Abordagem Behaviorista 5c6u3k

Abordagem behaviorista

• O comportamento humano seria influenciado pelas características do meio e resultante dos estímulos dele provenientes? • Comportamentos desejados devem ser reforçados com recompensas que se traduzem em reforços positivos? Como fazer isso? • Comportamentos indesejados deixam de existir quando a punição para os mesmos é aplicada?

• Estes e outros questionamentos são característicos da abordagem ambientalista, que busca explicações objetivas para o comportamento humano.

• A abordagem ambientalista,  também chamada de behaviorista ou comportamentalista,  privilegia a experiência como fonte do conhecimento e formação de hábitos, atribuindo um grande poder ao ambiente no desenvolvimento e na constituição das características humanas.  • Preocupa-se em explicar o comportamento humano através  da observação,  descartando a análise de aspectos  da conduta humana como raciocínio, desejos,  fantasias,  sentimentos,  entre outros.

• O termo Behaviorismo foi inaugurado pelo americano John B. Watson, em um artigo publicado em 1913. • O termo inglês behavior significa “comportamento”. • Daí se denominar esta tendência teórica de behaviorismo, também denominada como comportamentalismo, teoria comportamental, análise experimental do comportamento.

• Os behavioristas, na busca por compreender o comportamento observável ou manifesto, enfatizam as relações entre este e o ambiente, ou seja, enfocam em seus estudos o papel e a influência dos estímulos ambientais na determinação de nossas ações. • A aprendizagem, nessa perspectiva, é entendida com o processo pelo qual o comportamento é modificado como resultado da experiência.

Aprendizagem = condicionamento • Os behavioristas partem do pressuposto de que o comportamento humano é aprendido e utilizam a aprendizagem como foco de suas pesquisas. • Por isso, essa tendência explica a aprendizagem como um sistema de respostas comportamentais a determinados estímulos. • Os psicólogos que trabalham dentro desse paradigma estão interessados no efeito do reforço, da prática e da motivação externa sobre uma rede de associações e comportamentos aprendidos.

• A orientação behaviorista considera o homem um organismo governado por estímulos fornecidos pelo ambiente externo, que pode ser manipulado por meio de adequado controle de estímulos ambientais.

• Watson, Pavlov, Thorndike e Skinner são alguns dos principais representantes do behaviorismo. • O B. F. Skinner é considerado o principal teórico dessa corrente. O Behaviorismo de Skinner, conhecido como “Análise Experimental do Comportamento”, tem influenciado muitos psicólogos americanos e psicólogos de vários países onde a psicologia americana tem grande penetração, como o próprio Brasil.

Condicionamento clássico, respondente ou pavloviano • Ivan P. Pavlov (1849-1936), um fisiologista russo, deu início em 1902 ao desenvolvimento dos estudos do chamado condicionamento clássico. • O condicionamento clássico focaliza a aprendizagem de respostas emocionais ou fisiológicas involuntárias (ou seja, reações que não dependem da vontade ou da intenção) como medo, taquicardia, salivação ou sudorese, que são, às vezes, chamada de reativas porque são respostas automáticas a estímulos.

Condicionamento clássico, respondente ou pavloviano • Pelo processo de condicionamento clássico, seres humanos e animais podem ser treinados para reagir de maneira involuntária a um determinado estímulo que antes não tinha nenhum efeito – ou um efeito muito diferente – sobre eles. • O estímulo vem para evocar, ou produzir, a resposta automática.

Condicionamento clássico, respondente ou pavloviano • Imagine que você oferece a um cão um biscoito e, antes disso, toca uma campainha. Você acha que o cão seria capaz de, depois de alguns dias repetindo a mesma situação, esperar por um biscoito ao ouvir a campainha? E os seres humanos, será que é possível condicionar o comportamento deles?

Condicionamento clássico, respondente ou pavloviano • A experiência de Pavlov com cães tornou-se clássica: ele apresentava a um cachorro um pedaço de carne, que, pelo olfato e visão, provocava a salivação. • Após isso, ele ou a tocar uma campainha e, em seguida, apresentar a carne. • Depois de várias repetições, o cachorro ava a salivar somente por ouvir a campainha, sem a necessidade de se apresentar a carne. • Assim, um estímulo que nada tem a ver com alimentação ou a desencadear reações fisiológicas típicas da digestão.

Experimento de Pavlov

Experimento de Pavlov • No exemplo citado, inicialmente ao soar a campainha, o cão não apresentava resposta, ou seja, não salivava, Pavlov definiu que o som era um estímulo neutro, pois não era associado a nenhum tipo de resposta. • A comida, nesse caso, era um estímulo incondicionado (isto é, que elicia/provoca uma resposta incondicionada), e a salivação natural do animal era a resposta incondicionada (ou seja, uma resposta emocional ou fisiológica que ocorre naturalmente).

