DIOGO BENTO LIMA
É
causada por episódios transitórios de isquemia miocárdica, devido a um desequilíbrio na relação entre o suprimento e a demanda de oxigênio do miocárdio.
A
baixa irrigação sanguínea provoca uma deficiência no suprimento de nutrientes e de oxigênio no coração.
Onde
apresentará a dor no peito que é sinal de que o coração está recebendo menos sangue do que precisa.
É
uma doença comum, que afeta cerca de 1 em cada 50 pessoas. Ocorrendo com mais freqüência em indivíduos com 50 anos, mas pode ocorrer em pessoas mais jovens.
Angina
estável ou típica É o tipo mais comum de angina. É um episódio de dor torácica que ocorre quando o coração trabalha mais que o normal. Geralmente induzida por esforços ou estresse emocional. A dor é claramente descrita como uma sensação subesternal de aperto ou compressão, a qual pode irradiar para o membro superior esquerdo ou para o lado esquerdo da mandíbula. Geralmente vai embora, alguns minutos depois da pessoa repousar ou tomar um medicamento, com duração inferior a 20 minutos.
Angina estável, geralmente esta associada a um estreitamento aterosclerótico fixo em artérias coronarianas, devido ao ateroma. Com este grau de estenose fixa, o suprimento de oxigênio do miocárdio não é suficiente para atender às demandas aumentadas.
Angina
Instável Caracteriza-se pela freqüência crescente da dor, precipitada por cada vez menos esforços físicos e não é aliviada por repouso ou medicação. Os episódios são mais intensos e duram mais, sendo superior a 20 minutos. Causada por trombo de plaqueta e fibrina + ateroma.
Angina
Variante ou de Prinzmetal É um tipo raro, geralmente ocorre quando a pessoa está em repouso. A dor pode ser forte e geralmente ocorre entre meia-noite e cedo de manhã. É aliviada por medicamentos. Causada por um espasmo arterial coronariano, afetado por uma doença ateromatosa.
Classe
I - A dor anginosa ocorre durante atividades físicas extenuantes, rápidas ou prolongadas, no trabalho ou no lazer.
Classe
II - Andar ou subir escadas rapidamente,andar em ladeiras, andar ou subir escadas após as refeições, no frio, no vento ou sob estresse emocional ou nas primeiras horas após acordar.
Classe
III - Importante limitação das atividades físicas habituais. Andar mais de uma quadra no plano ou subir um lance de escadas devagar.
Classe
IV - Impossibilidade de realizar qualquer atividade física sem que ocorra dor anginosa, que pode ocorrer mesmo em repouso.
Dor anginosa típica (tipo A):Há características de angina do peito típica e evidente, levando ao diagnóstico de doença arterial coronariana (angina do peito ou infarto do miocárdio), mesmo sem o resultado de qualquer exame complementar.
Dor provavelmente anginosa (tipo B):Esse tipo de dor não possui todas as características de uma angina do peito típica, mas a doença coronariana é a principal suspeita diagnóstica.
Dor provavelmente não-anginosa (tipo C):É uma dor atípica, mas não é possível excluir totalmente o diagnóstico de doença arterial coronariana sem a realização de exames complementares.
Dor não-anginosa (tipo D):É um tipo de dor com características de origem não-coronariana, onde outro diagnóstico se sobrepõe claramente à hipótese de doença arterial coronariana.
Dor
no peito, classificada como uma dor intermitente ou um grande desconforto e pressão no peito.
Falta
de ar, sensação de asfixia, suores, má disposição ou exaustão.
Aterosclerose
(presença de ateromas na parede das artérias no coração).
Cardiopatia
Hipertensiva
Estreitamento
aórtica)
da válvula aórtica (estenose
Miocardiopatias
Ambas causam dilatação e espessamento anormal do miocárdio.
Espasmo
arterial coronariano
Tortuosidade
tortas).
coronariana (artérias coronárias
Ponta
Intramiocárdica Faixas de tecido miocárdico que recobrem as artérias coronárias epicárdicas em extensões variadas.
Embolia
Coronária
Pericardite
Prolapso
da válvula mitral
O
diagnóstico da angina é feito sobretudo pela história clínica de desconforto precordial esquerdo ou subesternal, que é percebido como um “aperto” ou “peso” ou “pressão”. Aspectos psicológicos de angústia, medo, sensação de morte eminente, pavor, provocados pelo episódio anginoso, chama a atenção no quadro clínico. Pode ser auxiliado a partir de exames auxiliares.
Eletrocardiograma
Nos casos duvidosos, onde os sintomas não são típicos, o achado de onda T simétrica no eletrocardiograma convencional, reforça o diagnóstico
Teste
Ergométrico Pode-se utilizar determinados testes para provocar a isquemia, em particular o teste de esforço em esteira ou bicicleta ergométrica, onde observa-se as alterações do segmento ST e do ponto J do eletrocardiograma, registrado continuamente durante o teste.
