, Alexandre Visconti, afirma que “com certeza seria mais caro que o sal comum”. Na
Europa e em países como México e Kuwait, a planta, que é de outra espécie, é comercializada como tempero, salada, cosméticos, óleo essencial, porém custa caro. O sal cristalizado chega a ser comercializado por oito euros (cerca de R$ 29) a grama. A empresa Dynabras Biossistemas, com sede em São Paulo (SP), trabalha com produtos naturais e firmou convênio com a Epagri para produção industrial do sal verde. A ideia é vendê-lo cristalizado também. Para isso, aguardam a conclusão dos estudos do órgão. Depois dessa etapa, a expectativa é investir cerca de R$ 1,5 milhão em uma fábrica em Santa Catarina. UFSC pesquisa produção integrada da planta e de camarões A Universidade Federal de Santa Catarina estuda a Sarcocornia Ambigua há cerca de cinco anos, porém as pesquisas se intensificaram nos últimos dois anos. O interesse deles está além da produção de sal, mas no cultivo integrado com camarões. O processo é chamado de aquaponia com bioflocos, que é um sistema inovador e altamente sustentável, já que promove o crescimento dos animais aquáticos e das plantas de forma integrada. Walter Quadros Seiffert, coordenador do Laboratório de Camarões Marinhos da UFSC explica que o processo é o máximo do reaproveitamento e que já existe aquaponia com alfaces e outras plantas e peixes de água doce, porém com água salgada é muito raro, já que as plantas não sobrevivem ao sal, ao contrário da Sarcocornia. — É a primeira pesquisa desse tipo no Brasil. Agora estamos estudando para desenvolver as viabilidade técnica e econômica. Além de aguentar sal, é um alimento funcional — diz Seiffert, que desenvolve os estudos com oito estudantes e em parceria com os departamentos de Tecnologia de Alimentos e laboratório de Hidroponia da UFSC e tem financiamento do CNPQ. Em uma estufa do Laboratório, há pelo menos 800 plantas. É comum pesquisadores do local prepararem pratos com a espécie como acompanhamento. É o caso da acadêmica do curso de Aquicultura da UFSC Luciana Guzella, que a refoga com camarões e peixes: — Conheci a planta no laboratório e uso desde então como acompanhamento. Ela ajuda a temperar e gosto do sabor. Em alguns anos e se as pesquisas avançarem, mais catarinenses devem contar com este ingrediente saudável no cardápio. Fonte: dc.clicrbs.com.br
A CULINÁRIA INDIANA E SEUS SABORES – O USO CRIATIVO DAS ERVAS E ESPECIARIAS FEVEREIRO 14, 2015 ALINENUMIN
A Culinária Indiana e seus sabores
Se há um denominador comum em todas as receitas da culinária indiana com certeza é o uso criativo de ervas e especiarias. Os chefs indianos usam uma variedade de temperos para dar aroma, cor e sabor a praticamente todos os pratos. Os resultados são sempre picantes, mas não necessariamente apimentados, porém inconfundivelmente indianos. Nas famílias indianas, a comida não é tratada simplesmente como um alimento para o corpo. Eles acreditam que a comida que o homem come e seu universo devem estar em harmonia. Regras, rituais e crenças estruturam a complexa culinária indiana, tendo em sua base as especiarias e as ervas aromáticas. Masala é o nome usado para todas as misturas de ervas e especiarias. As mais famosas são o curry e o Garam Masala. Curry que significa simplesmente “molho” é considerado um tipo de Masala na Índia e um tempero em pó aqui no Ocidente, também conhecido por caril. É comum os cozinheiros indianos iniciarem uma receita fritando os temperos em óleo para intensificar o sabor. Eles também costumam fazer uma pasta de
especiarias, moendo-os com uma pequena quantidade de água. Na culinária indiana as especiarias são usadas inteiras e também na forma que pó. Ervas e especiarias essenciais para a culinária indiana Alho: O alho é muito usado na maioria das regiões da Índia. Você vai encontralo em receitas de curry, peixes, aves e carne – muitas vezes combinadas com cebolas e chillis. As receitas indianas geralmente usam alho fresco, mas também usam em pó ou flocos. Açafrão (Espanhol): Por sua cor original, sabor e aroma, os cozinheiros indianos geralmente incluem o açafrão em pratos de cor clara, como sobremesas e receitas de grãos. O biryani, arroz temperado indiano, muitas vezes contém açafrão. Para liberar totalmente o sabor, eles esquentam muito suavemente esse requintado tempero em uma frigideira de ferro fundido antes de adiciona-lo a receita. Anis estrelado: Doce e aromático o anis estrelado dá um toque de alcaçuz aos currys e ao Garam Masala. Muitas vezes é encontrado nas receitas indianas de carnes e aves. Canela: Deliciosa quando combinada com leite de coco, frutas, sobremesa e diversas bebidas, a canela também é usada para dar sabor e
aroma aos pratos de carne, arroz e chutneys. A canela é o ingrediente chave na famosa mistura de especiarias indiana Garam Masala. Cardamomo: O cardamomo é aromático e delicioso, e é usado tanto em pratos indianos doces quanto salgados, como os pratos de arroz e sobremesas. O café com cardamomo feito com vagens de cardamomo, grãos de café, leite e açúcar é muito apreciado pelos indianos.