Experimento de Pavlov • Após Pavlov ter repetido várias vezes o experimento, o cão começou a salivar quando ouvia a campainha. Agora o som da campainha se tornou um estímulo condicionado (ou seja, um estímulo que evoca/produz uma resposta emocional ou fisiológica após o condicionamento), e a salivação do animal, uma resposta condicionada (isto é, resposta aprendida a um estímulo anteriormente neutro).

• E como poderia ser retirado esse comportamento de salivar mediante o som do repertório do cão? • Isso ocorreria se, ao soar seguidas vezes a campainha, não mais fosse apresentado o alimento ao cão. Teríamos, então, a extinção da resposta de salivação mediante a exposição do som.

Outros conceitos relacionados ao condicionamento clássico Conceito

Descrição

Exemplo

Generalização

Estímulos parecidos com um estímulo condicionado também provocam a resposta condicionada.

Ter medo ao ouvir barulhos parecidos com o som de aparelhos de dentista, como o som de um liquidificador, por exemplo.

Extinção

Diminuição gradual da força de um reflexo pela apresentação repetida do estímulo condicionado na ausência do estímulo incondicionado.

Ouvir o som do aparelho do dentista apenas em limpeza dos dentes (sem dor), várias vezes, e perder o medo.

• A importância do condicionamento clássico para a escola behaviorista foi a de demonstrar que é possível controlar respostas involuntárias-reflexas associando-as a determinados estímulos. • O pensamento de Pavlov foi determinante para que Thorndike e, posteriormente, Skinner formulassem a teoria do condicionamento operante.

• O conceito do reflexo condicionado, ou condicionamento clássico, vai influenciar bastante a compreensão da aprendizagem. • Para Watson, toda aprendizagem é um condicionamento desse tipo.

Outros exemplos de condicionamento clássico • Durante seu intervalo no trabalho, Ana sempre tomava um café na lanchonete da esquina. Nesta hora, um cara bonito que trabalhava lá sempre sorria para ela e a elogiava bastante, o que fazia Ana sorrir. Um dia, Ana fez um café em casa e apenas o cheiro do café provocou um sorriso em Ana. • • • • •

Estímulo Neutro = Cheiro do café Estímulo Incondicionado = Elogios do Rapaz Resposta Incondicionada = Sorriso Estímulo Condicionado = Cheiro do café Resposta Condicionada = Sorriso

Outros exemplos de condicionamento clássico • Depois de um tempo o cara bonito que trabalhava na cafeteria foi despedido e o novo empregado de lá não sorria ou elogiava Ana. Ela já não sorri mais quando sente o cheiro de café. O que aconteceu? • Extinção = O estímulo condicionado (cheiro do café) começou a ocorrer sem associação com o estímulo incondicionado (elogios do rapaz), o que gerou o enfraquecimento e consequente desaparecimento do reflexo condicionado.

Outros exemplos de condicionamento clássico • Fui a uma festa recentemente onde bebi muita vodca e comi muito amendoim. Durante a madrugada, ei mal e vomitei diversas vezes. Mesmo depois de algum tempo, não podia ver um amendoim que tinha ânsias de vomito. • • • • •

Estímulo Neutro = Amendoim Estímulo Incondicionado = Álcool excessivo / vodca Resposta Incondicionada = Vômito Estímulo Condicionado = Amendoim Resposta Condicionada = Ânsias de vômito.

Outros exemplos de condicionamento clássico • Minha melhor amiga esteve com câncer e fez o tratamento de quimioterapia no hospital da cidade onde moramos. Logo após as sessões de quimioterapia ela ava muito mal, com enjoos constantes e vomitando por quatro dias consecutivos. O tratamento já terminou e os médicos a declararam curada. Apesar disso, ela não pode ar na rua de um hospital ou ver alguém de jaleco branco que se sente nauseada e com vontade de vomitar. • • • • • •

Estímulo Neutro = Hospital Estímulo Incondicionado = Quimioterapia Resposta Incondicionada = Enjoo e vômitos Estímulo Condicionado = Hospital Resposta Condicionada = Náuseas Generalização = Minha amiga, depois da quimioterapia (EI), generalizou a resposta condicionada de enjoo para qualquer hospital e pessoas vestidas de branco (estímulos semelhantes, mas não iguais), não só o da nossa cidade ou por pessoas que trabalham naquele hospital específico.

