Uma Casa Para Deus (2ª parte) Gino Iasco
A obra do tabernáculo no deserto como alegoria da edificação da Igreja
As táb u a s E "farás para o tabern á c ulo tábu a s de mad eira de acácia, que esteja m retas" (Ex 26: 1 5 ) . Isto é bem complicado, pois as acácias são bem tortas - como nós. Mas o Senhor toma torto, e o endireita. Graças a Deus que ele não esperou que fôsse m o s retos - nos tomou tortos como somos, mas ele nos endireita. "O comprim e n t o de cada tábu a será de dez côvados, e de um côvado e meio a largura". Aqui torna a apare c e r o núm ero 10, que fala da univers alida d e. Cada tábu a tem dez côvados de comprim e n t o, e um côvado e meio de largura. Todas as tábu a s são iguais. Deus não faz acepç ã o de pesso a s . Não importa a raça, a class e social, a nacionalidad e , a cultura. Isso não conta para ele. O que o Senhor valoriza é que pert en ç a m a ele. Deus quis ter toda class e de seres hum a n o s. Para ele, cada hom e m tem o mes m o valor. Mas agora apar ec e um proble m a . Diz: “... e de um côvado e meio a largur a". Vemos que a largura não é uma medida complet a. O núm er o ´um e meio´ é um núm ero imperfeito. O núm ero de Deus é 3, um núm ero completo, perfeito. Mas ´um e meio´ quer dizer que não está completo, que essa tábu a tem que estar com outra tábu a. Juntos, temos três. Essas tábu a s nos falam dos crent e s. Os crent e s são corpo; não pode m o s ser completos em nós mes m o s ; nosso s irmãos. Por isso, o Senhor Jesus disse: “... onde congr e g a d o s em meu nom e, aí estou eu no meio deles"
me m bro s de um nece s sita m o s dos estão dois ou três (Mt 18: 2 0 ) .
Há prom e s s a s que foram dada s à igreja. Por exe m plo, o Senhor Jesus disse: “... as portas do Hades não prevalec er ã o contra ela" (Mt 16: 1 8 ) , contra a igreja. Se eu, como indivíduo, segund o o meu pens a m e n t o e parec er, pret e n d o me abrigar debaixo dess a prom e s s a , ela não é para mim. As prom e s s a s dada s às pesso a s , são para as pesso a s; mas as prom e s s a s apres e n t a d a s à igreja, som e n t e como igreja pode m o s obtê- las. Então, a prom e s s a de que as portas do Hades não prevalec er ã o, é uma prom e s s a feita à igreja, como igreja. Temos que ter consciência de igreja, quer dizer, que não é você sozinho, nem eu sozinho, nem a som a de dois sozinhos, mas sim Cristo entre os dois. “... se dois de vós concord ar e m na terra a resp eito de qualqu er coisa que pedire m, ser- lhes- á feito" (Mt 18: 1 9 ) . Temos que nos pôr de acordo, e esse acordo é o próprio Senhor
Jesus, porque ele é a noss a paz. Por isso as tábu a s não têm a largur a suficient e em si mes m a ; têm uma meia medida, nos mostra n d o que temo s que estar em comun h ã o com o outro, para fazer a medid a complet a. Deus quer que esteja m o s em comun h ã o. Por isso, Ecle s i a s t e s 4 nos fala que "o cordão de três dobras não se romp e logo" (V. 12) e que "Melhor são dois do que um; porque têm melhor paga do seu trabalho" (V. 9) . O irmão Watch m a n Nee nos recordav a est e principio naqu el a a g e m onde diz que um pers e g uirá mil, e dois pers e g uirão a dez mil. Se eu, por meu lado, persigo mil, e ele, por seu lado, perse g u e mil, nos esca p a m oito mil. Mas se juntos pers e g ui m o s o inimigo, vence m o s a dez mil! Não é um mais um. Não, aqui não é uma quest ã o de som ar. O irmão Nee tam b é m dava um exe m plo: Se você tiver um copo, e ess e copo se quebra em pedaç os, e em cada pedacinho você coloca a máxim a quan tid a d e de água possível, ao juntar todos os pedacinhos, essa quan tid a d e de água será pouca. Mas se todos eles forma m um só copo, o copo pode conter mais água. Por isso, um pers e g uirá mil, mas dois não só a dois mil, mas sim a dez mil. "Porque onde estão dois ou três congr e g a d o s em meu nom e, ali estou eu...", diz o Senhor. Esse é o princípio da igreja. Vers o 17 : "Duas espiga s terá cada tábu a, para as unir uma com a outra; assim farás todas as tábu a s do tabern á c ulo". Deus quer que as tábu a s esteja m unidas uma com a outra. Esses encaixes nos falam de como são unidas uma tábu a com a outra. Cada tábu a está sobre bas e s de prat a, e se une mediant e uma espiga, um entalhe, com a tábua que está a sua direita e com outra espiga que está a sua esqu er d a. As tábu a s estão unidas uma com a outra. Somos uma mes m a coisa - somos o seu Corpo. Continue m o s lendo. Diz o verso 18: "Farás, pois, as tábu a s do tab er n á c ulo...". Teria que prep ar á- las; era m acácias. João Batista disse: "O mach a d o já est á posto sobre a raiz das árvores; porta nto, toda árvore que não dá bom fruto é cortad a e lançad a no fogo" (Lc 3:9) . Ou seja, que ess as árvore s repres e n t a m os seres hum a n o s , bem tortos, como as acácias. Mas diz: "Farás, pois, as tábu a s para o tabern á c ulo...". Ou seja, evan g elizará s às pesso a s , as discipulará s e, dess a s acácias tortas, farás tábu a s para o tabern á c ulo. E agor a, diz o seguint e: “... vinte tábua s para o lado meridional, ao sul. E farás quare n t a base s de prat a debaixo das vinte tábu a s; duas bas es deb aixo de uma tábu a para as suas duas espigas, e duas bas e s debaixo de outra tábu a para as suas duas espigas. E do outro lado do tabern á c ulo, do lado do norte, vinte tábua s, e as suas quare n t a bas e s de prata; duas