Cebola: As cebolas são a base de muitos currys, apesar de algumas seitas proibirem o uso da cebola e do alho, elas são encontradas em grande parte da culinária indiana. Chillies: Essas pimentas picantes são usadas para temperar carnes, vegetais, leguminosas (ervilhas, feijão e lentilha) e molhos. Eles são encontrados em currys, principalmente no Sul da Índia. Coentro em folhas: É usado tanto como decoração quanto como aromatizante nas receitas indianas. Você pode encontra-lo em saladas, sopas, molhos e muitos outros pratos. Seu sabor é potente, mas diminui um pouco com o cozimento. Coentro em sementes: Cozinheiros indianos usam as sementes de coentro para adicionar doçura às receitas, especialmente no sul da Índia. Você vai encontrar seu frescor, sabor levemente cítrico em ovos, frango, pratos de carne e também em sobremesas. Cravo: Os cozinheiros indianos costumam usar cravos para dar sabor a alimentos salgados, como carnes e também em doces. Muitas receitas incluem cravo em pó e também cravos torrados e moídos. Os indianos também costuma mastigar cravos para refrescar o hálito. Cominho: Muito comum no norte da Índia, o cominho é usado por seu sabor forte, que muitas vezes equilibra o calor das pimentas. Ele é usado em pó, suas sementes são fritas inteiras em óleo ou muitas vezes são torradas e moídas. O cominho é um ingrediente muito popular em curries, saladas e chutneys e é uma das especiarias que compõem o “bengali spice five”. Curry: Na Índia, a palavra “curry” é usada para dar nome a um saboroso molho picante que é servido em pratos de carne, peixes ou vegetais. Os cozinheiros indianos geralmente fazem suas próprias misturas de especiarias para atender aos pratos que está preparando. Essas misturas geralmente são segredos de família, guardados a sete chaves. Cúrcuma ou Açafrão da Terra: Esse tempero com sua maravilhosa cor laranja-dourado é a base colorida de muitas receitas indianas, especialmente grãos e molhos. A cúrcuma geralmente é usada com moderação e em combinação com outras especiarias. Erva Doce: Os chefs do Norte da Índia usam essas saborosas sementes que lembram o sabor de alcaçuz em carne, frango e legumes. Geralmente são fritas no óleo ou assadas antes de serem trituradas. Os indianos costumam mastigar essas sementes para auxiliar a digestão e refrescar o hálito após as refeições. Feno-Grego: Excelente em pratos vegetarianos, as sementes de feno-grego são encontradas na culinária indiana do Norte e do Sul. Essas sementes são fortes e amargas, por isso são usadas com moderação. Elas são utilizadas em conservas, currys, sambar (ensopado de lentilhas) e no “bengali five spices”.
Garam Masala: Qualquer mistura de especiarias na Índia é chamada de “Masala”. Existem muitas variações. Cada cozinheiro indiano desenvolve sua própria receita. A mistura tradicional inclui especiarias como cardamomo, canela, cominho, cravo, pimenta e noz-moscada. Em algumas regiões também são incluídos anis estrelado e erva-doce.