Outros exemplos de condicionamento clássico • Apito sonoro do metrô antes de fechar as portas, isso o condiciona ou a não sair ou a não entrar no vagão do metrô. • O som de um despertador, que de maneira isolada não significa nada, mas nós relacionamos o barulho com a necessidade de acordar. • As propagandas utilizam o condicionamento clássico para tornar mais atrativos os seus produtos. É muito comum nas propagandas ver lindas modelos ou celebridades em situações de diversão. Com isso, os produtores esperam que o produto que querem vender (estímulo neutro) seja associado com pessoas, objetos ou situações de que os consumidores gostam. Após várias associações (as propagandas am repetidas vezes na televisão), o produto anunciado irá provocar respostas prazerosas nas pessoas, tornando-se mais agradável a elas.

CONDICIONAMENTO OPERANTE OU INSTRUMENTAL • O condicionamento clássico estudou as respostas involuntárias do comportamento, como salivação, medo, sudorese, entre outras reações sobre as quais não temos controle absoluto. • Porém nem todas as respostas do organismo são automáticas e involuntárias.

CONDICIONAMENTO OPERANTE OU INSTRUMENTAL • Emitimos comportamentos voluntários, agimos ativamente sobre o ambiente e produzimos uma série de consequências no mesmo. • Tais ações, que emitimos de forma deliberada, voluntária, podem ser chamadas de operantes.

História do condicionamento operante ou instrumental • Thorndike e os gatos: a importância das consequências • Ao mesmo tempo que Pavlov trabalhava com os cães que salivavam, um psicólogo americano, Edward Lee Thorndike, observava gatos famintos para saber como estes resolviam os seus problemas.

História do condicionamento operante • Thorndike colocava gatos privados de alimento em caixas quebra-cabeças ou caixas-problema, isto é, gaiolas de onde os animais podiam fugir mediante atos simples, tais como manobrar uma corda, movimentar uma alavanca ou pisar uma plataforma. • Como incentivo para a resolução do problema, havia alimento colocado logo à saída da gaiola, em lugar onde pudesse ser visto e cheirado.

• Thorndike observava os esforços do animal para escapar da caixa e obter a comida. • Registrou quanto tempo cada animal levou para descobrir como libertar-se da caixa. • Eventualmente, os gatos iriam pressionar a alavanca, e a porta se abriria para que o animal pudesse receber a recompensa. Apesar de a primeira prensagem na alavanca ocorrer simplesmente por acidente, os gatos tornaram-se propensos a repeti-la, porque eles tinham recebido um prêmio imediatamente após executar a ação. • Thorndike nota que com cada ensaio, os gatos chegam muito mais rapidamente à abertura da porta. Já que pressionar a alavanca tinha conduzido a um resultado favorável, os gatos eram muito mais propensos a realizar o comportamento novamente no futuro.

•A Lei do Efeito: comportamentos acompanhados por consequências agradáveis tornam-se mais frequentes, enquanto comportamentos acompanhados por consequências desagradáveis tendem a desaparecer. • Thorndike foi um dos primeiros psicólogos a dar ênfase ao fato de que as consequências são importantes para a aprendizagem.

CONDICIONAMENTO OPERANTE OU INSTRUMENTAL

CONDICIONAMENTO OPERANTE OU INSTRUMENTAL • Burrhus Frederic Skinner defendia que o homem é um ser em constante desenvolvimento, que modifica o ambiente e é por ele modificado. • Por acreditar nisso, já que o condicionamento clássico não explica como os comportamentos operantes são adquiridos, Skinner formulará o conceito de condicionamento operante.

CONDICIONAMENTO OPERANTE OU INSTRUMENTAL • OPERANTES: são atos iniciados pelos próprios animais. • Exemplos: andar, dançar, sorrir, beijar, escrever poesias, tomar cerveja, ver televisão, falar mal dos outros e jogar “pokémon go” são operantes humanos comuns. • Embora pareçam ser espontâneos e estar inteiramente sob o controle do animal, os operantes são grandemente influenciados por suas consequências.

CONDICIONAMENTO OPERANTE OU INSTRUMENTAL • Primeiro Skinner começou trabalhando com animais em laboratório. •No seu clássico experimento, um rato ou um pombo foram colocados em uma caixa experimental (conhecida como caixa de Skinner). •Nesta caixa existia uma barra e/ou um disco (botão) e um recipiente que liberava água ou comida. •O rato ou o pombo privados da água ou comida tiveram o tanto a água ou a comida toda vez que exibiram um certo comportamento. •No caso do rato, o comportamento seria pressionar a barra e, no pombo, seria o comportamento de bicar um disco (botão) iluminado na parede da caixa experimental.