bas e s debaixo de uma tábu a, e duas base s debaixo da outra tábua". Já são quare n t a tábu a s e oitent a bas es . A prat a, na Bíblia, repres e n t a a redenç ã o. O siclo do resg a t e , a moed a do tem plo, era de prat a. Cada um devia pagar um siclo de prata por seu resg a t e. Quer dizer que a redenç ã o é o preço que o Senhor pagou para nos recup er ar, e está repre s e n t a d a pela prata. Portanto, uma tábu a sobre bas e s de prata quer dizer que são pesso a s redimida s. E quando são duas bas e s, é confirmaç ã o, é segura n ç a , é verda d e: ess a s pesso a s são salvas, e perte nc e m à cas a de Deus. Em cada bas e, há uma espiga a sua direita, e uma espiga à esqu er d a. Isto quer dizer que temos que nos unir não só com os da direita, mas tam b é m com os da esqu erd a ; com este s irmãos... e com aqueles irmão s. Naturalm e n t e , nós, às vezes, temos preferê n cia s; mas na comun h ã o nunca deve m prevalec er as preferê n cia s hum a n a s . O ser huma n o, em si mes m o, tem simpa tias e tem antipatias; mas, na casa de Deus, nem as simpa tias, nem as antipatia s deve m ter lugar. Na casa de Deus, a inclusividad e de Cristo: todos os que ele receb e r a são nosso s irmãos. Nós não pode m o s escolher os irmãos; temos que aceitar os irmãos que o nosso Pai gerou. Não somos nós que dizemo s quais irmãos nós gosta m o s ; é Deus que diz que m são os nossos irmãos. Deus quer que tenh a m o s irmãos com narizes largos, que às vezes se met e m onde as pesso a s não quere m , e tamb é m irmãos com narizes chato s... Deus gerou toda class e de filhos, e são nossos irmãos. Por isso, cada tábua deve estar dispost a a ser unida com as dem ais tábua s, por um lado, e por outro lado. Eu sei que exercer a prática de estar unido com pesso a s que nos são simpá tica s, é fácil. Mas, em Cristo, deve m o s nos exercitar em ter comu n h ã o com os irmãos que para a carne são antipá ticos. É fácil abraç ar os que nos agra d a m , mas deve m o s abraç ar a todos, porque isto agrad a a Deus; deve m o s ter como irmãos aos que Deus tem como filhos. A que m o Senhor receb e u, nós deve m o s receb ê- los. A noss a receptividad e com os filhos de Deus deve ser a mes m a de Deus. A igreja não pode ser menor do que é. Tampouco pode ser maior. As tábu a s têm que estar em bas e s de prata - têm que ser pesso a s redimida s. Mas, todos os redimidos, todos os que o Seu sangu e limpou, e os que o Seu Espírito regen e ro u, são nossos irmãos. Nosso coraç ão deve alargar- se para que poss a caber todos os que cabe m no coraçã o do Senhor. Deus ordenou vinte tábu a s para o norte, vinte tábu a s para o sul, seis para o ocident e e duas tábu a s nas esquina s. Verso 22: "E para o lado posterior
do tab ern á c ulo...". Posterior, porque o Senhor começo u no oriente, porqu e o sol sai no orient e. O lado posterior é no ocident e, porqu e o sol circula para o ocident e. “... farás seis tábu a s . Farás tam b é m duas tábu a s para as esquin a s do tabern á c ulo nos dois cantos posteriores...". No orient e, Deus não colocou nenhu m a tábua. No ocident e colocou seis, e na esquina entre o ocident e e o norte, e na outra esquina entre o ocident e e o sul, colocou uma tábu a e outra tábua. As tábu a s do norte e do sul têm esta direção, e as do ocident e esta outra direção; mas as tábu a s das esquin a s não têm nem uma nem a outra, mas sim são oblíqua s, mas une m às duas. 20 + 20 + 6 + 1 + 1 = 48 tábu a s . Deus escolhe u que em sua cas a houve s s e quare nt a e oito tábu a s - o corpo de Cristo repres e n t a d o em quare nt a e oito tábu a s . 