Gengibre: Usado principalmente na culinária indiana do Norte, o sabor doce, quente e picante do gengibre aparece em ensopados que usam leite de coco, chutneys, e curries de peixes, aves e carne. Mostarda: Os cozinheiros indianos do Sul e da Índia Ocidental utilizam as sementes de mostarda combinada com chilis, por seu sabor forte e característico. Muitas vezes, elas são fritas em óleo, o que lhe confere um sabor quente e aroma de nozes. A mostarda marrom é mais forte que a amarela, porém, ambas são usadas nas receitas indianas. Noz-moscada: Na culinária indiana, a noz moscada muitas vezes usada em doces. Também é encontrada no tempero Garam Masala. É semelhante ao macis, mas possui um sabor mais delicado e doce. Pimenta do Reino: Antes da introdução das outras pimentas na Índia, era a pimenta do reino ou pimenta preta a especiaria responsável para dar o “picante” da comida indiana. Nativa da Índia, ainda hoje é marcante na culinária indiana. Pimenta Cayena: Esta pimenta é usada para adicionar calor e a cor de fogo para qualquer Masala ou prato salgado indiano. Você vai encontra-la na lista de ingredientes de muitos pratos indianos. Sal: Para a maioria dos cozinheiros o sal reúne os sabores de um prato. Com a quantidade e variedade de especiarias que são utilizadas numa típica receita indiana, o sal desempenha um papel importante. Os indianos preferem utilizar o sal marinho, por ser mais saboroso. Se você aprecia a culinária indiana e seus inigualáveis sabores e aromas, não deixe de experimentar um autêntico Garam Masala – o tempero INDIAN da Cuesta Sabores. Experimente!
Ozana Herrera … - Dica Senhora Natureza: Use sempre alimentos e especiarias orgânicas. Livre-se de trangênicos, agrotóxicos e afins. Uma alimentação saudável baseaia-se e inicia-se com a consciência em conhecer e adquirir os alimentos mais saudáveis, naturais e orgânicos.
ENXAGUANTE E ANTISÉPTICO BUCAL NATURAL JUNHO 10, 2014 ALINENUMIN
Enxaguante e Antisséptico bucal natural Pode-se usar cravo, canela e noz-moscada, anis, limão , salsa, hortelã, manjericão, cardamomo, sementes de erva-doce, hortelã, vinagre de maçã , chá de salsa e mirra, gengibre. ….. O Enxaguante e Antiséptico bucal natural ajuda a evitar Cárie. Gengivite. Mau hálito. Esses são alguns dos problemas bucais que podem estar relacionados a doenças como pneumonia, diabetes e câncer. Para evitar esses males, muitas pessoas procuram ir além da escova e da pasta de dente, fazendo uso de antissépticos.
No entanto, apesar de serem utilizados para retardar ou controlar a proliferação de bactérias na boca e nos dentes, não podemos deixar de considerar que os antissépticos bucais, por causa dos ingredientes químicos, podem provocar manchas, desgaste do esmalte dos dentes, além de outros problemas mais graves. Que tipo de problemas mais graves?, você deve estar perguntando. Vamos lá: os antissépticos bucais eliminam não só as bactérias ruins, mas também as boas. Ocorre que a eliminação destas últimas bactérias nos predispõe a problemas cardíacos sérios. Só para reforçar, um estudo muito interessante foi feito com antissépticos bucais que contêm um químico chamado chlorhexidine. Por sete dias, um grupo de pesquisadores ingleses avaliou a pressão arterial de 19 voluntários, que, durante esse período, fizeram o uso de antisséptico bucal que continha chlorhexidine. O efeito foi notado já no primeiro dia. O desinfetante bucal elevou a pressão arterial quase que imediatamente. Os pesquisadores acreditam que a perda das boas bactérias causa a supressão do nitrato necessário para o relaxamento dos vasos sanguíneos e, por isso, ocorreu a elevação da pressão. Há outro possível efeito colateral dos antissépticos que encontramos em farmácias e supermercados: eles podem provocar a perda do paladar. O que fazer, então? Simples: recorrer a um antisséptico caseiro e natural como o que ensinaremos adiante, feito com cravo-da-índia, um bactericida natural que não desequilibra a flora da boca. Anote a receita: Antisséptico bucal de Cravos da Índia INGREDIENTES 1 colher (sopa) de cravo-da-índia. 1 xícara de água. MODO DE PREPARO
Ferva a água. Adicione os cravos-da-índia. Espere aproximadamente dez minutos para o chá ficar morno e coe. Faça bochechos diários (duas vezes por dia). Fonte: http://www.curapelanatureza.com.br/ Antisséptico bucal com pétalas de rosas Ingredientes - 5 colheres (sopa) de pétalas de rosas - 4 colheres (sopa) de sálvia - 2 colheres (sopa) de alecrim - 1 colher (sopa) de folhas de morango - 150 ml de vinagre de maçã - 100 ml de água de rosas Modo de Preparo Em um frasco bem fechado, coloque as ervas e regue com o vinagre de maçã aquecido. Reserve por 10 dias e coe, pressionando bem as ervas. Misture o caldo com a água de rosas e coe mais uma vez. Pingue uma pequena quantidade do produto em um copo com água e bocheche. fonte: Livro O Melhor da Sabedoria Popular – Seleções
Receita 3
Frasco de vidro
1 colher de sopa de lascas de canela
1 colher de sopa de cravos inteiros
1 colher de chá de sementes de anis
1 colher de chá de noz-moscada recém moída
1 xícara de conhaque de alto teor alcoólico (o melhor é alcool de vinho – brand – outra opção é alcool de cereais
Peneira de malha fina
Garrafa de vidro escura
Instruções 1.