CONDICIONAMENTO OPERANTE OU INSTRUMENTAL • No entanto, antes das sessões experimentais estes comportamentos não existiam no repertório de comportamentos dos animais. Os mesmos foram modelados. • Cada resposta que se aproximava do comportamento almejado (pressionar barra/bicar disco) era imediatamente seguida da consequência ter o à comida e/ou à água. Percebeu-se que estas respostas foram se tornando mais fortes. Logo Skinner entendeu que foi estabelecida uma relação de dependência entre a resposta e a consequência por ela produzida (liberação de água ou comida). Ao final do experimento o rato conseguia pressionar a barra e o pombo bicar o disco para que houvesse liberação da comida ou água. (vídeo: Skinner, modelagem) • Este simples arranjo experimental foi um o grandioso, pois ele levou à descoberta da classe de comportamentos que Skinner chamou de operantes. O comportamento operante é causado (determinado) pelas consequências que produz, pelas alterações que provoca no ambiente.

CONDICIONAMENTO OPERANTE OU INSTRUMENTAL • O condicionamento operante ou instrumental ocorre sempre que as consequências que se seguem a um operante aumentam ou reduzem a probabilidade de que esse operante seja realizado em situação semelhante. • Em outras palavras, durante o condicionamento operante, a frequência de um ato (o operante) é modificada em virtude das suas consequências.

Exemplos de condicionamento operante ou instrumental 1. Quando um rato de laboratório pressiona um botão azul, ele recebe uma bolinha de comida como recompensa, mas quando ele aperta o botão vermelho ele recebe um leve choque elétrico. Como resultado, ele aprende a pressionar o botão azul, mas evitar o botão vermelho. 2. Crianças que completam a lição de casa para ganhar uma recompensa (elogio, doce, presente) de um pai ou professor. 3. Funcionários que acabam projetos para receber elogios ou promoções.

•• Condicionamento operante –– Forma de Condicionamento operante Forma de aprendizagem aprendizagem que que leva leva em em consideração consideração aa consequência consequência do do comportamento. comportamento. •• O O comportamento comportamento aumenta aumenta de de frequência frequência se se for for reforçado reforçado (positivamente (positivamente ou ou negativamente). negativamente). •• Por Por outro outro lado, lado, oo comportamento comportamento reduz reduz de de frequência frequência se se for for punido punido (positivamente (positivamente ou ou negativamente). negativamente). •• O O comportamento comportamento éé regulado regulado consequências consequências ou ou contingências. contingências.

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CONDICIONAMENTO OPERANTE OU INSTRUMENTAL • Se um dado operante for repetidamente acompanhado de resultados agradáveis para o sujeito, o ato tem probabilidades de ser realizado mais frequentemente em condições semelhantes. • Se geralmente acompanhado de consequências desagradáveis, o comportamento tem probabilidade de ser repetido menos frequentemente em circunstâncias correspondentes.

Comportamento operante e reforço • O evento chave da teoria do Skinner é o reforço. • Nos dois tipos de condicionamento, o reforço aumenta a probabilidade de certos comportamentos. • No condicionamento clássico, o reforço precede (vem antes) o ato reforçado, por meio da combinação inicialmente de estímulos neutros e incondicionados. • No condicionamento operante, o reforço acompanha o ato reforçado, por meio das consequências que se seguem ao comportamento.

REFORÇO POSITIVO • Sempre que a apresentação de um evento que se segue a um operante aumenta a probabilidade de o operante ocorrer em situações semelhantes, os psicólogos chamam o processo e suas consequências de reforço positivo. • O adjetivo “positivo” é utilizado porque o evento foi apresentado. O substantivo “reforço” é utilizado porque a frequência do comportamento que precedeu a consequência foi aumentada.

REFORÇO POSITIVO • Uma das maneiras mais fáceis de lembrar do reforço positivo é a pensar nisso como algo que está sendo adicionado para aumentar as chances de um comportamento operante ocorrer. • Exemplos de reforço positivo 1. Depois de fazer uma coreografia certa uma vez durante uma aula de dança, seu instrutor grita: “Bom trabalho!”. 2. No trabalho, você excede a cota de vendas deste mês, por isso o seu chefe lhe dá um bônus. 3. Se o professor substituto lançar um olhar feroz cada vez que Pedro fizer uma gracinha, e Pedro cada vez der mais show em classe, o olhar feroz estará agindo como reforço positivo. (Note que um evento comumente considerado desagradável pode funcionar como um reforçador positivo). 4. Quando uma criança se comporta mal em uma loja, alguns pais podem darlhes atenção extra ou até mesmo comprar para  a criança um brinquedo. As crianças aprendem rapidamente que, agindo assim, elas podem ganhar a atenção do pai ou mesmo adquirir objetos que elas querem. Nesse caso, os pais estão reforçando o mal comportamento.