48 é o resultad o da multiplicaçã o de 6x8. O núm ero 6 é o núm ero do hom e m , criado no sexto dia. Mas o 8 é, depois do 7, um novo com eço; repres e n t a a ressurr eição. O hom e m foi feito no sexto dia. Depois da qued a, convert e use em um velho hom e m . Mas, ao ser redimido, ressus cit ad o junta m e n t e com Cristo, é um novo hom e m . Portanto, as 48 tábu a s repres e n t a m o novo home m , que é o corpo de Cristo. (Ver Efési o s 2:1 1 - 16) . Vejamo s por que no orient e não há nenhu m a tábu a: porqu e o Senhor é zeloso. Por um lado, ele disse: "Não terás deus e s alheios diante de mim" (Ex. 20: 3 ) . E tam b é m o Senhor Jesus disse: "Nem sejais cha m a d o s mestr e s ..." (Mt 23: 1 0 ) . A palavra ali não é didask alos como aparec e em Efé si o s 4 , que se traduz como mestr e s ou tutores. Em Mateus 23, onde a tradu ç ã o Reina- Valera diz mestr e s , a palavra é catek et e s , de onde deriva ´cat e q uist a ´ , que significa modelo. Pode m o s ter irmãos que nos ensine m , mas não pode m o s tê- los como modelos. Muitos irmãos nos pode m ensinar. Deus quer que na igreja ensine m o- nos uns aos outros, exorte m o- nos uns aos outros, e que aquele que tem esse dom de ensinar, ensine. Pode ser um didaskalos, mas não um catek e t e s ; não um mestr e no sentido de modelo. A ningué m cha m eis mestr e no sentido de modelo, ao qual se deva amoldar, porqu e só um é o seu catek et e s , só um é o seu cateq uist a, só um é o seu modelo, o Cristo. Por isso, no oriente não pode haver nenhu m a tábua, porque não há outro mediad or entre Deus e os hom e n s . Todas as tábua s estão ao redor, todos juntos faze mo s recepç ã o ao Senhor, todos olhamo s para o orient e. Orient a m o- nos pelo oriente, e o Sol da justiça é o Filho de Deus. Sai pelo orient e, tem entra d a direta, sem mediador e s , no corpo de Cristo. Na porta do orient e, só podia entrar Deus. O príncipe entrav a por um flanco. Hoje em dia, a porta do orient e está fechad a. Ningué m pode entrar por ela, só o Messias.
No lado da porta do orient e, há uma porta estreita por onde o príncipe por repres e n t a r autorida d e - tem que ar com cuidado; porqu e pela porta do orient e só pode entrar o Senhor. Por isso diz: "Porque há... um só mediad or entre Deus e os hom e n s , Jesus Cristo hom e m" (1 Tm 2:5) . “... ningu é m vem ao Pai, senão por mim" (Jo 14: 6 ) . Todas as tábu a s têm a mes m a medida, e estão aos pés do Senhor, rode a n d o- O; mas ningué m pode ficar ness e lugar. O que se põe como cab eç a, fica sem cabeç a . "E tam b é m àquele s meus inimigos que não quiser a m que eu reinas s e sobre eles, trag a m para cá, e decapitai- os diant e de mim", diz o Senhor (Lc 19: 2 7 ) . Todos os que se pus er e m por cab eç a, ficarão sem cabeç a . As táb u a s de e s q u i n a s Vejamo s outros detalhe s dest a s tábua s que rodeia m ao Senhor. Vers o 22 : "E para o lado post erior do tabern á c ulo, ao ocident e, fará seis tábu a s". Então, aqui são vinte; por este outro lado, vinte, e por lá, seis. Mas o núm ero 20 é um núm e ro incompleto. Se fosse 21, ou seja, 3x7, então seria algo bonito. E se fosse 7... Deus complet a a sua obra em sete, mas não em seis. Mas ele complet a este seis, e complet a este s vinte, colocando tábua s de esquina s. Note que, no povo de Deus, às vezes, uns filhos de Deus caminh a m num a direção. Por exe m plo, os calvinistas têm uma direção, e os arminiano s têm outra; às vezes os pent e co s t ais têm uma direção e os não pent ec o s t ais tem outra. E, se continuar e m assim, se choca m. Então, o Senhor tem que ter alguns filhos que são como catalisador e s . Vocês sabe m o que, na química, é um catalisador? Por exe m plo, um elem e n t o que, por si só, não se pode mesclar com outro elem e n t o. Não se a m , resiste m- se; pode haver uma explos ão. Mas, então, há um terceiro elem e n t o que pode ter comunh ã o com este elem e n t o e pode ter comu n h ã o com aquele outro elem e n t o, e assim permite que os outros dois elem e n t o s , que não pode m se ver nem pintado s, est eja m juntos. Na casa de Deus é neces s á rio ess a class e de irmãos pacificador e s, que procur a m que os irmãos não caiam nos extre m o s , mas sim complet e m os vinte para que sejam vinte e um, e complet e m os seis para que seja m sete. As tábu a s de esquina s! "Bem- avent ur a d o s os pacificador e s, porqu e eles serão cha m a d o s filhos de Deus" (Mt 5:9) . Na cas a de Deus é neces s á rio irmãos conciliadore s, irmãos que procure m evitar os extre m o s , que procure m ver o lado bom de cada um e possa m assim estar juntos. O 6 se complet a por um lado: 7; pelo outro lado: 8. Números de Deus. E o 20 se complet a com o 21. Às vezes, nós somos um pouco quadra d o s , às