1 Coloque as lascas de canela, cravos inteiros, sementes de anis e nozmoscada recém moída em um frasco de vidro limpo com uma tampa apertada.
2.
2 Despeje o conhaque por cima dos temperos e tampe o frasco. Coloque a mistura em um local escuro e seco por duas semanas, agitando diariamente.
3.
3 Coe a mistura através de uma peneira de malha fina em uma garrafa de vidro. Agite suavemente antes de usar.
Antisséptico à base de erva-doce Ingredientes:
2 colheres de sopa de sementes de erva-doce
Um litro de café
40 ml de álcool (45%)
50 ml de água de rosas
Como preparar: ferva as sementes em 100 ml de água e espere esfriar. Em seguida, coe a mistura, espremendo as sementes, no café. Misture o líquido com o álcool e a água de rosas e armazene em uma garrafa escura. Coloque um pouco do produto em um copo de água e bocheche. Antisséptico à base de menta
3 gostas de óleo essencial de menta
1 colher de chá de extrato de hamamélis
150 ml de água
Meia colher de chá de glicerina vegetal
Para prepará-lo, basta misturar todos os ingredientes e agitar bem antes de bochechar
Clarear os dentes naturalmente com folhas de sálvia A sálvia é uma planta com diversas propriedades medicinais, que vão do combate à problemas pulmonares, ao controle dos cálculos reinais. Entre suas diversas utilidades para o corpo está a capacidade de clarear naturalmente os dentes.
Para utilizá-la como branqueador, basta esfregar as folhas da planta ainda frescas e secas em toda a arcada dentária. Outra opção é transformá-la em farinha (por meio do aquecimento e trituração das folhas) e misturá-la ao creme dental.
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Melhorar a saúde bucal com sálvia Além de clarear os dentes, as propriedades, que incluem resina, cânfora, saponina, entre outras substâncias, da sálvia ainda ajudam a combater uma série de outros problemas bucais. Em função da presença do pineno, substância comumente usada em perfumes, a sálvia ajuda a melhorar o hálio. As folhas também ajudam a remover o tártaro, tratar gengivites, aftas e feridas dentro da boca. Fonte: http://www.outramedicina.com/
ARARURA JUNHO 17, 2014 ALINENUMIN
Araruta Não é lorota, é araruta. Resposta à charada de ontem.
Fonte: http://come-se.blogspot.com.br/
Parece mandioca, mas é outra espécie Veja mais sobre araruta aqui. Não sei quem me mandou, se foi o Neko, do Mungo Verde, ou se foi o Joselito, da Embrapa. Os dois disseram que estavam postando ararutas para eu plantar em Fartura. Só sei que recebi, sem rementente nem bilhete, cinco desterradas ararutas. Ultimamente tenho tentado em vão comprar a fécula destas raízes. A Laila até me deu esperança quando disse ter encontrado araruta da marca ESCK Furukawa, em Mogi das Cruzes, mas liguei para o vendedor que disse comprar de um revendedor do Paraná como araruta, mas, quando insisti, disse não podia garantir. Ele veria com seu fornecedor e me daria retorno. Em seguida me ligou desolado com a resposta já prevista: era amido de mandioca, vulgo polvilho (claro, todo mundo sabe seus méritos). O problema é que a araruta rende uma mixaria de amido, enquanto na mandioca ele é abundante. Então, é mais vantagem rotular o produto como araruta e vender pelo dobro do preço. Já falei aqui da minha denúncia da araruta do Mercado da Lapa, da marca STIVAL. Pois não é que outro dia saiu uma matéria na Revista Menu falando que a verdadeira araruta poderia ser encontrada no Mercado da Lapa? Liguei lá e perguntei a marca: STIVAL na cabeça. A falsa. E seguem vendendo.Como extrair o amido
Para descascar: é só ir esfregando as mãos sobre ela e puxando a pele, debaixo da água. Ela vai saindo em camadas, restando uma superfície lisinha e moldada em aneis, como se vê na foto.