Ecocardiograma
No ecocardiograma pode se perceber menor movimentação da área isquêmica com a chamada hipermobilidade compensatória das outras áreas não lesadas. Ocorre também, menor porcentagem de espessamento sistólico da parede isquêmica.
Cinecoronariografia
A análise final fica por conta da cinecoronáriografia que demonstra o estado anatômico da arvore coronária, e define as possibilidades terapêuticas.
Objetivos principais do tratamento: Reduzir a freqüência e a severidade dos sintomas; Diminuir a progressão da doença; Prevenir ou diminuir o risco de ataque cardíaco e morte. Paciente deve mudar primeiramente o estilo de vida e utilizar os medicamentos antianginosos.
Angina
Típica: os fármacos atuam reduzindo a demanda de oxigênio do miocárdio por meio de redução da freqüência cardíaca, da contratilidade do miocárdio e/ou da tensão da parede ventricular.
Angina
Instável: objetivo terapêutico aumentar o fluxo sanguíneo do miocárdio.
Angina
é
Variante: o objetivo é evitar o vasoespasmo coronariano.
Mudança
do Estilo de Vida
Incluem perda de peso em pacientes obesos, terapia de cessação do tabagismo, drogas para reduzir o colesterol elevado, programa regular de exercícios para reduzir a pressão arterial elevada e técnicas de redução de stress.
Nitratos Serve como fonte de oxido nítrico (NO).
Seus efeitos hemodinâmicos e antianginosos devem-se primeiramente à vasodilatação venosa e arterial. A dilatação venosa reduz a contratilidade e volume ventricular, também reduz o consumo de oxigênio pelo miocárdio, melhorando o fluxo. Efeitos Adversos: hipotensão ortostática, taquicardia, cefaléia pulsátil severa, rubor, tontura, síncope, carcinogenecidade. Contra-indicações: na presença de cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva e de estenose valva aórtica severa. Devido causar hipotensão.
Bloqueadores β Adrenérgicos Causam a diminuição da freqüência cardíaca, da pressão sanguínea e da contratilidade, que reduzem a demanda do oxigênio do miocárdio durante o exercício e no repouso. Efeitos Adversos: fadiga, intolerância aos exercícios, letargia, insônia, pesadelos, claudicação e disfunção erétil. Contra-indicações: bradicardia acentuada, bloqueio AV de alto grau pré-existente, disfunção sinoatrial e falência ventricular esquerda. Asma, broncoespasmo, depressão maior e doença vascular periférica.
Bloqueadores
Cálcio
de Canais de
Inibem o fluxo de íons cálcio através de canais lentos nas membranas do músculo cardíaco e liso por bloqueio não competitivo. Reduz a resistência vascular coronária, aumentando o fluxo coronariano e exercem efeito inotrópico negativo. Produzem melhora dos sintomas e diminuem a freqüência das crises de dor. Efeitos Adversos: depressão da contratilidade e falha cardíaca, bradicardia, bloqueia AV, parada cardíaca, hipotensão, tontura, edema e rubor.
Antiplaquetários Ajuda a prevenir coágulos de sangue nas artérias coronárias e podem reduzir o risco de ataques cardíacos em pessoas que já apresentam doenças cardíacas. Drogas: - Aspirina 75 a 325 mg/dia em todos pacientes Contra indicações: alergia, intolerância gastrointestinal, ulcera péptica, sangramento e dengue. - Clopidogrel 75 mg/dia (pacientes que não pode usar AAS)
Estatinas Utilizada em pacientes que apresentam colesterol elevado, pois, elas ajudam a baixar o nível de colesterol no sangue e torna o desenvolvimento dos sintomas de angina menos provável.
Tratamento antianginoso crônico: uso de aspirina (81-325mg/dia) juntamente com β bloqueadores, antagonistas de canais de cálcio ou nitratos. (Isoladamente ou associados). Episódios Anginosos Agudos: uso de nitratos sublinguais. Sendo droga de escolha em quadros de angina aguda e antes de atividades que desencadeiam angina. Β Bloqueadores são as únicas drogas que previnem reinfarto e melhoram a sobrevida em indivíduos que já apresentou IAM. Antagonistas de canais de cálcio aumentam a tolerância aos esforços
Mudanças dos hábitos pode evitar uma crise de angina: Ficar menos ativo ou interromper uma atividade para descansar se a dor se manifestar; Evitar refeições abundantes; Evitar o frio e as mudanças bruscas de temperatura; Evitar situações estressantes; Parar de fumar; Emagrecer;
É preciso tomar alguns cuidados para garantir a qualidade de vida, buscando sempre orientação de um profissional especializado: Saber que tipo de angina você tem; Informar-se sobre os medicamentos e seus efeitos colaterais; Perguntar ao médico como controlar as crises; Conhecer seu limite para atividades físicas; Saber quando e como procurar socorro médico.
1) O2 por cateter nasal ou máscara 2) o venoso 3) Monitorização ECG se disponível 4) Aspirina (cerca de 325mg) vo 5) Nitrato sublingual (se não há hipotensão e após o o venoso). Lembrar de não istrar se o paciente usou Sildenafil).