vezes não aceita m o s outro tipo de pens a m e n t o que seja um pouco diferen t e do nosso e, se seguirmo s ness a direção, vamos nos chocar const a n t e m e n t e com os nossos irmãos. Estam o s analisand o as coisas; não cheg a m o s ao fim. Cada um tem o direito de procurar ent en d e r da melhor man eira possível, e pode contar aos outros o que parec e estar vendo; mas nada disso é definitivo, nad a disso é dogm á tico. Temos que seguir ente n d e n d o juntos, porque a palavr a do Senhor diz "compre e n d e n d o com todos os santos" as riqueza s de Cristo. O que me falta, você o tem; o que você não tem, outro o tem, e, entr e todos, temos tudo. O corpo tem que ser como um grand e pijama. Um irmão gordo tem que ter um pijam a grand e, porqu e se for pôr o pijam a de um menino, não vai cab er o pé. Neces sit a um que seja para ele. Assim tam b é m , o Senhor Jesus é muito grand e, e a sua plenitud e nece s sit a um grand e pijam a, que é o corpo de Cristo. Nossa estreit ez a deno min a cion al ou de escola não permite que caiba a perna do Senhor. Ele tem que caber na plenitud e dos irmãos. A inclusividad e do corpo de Cristo significa, no mínimo, três coisas. Primeiro, o corpo deve receb er tudo o que é de Cristo, toda s as riquez as de Cristo. Pode ser que algué m não goste dess a s línguas tão estra n h a s , que alguns interpret e m ; mas o Senhor deu o dom de línguas tam b é m . Então, todos os dons, todos os ministérios, toda a Palavra, todos os asp ec to s da Palavra; claro, cada coisa com a sua importâ ncia. Os instrum e n t o s do ministério têm cada um, a sua importâ ncia. Há colher e s pequ e n a s , há garfos, há grelhas para ass ar carne... Não vamo s pôr a colher no lugar da arca. Não, ela tem o seu lugar. É neces s á rio pôr cada coisa em seu lugar, dar a cada coisa a sua medida: o que é primário, em primeiro; o que é secund ário, em segun do, e o que é terciário, em terceiro. A palavra de Deus diz: Primeiro, segund o, terceiro. O Senhor diz o que é maior e o que é menor. Às vezes, irmãos, no povo de Deus, têm desord e n a d o a hierarquia de valores. Então, os irmãos que tom a m esta linha se choca m com aquele s que tom a m aquela outra linha, e Deus tem que pôr amort e c e d o r e s , nas esquin a s e dizer: "Espere irmão. Sim, sim, é evident e que o irmão é póstribulacionista, ou pré, mas é irmão! É evident e que aquele duvida das língua s, e diz que isso era para o tem po dos apóstolos, mas é irmão! Há coisas que são primárias, que são maiore s, que são mais import a nt e s , que são cam elos! E há coisas que são mosquitos. Quando temos a consciência distorcida, coam os o mosquito, e engolimos o cam elo. Então,
irmãos, neces sit a m o s do corpo de Cristo - irmãos que nos ajude m a colocar cada coisa no seu lugar. Às vezes, nós, que esta m o s ente n d e n d o a igreja, pomos o cande eiro no Lugar Santíssimo. E vem por aí algué m apres e n t a n d o a outro Jesus. Mas, como diz que ele tamb é m ente n d e a igreja, então, met e m o s na a sapos e cobras. Vocês estã o se dando conta, irmãos? Primeiro é a arca. Se não apres e n t a o mes m o Jesus dos apóstolos, Deus e Home m verdad eiro, o Filho de Deus... Isso é o que est á em primeiro, a arca. A primeira coisa funda m e n t al é o próprio Senhor. Deus trino. O Filho, Deus com o Pai, e Home m verdad eiro, tent a do em tudo, sem elh a n t e a nós; no propiciatório, morto por nossos pecado s , para que seja mo s justificado s pela fé. A essê n cia do evang elho, o que primeiro Paulo pregou: que Cristo - a arca - morre u pelos nossos peca do s. “... primeira m e n t e lhes ensinei o que tamb é m recebi: Que Cristo morreu por nossos peca do s, conform e as Escritura s; e que foi sepulta do, e que ressus citou ao terceiro dia, conform e as Escritura s" (1 Co 15: 3- 4) . Esse é o funda m e n t o, é o principal. A isso se refere a arca, a isso se refere o propiciatório: à pesso a e obra do Senhor Jesus, a essê n cia do evang elh o, que é sobre o Filho, que morre u por nossos peca do s. "Palavra fiel e digna de ser recebida por todos: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os peca d or e s , dos quais eu sou o primeiro" (1 Tm 1:1 5 ) . O primeiro é primeiro. Quando come ç a m o s a pôr orde m em noss a escala de valores, começ a m o s a ver o precioso dos irmãos, e pode m o s ar por cima dos mosq uitos. Neces sit a m o s de tábua s de esquina s, irmãos que ajude m à pacificaçã o, à reconciliação, a acalm ar os ânimos; catalisador e s, pacificador e s. Os go n z o s Êxod o 26: 2 4 : "...as quais - as tábu a s - se unirão desd e baixo...". Quer dizer, edifica- se de baixo para cima. “... e dest e modo se juntarã o por seu alto com um gonzo". O gonzo (argolas) está em cima, ou seja, que Deus exerce certa press ã o para que mant e n h a m o s o nosso lugar em conformida d e com as dem ais tábu a s. Não pode m o s ir para lá ou para cá; neces sit a m o s uma press ã o divina. É como se fosse outra espécie dess e s colchet e s de ouro que sust e n t a v a m os tecidos do interior, e os colchet e s de bronze que sust e n t a v a m a cobertur a de pêlo de cabra. O amor bronze. tam b é m para as