Pesei 200 g e bati no liquidificador com 500 ml de água e coei.
Menos da metade de amido, na araruta, à esquerda. Aqui, comparada com
a mandioca.
Rendimento: 22 g de araruta ante 60 g de polvilho de mandioca (em 200 g de cada raiz) O que me interessa agora é plantar e reproduzir a planta de araruta. Pois já percebi que seu eu quero eu mesma tenho que produzir minha fécula. Aproveitei para medir a porcentagem de amido que pode ser extraído.Triturei no liquidificador 200 g da raiz descascada e picada com 500 ml de água: bati com metade da água, coei num pano, voltei o farelo para o liquidificador e triturei mais com o resto da água; coei de novo, espremendo bem. Recolhi o líquido e esperei sedimentar – cerca de 2 horas. Escorri a água. O excesso de umidade do amido sedimentado foi tirado com papel toalha – deixei uma folha dobrada na superfície e ela funcionou como mata-borrão. Poderia ser um pano limpo. Quando virou um torrão úmido, retirei com uma colher, peneirei e deixei no sol até secar bem e virar um pó fino como talco. Rendeu 22 g de fécula de araruta, pronta para usar nas brevidades, nas sopas, nos mingaus e que tais. Fiz o mesmo com a mandioca, que rendeu três vezes mais – 60 g A brevidade
De mandioca, à esquerda, e araruta, à direita. Praticamente iguais. Peguei uma receita de brevidade do livro do João Rural (Quitandas do tempo do Fazendão) que leva polvilho doce – 12 ovos, 12 colheres (sopa) de açúcar e 12 colheres (sopa) de polvilho doce. Como sabem, minha araruta rendeu apenas 22 g, então, pelo mínimo múltiplo comum, só pude usar 1 ovo, 1 colher (sopa) de açúcar e 1 colher (sopa) de araruta. Fiz duas receitas iguaizinhas. Uma com araruta e outra com o polvilho, ambos recém-extraídos. Bati em neve a clara, juntei a gema e o açúcar e bati um pouco mais. Juntei o amido e continuei batendo até formar bolhas. Juntei um pouco de casquinha de limão e de laranja, distribuí em forminhas untadas, assei em forno médio preaquecido, 15 minutos ou até dourar.E, surpresa, não vi muita diferença no sabor. Apenas que os bolinhos com araruta parecem ser mais sequinhos e expandidos (acho que não escolhi uma boa receita, parece mais um pão-de-ló). Diferença pequena, mas existe. Efeito placebo na cozinha Durante anos ouvi dizerem “só dá certo com araruta” ou “ah, brevidade com araruta tem outro sabor”. Muita gente diz isto até hoje sem nunca ter provado araruta de verdade, já que há anos ela desapareceu do mercado. E as que
conheceram araruta um dia e hoje compram as tantas marcas fajutas por aí, continuam afirmando que “nada como isto ou aquilo feito com esta araruta”. O fato é que polvilho doce e araruta são tão parecidos que os fabricantes trocaram um produto pelo outro sem avisar o consumidor e ninguém notou. Só eles, que ganham muito mais. No próprio Mercado da Lapa encontrei uma mulher comprando araruta fajuta da Stival e dizendo toda cheia de razão que só compra ali, porque aquela era a verdadeira e tal. Mal sabe ela que tem comprado gato por lebre. Então, araruta para quê? A questão não é que a araruta seja igual, melhor ou pior. É simplesmente uma outra espécie com teor menor de amido (segundo minhas contas, cerca de 11%, ante 30% da mandioca), custa mais caro e tem mercado – do contrário, não falsificariam. E está certo que não consegui descobrir grandes diferenças, afinal só tinha 22 g para minhas experiências, mas certamente a araruta tem aplicações específicas. Basta descobrir ou redescobrir, já que antes do trigo ela se revesava com o polvilho no preparo de biscoitos, broas e bolos. Sem contar que a raiz in natura têm certo potencial gastronômico por ter sabor peculiar, diferente de qualquer outro vegetal. Por isto, seus produtores deveriam ser incentivados a cultivá-la e também porque quanto maior a biodiversidade, melhor. Se um dia der uma praga na mandioca, pelo menos temos a araruta. Araruta não é só para amido