REFORÇO NEGATIVO • Sempre que a eliminação de um dado evento consequente a um operante aumenta a probabilidade de o operante ocorrer em situações semelhantes, chamamos tanto o processo como a consequência (eliminação do evento) de reforço negativo. • O reforço negativo reforça os comportamentos que livram os animais de experiências irritantes.

REFORÇO NEGATIVO • Uma das melhores maneiras de lembrar do reforço negativo é pensar nisso como algo que está sendo subtraído/retirado da situação para aumentar as chances do comportamento operante ocorrer.  • Exemplos de reforço negativo: 1. Tapar os ouvidos para evitar ouvir um ruído perturbador. 2. Arrumar uma sala em desordem para evitar a bronca do outro. 3. Antes de ir à praia, ar protetor solar para evitar queimaduras solares. 4. Na hora do jantar, uma criança faz beicinho e se recusa a comer cada um dos vegetais no seu prato. Seus pais rapidamente tiram os legumes ofensivos para longe. Uma vez que o comportamento (pirraça) levou à remoção do estímulo aversivo (os legumes), este é um exemplo de reforço negativo.

Condicionamento operante ou instrumental • ATENÇÃO: o que está sendo reforçado durante o condicionamento operante depende do indivíduos e de suas condições no momento. • Exemplo: 1. Um biscoito pode reforçar alguns cachorros famintos a se sentarem quando recebem uma ordem. Esses salgadinhos provavelmente não funcionarão bem em animais acostumados com carne cozida (comidas mais macias).

PUNIÇÃO • Se você pedir a diversos amigos que definam punição, provavelmente dirão que é um procedimento disciplinar desagradável, como um castigo, uma surra. • Em contrataste com a prática comum, muitos psicólogos definem punição como aquela que ocorre quando, e apenas quando, um operante específico é acompanhado por uma consequência que reduz sua frequência em situações semelhantes. • A consequência enfraquecedora é conhecida como punição, ou seja, o comportamento diminui. • Exemplos: 1. Porque você está atrasado para trabalhar em uma manhã, você dirige acima do limite de velocidade. Como resultado, você é parado por um policial e recebe uma multa. 2. O seu celular toca no meio de uma aula, e você é repreendido por seu professor por não desligar seu telefone antes da aula.

Diferenças entre os dois tipos de condicionamento Condicionamento clássico

Condicionamento operante

• Concentra-se em comportamentos involuntários, reflexos. • Envolve a associação entre uma resposta involuntária e um estímulo incondicionado. • O papel do sujeito é ivo, pois o comportamento é involuntário. • A aprendizagem se faz por associação de estímulos.

• Concentra-se em comportamentos voluntários, intencionais. • Envolve a associação entre um comportamento voluntário e uma consequência. • O papel do sujeito é ativo, ele realiza algum tipo de ação a fim de ser recompensado. • A aprendizagem se faz por reforço (positivo ou negativo).

Diferenças entre os dois tipos de condicionamento Condicionamento clássico • No condicionamento clássico, o estímulo incondicionado (alimento) e o estímulo neutro (campainha) antecedem a resposta (salivação). • E→R

Condicionamento operante • No condicionamento operante, a resposta (pressionar a barra) antecede o aparecimento do estímulo (alimento/água), o qual assume o papel de reforço para a emissão da resposta condicionada de pressionar a barra. • R→S

Behaviorismo e Educação • Considerar os pressupostos behavioristas na educação significa entendê-la como um processo que pode ser programado. • A corrente behaviorista sugere que os professores utilizem a instrução programada como ambiente de ensino, ou seja, onde o aluno deve aprender uma série de etapas, desenhadas para alcançar certos objetivos, todos conduzidos pelos ensinamentos do professor. • Vídeo: máquina de aprender.

Behaviorismo e Educação • Um bom professor será aquele que prepara e realiza as contingências (condições) eficientes de reforço, cujo efeito é mudar as respostas existentes no repertório do aprendiz. • Caberá ao aluno, observar, escutar as explicações do professor e executar as atividades propostas. • O progresso dos aprendizes é avaliado medindo-se resultados observáveis – comportamentos em tarefas predeterminadas.

Behaviorismo e Educação • A conduta de aprendizagem de um estudante pode desenvolver ou modelar-se gradualmente mediante o reforço diferencial, ou seja, reforçar as condutas que se devem repetir e evitar reforçar as indesejáveis. • A psicologia behaviorista constituiu uma das grandes matrizes da pedagogia tecnicista.