de Cristo nos constra n g e , mas a disciplina está repres e n t a d a no Então, vemos tamb é m a mão corretor a de Deus. E agora vemo s outra espécie de colchet e, mas que é um gonzo. Que já não é cortinas, mas sim para as tábu a s, para retê- las em seu posto,
para que não se adiant e m , nem se atras e m , nem se entort e m para um lado nem para o outro. Por exe m plo, uma vez, Paulo estav a em uma cidad e; foi-lhe abert a uma porta ali, mas não teve desc a n s o em seu espírito, por não ter acha do o seu irmão Tito. Há coisas que têm que ser feita com outros, e se não estiver o outro, a coisa fica torcida. Precisa m o s ter sensibilidad e no espírito, para saber que deve m o s estar com um irmão. Às vezes, Pedro fala, e os Onze o resp ald a m ; às vezes, João fala; às vezes, Paulo. Qualquer um que fale, os Onze estão detrás. Levantou- se Pedro com os Onze, ou seja, eles tinha m consciência do corpo, consciência de colegiado. Iremos ver ess a conscientizaç ã o em Ato s 1, do 15 em dian t e . Aqui estã o os apóstolos no cenác ulo, orando para que viess e o Espírito Santo. Eles são a igreja, eles são como o tabern á c ulo. E o dia de Pentecos t e s , a nuve m de glória vai desc er sobre o tabern á c ulo e vai ench ê- lo. Mas então, o tab er n á c ulo tem que estar prep ar a d o. Mas por lá há algo que falta. Então diz: "Naqueles dias Pedro se levantou no meio dos irmãos (e os reunidos era m como cento e vinte em núm ero) - como os cento e vinte sacerd ot e s que tocava m tromb e t a s quando Salom ão inaugurou o tem plo, quan d o foi colocad a a arca no Santíssimo - e disse: Varões irmãos, era neces s á rio que se cumpriss e a Escritura em que o Espírito Santo falou ant es por boca de Davi a respeito de Judas, que foi guia dos que prend er a m a Jesus...". E olhe m o verso 17, como fala Pedro: “... e era conta d o conosco, e tinha part e nest e ministério...". Olhe a consciência de Pedro: eles contav a m um com o outro. Não era André sozinho, não era Tiago sozinho, não era Pedro sozinho. Pedro contav a com eles, e eles contav a m um com o outro. Quando uma pesso a via a Pedro, lembrav a- se que João estav a associado a ele, e o complet av a , o protegia, o ajudav a. E tam b é m se cuidava m mutu a m e n t e . Era consciência de colegiado, consciência de equipe. Em outro capítulo, diz que há diversida d e de ministérios; cada qual tem o seu próprio serviço. Isso, por um lado. Mas, por outro lado, todos juntos têm o ministério da Palavra do Novo Pacto, do Espírito, da justificaçã o, da reconciliação. Eles era m muitos, mas o Novo Pacto é um só, a Palavra é uma só, o Espírito é o mes m o, a justificação que todos anuncia m é a mes m a , a reconciliação que todos promov e m é a mes m a . Ou seja, que o ministério do Novo Testa m e n t o é um bolo completo. Mas Pedro tinha um pedaç o, João outro, Tiago outro, André outro, Bartolom e u outro.
Aí temos a plenitud e de Cristo no corpo: tudo o que é de Cristo, em todos os irmãos, e cada irmão funcionan d o na plenitud e da sua função. Mas as vezes, bem, como Saul, dizemo s: "Ai! Este Davi! As pesso a s estão dizendo que Davi matou dez mil e que Saul só mil. Vou cravar- lhe uma lança! Davi me incomod a". Mas, quando viu o corpo, você sabe que tudo o que tem de Cristo é só uma parte, e que neces sit a tudo o que todos têm de Cristo, para que, como igreja, tenh a m o s o pijam a grand e , para que o Senhor caiba. Porque se o Senhor vai pôr o seu pé nest e meu pijam a, não lhe bast a. Ele é muito grand e e muito rico; cabe a sam a rita n a por aqui, Nicode m o s tamb é m , e o zelote, e o publicano; todos cabe m . "Judas", diz Pedro, "tinha parte nest e ministério". Quando ele diz: “... este ministério", e em seguida diz no ver s o 23 da mes m a man eira: "E assinalara m a dois: a José, cha m a d o Barsab á s , que tinha por apelido Justo, e a Matias. E orando, disser a m : Tu, Senhor, que conhec e s os coraçõ e s de todos, mostra qual dest e s dois escolhe s t e , para que tome parte nest e ministério e apostolado...". O ministério, o apostola do, é o bolo completo. E Judas tinha uma part e, da que caiu, e entã o a ocupou Matias. Mas, note a consciência colegiad a que tinha Pedro: “... e era contad o conosco, e tinha part e nest e ministério". Olhe como tamb é m Paulo falava, em 2 Corínti o s 4:1 . No capít ul o 3 , tinha falado já do ministério da justificaçã o, e no capít ul o 5 , vai falar sobre o ministério da reconciliação. Esse, o ministério da justificação, o da reconciliação, o do Espírito, o da Palavra, o do Novo Pacto, é o bolo completo. "Pelo qual, tendo nós est e ministério, segun do a misericórdia que receb e m o s , não des m aia m o s ". "Tendo nós este...". Não você, o teu e eu o meu, que, por um lado, tamb é m é certo, mas não o pode m o s levar ao extre m o do individualismo. O seu pedaço e o meu pedaç o, e o pedaço