Não resisti e cutuquei a araruta, cheirei, belisquei, comi crua, ralei e fritei como beiju e, por fim, cozinhei em a de pressão, pois me pareceu muito dura e tem umas fibras finas que podem ser cortadas, mastigadas e engolidas sem problemas. Quando cozida, amacia, sem ficar mole como batata. O sabor lembrou um coquinho cozido de pupunha sem cor. Aliás, um blend de pinhão e pupunha, não só no sabor, mas também na textura. O prato mostrado ontem foi só uma brincadeira para não mostrar apenas a raiz nua e crua. Cozinhei em pedaços maiores (aliás, 1 mísero pedaço), em água com sal, cortei em bastõezinhos e refoguei no azeite com alho, tirinhas de pimenta, sementes de mostarda e fitinhas de jambu. Foi só um jeito de mostrar que a raiz esquecida no ado ainda pode ter futuro. Já percebi que dá pra fazer assada, em sopas, bolinhos e qualquer outra coisa que se faça com coquinho de pupunha ou pinhão. Como respondeu a Ana, nos comentários da advinhação, eu também achei parecida com cana, mas só de longe, pois é muito mais macia e as fibras, muito mais finas e quebradiças.
Araruta fajuta
Livreto editado pela EmbrapaBingo. Teimei com o vendedor de araruta no Mercado da Lapa que a araruta da marca Stival que ele vendia não era araruta coisíssima nenhuma. Ele não acreditou. É que eu me lembrava de já ter ligado para esta empresa há mais de um ano movida pela mesma desconfiança e o engenheiro de alimentos havia dito que não, não era mesmo. Era amido (fécula, goma, polvilho) de mandioca, mas que no Paraná o polvilho era também chamado de araruta (conte outra!), que os dois produtos têm a mesma aplicação e mesma performance (me engane, que eu gosto), e que outra embalagem corrigida já estava a caminho (estou esperando). E o preço mais alto? Bem, para isto ele não teve explicação.Hoje o engenheiro rezou a mesma missa. Só que desta vez resolvi denunciar a empresa por lesar o consumidor. O vendedor do Mercado da Lapa, por outro lado, havia garantido que aquela era araruta verdadeira, que sempre vendeu, que não teve reclamações, que ela tem propriedades medicinais, que tem dado certo (efeito placebo, todo mundo conhece) e que eu iria perder meu tempo ligando para a empresa. Mesmo assim, concordou que se o que eu dizia era verdade, seria caso de polícia, porque ele também paga mais caro pelo amido.Hoje liguei pra ele avisando do engodo, dei até o nome do engenheiro com quem falei. O mínimo que ele poderia fazer era devolver a mercadoria e se recusar a vender um produto fajuta pelo dobro do que vale. Mas as coisas no Brasil não funcionam assim. Ele disse que não tem o que fazer, que está amparado pela nota fiscal, que tem que acreditar no que o produtor diz, que se a empresa está errada, problema deles e que vai continuar vendendo, afinal ele é o único do Mercado que tem a mercadoria “autêntica”. E isto lhe confere certo prestígio, certo?O que eu não contei é que a Vigilância Sanitária vai bater lá no Box dele (é claro que ele não tem culpa, mas pelo menos avisei). Há outras ararutas e ararutinhas no mercado que também enganam o consumidor, mas pelo menos assumem o ingrediente em algum cantinho da embalagem: fécula de mandioca. Mas isto é crime também, afinal é como anunciar feijão e nos dar arroz, devidamente revelado na lista de ingredientes. Por isto, desconfiemos sempre.É triste reconhecer que nós, consumidores brasileiros, estamos a anos-luz de ganhar respeito como tal e somos enganados a todo momento por acreditarmos sem
