UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS – CESC DEPARTAMENO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA – DHG DISCIPLINA: Geomorfologia PROFESSOR: Dr. Assis Araújo
• Engloba o estudo dos cursos de água e das bacias hidrográficas. – o primeiro se detém nos processos fluviais e nas formas resultantes do escoamento das águas, – o segundo considera as principais características das bacias hidrográficas que condicionam o regime hidrológico.
BACIA HIDROGRÁFICA • Constituída pelo conjunto de superfícies que, através de canais e tributários, drenam a água da chuva, sedimentos e substâncias dissolvidas para um canal principal cuja vazão ou deflúvio converge numa foz do canal principal num outro rio, lago ou mar. É delimitada pelos divisores de água e seus tamanhos podem variar desde dezenas de m² até milhões de km². (GRANELL-PÉREZ, 2004)
• Os rios são os principais agentes de transporte de sedimentos formados pelo intemperismo, – das áreas elevadas para as mais baixas e – dos continentes para o mar.
• RIO - é um curso de água doce natural, com canal definido e fluxo permanente ou sazonal, que deságua em um outro rio, no mar ou em um lago.
• O rio recebe água pelo escoamento superficial e pelo escoamento de base, e perde pela evaporação. • Devido a sua capacidade de erosão, transporte e deposição, os rios são os principais agentes de transformação da paisagem, agindo continuamente no modelado do relevo.
FISIOGRAFIA FLUVIAL • De acordo com o período de tempo durante o qual o fluxo ocorre, distinguem-se os seguintes rios: – Perenes: fluxo o ano todo (>90%); – Intermitentes: fluxo na estação chuvosa (≤ 50%) – Efêmero: fluxo durante as chuvas.
Ocupado pelas águas durante as cheias
Parte ocupado pelas águas; impede o crescimento da vegetação
Ocupado pelas águas durante as cheias
• Conseqüente: coincide com a inclinação geral das camadas. • Subseqüente: acompanha uma zona de fraqueza, como uma falha. • Obseqüente: corre em sentido inverso à inclinação das camadas. Em geral, desce as escarpas até o rio subseqüente. • Resseqüente: flui na mesma direção dos rios conseqüentes. Nasce no reverso de escarpas até desembocar em um subseqüente. • Inseqüente: corre em direções variadas, em topografia plana e homogeneidade litológica.
TIPOS DE TERRAÇOS FLUVIAIS
TERRAÇOS FLUVIAIS
PADRÕES DE DRENAGEM
PADRÕES DE DRENAGEM • • • •
Dendrítica: ou arborescente. Treliça: controle estrutural acentuado. Retangular: modificação da treliça. Paralela: em vertentes com declividades acentuadas. • Radial: disposição como o raio de uma roda em relação a um ponto central. • Anelar: aparecem em áreas dômicas. Acomoda-se aos afloramentos das rochas menos resistentes.
Hierarquia fluvial
Perfil longitudinal • Expressa a relação entre o seu comprimento e sua altimetria, que significa seu gradiente. • O perfil típico é côncavo, com declividades maiores em direção à nascente → equilíbrio → erosão, transporte e deposição.
Perfil longitudinal • O perfil reflete o ajuste dos rios a diferentes fatores: • volume e carga da corrente, • tamanho e peso dos sedimentos transportados, • declividade, • geologia da calha e • regime de chuvas etc).
Bibliografia básica • • •
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CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blücher, 1980. GRANELL-PÉREZ, M. del C. Trabalhando Geografia com as Cartas Topográficas. 2a ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004, 128p.il. GUERRA, A.J.T. & CUNHA, S.B. (org.) Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994. TORRES, F. T. P.; MARQUES NETO, R.; MENEZES, S. de O. Geomorfologia Fluvial. São Paulo: Cengage Learning, 2012