de todos, é este ministério que nós temos. Por isso, as tábua s têm que estar uma com a outra, unidas por encaixes, mas tamb é m por gonzos e por barras. E toda s as barras têm a mes m a direção, e todas mant ê m ajusta d o e aperfeiçoad o o mes m o tabern á c ulo. As barra s Êxod o 26: 2 6 . "Farás tamb é m cinco barras de mad eira de acácia, para as tábu a s de um lado do tabern á c ulo". Ou seja que por aqui, pelo sul, oper a m os cinco ministérios. També m são de mad eira de acácia; são sere s hum a n o s . Mas Deus as dese n h o u para que, em comunh ã o com as outra s barra s, mant e n h a m esta s tábu a s em orde m. Ou seja, que há três man eira s de mant er as tábua s em orde m: por baixo, atravé s dos
encaixes; por cima, atravé s dos gonzos, e pelo meio, atravé s das cinco barras. "E ele mes m o constituiu a uns, apóstolos...", que é a barra do meio, que vai de um extre m o ao outro. Esses são os apóstolos. E há tamb é m profeta s, evang elist a s, pastore s e mestr e s . Cinco barras, tamb é m de mad eira; tamb é m terá que cobri- las de ouro, como as tábu a s . Então, diz assim: "Farás tamb é m cinco barras de mad eira de acácia, para as tábu a s". As barras são para as tábu a s : o ministério é para a edificação do corpo de Cristo, para aperfeiçoar os santos para a obra do ministério. “... e cinco barras para as tábu a s do outro lado do tabern á c ulo, e cinco barras para as tábua s do lado posterior do tabern á c ulo, ao ocident e". Pelo sul, estã o os cinco ministérios, pelo norte tamb é m , pelo ocident e tam b é m . No oriente, está só o Senhor, porque o que orienta a todos é a Cabeça. Mas o Senhor quis que a sua Casa fosse aperfeiçoa d a , edificad a, pelos ministros que ele deu à igreja. Então, diz no ver s o 28 : "E a barra do meio ar á pelo meio das tábua s, de um extre m o ao outro". Das cinco barras, ress altou esta, porque diz a Palavra: “... primeira m e n t e apóstolos, em seguida profeta s, em terceiro mestr e s, em seguida os que fazem milagre s, depois os que cura m, os que ajuda m , os que istra m ..." (1 Co 12: 2 8 ) . Vers o 29 : "E cobrirás de ouro as tábu a s...". Terá que cobrir as tábu a s com ouro e tamb é m as barras. Não temos que ver a tábu a, só o ouro que a cobre. Revestidos de Cristo, escondidos nele. A barra não se vê, a tábu a não se vê; se vê o ouro. Deus nos escond e, para que nós não apar eç a m o s , mas sim apar eç a som e n t e o ouro. "E cobrirá de ouro as tábu a s , e farás suas argolas de ouro para colocar por eles as barra s; tamb é m cobrirá de ouro as barras". Observe m que diz que as tábua s têm suas argolas. A cada tábu a corres pon d e m cinco argolas de ouro. Claro que da mad eira não brota m argolas; é do ouro que sae m as argolas. E, para que são as argolas? Para colocar as barras por elas, quer dizer, para ass e nt a r, apoiar e sust e n t a r o ministério. Cada tábua, junto com a que está ao lado e a do outro lado, todas as vinte daqui, receb e m as cinco barras. Cada barra receb e a plenitud e do ministério. Não há tábu a que tenh a uma só argola, ou só duas argolas; todas têm cinco argolas, porqu e o Senhor quer que receb a m o s todo o bolo. Os véu s
Vers o 30 : "E levant ar á o tabern á c ulo conform e o modelo que te foi mostr a do no mont e". Vamos nos deter nesta última frase. Não pode m o s edificar a igreja como imagina m o s, conform e o nosso parec e r - como faziam os israelitas no tem po dos Juizes, em que não havia rei em Israel, e cada um fazia o que bem lhe parecia. Deve mo s edificar a cas a conform e o mod elo. Se Deus foi tão minucioso com a tipologia, com Moisés, e Moisés foi fiel, fez toda s as coisas como o Senhor lhe tinha mand a d o; então não pode m o s cooperar com a casa de Deus sem ter em conta o modelo de Deus. Se a tipologia foi minucios a, e se encarre go u com cuidado, quanto mais a realidad e! Depois nos fala de dois véus. Agora vemos que ess a casa tem várias instância s: tem um átrio, um Lugar Santo e um Lugar Santíssimo. E há um véu para entrar, tanto para a casa em geral, como um véu para ar do Lugar Santo ao Santíssimo, e aqui se descrev e m os dois véus. No átrio, se está em contat o com o mundo. O mundo cheg a até o átrio. No átrio estav a m aquelas cortinas de linho branco torcido. A Palavra diz que o linho fino são as ações justas dos santos, e as pesso a s do mund o, quan d o olham para o tabern á c ulo, a única coisa que vê são as boas obras do povo de Deus. “... para que vejam as voss as boas obras e glorifique m a vosso Pai que está nos céus". Eles não vêe m a arca, não vêe m nada lá dentro. O que o mundo vê por fora é o linho torcido, as boas obras de um povo zeloso de boas obras. Depois, a- se do Santo ao Santíssimo. Aqui descrev e primeiro o