questionar em tudo o que está impresso (nas revistas, nos rótulos, no jornal).Agora, mais triste ainda foi levar a denúncia adiante: liguei primeiro para o Procon, mas, como não comprei o produto, me mandou ligar para a Anvisa (agência nacional de vigilância sanitária), que pediu que eu ligasse para a Vigilância Sanitária do Estado, que, por sua vez, me deu o número da agência do Município, que, por fim, mandou ligar na própria Prefeitura, 156, que ninguém atende. Várias tentativas depois, uma secretária eletrônica me fez escolher uma opção (animais e vigilância em saúde), após enumerar longamente 7 delas. Quando consegui ouvir uma voz de verdade, foi difícil me fazer entender (mas como assim: araruta não é polvilho de mandioca? O vendedor trocou a embalagem?). A denúncia está feita. Agora é esperar. E, enquanto isso, quem tiver mudas de araruta, estou aceitando. Sobre a araruta Originária das regiões tropicais da América do Sul, a Maranta arundinacea era encontrada especialmente nas regiões costeiras das Guianas até o Rio de Janeiro. Os índios Caraíbas e Caiapós a tinham como remédio e fonte energética (a raiz fibrosa é ralada e o amido é separado por sedimentação, como o amido da mandioca). Há várias versões para o nome. Parece que os ingleses aram a chamá-la de Aruak root starch ou polvilho da raiz dos Aruak (nome de uma tribo que habitava as margens do Amazonas até o Caribe). Acabou virando arowroot, em inglês, e araruta em português.Se hoje, para a indústria, é mais rentável e fácil produzir amido de mandioca, que ela abandone de vez o apelo do nome, seja honesta, assuma: não temos mais araruta industrializada no Brasil. Deixe que ela seja um item raro e rentável para pequenos produtores que podem resgatar esta cultura tradicional e devolver à araruta seus dias de mingaus cremosos, brevidades macias, bolos fofos e biscoitos crocantes.Para saber mais, veja no site da Embrapa Agrobiologia Cartilha sobre araruta (a da foto) Araruta: resgate de uma cultura tradiciona
É hora de colher a araruta
Aquelas ararutas que ganhei, plantei-as na roça de café. A produção ainda é pequena, de modo que não valerá o esforço para extrair o amido. E se o anseio fosse este, o de obter fécula, ainda aguentariam um pouco mais sob a terra. Mas quis aproveitar a viagem e trouxe algumas que irão pra a (outras ficaram para garantir e aumentar a próxima safra).
Meu pai sacodiu um pouco a planta para que as raízes se soltassem da terra fofa. Depois foi só puxar de uma só vez com firmeza. Para comprar araruta verdadeira (não o que se encontra hoje no mercado polvilho doce de mandioca vendido a preço de araruta), entre em contato com Sr. Pedro Augusto Borges Coni:
[email protected] – Tel. celular: 758129-1719, que entrega por correio a verdadeira. Já falei de araruta aqui Araruta verdadeira do Recôncavo Não é lorota, é araruta Araruta fajuta Araruta é que não é Araruta em seu dia de mingau – deu na Folha
Própolis assume funções de remédio natural multiuso
Flavonoides e aminoácidos são os principais responsáveis por sua ação benéfica a saúde POR NATALIA DO VALE – PUBLICADO EM 14/01/2010 O ditado popular já dizia: a própolis é um santo remédio. Mas será que o remedinho receitado pela vovó funciona de fato? Produzida pelas abelhas, ela resulta da mistura de substâncias colhidas do pólen e das árvores com as secreções da própria abelha. A combinação dá origem ao produto, que é rico em aminoácidos, vitaminas e bioflavonoides, tornando a própolis um poderoso antioxidante com ação antibiótica. “Seu uso tem indicações específicas que devem ser respeitadas”, explica o zootecnista Sílvio Lengler, professor de apicultura da UFSM (Universidade de Santa Maria, RS).Composição química da própolis Resinas e bálsamos aromáticos: 50% Ceras: 25 a 35% Óleos essenciais: 10% Grãos de Pólen: 5% Minerais: alumínio, cálcio, estrôncio, ferro, magnésio, silício, titânio, bromo e zinco. Vitaminas: pró-vitaminas A e todas do complexo B. Flavonoides: Ésteres cafeinados.
Benefícios para a saúde Ação antibacteriana: a própolis é popularmente conhecida como sendo um antibiótico natural. A grande vantagem de seu uso em relação aos antibióticos comuns é que ela destrói as bactériasnocivas, preservando as benéficas, como é o caso das bactérias da flora intestinal. Alguns estudos apontam que as bactérias não criam resistência à própolis, como acontece com os antibióticos sintéticos, impedindo que estas se tornem mais nocivas, perigosas e resistentes.
Própolis
Antiviral: é uma poderosa aliada no combate dosvírus do herpes e da gripe. Também previne o aparecimento de constipações, pneumonias, resfriados e doenças do aparelho respiratório. “A Universidade Federal de Santa Catarina realizou recentemente um etudo confirmando a ação broncodilatadora e analgésica da própolis”, explica o epecialista. “Conclui-se que a própolis pode ser usada tanto na prevenção como no tratamento da gripe, asmas, bronquites e resfriados. Seu uso já é consagrado no tratamento de sinusites, amidalites e renites”, continua. Saiba mais
Homeopatia ou alopatia?
Mitos da homeopatia
Homeopatia: como ela age
Antifúngica: sua ação estende-se ainda a fungos, como a Candida albicans, responsável por infecções vaginais, bucais e no sistema digestivo. “A própolis também tem ação antimicótica, atuando sobre alguns fungos e leveduras, principalmente micoses e coceiras no corpo, fungo de unha e dermatite seborreica. Nestes casos, utiliza-se xampus à base de própolis, pomadas e extrato de própolis”, explica o zootecnista.
Própolis Função imunoestimulante: estudos científicos também apontam o benéfico da própolis para o fortalecimento do sistema imunológico. O fato de estimular as células imunológicas torna a própolis um potente agente anti-infeccioso. “Ela estimula a produção de células produtoras de anticorpos e globulinas, importantes para pacientes com baixa resistência”, diz Sílvio. Combate os radicais livres: além de possuir ação antioxidante, que bloqueiam a ação dos radicais livres sobre as células saudáveis, a própolis preserva a ação da vitamina C, um potente antioxidante antienvelhecimento.
Função cicatrizante e regeneradora dos tecidos: a presença de flavonoides e aminoácidos, considerados regeneradores dos tecidos, torna a própolis eficaz no tratamento de dermatites, feridas, úlceras e queimaduras. “Sabe-se que a maioria das úlceras gástricas são causadas pelo bacilo Heliobacter pilori, que é altamente sensível à própolis. Isso justifica o seu emprego no tratamento de infecções gástricas”, explica o apicurista.
Própolis Alívio de dores: sua função anestésica faz da própolis um excelente suplemento no combate de amidalites, dores de garganta, dor de dentes, entre outras. Indicações para utilização da própolis – Em doenças inflamatórias superficiais, como estomatite, amidalite, gengivite, piorreia alveolar, hemorróidas. No caso de estomatite e inflamações da garganta, o extrato alcoólico traz melhores resultados, uma vez que cria uma película protetora no local onde foi ado; – Também é indicada para evitar a fadiga, melhorar as ulcerações e inflamações e amenizar os sintomas do reumatismo, do diabetes e da hipertensão; – Fortalecimento da ação imunológica pela ação de linfócitos, estimulação do organismo enfraquecido, redução dos efeitos colaterais de anti-cancerígenos e radioterapia; – Prevenção e tratamento de pneumonia crônica e bronquite infantil; – Tratamento de queimaduras graves e efeitos sobre doenças dermatológicas.
Contra-indicações Mesmo com tantos benefícios a própolis deve ser usada com cautela: “devemos lembrar que a própolis não é um remédio milagroso para todos os males e, em função de suas propriedades, deve ser utilizada com cautela e só quando necessário”, explica. Também há a dose correta para evitar intoxicações. “Mais de 60 gotas por dia da própolis é considerada uma dose elevada.”
Uso oral
Própolis A própolis para uso oral deve ser preparada sempre por laboratório e apresenta-se usualmente na forma de extratos, spray bucal, pastilhas, balas, suspensão, xaropes, comprimidos e em gotas. A substância jamais deve ser manipulada em casa. Uso cosmético Existe uma infinidade de cosméticos à base de própolis, como xampus, cremes faciais e outros. Embora muito eficientes no tratamento de problemas como a caspa, acnes e alergias, devem ser usados somente diante prescrição médica. “Muita gente acha que os cremes e xampus são de uso cosmético e podem ser usados livremente, mas acabam se intoxicando ou intensificando o problema”, finaliza o zootecnista. http://www.minhavida.com.br/