véu que está no interior. Este véu, esta porta, refere- se ao Senhor Jesus. Por meio do Senhor Jesus, saímos do mundo e entra m o s na casa de Deus. De perdidos, a salvos. Mas tam b é m os salvos têm que a r da vida natur al para a vida no Espírito. Uma pesso a pode ser salva e não ser espiritual. Você se está perdido, será salvo, entra n do pela primeira porta. E se for salvo, seja prude nt e e entre para a vida do Espírito. Ou seja, há um véu que nos faz ar da perdição para a salvaç ã o, e o outro véu que, para os salvos, os faz a r da vida natur al para a vida no Espírito. Os dois véus são dois aspe cto s da porta que é Cristo. Cristo é o que nos salva, e tam b é m o que nos aperfeiçoa. Faz- nos salvos, e nos faz venc ed or e s. "Tamb é m farás um véu de azul" - que se refere à divindad e, ao celestial. João nos mostrou o Verbo de Deus como o Filho de Deus - púrpura Mateus nos apres e n t o u o Senhor como o Rei - carm e si m - Lucas apre s e n t o u o Filho do Home m, em sua hum a nid a d e , como ele se encarn o u para derra m a r o seu sangu e - e linho torcido..." - Marcos o
apre s e n t o u como o servo: a atividad e, os milagre s do Senhor Jesus. Aqui temo s o test e m u n h o dos quatro evang elist a s a resp eito de um só véu que é o Senhor Jesus. E diz: “... será feito de obra primoros a, com querubins...", porqu e aquela casa, o tabern á c ulo, está destinad o à reunião com o céu. Anjos sobe m e desc e m . Então, está este aca m p a m e n t o , que somos nós aqui, e está por aqui mes m o o outro aca m p a m e n t o . Quando Jacó saiu do seu aca m p a m e n t o , para dar uma volta pelo lado, Deus abriu- lhes os olhos, e viu o outro aca m p a m e n t o . E disse: "Este lugar será cha m a d o Maanaim Dois aca m p a m e n t o s ". Mas tamb é m : "O anjo de Jeová aca m p a ao redor dos que o tem e m " (Sl 34: 7 ) . Eliseu o via; Geazi, não. Mas Eliseu orou para que Deus abriss e os olhos de Geazi, para que ele visse os carros de fogo rode a n d o aquele aca m p a m e n t o . Por isso, por todo o templo, aparec e m querubins: no véu, dentro e nas portas, porque esta casa é de reunião do céu com a terra, e este s seres angelicais são ministrador e s para os que hão de herdar a salvaçã o. Vers o 32 : “... e o porás sobre quatro colunas de mad eira de acácia cobert a s de ouro; seus colchet e s serão de ouro, sobre base s de prat a". Quatro colunas apar e c e m aqui; mais fora apare c e m cinco. Agora, de dentro para fora, apar ec e m quatro. Por fora é mais largo, por dentro é mais estreito; na medida em que se avanç a, é mais estreito. Essas quatro colun as, que eram de mad eira, repre s e n t a m a Humanida d e , e est av a m sobre bas e s de prata. Fora, estav a m sobre bas e s de bronze; mas dentro, sobre bas e s de prata, porque há uma hierarquia. Bronze, prat a e ouro. O ouro nos fala da natur ez a divina; a prata, da rede nç ã o, e o bronze, do juízo de Deus. "E pendur ar á s o véu debaixo dos colchet e s , e levará para dentro do véu a arca do teste m u n h o; e este véu fará separ a ç ã o entre o lugar santo e o santíssimo" (V. 33) . Deus quer marc ar muito bem a separ aç ã o entre o Lugar Santíssimo e o Lugar Santo. Por isso, em Hebreus diz que: "a palavr a de Deus é viva e eficaz, e mais cortant e do que toda espa d a de dois fios; e pene tr a até partir - separ a r - a alma e o espírito" (Hb. 4:1 2 ) . Ou seja, que no Lugar Santíssimo está o Senhor, e se refere ao espírito. A alma é o Lugar Santo, e entre o espírito e a alma tem que haver uma sep ar a ç ã o. Quando esta m o s fora, não ente n d e m o s isto, mas quand o vamo s avanç a n d o mais, diz: "Isto, ainda é da sua alma; agora tem que ar da alma para o espírito". Diante do véu est av a o altar de ouro, com um incens ário. O altar de ouro estav a no Lugar Santo, de frent e ao véu do Santíssimo. Hebreus diz que o
incens ário perte ncia ao Santíssimo, porque, embora estivess e no altar de ouro, com eç a v a o trab alho no Lugar Santo, com eç a v a o incenso a subir. O Lugar Santíssimo é o lugar próprio do incens ário. Ele desca n s a no altar de ouro, no Santo, mas ali, ape n a s é aceso, em seguida no ministério, na liturgia sacerdot al, é conduzido pelo sacerdot e do Santo ao Santíssimo. Às vezes começ a m o s a orar, e esta m o s em nós mes m o s trata n d o de invocar ao Senhor. Mas, com a ajuda do nosso Sumo sacerdot e - porqu e não sabe m o s orar como convé m - o seu Espírito nos ajuda e nos introduz no espírito. Começ a m o s na carne, ou na alma, confundidos, não sabe m o s o que fazer; mas, à medida que oramos, com o socorro do Senhor, o incens ário é deslocad o do Lugar Santo para o Lugar Santíssimo. Em Êxodo apar ec e o incens á rio no Santo, mas em Hebr e u s 9 apar ec e como se perte nc e s s e ao Santíssimo, porque realm e n t e perte nc e aos dois. O sacerdot e , no Santo, acend e- o e o introduz. Quer dizer que nós somo s translad a d o s de nós mes m o s , de noss a alma, dos nossos próprios pens a m e n t o s e sentim e n t o s, atrav é s do véu rasga d o, atrav é s da morte junta m e n t e com Cristo, para a vida no espírito, para a revelaç ã o. "E pendur ar á s o véu debaixo dos colchet e s , e levarás para dentro do véu a arca do test e m u n h o...". A arca tem que ser entroniza d a. Primeiro temo s um conheci m e n t o exterior do Senhor. Como diz, ante s conhec e m o s o Senhor segun do a carne; mas agora já não lhe conhec e m o s assim, agora temo s o test e m u n h o em nós mes m o s. A arca é introduzida no Santíssimo, Cristo é formado em nós, conhec e m o s o Senhor por revelaç ã o. No princípio não é assim. Estam o s no natural, e somos translad a d o s para o espiritu al. Outro s de t a l h e s do tab e r n á c u l o "Porás o propiciatório sobre o arca do test e m u n h o no lugar santíssimo" (v. 3 4 ) . O sangu e, que era derra m a d a no átrio, deve ser introduzido no Lugar Santíssimo. Do objetivo, do histórico, tem que ar à experiência espiritu al subjetiva. A pesso a tem que estar na pres e n ç a do próprio Senhor, apres e n t a n d o o sangu e do Cordeiro, e ter em seu espírito o test e m u n h o de que é um filho de Deus. "O Espírito mes m o dá test e m u n h o a nosso espírito, de que somos filhos de Deus" (Rm 8:1 6 ) . O sangu e de Jesus Cristo nos limpa de toda a má consciência. A consciência é uma função do nosso espírito. A Bíblia diz, mas tam b é m o Espírito diz ao nosso espírito. E o sangu e foi introduzido do altar de bronze do átrio até o mais íntimo da casa de Deus - o Lugar Santíssimo, o nosso espírito.
"E porás a mes a fora do véu, e o cand e eiro em frente da mes a do lado sul do tab ern á c ulo...". Uma vez que temos a prioridad e com Cristo, a respeito de que m é a doutrina dos apóstolos, então vem a comunh ã o uns com outros e o partir do pão; temos a mes a e o cand e eiro, e depois vêm as oraçõ e s. Em Ato s 2 diz: "E pers ev er a v a m na doutrina dos apóstolos...", que é a resp eito de Jesus Cristo. Não cess a v a m de ensinar e de preg ar a Jesus Cristo; não preg av a m a si mes m o s , mas sim a Jesus Cristo como Senhor. Primeiro Cristo, a arca, morto por nossos pecado s. Aí está a arca. “... na comu n h ã o uns com os outros, no partir do pão...". Essas duas coisas estav a m uma frente à outra, equivalent e s , uma ao norte e outra ao sul. A mes a dos pães da proposição e o cand e eiro. E por último diz: "E persev er a v a m ... nas oraçõe s". Ou seja, no incens ário, a mes a do altar de ouro, onde o incenso era prep ar a d o, era aceso e era introduzido. "Farás para a porta do tabern á c ulo uma cortina de azul, púrpur a, carm e si m e linho torcido, obra de bordador" (V. 36) . Esse é tamb é m o Senhor Jesus, e o bordador é o Pai, que faz a obra primoros a atravé s do Senhor Jesus. "E farás para a cortina cinco colunas de mad eira de acácia, as quais cobrirás de ouro, com os seus colchet e s de ouro; e fundirás cinco bas e s de bronze para elas" (V. 37) . O véu interior, que separ a o Lugar Santo do Santíssimo, tinha quatro colunas. Portanto, entre a coluna 1 e 2 há um esp aç o, entre a coluna 2 e 3 há outro espaç o, e entre a coluna 3 e 4, outro espa ço. São quatro colunas, que faze m três seçõe s, porqu e a casa de Deus é a do Pai, a do Filho e a do Espírito Santo. Portanto, ess e véu conté m a divindad e complet a, a Trindad e. Jesus disse: "O Pai que mora em mim" (João 14: 1 0 ) . Mas tam b é m Pedro diz que o Filho de Deus foi um varão cheio do Espírito Santo. Portanto, o véu cobre uma Trindad e, porque o Pai está no Filho, e o Espírito Santo tam b é m ungiu ao Filho com poder, e fez maravilhas. A seção do meio, entre a segun d a e a terceira coluna, era onde estav a aberto o véu. Entrava- se pelo espaço do meio, porque não foi o Pai nem o Espírito Santo que m morre u por nós, mas sim o Senhor Jesus. Quando o Filho de Deus morreu, a seção do meio do véu foi rasga d a . Mas agora, a porta de fora tem cinco colunas, ou seja, quatro espaç o s. Quer dizer, agora nós temos que caber tam b é m aí. O núm ero 5 é o núm er o da graça e o 4 é o núm ero da criação. Se aqui tem quatro e aí cinco, fora é mais largo e dentro é mais estreito. "Segui o caminho estreito". Cada vez que avanç a m o s , faz- se mais estreito, até que não caiba senão som e n t e o Senhor Jesus.
(Sínt e s e de uma jan eir o de 20 0 6 ) .
me n s a g e m
mini s tr a d a
em
Rucac ur a
(Chile ) ,
Font e : Revi s t a Águ a s Viva s: Ano 8 - Nº 43. Janeiro - Fev er e ir o 20 0 7 Sit e: ww w . a g u a s v i v a s . w s